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Sistema tegumentar

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Sistema tegumentar 1
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Sistema tegumentar
Abertura de caso
Questões de Aprendizagem:
Quais as características morfológicas, histológicas e anatômicas do sistema tegumentar? (quais as 
camadas da pele, qual a composição)
Quais as estruturas que formam o sistema tegumentar?
Qual é a função da melanina?
Quais são os efeitos da radiação solar sobre o tecido epitelial?
Qual a função do sistema tegumentar?
Quais são as formas (hábitos) de proteção solar para a pele?
Como é o processo de restauração da pele depois de uma exposição prolongada ao sol?
Qual é processo de cicatrização da pele?
Qual a origem embriológica do tecido epitelial?
Epiderme - tecido epitelial, com origem ectodérmica
Derme e tecido subcutâneo - origem mesodérmica
Tecido epitelial - pontos principais
Um tecido epitelial consiste em células dispostas em lâ,imnas contínuas, em camadas múltiplas ou simples.
Células intimamente justapostas e mantidas firmemente unidas por muitas junções celulares.
Há pouco espaço intercelular.
As superfícies das células epiteliais frequentemente diferem em estruturas e possuem funções 
especializadas.
A membrana basal é uma camada extracelular fina que se fixa à parte inferior do tecido epitelial.
Subdividido em 2:
Epitélio de revestimento e cobertura.
Epitélio glandular.
Tecido avascularizado - a troca de substâncias entre o epitélio e o tecido conjuntivo ocorre por difusão.
Embora seja avascular, possui suprimento nervoso.
Sistema tegumentar
Sistema que inclui a pele e seus anexos.
Sistema tegumentar 2
Proporciona ao corpo um revestimento protetor.
Participa da regulação corporal.
É uma capa elástica que separa as estruturas subcutâneas do ambiente externo.
Possui numerosos receptores especializados e terminações nervosas.
Barreira contra infecções
Estrutura da Pele
Sinônimos: pele, membrana cutânea ou cútis.
Estruturalmente, a pele consiste em duas partes principais :
A superficial, parte mais fina e composta de tecido epitelial, é a epiderme.
A partemais espessa e mais profunda, o tecido conjuntivo, é a derme.
Abaixo da derme, e não fazendo parte da pele, encontra-se a tela subcutânea ou hipoderme. Essa camada 
consiste nos tecidos adiposo e areolar.
As fibras que se estendem a partir da derme ancoram a pele à tela subcutânea, que por sua vez se fixa aos 
órgãos e tecidos subjacentes.
A hipoderme atua como um depósito de armazenagem para gordura e contém grandes vasos sanguíneos 
que irrigam a pela.
A hipoderme também apresenta terminações nervosas chamadas corpúsculos lamelares
Epiderme
Células epidérmicas
Sistema tegumentar 3
A epiderme é composta de epítélio pavimentoso 
estratificado queratinizado.
A epiderme, ou cutícula, não é vascularizada.
Contém quatro tipos principais de células:
Queratinócitos
Melanócitos
Célula de Langerhans
Células de Merkel
Queratinócitos
Organizados em quatro ou cinco camadas.
Produzem a proteína queratina - proteína fibrosa rígida que ajuda a proteger a pele e os tecidos sunjacentes 
de abrasões, calor, microorganismos e substâncias químicas.
Também produzem grânulos lamelares, responsáveis por liberar uma substância impermeabilizante que 
diminui a entrada e perda de água e inibindo entrada de material estranho
Melanócitos
Se desenvolvem a partir das células das cristas neurais (ectoderma).
Produzem o pigmento melanina.
Possui projeções delgadas que se estendem por entre os queratinócitos e transferem os grânulos de 
melanina para eles.
💡 A melanina é um pigmento que contribui para a coloração da pele e absorve radiação ultra-violeta 
prejudicial.
Uma vez dentro dos queratinócitos, os grânulos de melanina agloemram-se em torno do núcleo, no lado 
voltado para a superfície, de forma a formar um véu protetor.
Assim protegem o DNA nuclear da radiação UV.
Células de Langerhans (macrófagos intraepidérmicos)
Originam-se da medula óssea vermelha e migram para a 
epiderme.
Participam das respostas imunes que se formam contra os 
micróbios que invadem a pele.
Seu papel na resposta imunológica é ajudar outras células do 
sistema imunológico a reconhecer o microrganismo invasor e 
destruí- lo
São facilmente danificadas pela radiação UV.
Células de Merkel (células epiteliais 
táteis)
Estão localizadas na camada mais 
profunda da epiderme.
Estão em contato direto com os 
processos achatados de um 
neurônio sensorial.
Responsáveis por detectar 
sensações de toque.
Camadas da Epiderme
Sistema tegumentar 4
A epiderme possui quatro estratos ou camadas (cinco em algumas regiões)
Estrato basal
Estrato espinhoso
Estrato granuloso
Estrato lúcido (apenas em partes do corpo em que a exposição ao atrito é maior)
Fino estrato córneo
Estrato Basal
Camada mais profunda da epiderme.
Composta por uma única camada de 
queratinócitos colunares ou cúbicos, alguns dos 
quais são células-tronco que sofrem divisão 
celular para produzir continuamente novos 
queratinócitos.
Também é chamado de estrato germinativo, para 
indicar seu papel na formação de novas células.
Os melanócitos, as células táteis e macrófagos 
intraepidérmicos (Merkel e Langerhans) estão 
espalhados entre os queratinócitos na camada 
basal.
Estrato Espinhoso
Localizado superficialmente ao estrato basal.
Formado por 8 a 10 camadas de queratinócitos 
poliédricos firmemente justapostos.
As células da superfície dessa camada tornam-se 
achatadas.
Algumas células do estrato espinhoso ainda 
mantêm sua capacidade de divisão celular.
Arranjo das células confere resistência e 
flexibilidade à pele.
Projeções das células de Langerhans e dos 
melanócitos também aparecem nessa camada.
Estrato Granuloso
Localizado aproximadamente no meio da epiderme.
Consiste de 3 a 5 camadas de queratinócitos achatados, que estão passando pelo processo de apoptose.
Ocorre degeneração do núcleo e de outras organelas e os tonofilamentos se tornam mais aparentes
Sistema tegumentar 5
💡 Tonofilamentos são compostos de uma proteína que forma queratina nas camadas mais superficiais 
da epiderme. Presente desde as células da camada basal. Proteína chamada querato-hialina que 
converte os tonofilamentos em queratina.
Também presente nos queratinócitos os grânulos lamelares envolvidos por membrana, que liberam uma 
substância rica em lipídios. Tal secreção atua preenchendo os espaçoes entre as células do estrato 
granuloso, do estrato lúcido e do estrato córneo.
O estrato granuloso marca a transição entre os estratos mais profundos metabolicamente ativos e as células 
mortas dos estratos mais superficiais.
Estrato Córneo
Consiste em uma camáda com cerca de 25 a 30 camadas de queratinócitos achatados mortos.
As células de tal camada são continuamente descartadas e substituídas por células provenientes dos 
estratos mais profundos.
O interior das células contém essencialmente queratina.
Entre as células estão os lipídios provenientes dos grânulos lamelares.
O estrato córneo protege contra lesão e micróbios e atua como uma eficiente barreira ipermeável.
Queratinização e Crescimento da Epiderme
Células recém formadas no estrato basal são empurradas lentamente para a superfície.
Conforme as células se movem de uma camada epidérmica para a outra, vão acumulando queratina -
processo de queratinização- até o momento de passarem pelo processo de apoptose. 
A velocidade da divisão no estrato basal aumenta quando as camadas externas da epiderme são 
arrancadas, como ocorre em abrasões e queimaduras.
Derme
Segunda camada mais profunda da pele.
Composta principalmente por tecido conjuntivo denso não modelado, contendo fibras elásticas e colágenas. 
Tal rede de fibras confere grande resistência elástica a essa camada.
Sistema tegumentar 6
As poucas células presentes na derme incluem fibroblastos, macrófagos e alguns adipócitos.
Possui vasos sanguíneos, nervos, glândulas e folículos pilosos.
Com base em sua estrutura tecidual, a derme pde ser dividida em uma região papilar superficial fina e em 
uma região reticular profunda e espessa.
💡 O couro é a derme secae tratada de animais.
Tecido Subcutâneo ou Hipoderme
Não é constituindo do sistema tegumentar!
Composto principalmente por tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo.
Desempenha duas funções principais: 
Auxilia a isolar o corpo das variações extremas do meio ambiente.
Fixa a pele às estruturas subjacentes.
A hipoderme não faz mais parte da pele, é formada por tecido conjuntivo frouxo, 
responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas onde se apóia, além de 
servir como depósito de gordura" 
(JUNQUEIRA ; CARNEIRO, 2008).
Região papilar
Contém fibras elásticas e colágenas finas. 
Possui grande área de superfície por conta das papilas dérmicas. 
As papilas dérmicas possuem alças capilares (vasos sanguíneos). Algumas possuem receptores tátes 
(corpúsculos táteis ou de Meissner). Outras papilas dérmicas também contêm terminações nervosas livres, 
responsáveis por sensações de calor, frio, dor, cócegas e prurido.
Região reticular
Região que se liga à tela subcutânea.
Contém feixes de fibras colágenas espessas, fibroblastos espalhados e várias células móveis, como os 
macrófagos.
Podem ser encontrados alguns adipócitos em sua porção mais profunda, junto com algumas fibras elásticas 
grossas.
As fibras colágenas são organizadas de forma semelhante a uma rede. A orientação mais regular das fibras 
colágenas ajuda a pele a resistir ao estiramento.
Vasos sanguíneos, nervos, folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríferas ocupam os espaçoes entre 
as fibras.
Estruturas acessórias da pele
As estruturas acessórias da pele desenvolvem-se a partir da epiderme embrionária.
Pelos
Fornecem proteção, embora que limitada, de algumas lesões e dos raios solares.
Sistema tegumentar 7
Ajudam a diminuir a perda de calor pela cabeça.
Sobrancelhas e cílios protegem os olhos contra partículas estranhas.
Atuam, também, na percepção dos toques leves.
Glânculas Cutâneas
Glândulas Sebáceas
Com poucas exceções, estão conectadas aos folículos pilosos.
A parte secretora da glândula sebácea situa-se na derme e, normalmente se abre no colo do folículo piloso.
Em locais como lábios, glande, lábios menores e glândulas tarsais da pálpebra, as glândulas sebáceas 
abrem-se diretamente na superfície da pele.
Secretam uma substância oleosa, chamada sebo, que é uma mistura de gorduras, colesterol, proteínas e 
sais inorgânicos.
O sebo recobre a superfície dos pelos e ajuda a evitar que ressequem e se tornem quebradiços.
O sebo também impede a evaporação excessiva de água da pele e inibe o crescimento de determinadas 
bactérias.
Glândulas Sudoríparas
Glandulas sudoríferas écrinas:
Glândulas tubulosas simples.
A parte secretora das glândulas sudoríparas écrinas está localizada principalmente na derme profunda.
O ducto excretor projeta-se através da derme e da epiderme, terminando como um poro na superfície 
da epiderme.
Suor produzido é constituido por água, íons, ureia, ácido úrico, aminoácidos, glicose e ácido lático
Principal função: ajudar a regular a temperatura corporal, por meio da evaporação.
Também desempenham um pequeno papel na eliminação de resíduos nitrogenados.
Glândulas sudoríparas apócrinas:
Também são glândulas tubulares simples.
Encontradas principalmente na pele da axila, da virilha, das aréolas das mamas e nas regiões com 
barba nos homens adultos.
Secreção liberada por meio da exocitose.
A parte secretora dessa glândula está localizada, em grande parte, na tela subcutânea, e o ducto 
excretor se abre nos folículos pilosos.
Seu produto secretor é ligeiramente viscoso, com os mesmos componentes das excretas das glândulas 
écrinas mais lipídios e proteínas.
Início da função somente após a puberdade.
São estimuladas durante estresse emocional e excitação sexual - "suor frio".
Glândulas Ceruminosas
São glândulas sudoríparas modificadas.
Encontradas na orelha externa.
Porduzem uma secreção semelhante à cera.
Sistema tegumentar 8
As partes secretoras localizam-se na tela subcutânea, profundas às glândulas sebáceas.
A combinação das glândulas sebáceas e ceruminosas é chamada de cerume, ou cera de ouvido.
O cerume, juntamente com os pelos, no meato acústico externo, fornece uma barreira viscosa, impedindo a 
entrada de corpos estranhos.
Unhas
São placas epidérmicas queratinizadas, duras e fimemente compactadas.
O crescimento da unha ocorre pela transformação das células superficiais da matriz em células da unha.
Funcionalmente, ajudam a sugurar e manipular pequenos objetos e fornecem proteção contra traumas nas 
extremidade dos dedos.
Receptores sensoriais
Funções da pele
Regulação da temperatura corporal
Controle da liberação ou retenção de suor de acordo com a temperatura externa.
Reservatório de sangue
A derme abriga uma extensa rede de vasos sanguíneos, podendo ainda sofrer dilatação ou constrição 
de acordo com atividade física.
Proteção
Queratina protege tecidos subjacentes de micróbios, de abrasão, do calor e das substâncias químicas, e 
os queratinócitos firmemente interligados resistem à invasão dos micróbios.
Os lipídios liberados pelos grânulos laelares retardam a evaporação da água a partir da superfície da 
pele, protegendo o corpo de desidratação.
O sebo protege a pele e os pelos do ressecamento.
O pigmento melanina fornece proteção contra efeitos nocivos dos raios UV.
Funções protetivas de natureza imunológicas são realizadas pelas células epidérmicas de Langerhans 
(macrófago intraepidérmico) e por macrófagos na derme.
Sensibilidade cutânea
Sensasões táteis e térmicas.
Sistema tegumentar 9
Excreção e absorção
Suor como veículo de excreção de sais, dióxido de carbono e produtos orgânicos oriundos da digestão 
de proteínas.
Síntese de vitamina D
A síntese de vitamina D requer a ativação de uma molécula precursora na pele por meio dos raios UV. 
Assim, as enzimas no fígado e nos rins modificam a molécula ativada.
Zonas de clivagem
Lesões
Fotolesão
Raios UVA e UVB causam fotolesões na pele.
Tanto pessoas claras, quanto escuras experimentam igualmente o efeito de uma exposição excessiva 
intensa dos raios UVB - queimadura solar.
Mesmo se a queimadura não ocorrer, os raios UVB danificam o DNA.
Os raios UVA, a medida que entram penetram na derme, produzem radicais livres de oxigênio que 
desintegram as fibras colágenas da matriz extracelular. Por essa razão é que ocorre enrugamento 
acentudado em quem se expõe ao sol por muito tempo sem proteção.
Úlceras de Pressão
Escaras de decúbito ou úlceras de decúbito.
São descamações do pitélio produzidas por uma deficiência constante no fluxo sanguíneo para os tecidos.
Normalmente, o tecido afetado estende-se sobre uma projeção óssea que foi submetida a uma pressão 
prolongada contra um objeto, como uma cama.
A pressão prolongada resulta em ulceração tecidual, que pode chegar à morte do tecido
Imagem
Sistema tegumentar 10
Processo de raparo tecidual
Fase Inflamatória
O dano tecidual é o evento que desencadeia todo o processo de restauração.
Ocorre contração dos pequenos vasos próximos, agregação plaquetária, ativação da cascata de coagulação 
e formação de uma matriz de fibrina.
Essa rede de fibrina age como barreira para tentar impedir a contaminação da ferida e também como base 
para o processo cicatricial, servindo de apoio para a migração celular e estímulo para os fatores de 
crescimento.
Sinais da inflamação: rubor, calor, edema e dor.
Neutrófilos e monócitos removem tecidos desvitalizados e fagocitam as partículas antagônicas e corpos 
estranhos.
Os mastócitos degranulados liberam fatores de crescimento, quimiocinas, citocinas, histamina e outros 
mediadores de vasodilatação e migração celular. Essas substâncias vão tornar os vasos da região mais 
permeáveis, permitindo extravasamento de líquidos para o terceiro espaço e consequente edema. 
A vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo são responsáveis pelo calor e rubor.
Fase proliferativa
A fase proliferativa inclui reepitelização, síntese da matriz e neovascularização.
Caracterizada pela formação do tecidode granulação, e é o marco inicial da formação da cicatriz.
Os fibroblastos e as células endoteliais são as células predominantes e mais importantes.
Neo-angiogênese
Porcesso de formação de novos vasos sanguíneos.
Fase de proliferação celular.
Ocorre demanda de suprimento sanguíneo para o local da ferida, sendo necessária uma neo-angiogênese.
A partir da formação dessa nova rede vascular, o ambiente de cicatrização se torna mais propício, com o 
aporte de nutrientes necessários e aumento de células para o local.
Epitelização ou migração
Sistema tegumentar 11
Ocorre proliferação celular basal e migração das células epiteliais na ponte de fibrina, que rejuvenesce a 
derme.
Queratinócitos, células epiteliais e células tronco epiteliais migram para o centro da ferida, induzindo a 
contração, aproximação das bordas e neoepitelização da lesão.
Tal camada é fina e superficial, mas cria uma barreira para bactérias e corpos estranhos.
Fibroplasia
Fibroplasia é a produção de colágeno pelos fibroblastos, que torna a ferida mais resistente.
Depois do desbridamento da ferida, os fibroblastos migram para o local.
Essas células, nutridas pelos neo-vasos, produzem uma matriz extracelular com grandes quantidades de 
fibronectina (responsável pela adesão da célula) e ácido hialurônico (promove resistência à compressão), 
que substitui aquela inicialmente formada na hemostasia.
Tecido de granulação
Ocorre formação do tecido de granulação, composto basicamente pelos neo-vasos, fibroblastos, 
macrófagos e colágeno frouxo.
A aparência do tecido é vermelha, com muitos espaços vazios e granular, por possuir grande concentração 
de vasos imaturos, exsudativos e que sangram facilmente. 
Ao final da fase proliferativa, a ferida está recoberta com o tecido de granulação, neovascularizada e em 
processo de regeneração.
Fase de maturação ou remodelamento
Caracterizada pela deposição organizada de colágeno.
Essa fase final se inicia após vinte e um dias da lesão, podendo perdurar até um ano.
O tecido de granulação termina de ser formado para que inicie a maturação da ferida.
Ocorre um aumento na resistência da ferida, sem aumento na quantidade de colágeno, devido ao 
remodelamento das fibras da proteína.
Uma boa cicatrização depende do equilíbrio da quebra da matriz antiga (através de colagenoses liberadas 
por macrófagos e leucócitos) e maior deposição da nova matriz.
Os fibroblastos na periferia da ferida são diferenciados em miofibroblastos, proteínas contráteis que “puxam” 
as bordas, permitindo a contração das margens e fechamento da lesão. Após a resolução do reparo, essas 
células sofrem apoptose.
💡 Link: Artigo - Processo de cicatrização (de forma profunda, para o futuro)
Solução das questões de aprendizagem
1. Quais as características morfológicas, histológicas e anatômicas do sistema tegumentar? (quais as 
camadas da pele, qual a composição)
A pele é subdividida em 2 camadas: Epiderme e derme.
Epiderme: avascular, é composta de epitélio pavimentado estratificado queratinizado
Estrato basal: formação de novas células
Estrato espinhoso: contém as células típicas do tecido
https://www.scielo.br/pdf/rbcf/v41n1/v41n1a03.pdf
Sistema tegumentar 12
Estrato granuloso: camada em que ocorre o início do processo de apoptose e queratinização
Estrato córneo: camada morta, queratinizada que protege contra lesões e microorganismos.
Derme: segunda camada mais profunda da pele, constituid principalmente por tecido conjuntivo, 
contendo fibras elásticas e colágenas. Possui poucas células (incluem fibroblastos, macrófagos e alguns 
adipócitos). É vascularizada e contém a maioria dos anexos (pelos, receptores sensitivos, glândulas, 
etc.)
Histologicamente, o tecido epitelial possui 4 tipos principais de células:
Queratinócitos: produzem queratina, sofrem apoptose para formar a camada córnea da pele.
Melanócitos: produzem o pigmento melanina.
Células de Langerhans: participam das respostas imunes que se formam contra os micróbios que 
invadem a pele.
Células de Merkel: responsáveis por detectar sensações de toque.
2. Quais as estruturas que formam o sistema tegumentar?
O sistema tegumentar é formado pela união dos faneros e do tegumento. Os faneros são as estruturas 
visíveis da pele, compreendem os pelos, cabelos e unhas. Já o tegumento é formado pela epiderme e pela 
derme, que incluem diversas outras estruturas anexas, como glândulas sudoríferas, glândula sebácea e 
receptores cutâneos (como terminações nervosas livres, discos de merkel, terminações de Ruffini, etc.)
3. Qual é a função da melanina?
A melanina é um pigmento que contribui para a coloração da pela e possui a função de absorver parte da 
radiação ultra-violeta que atinge a pele. Os grânulos de melanina, produzidos pelos melanócitos, são 
transferidos para os queratinócitos. Nestes, aglomeram-se em torno do núcleo no lado voltado para a 
superfície externa, de forma a formar um véu protetor que protegerá o DNA da radiação UV.
4. Quais são os efeitos da radiação solar sobre o tecido epitelial?
Os raios UVA e UVB causam fotolesões na pele. Os raios, na medida que penetram a derme, produzem 
radicais livres de oxigênio, que atacam e desintegram as fibras colágenas da matriz extracelular - por essa 
razão é que ocorre enrugamento acentuado em quem se expõe em demaisa ao sol sem proteção. Já os 
raios UVB, são os responsáveis pela queimadura na pele e pela danificação do DNA, mesmo se não ocorrer 
queimaduras na pele.
5. Qual a função do sistema tegumentar?
Regulação da temperatura corporal, tanto através do suor como da vasoconstrição e vasodilatação;
Reservatório de sangue;
Proteção contra fatores externos: ação de microorganismos, abrasão, calor, perda excessiva de água, 
proteção contra efeitos nocivos dos raios UV, funções protetivas de natureza imunológica;
Sensibilidade cutânea;
Excreção e absorção de substâncias: suor como veículo de excreção de substâncias orgânicas e 
inorgânicas;
Síntese de vitamina D.
6. Quais são as formas (hábitos) de proteção solar para a pele?
Uso frequente de protetor solar; evitar horários de pico solar (entre 10h e 16h); utilização de chapéus, óculos 
de sol, etc.
7. Como é o processo de restauração da pele depois de uma exposição prolongada ao sol?
Sistema tegumentar 13
https://www.inesul.edu.br/revista_saude/arquivos/arq-idvol_5_1337869756.pdf - segundo, o processo de 
reparação segue os mesmos passos da cicatrização em caso de lesão por corte, por exemplo.
8. Qual é processo de cicatrização da pele?
Fase inflamatória: ocorre agregação plaquetária, ativação da cascata de coagulação e formação de uma 
matriz de fibrina. Os neutrófilos, linfócitos e macrófagos migram sobre a rede de fibrina com o objetivo de 
remoção de tecidos desvitalizados
Fase proliferativa: ocorre o processo de formação de novos capilares sanguíneos, favorecendo o fluxo de 
nutrientes paara a lesão. Apóis isso, ocorre a epitelização, isto é, proliferação celular basal e 
rejuvenescimento da derme através de migração celular e prolferação através de células tronco epiteliais. 
Por fim, ocorre formação de tecido de granulação, que é composto de capilares novos, matriz extracelular e 
colágeno.
Fase de maturação: essa fase serve para aumentar a força tênsil da cicatriz. Caracterizada pela deposição 
organizada de colágeno.
Uma boa cicatrização depende do equilíbrio da quebra da matriz antiga (através de colagenoses liberadas 
por macrófagos e leucócitos) e maior deposição da nova matriz.
9. Qual a origem embriológica do tecido epitelial?
Epiderme - tecido epitelial, com origem ectodérmica
Derme e tecido subcutâneo - origem mesodérmica
Fontes:
https://www.sanarmed.com/fases-da-cicatrizacao-colunistas
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-tegumentar/
Tortora: princípios de anatomia humana
https://www.inesul.edu.br/revista_saude/arquivos/arq-idvol_5_1337869756.pdf
https://www.sanarmed.com/fases-da-cicatrizacao-colunistas
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-tegumentar/

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