Buscar

Assistência de Enfermagem Saúde da Criança e Adolescente (RN AULA 1)PDF

Prévia do material em texto

1 MELISSA NICOLE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
ARA0452- 18h30 - 21h10 – Terça – feira 
ADAPTAÇÃO À VIDA EXTRA-UTERINA 
 
NEONATOLOGIA 
 
❑ Especialidade dedicada à assistência ao RN, bem 
como à pesquisa clínica, sendo a sua principal meta 
a redução da morbimortalidade perinatais na 
procura da sobrevivência do RN nas melhores 
condições funcionais possíveis 
 
 
 
TRANSIÇÃO PARA VIDA EXTRA-UTERINA 
 
1. ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS E 
COMPORTAMENTAIS BRUSCAS 
2. PAPEL DX ENFERMEIRX NA 
3. ASSISTÊNCIA AO RN: 
4. AVALIAÇÃO CONTÍNUA 
5. INFRA-ESTRUTURA 
6. RECURSOS HUMANOS 
7. RECURSOS MATERIAIS 
8. TRANSIÇÃO GENTIL E SEGURA 
 
 
 
 
 
VIDA INTRA – ÚTERO 
 
 
O QUE É TRANSPORTADO? 
 
✓ OXIGÊNIO 
✓ NITRIENTES 
✓ ANTICORPOS 
✓ PRODUTOS DE ELIMINAÇÃO DO 
FETO 
 
 
Fisiológica de 85 a 90% 
1 a 2% dos RNT apresentam dificuldade na transição 
fetal-neonatal 
 < período gestacional, > vulnerabilidade a alterações 
e > morbimortalidade neste período 
 
 
2 MELISSA NICOLE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
NÃO EXISTE MISTURA SANGUÍNEA!!! 
 
 
 
PÓS O NASCIMENTO 
 
❑ O neonato precisa assumir funções vitais que 
antes eram realizadas pela placenta 
 
 
 
PERÍODO DE TRANSIÇÃO 
 
1. Adaptação do neonato da vida intrauterina 
para a vida extrauterina 
2. Engloba alterações em TODOS os sistemas 
corporais 
3. Expõe o RN a estímulos externos 
 
ETAPA DINÂMICA E DIFÍCIL DO CICLO VITAL 
HUMANO 
 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
 Os pulmões fetais contém o líquido amniótico 
 Surfactante nos alvéolos estimula a aeração dos 
pulmões sem gás, e desse modo reduz a tensão 
superficial e baixa a pressão necessária para 
abrir os alvéolos. 
 Para que o neonato assuma a tarefa ventilatória 
e oxigenação, o ar precisa substituir 
rapidamente os fluídos pulmonares. 
 
 
 
PRIMEIRA RESPIRAÇÃO 
 
ESTÍMULOS: 
 
✓ FATORES QUIMÍCOS: pH e O2, CO2 , 
adrenalina 
✓ FATORES TÉRMICOS: a diminuição abrupta da 
temperatura 
✓ FATORES SENSORIAIS: temperatura, luz, Toque, 
Dor 
✓ FATORES MECÂNICOS: parto 
 
 
 
3 MELISSA NICOLE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
✓ Alteração da circulação 
✓ Fechamento dos shunts 
✓ FECHAMENTO DO DUCTO VENOSO 
✓ FECHAMENTO DO DUCTO ARTERIOSO 
 
 
 
 
 
 
o Frequência cardíaca: 
o 110 – 160 bpm 
o Pressão arterial: 
o 90x50 – 60x30 mmHg 
o Volume de sangue 
o 80 a 110ml por kg 
 
SEMPRE SE ATENTAR A VIABILIDADE E 
NECESSIDADE 
 
SISTEMA GASTROINTESTINAL 
 
• Imaturo, capacidade limitada em determinadas 
funções (digerir, absorver, metabolizar) 
• Enzimas adequadas para metabolizar
 proteínas e carboidratos simples 
(monossacarídeos e dissacarídeos) 
• Os neonatos têm deficiência de
 lipase pancreática limitando a absorção de 
gorduras 
• O fígado é o mais imaturo dos órgãos 
gastrointestinais 
 
 
4 MELISSA NICOLE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
Mecônio 
o Composto de líquido amniótico, bile, células 
de descamação, lanugem 
o Eliminação de mecônio: ocorre nas primeiras 
o 24 a 48 horas 
 
 
 
SISTEMA HEMATOPOIÉTICO 
 
o Hemoglobina: 
o Ao nascimento: 14,5 a 22,5 dL 
o Vida média das hemácias fetais: 60 a 90 dias 
enzima UGT* – redução da BNC” em BC 
bactérias no TGI – redução da BC para 
o excreção 
o Icterícia neonatal 
o Coagulação sanguínea: déficit na produção de 
protrombina, que é dependente da produção de 
vitamina K 
o Relembrando: A vitamina K catalisa a síntese da 
protrombina pelo fígado, assim ativando fatores 
de coagulação 
o Risco de hemorragia 
 
 
 
TERMORREGULAÇÃO 
 
❑ Mecanismos da perda de calor 
Condução Convecção Evaporação Radiação 
 
 
PERDAS DE CALOR 
 
 
RADIAÇÃO: UMA 
SUPERFÍCIE SÓLIDA 
MAIS FRIA EM CONTATO 
DIRETO COM O NEONATO 
 
 
 
5 MELISSA NICOLE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
 
CONDUÇÃO: QUANDO A 
PELE ENTRA EM CONTATO 
DIRETO COM UM OBJETO 
MAIS FRIO 
 
EVAPORAÇÃO: QUANDO 
FLUÍDOS (ÁGUA INSENSÍVEL, 
PERSPIRAÇÃO VISÍVEL E 
FLUIDOS PULMONARES) SE 
TORNAM VAPOR NO AR SECO. 
 
CONVECÇÃO: A PELE PERDE 
TEMPERATURA PARA O 
AMBIENTE QUANDO ESTE 
ESTÁ MAIS FRIO 
 
 
QUAL A MELHOR FORMA DE EVITAR QUE O RN 
PERCA CALOR? 
 
• Pele-a-pele 
• Troca de campos úmidos 
• Mãe aquecida 
CUIDADO COM O SUPERAQUECIMENTO!! 
 
 
 
VÉRNIX CASEOSO 
Não é sujeira 
o Proteolipídeo complexo Sintetizado por 
glândulas sebáceas Lubrificação para o parto 
o Barreira à perda de água, calor 
o Imunidade inata: biofilme oleoso 
o Propriedades antioxidantes, antomicrobianas, 
antiinflamatórias 
o Hidratação natural 
 
HIPOTERMIA 
o Temperatura normal: 
o 36,5 a 37,5ºC 
o Sinais podem incluir 
o Hipotensão 
o Bradicardia 
o Respiração irregular, lenta e superficial 
Atividade diminuída 
o reflexo de sucção débil 
 
6 MELISSA NICOLE – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
VIAS NERVOSAS SENSORIAIS E EXTRA 
PIRAMIDAIS 
 
 
VISÃO AUDIÇÃO TATO OUFATO 
 
SISTEMA NERVOSO 
 
• Primeiro período de reatividade 
• Período de inatividade 
• Segundo período de reatividade 
 
 
PRIMEIRO PERÍODO DE REATIVIDADE OU 
INATIVIDADE ALERTA 
o Sistema simpático 
o 1ª hora após o nascimento Intensa atividade e 
consciência Vigor, choro 
o Alerta, atento ao ambiente Necessidade de 
sucção 
o Imprinting, vínculo 
 
 
 
PERÍODO DE INATIVIDADE 
o Até 2h após o nascimento 
o Sono 
o Redução da atividade motora 
o Redução da FC 
 
SEGUNDO PERÍODO DE REATIVIDADE 
 
o Despertar do recém-nascido 
o Resposta exagerada a estímulos 
o externos 
o Pele rosada ou avermelhada 
o Secreções orais espessas (náusea e 
o êmese) 
o Aumento do tônus 
o Eliminação de mecônio 
SISTEMA RENAL 
 
o RNs urinam nas primeiras 24 horas 
o Capacidade limitada de ajuste de carga líquida 
filtração glomerular 
o Incapacidade de concentrar/diluir urina - 
estabelece aos 3 meses 
o Atentar para desidratação

Continue navegando