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Aplicação da pena

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Aplicação da pena:
•Aplicação da pena: o art. 68, CP estabelece o sistema trifásico de aplicação da pena (cálculo). Tendo por base o preceito secundário simples ou qualificado (não entra no sistema trifásico, é apenas um norte), há uma ordem que deve ser obedecida pelo julgador, fixará: 
•1º) Pena-base: análise das circunstâncias judiciais do Art. 59, CP. 
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•2º) Circunstâncias: sobre a pena-base passa a analisar as agravantes (Arts. 61 e 62, CP) e atenuantes (Arts. 65 e 66, CP), chegando em uma pena provisória. 
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•3º) Causas: sobre a pena provisória, considera as causas de aumento e diminuição, vislumbrando, finalmente, a pena definitiva. 
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•Este é o chamado critério trifásico legal ou critério “Nelson Hungria” adotado pelo CPB (Art. 68), e que melhor atende à ampla defesa. Roberto Lira defendia o bifásico. 
•A doutrina entende que há outras fases que não estão no CP, trazidas implicitamente. 
•4º) Fixar regime inicial de cumprimento de pena. 
•5º) Possibilidade de substituição da pena por penas alternativas ou suspensão da execução da pena (“sursis”).

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