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AÇÃO DE GUARDA

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ DE DIREITO DA __ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE GOIÂNIA - GO
 
FULANA DE TAL, brasileira, casada, trabalhadora autônoma, portadora do RG nº .... SSP-MA e do CPF nº 000.000.000-00, residente e domiciliada na Rua ..., nº .., Bairro Vila ..., Município ..., por seu bastante procurador e advogado, no fim assinado, conforme documento procuratório em anexo (doc.01), com escritório profissional na Rua Urbano Santos, nº 61, Centro, Imperatriz/MA, onde recebe intimações, notificações e avisos e demais atos de praxe e estilo, vem perante Vossa Excelência, na melhor forma do direito, com fundamento nos artigos 155 e ss. e ainda art. 33, § 1º da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e nos artigos 693 a 699 da Lei 13.105/2015 e nos artigos 1.583 e 1584 do Código Civil, propor a presente:
AÇÃO DE GUARDA c/c PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO PARCIAL DE TUTELA DE GUARDA PROVISÓRIA
Em face de CÍCLANO DA SILVA, brasileiro, viúvo, aposentado, residente e domiciliado na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Imperatriz-MA, pelos fatos e fundamentos jurídicos avante alinhavados:
I - PRELIMINARMENTE
 
A) Da justiça gratuita
A Requerente solicita a Vossa Excelência, que lhe seja concedido o BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA, nos termos dos artigos 98, § 1º, 99, § 3º, do CPC de 2015, c/c a Lei nº 1.060/50 e demais legislações que regem a matéria, tendo em vista não ter condições de arcar com as custas do processo e honorários de advogado, vez que se encontra em situação de hipossuficiência econômica, ou seja, o que percebe a títulos de rendimentos só lhe garante o pagamento de alimentação, vestuário, remédios, e outras despesas necessárias a manutenção da qualidade de vida.
Finalizando, a Requerente invoca o precedente do STJ, abaixo transcrito:
PROCESSUAL CIVIL. SIMPLES AFIRMAÇÃO DA NECESSIDADE DA JUSTIÇA GRATUITA. POSSIBILIDADE DE DEFERIMENTO DO BENEFÍCIO. ART. 4º, DA LEI N° 1.060/50. ADMINISTRATIVO. LEI N° 7.596/87. DECRETO N° 94.664/87. PORTARIA MINISTERIAL N° 475/87. 1 - A simples afirmação da necessidade da justiça gratuita é suficiente para o deferimento do benefício, haja vista o art. 4º, da Lei n° 1.060/50 ter sido recepcionado pela atual Constituição Federal. Precedentes da Corte. 2 - Ainda que assim não fosse, é dever do Estado prestar assistência judiciária integral e gratuita, razão pela qual, nos termos da jurisprudência do STJ, permite-se a sua concessão ex officio. 3 - A Portaria Ministerial n° 475/87, ao regular e efetivar o enquadramento previsto na Lei n° 7.596/87 e no Decreto n° 94.664/87, extrapolou os limites legais, quando não obedeceu a expressa determinação de se contar o tempo de serviço das atividades efetivamente prestadas. 4 - Recurso especial conhecido e provido (RECURSO ESPECIAL N° 320.019 - RS (2001/0048140-0- Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça)
B) Das publicações e intimações
Excelência, a Requerente pede a este Douto Juízo, que todas as publicações e intimações expedidas em nome dos Advogados CLEDILSON MAIA DA COSTA SANTOS (OAB/MA nº 4.181), com escritório na Rua Urbano Santos, nº. 61, Centro, Imperatriz-MA, CEP 65.900-410, bem como, que as publicações e intimações veiculadas por correio eletrônico sejam encaminhadas ao endereço maiaescritorio@hotmail.com e, sob pena de nulidade e violação do art. 272, §5º, do CPC de 2015, requerendo também aplicação do art. 4º, da Resolução CNJ 121/2010, sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores.
Ademais, o art. 4º, da Resolução CNJ 121/2010, dispõe que as consultas públicas disponíveis na rede mundial de computadores devem permitir a localização e identificação dos dados básicos de processo judicial segundo os seguintes critérios: número atual ou anteriores, inclusive em outro juízo ou instâncias; nomes das partes; número de cadastro das partes no cadastro de contribuintes do Ministério da Fazenda; nomes dos advogados e registro junto à Ordem dos Advogados do Brasil.
C) Os documentos que acompanham a petição
Excelência, de acordo com o art. 425, IV, do CPC de 2015, com a nova redação dada pela Lei nº 10.352/01, o advogado que esta subscreve autentica os documentos que acompanham esta petição inicial, não necessitando, assim, da autenticação Cartorária.
II - DOS FATOS
Geovanna e Murillo conviveram em união estável por aproximadamente 3 três anos, até a separação de fato ocorrida em [mês] de 20XX.
 Dessa união, nasceu, em X de [mês] de 20XX, Fulaninha de Tal (certidão de nascimento em anexo) que conta com 2 anos e está, atualmente, com a mãe.
 Quando da separação, o filho ficou sob a guarda da mãe, que foi morar com sua tia, a convivência entre o pai e filho sempre foi permitido, no entanto sempre que ele leva a criança para passar os fins de semanas faz ameaças à genitora, dizendo que vai sumir como o menino para nunca mais ela ver.
 Importante frisar que, durante a dissolução da união estável, foi um período bastante conturbado, tendo em vista, que o réu ameaçava a autora, inclusive chegou a agredi-la, que não foi registrado o boletim de ocorrência por medo de agressões maiores, pois o mesmo a ameaçava constantemente nesse sentido. 
Nesse período com medo a autora, chegou a entregar o menino ao pai, que não aceitou alegando que viajava a trabalho e não tinha com quem deixar o menor.
 Desde então, a autora, vem buscando o bem-estar de seu filho, com auxilio de sua tia que cuida do menor enquanto ela esta no trabalho, evitando assim que a criança fique em creche, tendo um cotidiano saudável e seguro, além de dar carinho e atenção ao filho.
 Ademais, a autora sempre proporcionou o convívio frequente entre pai e filho, permitido que o mesmo leve a criança para passar o fim de semana consigo( mesmo com a ameaçar de sumir como o menino), pois entende que esse é um direito da criança (ter um convívio com o pai).
Diante dos fatos acima narrados, e, levando em conta o princípio do “melhor interesse da criança”, e necessária à regularização da guarda e da regulamentação do direito de visitas ou mesmo de passar os fins de semana com o pai, com provimento provisório da guarda em favor da autora para regularizar a situação de fato.
III – DO DIREITO
A) Da antecipação de tutela – art. 303 do novo CPC
Diante dos fatos e do direito, impõe-se a necessidade de antecipação de tutela à Autora, pois é perfeitamente possível a concessão da tutela antecipada, haja vista estarem preenchidos os requisitos exigidos no Novo Código de Processo Civil.
Há clara exposição do direito que se busca realizar e o perigo de dano ou risco igualmente se mostra evidente, tendo em conta a pessoa que se visa resguardar uma criança, um menor de tenra idade, que acabou de passar por uma separação conturbada dos pais.
A autora não pretende se valer do benefício do caput do artigo 303/NCPC (limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final); assim, consolida nesta petição inicial a sua argumentação, os documentos cabíveis e confirma, neste mesmo ato, seu pedido de tutela final no item seguinte “Dos Pedidos” (art. 303, § 1º, I, NCPC).
Quanto ao periculum in mora (“perigo de dano ou risco”) este se mostra de plano existente considerando a necessidade de regularizar a situação fática do menor, pois há necessidade da continuidade da guarda através do deferimento da tutela antecipada é inequívoca, pois, caso a criança saia do convívio da mãe, sofrerá psicologicamente, já que desde pequena foi por ela criada e não se adaptaria facilmente à situação adversa.
IV - DO MERITO 
1. Da questão jurídica a ser apreciada
MM. Juiz,
A ação a tem por finalidade de requerer em Juízo o deferimento da guarda e responsabilidade legal quanto ao infante, eis que hoje se encontra consolidado o exercício de fato pela Autora, devendo, portanto, ser-lhe reconhecido também o direito, nos termos previstos na lei.
Tendo vista que a criança está sendo plenamente provido em suas necessidades afetivas, econômicas e sociais, o que deve ser resguardado perante a lei,por constituir princípio da proteção integral, consagrado pela Constituição Federal, como veremos a seguir:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
Portanto, a concessão da guarda do menor à Requerente se justifica para regularizar situação em que a guarda já está sendo exercida de fato, em um ambiente familiar propicio ao desenvolvimento integral da criança. 
O pedido de guarda do menor deduzido pela Requerente é meramente formal, tendo em vista que esta já detém a sua guarda de fato. A guarda deve sempre atender ao interesse da criança, devendo preservar o status quo quando não há motivos relevantes para alteração.
Ainda, o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 33, prevê que a guarda implica obrigações, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. Veja-se:
Art. 33. A guarda obriga à prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
§ 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.
Dito isto, está comprovado que a Requerente é quem cumpre com as obrigações inerentes ao menor, prestando a devida assistência material, intelectual, moral e emocional.
1. Do pedido de guarda
A requerente já exerce a guarda unilateral de fato, e assim pretende permanecer, tendo em vista que embora exista vínculo afetivo entre pai e filho, a criança desde a separação permaneceu sob os cuidados da mãe, devendo assim continuar. Portanto, inexistindo motivos para a alteração da guarda, o que pode até mesmo acarretar prejuízo ao desenvolvimento do menor, que já sofreu com a separação dos pais, mostra-se razoável manter a situação fática existente entre mãe e filho, tendo em vista que a criança está plenamente adaptada ao convívio familiar da mãe, tendo esta toda a estrutura que precisa para um desenvolvimento saudável, não devendo ser mudada tal entidade familiar existente, sendo a guarda unilateral nesse momento a melhor solução para o bem estar da criança.
Ensina Fabíola Santos Albuquerque, Poder familiar nas famílias recompostas..., pág. 171:
“A unidade familiar persiste mesmo depois da separação de seus componentes, é um elo que se perpetua. Deixando os pais de viver sob o mesmo teto, ainda que haja situação de conflito entre eles sobre a guarda dos filhos sujeitos ao poder familiar, é necessário definir a guarda, se conjunta ou unilateral.”
A concessão da guarda unilateral poderá ser requerida, por consenso entre os genitores, ou por qualquer um deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar, bem como pode ser decretada pelo juiz, em atenção às necessidades específicas do menor e seu interesse, tentando o magistrado sempre conciliar a distribuição do tempo da criança ou adolescente com seus genitores, nos termos dos incisos do artigo 1.584 do Código Civil de 2002.
O artigo 1.583 do Código Civil prevê a guarda unilateral e a guarda compartilhada e, embora esta seja regra, a excepcionalidade do vertente caso indica a necessidade de guarda unilateral a ser exercida pela requerente, mãe do menor, posto que assim atender-se-á melhor os interesses deste, nos casos em que são discutidos a guarda de infantes de tenra idade, os tribunais tem resguardados o direito da criança de convivência com a mãe conforme se ver a seguir: 
TJ-DF - Apelacao Civel APC 20100111454125 DF 0047875-45.2010.8.07.0001 (TJ-DF)
Data de publicação: 06/11/2014
Ementa: PROCESSUAL CIVIL � DIVÓRCIO LITIGIOSO � GUARDA E RESPONSABILIDADE � GUARDA UNILATERAL CONCEDIDA À MÃE � INCAPACIDADE DE CONVIVÊNCIA DO PAI COM OS FILHOS � SUSPENSÃO DO DIREITO DE VISITAS DO PAI AOS FILHOS � PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA. 1. Nos termos da jurisprudência deste eg. Tribunal de Justiça, a guarda compartilhada somente é possível de ser concedida quando os pais, mesmo separados, mantêm uma boa convivência e diálogo, a fim de permitir a preservação do melhor interesse das crianças. 2. No caso concreto, a fim de resguardar a incolumidade física e psíquica dos infantes, mostra-se plausível a manutenção da guarda exclusiva à mãe,[.....] 
A figura materna, e de fundamental importância nessa fase da vida, pois constitui um dos meios saudáveis para o desenvolvimento emocional e psicológico do menor, ou seja, o convívio com a mãe, devendo ser modificado somente em casos extremos, que deve ser devidamente comprovado que essa convivência seria prejudicial ao menor, o que não e o caso, tem seguido assim os tribunais: 
TJ-SC - Agravo de Instrumento AI 77432 SC 2006.007743-2 (TJ-SC)
Data de publicação: 22/06/2006
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO DE MENORES - GUARDA DOS FILHOS CONCEDIDA À GENITORA - IRRESIGNAÇÃO - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CONDUTA DESABONADORA DA MÃE - INFANTES DE TENRA IDADE - VÍNCULO AFETIVO - INTERESSE A SER RESGUARDADO - RECURSO DESPROVIDOA guarda provisória dos menores somente deve ser modificada consoante o interesse dos infantes e mediante comprovação, estreme de dúvidas, de fatos relevantes que desabonem a conduta materna. A figura materna para os menores de tenra idade apresenta-se como mais salutar para seu desenvolvimento emocional saudável, apenas afastada em casos excepcionais, devidamente provados.
TJ-SC - Agravo de Instrumento AI 130716 SC 2002.013071-6 (TJ-SC)
Data de publicação: 28/11/2002
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE ALTERAÇÃO DE GUARDA C/C PEDIDO DE BUSCA E APREENSÃO - FILHA MENOR (2 ANOS DE IDADE) - CONCESSÃO PARCIAL DA LIMINAR PARA DETERMINAR A GUARDA ALTERNADA - IMPOSSIBILIDADE DE DEFERIMENTO - ACUSAÇÕES FEITAS À MÃE INFUNDADAS E CARENTES DE TODO E QUALQUER SUBSTRATO PROBATÓRIO - INTERESSE DA CRIANÇA DEVE SOBREPOR-SE A QUALQUER OUTRO - RECURSO PROVIDO. A guarda de filha menor - com apenas dois anos de idade - deve ser concedida preferencialmente à mãe, a quem a natureza melhor dotou de condições para os cuidados de que necessita a prole, se nada emerge dos autos em desabono à sua conduta. Destaque-se que a guarda compartilhada não é aconselhável na hipótese, haja vista que esta constante alternância de ambiente familiar gerará para criança certa instabilidade emocional e psíquica, prejudicando seu normal desenvolvimento.
Diante do exposto, a guarda do menor Menininho da Silva deve ser deferida para exercida exclusivamente pela mãe, vez que, está comprovado que a Requerente é quem cumpre com as obrigações inerentes ao menor, prestando a devida assistência material, intelectual, moral e emocional, pois se trata de um infante de tenra idade, assegurando o direito de visita ou mesmo passar os finais de semanas com pai. 
V - DOS PEDIDOS
Ante o exposto, a Autora requer a Vossa Excelência:
a) O recebimento da presente ação, e conceder liminarmente a guarda da criança à requerente, a fim de que permaneça na responsabilidade da mãe até a decisão final deste juízo;
b) A citação da requerido para, querendo, responder os termos da presente ação compareça à audiência de mediação e conciliação (artigo 695 e §§, NCPC); caso inexista conciliação, para que responda em nome do menor aos termos da presente ação, sob pena de revelia (conforme o art. 697, NCPC);
c) A intimação do Ilustre representante do Ministério Público para que atue no feito (art. 698, NCPC);
d) A concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, nos termos da lei (nº 1.060/50);
e) A produção de todas as provas admitidas direito, em especial oitiva de testemunhas que serão arroladas a abaixo, depoimento pessoal daAutora e do menor, juntada de documentos, estudo social se necessário for, etc.; 
e) No mérito seja reconhecida e outorgada em tutela final a guarda definitiva do menor Menininho da Silva, em favor da Requerente.
Dá à causa o valor de R$937,00 (novecentos e trinta e sete reais), para efeitos meramente fiscais.
Neste termos,
Pede DEFERIMENTO.
Imperatriz-MA, 31 de Maio de 2017.
Cledilson Maia da Costa Santos
 OAB/MA nº 4.181

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