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Artigo - Industria 4

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A INDÚSTRIA 4.0 NO BRASIL 
 
RESUMO 
 
Há a expectativa dos respaldadores da indústria 4.0 que esta contribua com 
elementares aprimoramentos nos processos industriais alusivos à engenharia, 
fabricação, cadeia de abastecimento, uso de materiais e gerenciamento do ciclo de 
vida, de maneira que a utilização de tecnologias novas para propiciar a integração 
entre ser humano e máquinas é importante, liberando o indivíduo da realização de 
procederes repetitivos. O objetivo geral desta pesquisa foi apresentar os aspectos 
da Indústria 4.0 na atualidade. Os objetivos específicos foram contextualizar a 
Indústria 4.0, discorrer a respeito do cenário brasileiro com a Indústria 4.0 e 
demonstrar a associação entre a Indústria 4.0 e a internet das coisas. O método 
de abordagem utilizado foi uma suplementação entre o quantitativo e o qualitativo, 
conforme metodologia descrita em Gil (2010), Richardson (2011) e Severino (2011), 
os quais foram os autores nos quais inspirou-se a orientação para elaboração desta 
pesquisa. Concluiu-se que entre os desafios elementares para a obtenção da 
industrialização plena, encontra-se a tradição das empresas familiares, a carência 
da mão de obra qualificada e o elevado custo dos equipamentos. Tais empecilhos 
são passíveis de desconstituição através da implementação de programas 
governamentais de conscientização, no sentido de que as indústrias modernizem-se, 
com vistas a manter a competitividade perante a concorrência internacional. 
 
Palavras chave: Indústria 4.0. Internet das Coisas. Tecnologia da informação. 
Conectividade Comunicação. 
 
ABSTRACT 
 
Industry 4.0 supporters are expected to contribute to elementary improvements in 
industrial processes related to engineering, manufacturing, supply chain, materials 
use and life cycle management, so that the use of new technologies to enable 
integration between Human being and machines is important, freeing the individual 
from performing repetitive procedures. The general objective of this research was to 
present the aspects of Industry 4.0 today. The specific objectives were to 
contextualize Industry 4.0, discuss the Brazilian scenario with Industry 4.0 and 
demonstrate the association between Industry 4.0 and the internet of things. The 
approach method used was a supplementation between quantitative and qualitative, 
according to the methodology described in Gil (2010), Richardson (2011) and 
Severino (2011), who were the authors who were inspired by the orientation for the 
elaboration of this research. . It was concluded that among the elementary 
challenges to achieve full industrialization are the tradition of family businesses, the 
lack of skilled labor and the high cost of equipment. Such obstacles can be 
deconstituted through the implementation of government awareness programs, in the 
sense that industries are modernizing in order to maintain competitiveness in the 
face of international competition. 
 
Keywords: Industry 4.0. Internet of Things. Information Technology. Connectivity 
Communication.
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
 O vocábulo "Indústria 4.0" passou a ser amplamente empregado a partir do 
ano de 2011, com a implementação da iniciativa que era designada pelo mesmo 
termo, consistindo em uma associação de representantes do âmbito organizacional, 
acadêmico e político, o qual deu respaldo ao conceito tal qual uma abordagem 
capaz de consolidar a competitividade industrial da manufatura na Alemanha. 
 Em tal realidade, as revoluções industriais particionaram em quatro estágios, 
em conformidade com as implicações ocasionadas nos meios de produção em vigor. 
A primeira etapa consistiu na inserção de métodos mecanicistas, que se deu a partir 
da segunda metade do século XVIII, ampliando-se no decurso do século seguinte. 
Nos anos de 1870, a estruturação do trabalho e a energia elétrica conduziram a 
indústria manufatureira à segunda revolução industrial; cem anos depois, 
vislumbrou-se a terceira revolução industrial, nominada "A revolução digital", com 
ampla utilização da tecnologia da informação e da eletrônica avançada, ocorrendo o 
desenvolvimento dos processos automatizados de processos e produção. 
Finalmente, a quarta revolução tem início por vias da solidificação de mecanismos 
de tecnologia da informação, uso de simulações, associando um padrão virtual da 
planta com a planta em si, a utilização das nuvens virtuais de armazenamento e o 
aperfeiçoamento dos sensores, assim como conectividade sobrepujante aos 
Controladores Lógicos Programáveis (PLC). 
 Há a expectativa dos respaldadores da indústria 4.0 que esta contribua com 
elementares aprimoramentos nos processos industriais alusivos à engenharia, 
fabricação, cadeia de abastecimento, uso de materiais e gerenciamento do ciclo de 
vida, de maneira que a utilização de tecnologias novas para propiciar a integração 
entre ser humano e máquinas é importante, liberando o indivíduo da realização de 
procederes repetitivos, passando este a preocupar-se com os planos de produção, 
ao passo que as máquinas passam a usar os dados oriundos da própria planta, 
ajustando-se e resistindo a falhas e carência dos suprimentos, assim como dando 
resolutividade a eventuais eventos interruptivos que demandam de procederes 
interventivos do ser humano. 
4 
 Desta maneira, o objetivo geral desta pesquisa foi apresentar os aspectos da 
Indústria 4.0 na atualidade. Os objetivos específicos foram contextualizar a Indústria 
4.0, discorrer a respeito do cenário brasileiro com a Indústria 4.0 e demonstrar a 
associação entre a Indústria 4.0 e a internet das coisas. 
 A respeito da metodologia, conforme Severino (2011, p. 123), afirma, acerca 
da pesquisa exploratória, “é uma preparação para a pesquisa explicativa”, ou seja, 
este tipo de pesquisa almeja revelar dados acerca de um objeto, com campo de 
trabalho restrito, observando-se como se dá a pronúncia deste elemento. Por isso, 
efetuou-se uma revisão bibliográfica (publicações em revistas científicas, artigos, 
monografias e dissertações), alusivos à Indústria 4.0, suas origens e sua presença 
na sociedade atual. 
 O método de abordagem utilizado foi uma suplementação entre o quantitativo 
e o qualitativo, conforme metodologia descrita em Gil (2010), Richardson (2011) e 
Severino (2011), os quais foram os autores nos quais inspirou-se a orientação para 
elaboração desta pesquisa. 
 A pesquisa acerca da temática de interesse foi levantada por meio da busca 
na internet em periódicos científicos, livros e repositórios de universidades, com a 
uso das seguintes palavras chave: Indústria 4.0, Internet das Coisas, Tecnologia da 
informação, conectividade e comunicação. 
 No primeiro momento, foram selecionados textos pertinentes ao assunto da 
pesquisa, ou seja, artigos de revistas científicas e capítulos de livros; publicações 
em português e inglês, realizadas entre os anos de 2000 e 2017. Em seguida, 
efetuou-se a leitura do referido aporte bibliográfico. Posteriormente, selecionaram-se 
os textos relacionados à pesquisa, efetuando-se o seu fichamento. 
 Os dados levantados foram analisados de forma qualitativa que, segundo 
Vergara (2013), almeja a obtenção de informações de natureza subjetiva. Foram 
analisados segundo autores descritos no referencial teórico. 
 
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INDÚSTRIA 4.0 
 
No início do ano de 2010, foi ventilada a expressão indústria 4.0, em 
decorrência da iniciativa designada como industrie 4.0, oriunda de uma associação 
5 
de representantes do setor empresarial, acadêmico e político, responsável pelo 
respaldo do conceito de consolidação da competitividade da indústria de manufatura 
da Alemanha. 
Tal cenário enseja o conhecimento dos quatro estágios das revoluções 
industriais. A primeira aludiu à inserção das instalações mecânicas, com início no 
século XVIII, com ampliação no decurso do século XIX. Na segunda metade do 
século XIX, a energia elétrica passou a ser amplamente utilizada nasindústrias, 
assim como ocorreu a estruturação organizacional com lastro no taylorismo, 
ocasionando a segunda revolução industrial nas manufatoras. No ano de 1970, 
ocorreu a terceira revolução industrial, por vias da utilização da tecnologia da 
informação e da eletrônica avançada, propiciando a automatização dos processos e 
da produção. A etapa seguinte, denominada quarta revolução industrial, tem início 
através da consolidação de ferramentas de tecnologia da informação, utilização de 
simuladores, ocasionando a integração de padrões virtuais da planta com a planta 
em si, implementação da computação através do advento das nuvens e 
aperfeiçoamento de sensores, assim como conectividade e PLCs (MOREIRA, 2017). 
Em tal contexto, os respaldadores da indústria 4.0 demandam que tal 
definição disponibilize aprimoramentos elementares nos processos de natureza 
industrial abarcados no emprego de materiais, na engenharia, na cadeia de 
abastecimento, nos processos industriais e na gestão do ciclo de vida. É importante 
que a utilização das novas tecnologias sirvam para promover a integração entre 
máquina e ser humano, de maneira que este não necessite promover ações 
repetitivas e massivas, passando a voltar sua atenção ao planejamento produtivo, de 
maneira que as máquinas utilizem dados originários da planta (máquina para 
máquina), com o objetivo de promover o realinhamento, sendo possível a resistência 
às falhas e à ausência de suprimentos, assim como eventuais intempéries que 
demandam de intervenção humana (MOREIRA, 2017). 
A utilização de mecanismos do tipo Big Data ou Internet das Coisas leva os 
dispositivos a agir com "inteligência", gerando e recepcionando dados dos sistemas 
de controle administrativo (ERP - entrerprise resource planning ou Sistemas 
Integrados de Gestão Empresarial), assim como Inteligência do Negócio (BI - 
6 
Business Intelligence), com vistas a moldar-se às demandas do cliente, implicando 
em uma produção lapidada (SUNDMAEKER, 2010). 
Tal contexto encontra-se presente em diversos países europeus e norte-
americanos, locais nos quais as alterações dos padrões alteraram os processos 
produtivos, passando estes a pautarem-se pela competitividade, o que enseja a 
indústria brasileira a seguir o mesmo caminho, com vistas a alçar voos mais altos no 
âmbito da indústria internacional (SUNDMAEKER, 2010). 
Desta maneira, surge a necessidade brasileira de promover 
impulsionamentos estruturais, tendo em vista que há notáveis investimentos de 
empresas multinacionais no território brasileiro. Isto posto, as soluções apresentadas 
pela indústria 4.0 aperfeiçoam a eficiência, ocasionando a diminuição dos custos na 
integralidade da cadeia de valor. Tal realidade implica na digitalização das 
organizações, com vistas a empregar soluções de tecnologia de sensores para 
permuta de informações controladas em tempo real, no decurso da cadeia de valor. 
 
2.1 ASPECTOS DA INDUSTRIALIZAÇÃO 
 
A Figura 01 demonstra a integralidade dos estágios da revolução industrial, os 
quais encontram-se posteriormente elencados. 
 
Figura 01 - Fases da industrialização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Kagermann (201 3) 
7 
A fase inicial da industrialização deu-se no século XVIII, por vias da 
mecanização das linhas de produção em série. Desta forma, o uso da energia 
originária do vapor e a produção caseira passaram a ser substituídas pela produção 
em escala industrial, ocasionando a centralização da capacidade de produção, 
relatam Schuh et al. (2015). 
Nos anos de 1870, a divisão do trabalho e o emprego da eletricidade 
implicaram no início do segundo estágio da industrialização, por vias da substituição 
do vapor pelos motores elétricos, de forma que a indústria automobilística 
manifestou a vanguarda do uso de linhas de produção em série, com o advento de 
Henry Ford (ALIZON et al., 2009). 
Nos anos de 1970, teve início a revolução digital e nos Estados Unidos, 
ocorreu o lançamento da primeira controladora lógica programável (PLC), 
denominada Modicon, determinando a programação de sistemas de automação de 
forma digital. Através do progresso procedente da engenharia de sistemas de 
automação, foram criados sistemas com elevadas eficiência e flexibilidade, surgindo 
ganhos vultuosos no processo de produção, relatam Drath e Horch (2014). 
O quarto estágio da industrialização encontra-se em desenvolvimento e 
concerne ao uso de tecnologias novas de TIC com o objetivo de respaldar processos 
produtivos, sendo designada como indústria 4.0. 
 
2.2 O ADVENTO DA INDÚSTRIA 4.0 
 
Os alicerces da indústria 4.0 foram consolidados em 2011, em decorrência 
das ações de empresas, acadêmicos e ações políticas da Alemanha, com vistas a 
conservar o posicionamento da indústria no topo da competitividade. Em tal ocasião, 
os pesquisadores apontaram que a TIC (Tecnologia da Informação e 
Telecomunicações) apresentava a responsabilidade pelo fornecimento do aparato 
para que as linhas de produção fossem modernizadas, sendo um elemento de 
elevado teor estratégico, relata Kagermann et al. (2013). 
É importante destacar que além da Alemanha, outros países apontara o 
potencial da Indústria 4.0, de maneira que os europeus, chineses e estadunidenses 
passaram a empregar os termos Fábrica Inteligente, Fabricação Inteligente e 
8 
Produção Inteligente, em referência à rede de produção digital, com vistas a gerar 
sistemas de fabricação inteligente, ao passo que o termo Fabricação Avançada faz 
alusão a um conceito com maior extensão das tendências da modernização no 
ambiente industrial, relata Wahlster et al. (2013). 
Hermann et al. (2016) relatam que há quatro princípios que apresentam os 
procederes implementados para implantar-se a indústria 4.0, alicerçados em 
conhecimentos práticos e acadêmicos, de maneira que tais princípios consistem na 
assistência técnica, interconexão, transparência da informação e decisões 
descentralizadas. 
A respeito da interconexão, tem-se que, na realidade das fábricas inteligentes, 
há três modalidades interacionais, quais sejam pessoa - pessoa (por vias de 
interações administrativas), pessoa - máquina (alusiva às configurações e 
comandos) e máquina - máquina (empregando-se a automação dos processos), 
relata Schuh et al. (2015). As redes desprovidas de fios tornam possíveis as 
interconexões entre equipamentos diversos e a conexão de tais mecanismos à 
internet levam à onipresença da internet, enfatizando-se, neste momento, o termo 
Internet de Tudo (ou, em tradução livre, Internet of Everthing - IoE). Esta interação 
possibilita o compartilhamento de informações com a finalidade da satisfação de 
objetivos em comum, relatam Giusto et al. (2010). 
A respeito da transparência da informação, a interconexão dos vários 
mecanismos e das pessoas propicia a fusão do âmbito virtual com o físico , 
implicando na transparência das informações, por vias da conexão dos dados dos 
sensores com os padrões digitalizados nas plantas, criando-se uma representação 
do mundo físico no âmbito virtual. As informações empregadas com o objetivo de 
otimizar os processos de produção lastreiam-se na informação originária do sistema 
de ambientes virtual e físico, de maneira que surge a relevância da transparência no 
sentido de que os componentes do sistema homem - máquina apresentem a decisão 
adequada, otimizando os recursos disponibilizados. 
Considerando-se as decisões descentralizadas, a conexão entre pessoas e 
dispositivos descentralizam-se, em decorrência de serem consideradas as 
informações locais e as informações de caráter global, assevera Malone (1999). Por 
vias de sistemas ciber físicos, os sensores disponibilizam as informações que 
9 
contribuem para o monitoramento e controle da realidade de maneira autônoma, 
registram Hompel e Otto (2014). 
Em concernência à assistência técnica, a descentralização e interconexão 
dos robôs para a execuçãode atividades pautadas pela insegurança, monotonia e 
desconforto, as quais anteriormente eram efetivadas por seres humanos, tem-se que 
estes passaram a ser respaldados por informações procedentes dos sistemas ciber 
físicos, sendo habilitados a apresentar a tomada de decisão com base em uma visão 
geral, de forma que a utilização de dispositivos móveis promovem a conexão entre 
humanos e mecanismos inteligentes da indústria (KIESLER; HINDS, 2004; 
WILLIAMSON et al. 2015). 
De acordo com Hermann et al. (2016), a indústria 4.0 alicerça-se em três 
elementos chave: Internet of Things (IoT), Cyber-Physical Systems (CPS) e Smart 
Factories. 
 A Internet das Coisas é um termo oriundo do inglês: “Internet of Things” (IoT), 
que significa a interação entre diversos aparelhos eletrônicos, de modo que esses 
objetos possam operar de forma autônoma, processando e compartilhando 
informações entre si, usando a internet ou sensores de rádio frequência ou outras 
formas de comunicação (ASHTON, 1999; SINGER, 2012). No ano de 2003, a 
Internet das Coisas foi considerada uma tecnologia capaz de ocasionar grandes 
alterações em nível mundial, consistindo em um fator associável ao cotidiano de 
75% das pessoas, mundialmente. Isso permite coletar e processar informações de 
modo a possibilitar se uso para fins laborais e/ou a resolução a problemas de 
natureza doméstica de forma automática (SUNDMAEKER, 2010). 
O advento da internet e a intensificação da conectividade entre aparelhos 
e/ou indivíduos, por conexões móveis, é uma nova alteração de grandes proporções, 
ao passo que são apresentadas múltiplas possibilidades de aplicar-se a internet das 
coisas (FEKI et al., 2013). 
Percebe-se, pois, que o mundo tal como é conhecido contemporaneamente 
encontra-se em um novo parâmetro, caracterizado pelo controle do tempo dos 
indivíduos pelos computadores, sendo a internet crescentemente onipresente, 
infiltrada em quase todos os âmbitos da sociedade atual. 
10 
 Os sistemas ciber físicos são concernentes à associação de duas camadas 
de abstração, quais sejam a camada de sistemas computacionais e a camada do 
ambiente físico, com vistas a constituir um sistema híbrido, capaz de simular e 
interagir com o meio físico, objetivando a otimização dos recursos. Os referidos 
sistemas não resumem-se a sistemas tradicionais, apresentando capacidades 
cibernéticas, redes em escalas externa e múltipla, reconfiguração dinâmica, níveis 
elevados de automação, confiabilidade e certificação da operação, sendo as 
características a entrada e feedback para ambientes físicos, controle e 
gerenciamento distribuídos, requisitos de desempenho em tempo real, distribuição 
geográfica ampla e sistemas de controle em larga escala, conforme registra (RAJI, 
1994). 
 A respeito das fábricas inteligentes, tem-se que, nos dias atuais, a sociedade 
possui pleno contato com os dispositivos inteligentes, dos smartphones às 
smarthomes, passando pelas redes elétricas inteligentes. Em tal realidade, o aditivo 
inteligente aplica-se com vistas a conceder características a um objeto que fora 
aperfeiçoado por vias de recursos adicionais, os quais inserem a comunicação 
multiplataforma, ampliando as características computacionais. A inteligência de um 
dispositivo é implementável por vias da cooperação de uma rede de dispositivos 
inteligentes semelhantes, com capacidade de verificação das atualizações do estado 
do sistema, decidindo, desta maneira, a atuar ou não sobre os referidos 
componentes (RAJI, 1994). 
 Nesta realidade, Yoon et al. (2012) relatam as características elementares das 
fábricas inteligentes consistem na transparência da informação e no controle 
autônomo, assim como na fabricação sustentável. A forma essencial para a 
implementação de tal visão e a compatibilidade com a RFID, ademais, é essencial. 
Uma fábrica que visa a inovação deve associar a tecnologia da computação ubíqua 
tal qual um facilitador, solucionando conflitos no chão de fábrica com os 
componentes presentes. 
 Desta forma, a fábrica inteligente trata-se de um sistema no qual a produção 
autônoma e sustentável se dá quando ocorre a reunião, a permuta e a utilização de 
informações com pauta na transparência, independentemente do lugar, através da 
11 
interatividade entre máquina, ser humano, sistemas e materiais, fulcrada na 
onipresença da tecnologia da fabricação (MOREIRA, 2017). 
 
3 CENÁRIO BRASILEIRO 
 
 No Brasil, aproximadamente 2% das empresas adotam as tecnologias da 
indústria 4.0, sendo necessários grandes esforços para que a competitividade 
destas organizações cheguem a patamares desejáveis, estimando-se em torno de 
uma década o período necessário para ampliação significativa no país. 
 Apesar do contexto não destacar vantagens para as empresas nacionais, há 
expectativas que até o ano de 2020, amplie-se a retomada dos investimentos. Nesta 
realidade, para que seja propiciado o desenvolvimento da indústria 4.0 no Brasil, são 
necessários os seguintes aspectos: a) aplicação nas cadeias produtivas e 
desenvolvimento de fornecedores; b) mecanismo para implementação de tecnologia 
da indústria 4.0; c) desenvolvimento da tecnologia; d) recursos humanos; d) 
infraestrutura; e) regulação e f) articulação institucional. Tais dimensões contemplam 
fatores de natureza interna e externa, de forma que há empecilhos a serem 
superados no âmbito dos negócios; outrossim, as organizações visam a 
implementação da indústria 4.0 no Brasil (CNI, 2018). 
 Face ao exposto, alguns fatores evidenciam o desenvolvimento da indústria 
4.0 no Brasil. 
 Algumas indústrias em funcionamento no Brasil foram as primeiras a 
apresentarem projetos alusivos à indústria 4.0, como a Ambev, que implementou um 
sistema de automação com vistas a aperfeiçoar o controle do processo de 
resfriamento da cerveja, reduzindo-se as variações da temperatura, impedindo ou 
atenuando o desperdício da energia, de maneira que a tecnologia encontra-se 
presente em oito cervejarias da organização, com o objetivo de ampliar a utilização 
do sistema para outras unidades (EXAME, 2017). 
 Outro aspecto de desenvolvimento da indústria 4.0 no Brasil é o projeto 
implementado pela Volkswagen, baseado em um padrão digital, de maneira que 
realiza-se a simulação dos produtos em ambiente em três dimensões (3D), 
estabelecendo celeridade ao processo e assegurando flexibilidade, otimizando o 
12 
tempo da produção e abrindo postos de trabalho com elevada qualificação (EXAME, 
2017). 
 O terceiro aspecto de implementação da indústria 4.0 no Brasil é a ampliação 
do investimento das empresas em hardware, software e treinamento de pessoal, de 
forma que nas fábricas brasileiras de automóveis com maior representatividade, 
implicou em uma economia de quase cem milhões de reais no decurso de 24 
meses, surgindo o pensamento, no meio industrial, de que a competição em nível 
global só é propiciada quando a transformação digital atua no software e no 
hardware, havendo uma integração total dos processos (EXAME, 2017). 
 Um quarto aspecto de exemplifica a implementação da indústria 4.0 no Brasil 
é a indicação do Mapa Industrial 2017-2020 no Brasil, o qual relata que até o ano de 
2020, o Brasil apresentará uma demanda de aproximadamente 2 milhões de 
profissionais para a indústria 4.0, com ênfase para a Tecnologia da Informação, 
demonstrando-se, claramente, a relevância do interesse das empresas na indústria 
4.0 no território nacional (SATURNO, 2018). 
 O quinto aspecto sinalizador da implementação da indústria 4.0 no Brasil é a 
boa expectativa do crescimento do PIB em 3% em 2019, de maneira que o aumento 
do índice de Confiança que, apesar de pouco expressivo, aumentou, estabeleceu a 
ampliação das expectativas das indústrias brasileiras, as quais estão passando a 
mostrar-se interessantes para os investidores internacionais, registra Saturno 
(2018). 
 
4 A INDÚSTRIA 4.0 E A INTERNET DAS COISASDe acordo com Ashton (2009), o termo IoT (Internet das Coisas) foi primeiramente 
utilizado em sua pesquisa, denominada "I made at Procter & Gamble", em fins da 
década de 1990, de forma que o referido termo era vinculado ao emprego da 
tecnologia de Identificação por Rádio Frequência (RFID – Radio Frequence 
Identification). Entretanto, tal termo não apresentava relevância no que diz respeito à 
quantidade de estudos em função de si implementados. Entretanto, em meados da 
década de 2000, ocorreu uma intensificação das buscas pela Internet das Coisas, 
nos níveis industrial e acadêmico, verificando-se a associação com as Redes de 
13 
Sensores Sem Fio (abreviado pela sigla RSSF). Tais redes implicam na ocorrência 
de vantagens na automação, tanto nas residências quanto nas indústrias (DA XU et 
al., 2014), assim como ocasionou diversas restrições de dispositivos, robustez de 
rede e escalabilidade. Posteriormente, no final da década de 2000, popularizou-se a 
Internet das Coisas, devido ao desenvolvimento das RSSF, ampliando-se as 
perspectivas sobre o termo em questão. 
 Em 2012, ocorreu o apontamento da Internet das Coisas como um avanço 
tecnológico de natureza emergente. Neste momento, previu-se que ao decurso de 
até dez anos, a Internet das Coisas seria integralmente incorporada pelo mercado, 
de forma que nos dias atuais (2017), são notáveis as perspectivas concernentes à 
sua aplicação na indústria e na academia. Percebeu-se, então, o afloramento das 
plataformas da Internet das coisas, impulsionando as expectativas de sua utilização, 
significando a manifestação do interesse do público específico, apontando a razão 
pela qual ocorre a atração da atenção das comunidades industrial e científica para a 
Internet das Coisas (SANTOS et al., 2016). 
 A conexão de mecanismos com recursos diversos em uma rede estabelece a 
potencialização do nascimento de aplicações inéditas, de maneira que interligar tais 
mecanismos à web determina a criação da Internet das Coisas, possibilitando-se a 
fluência mútua de dados entre os dispositivos e os usuários, trazendo à baila uma 
numerosa diversidade de aplicações (SUNDMAEKER et al., 2010). 
 Tal realidade possibilita o surgimento de inovações nas aplicações, entretanto, 
há empecilhos na conexão de objetos à internet, devido aos impasses que 
concernem à energia, comunicação, memória e processamento; entretanto, em tais 
circunstâncias, os mecanismos são pautados pela heterogeneidade, de forma que 
determinados requisitos de fulcros prático e teórico são identificados. Evidencia-se, 
pois a demanda adaptativa dos protocolos utilizados na atualidade, considerando-se 
que os padrões de roteamento e de comunicação nas redes de mecanismos 
inteligentes são susceptíveis a não se adaptar aos mesmos parâmetros de 
determinada rede (CHAOUCHI, 2013). 
 Percebe-se que há pontos a serem transpostos, considerando-se a latência 
de aplicações novas para a Internet das Coisas, de forma que as informações 
levantadas pelos mecanismos são susceptíveis de inconsistências, imperfeições e 
14 
diversidade, de forma que deve haver a capacidade adaptativa dos algoritmos e das 
aplicações em ordenar tais informações. Segundo Rodrigues (2017), a Internet das 
Coisas consiste em uma revolução tecnológica do setor da informação. 
 É possível vislumbrar a Internet das Coisas tal qual a associação de múltiplos 
âmbitos tecnológicos, considerando-se estes como suplementares, com vistas a 
tornar viável o vínculo de objetos que se encontram em um cenário físico com o 
ambiente virtual. Assim, tem-se os blocos essenciais para que seja possível construir 
a Internet das Coisas, que consiste na semântica (capacidade de extrair-se o 
conhecimento dos mecanismos), os serviços (permite estabelecer várias classes de 
serviços, como os serviços de identificação), a computação (consiste na inclusão da 
unidade de processamento, que executa, nos mecanismos, algoritmos locais), os 
atuadores e sensores (recolhem dados a respeito dos objetos em determinadas 
circunstâncias e encaminham-nos para os centros de armazenamento, podendo os 
atuadores agir para alterar propriedades do objeto) e a identificação (bloco de mais 
evidenciada relevância, considerando-se que é essencial apontar os mecanismos 
em particular, para efetuar sua conexão com a internet) (SANTOS et al., 2016). 
 No Brasil, o Brasil implementou um planejamento, em nível nacional, 
elencando as estratégias alusivas ao empreendimento da Internet das Coisas, de 
forma que se evidenciam quatro vértices: manufatura, agronegócio, saúde e cidades 
inteligentes. O governo planeja executar tais políticas entre os anos de 2018 e 2022 
(MARI, 2017). 
 O programa é denominado "Internet das Coisas: um plano de ação para o 
Brasil", e o seu lançamento se deu na conferência Futurecom, na cidade de São 
Paulo, em 2017, com financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento do 
Brasil (BNDES), em consórcio com a McKinsey consultoria, no qual se implementou 
um estudo com vias a apontar as prioridades dos serviços iniciais. Estabeleceu-se 
que é necessário priorizar a sustentabilidade e a qualidade de vida dos cidadãos, 
por vias da tecnologia (MARI, 2017). 
 Com o escopo de atualizar a prestação dos serviços privados e públicos, 
promover o empreendedorismo, ampliar as habilidades e modernizar o atendimento 
à população, o governo almeja a inserir o Brasil na vanguarda da Internet das 
Coisas, num futuro breve, tendo em vista que o país se encontra enfrentando 
15 
grandes impasses, no que concerne à sua capacidade de geração de tecnologias 
lastreadas na Internet das Coisas. 
 A Internet das Coisas demanda da apresentação de duas vertentes, quais 
sejam a tecnológica e a social. A primeira é concernente ao estímulo ao 
aperfeiçoamento tecnológico e estrutural, ao asso que a segunda é alusiva às 
alterações comportamentais, que propiciam o consumo e o emprego de mecanismos 
inteligentes, conforme demonstrado na Figura 01. 
 
FIGURA 02 - Vertentes da Internet das Coisas 
Fonte: FIRJAN, 2015 
 
 O surgimento de produtos de natureza híbrida é propiciado pela conexão dos 
bens de consumo tradicionais, de maneira que não há mais a disponibilização de 
serviços e produtos de forma segregada. Dessa maneira há uma tendência à oferta 
dos produtos tangíveis e tradicionais à conexão aos serviços, visando dispor ao 
consumidor final o término dos empecilhos que separam o físico e o virtual. Desta 
16 
forma promover-se-á a mudança conceitual no consumidor, onde este vai procurar, 
em vez de adquirir um produto, ter a experiência de sua utilização. 
 Estas modificações são voltadas nos diversos âmbitos das cidades 
(transporte, comercialização, logística, segurança, saúde etc), trazendo sensíveis 
mudanças no cotidiano do usuário final. Este, portanto, será apontado como o 
beneficiário mais evidente da Internet das Coisas, visto que a percepção do valor 
apresentará mais tangibilidade, através do aprimoramento dos serviços e de 
experiências inéditas, com potenciais de geração de novos negócios (MCKINSEY, 
2015). 
 No referente aos serviços e aos negócios, o agrupamento das tecnologias 
abarcadas pela Internet das Coisas será capaz de possibilitar às organizações uma 
percepção esmiuçada das operações, dos indivíduos e dos objetos, o que é 
explicado pelos dados de estilo e consumo encontrarem-se disponibilizamos às 
organizações que estejam capacitadas para adaptar os produtos e serviços a 
determinado consumidor (FIRJAN, 2016). 
 Na indústria, a inserção da Internet das Coisas estabelecerá o 
aperfeiçoamento da eficácia das operações, demandando-se a utilização de práticas 
otimizadas na integralidade da cadeia de valor, com vistas a possibilitar resultados 
que concernem à diminuição dos custos, à ampliação dos ganhos em escala e à 
expansão da produtividade (PORTER; HEPPELMANN, 2014). 
 Na manufatura, a Internet das Coisas potencializar-se-áem decorrência de 
possibilidades de emprego no aprimoramento das operações, na melhoria da 
organização dos estoques e na manutenção de cunho preventivo. Tal realidade pode 
implicar no alcance de um valor de 1,2 trilhão a 3,7 trilhões de dólares po ano, em 
meados dos anos de 2020. Considerando-se os fatores relativos a prevenir os 
acidentes, tem-se que tal valor atingirá 225 bilhões de dólares anualmente, em um 
custo que pode ser evitado (MCKINSEY, 2015). 
 
CONCLUSÃO 
 
 A indústria 4.0 é responsável pelo estabelecimento de fatores 
impulsionadores no processo evolutivo da produção e da comunicação, devido às 
17 
alterações das possibilidades da implementação de operações de natureza 
mercantil, em nível mundial, de forma que a referida rede caracteriza-se como o 
mais eficaz meio de comunicação entre clientes e empresas. 
 O progresso tecnológico propiciou o surgimento do comércio eletrônico, o 
qual existe no âmbito prático e encontra-se em plena expansão no mundo, tendo o 
Brasil como um mercado notavelmente crescente, sendo necessário, todavia, a 
superação de empecilhos de natureza tecnológica e cultural, ou seja, é necessário 
expandir o acesso à internet e aprimorar as formas de contato e atendimento entre 
organizações financeiras e consumidores, para que o advento do dinheiro digital 
possa consolidar-se na sociedade brasileira. 
 Nesta realidade, em associação com a Indústria 4.0, a internet foi responsável 
pelo estabelecimento de fatores impulsionadores no processo evolutivo da 
comunicação, devido às alterações das possibilidades da implementação de 
operações de natureza mercantil, em nível mundial, de forma que a referida rede 
caracteriza-se como o mais eficaz meio de comunicação entre clientes e empresas. 
 É necessário enfatizar que a segurança das redes, ao operar-se com internet 
das coisas, deve ser objeto de demonstrada observância, visto que a ausência de 
confiança dos clientes no sistema de segurança das instituições pode ser 
determinante para o comportamento deste cliente. 
 Concluiu-se que entre os desafios elementares para a obtenção da 
industrialização plena, encontra-se a tradição das empresas familiares, a carência 
da mão de obra qualificada e o elevado custo dos equipamentos. Tais empecilhos 
são passíveis de desconstituição através da implementação de programas 
governamentais de conscientização, no sentido de que as indústrias se modernizem, 
com vistas a manter a competitividade perante a concorrência internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
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