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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 Problema 8 “Tempo, tempo, tempo mano velho” (Sobre O Tempo- Patu Fu) Sr. Marcos, 64 anos, procurou o Pronto Socorro, com a história de dor precordial de forte intensidade, acompanhada de sudorese, dispnéia e náuseas iniciada em repouso. Chegou ao PS após 1 hora do início dos sintomas e teve uma melhora discreta com a medicação prescrita. Informou que há cerca de 3 meses, vem sentindo falta de ar e um desconforto no peito quando faz algum esforço maior, mas que melhora em repouso e que até diminuiu o cigarro (Tabagista 40 anos/maço). Nega HAS e DM. Relata que seu irmão tem ponte de safena. Ao exame: REG, PA 110 x 70 mm Hg, P 100 bpm, palidez cutânea e sudorese. HGT = 280 mg/dl; ACV: BNF, RCR em 3T com B3, sem sopros; AR: presença de estertores creptantes em bases. FR= 28 irpm; Abdômen: sem visceromegalias. MMII: Ausência de edema. Panturrilhas livres. Pulsos palpáveis. O médico de plantão realizou eletrocardiograma (ECG), solicitou os exames complementares e instituiu a conduta terapêutica para o caso. Na sequência, solicitou encaminhamento para o serviço de hemodinâmica em caráter de urgência e reserva de vaga em UTI. O residente comentou sobre os diagnósticos diferenciais neste paciente e a importância que teve o ECG. Segue abaixo o ECG do caso clínico: Instrução: Por que correr contra o tempo? NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 Referências Bibliográficas: - Braunwald. Tratado de Doenças cardiovasculares 9ª. Ed - V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST. 2015 - ESC Guidelines for the manangemente of acute coronary syndromes in patientes presenting whithout persistente ST- Seguiment elevation. 2011 - AHA 2015 Guidelines Update for Csrdiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular care. - Acute Myocardial Infarction. NEJM 376;21. 2017 TERMOS DESCONHECIDOS: B3: (terceira bulha cardíaca) - O terceiro ruído cardíaco é um som transitório de baixa frequência (20 - 70 Hz), que ocorre concomitantemente com a fase de enchimento rápido ventricular do ciclo cardíaco, durante a qual ocorre a maior parte do enchimento diastólico do ventrículo (aproximadamente 80%). Esse som é causado pela desaceleração rápida do fluxo sanguíneo transmitral. Acredita- se que ele se origine como resultado da súbita limitação do movimento de expansão longitudinal da parede ventricular durante essa fase do ciclo cardíaco. Sua intensidade poder ser fisiologicamente aumentada por manobras que promovam um incremento de velocidade de fluxo através das valvas atrioventriculares, como ocorre durante exercício físico, ou por elevação dos membros inferiores. Do mesmo modo, a intensidade desse som também pode estar anormalmente aumentada, quando ocorrem situações clínicas que se associem a aumento do fluxo através de valvas atrioventriculares, como insuficiência mitral, febre, anemia, hipertireoidismo, ou quando os ventrículos apresentam anormalidades estruturais que modifiquem sua complacência e seu volume, como na insuficiência cardíaca. A terceira bulha é um marcador de disfunção sistólica do ventrículo esquerdo. Pode ser, inclusive, o único achado em um paciente assintomático, que apresente disfunção sistólica do ventrículo esquerdo. Evidências recentes confirmam o caráter de evolução desfavorável dos pacientes que apresentam tal sinal. Do ponto de vista auscultatório, não existe diferença entre um terceiro ruído de origem fisiológica e outro patológico, ficando tal caracterização dependente da clínica. A terceira bulha pode ser audível em crianças e adultos jovens, normais, mas existem evidências de que ela possa ser detectada em mulheres normais até 40 anos de idade. NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 OBJETIVOS DE ESTUDO: 1. DISCUTIR O QUADRO CLÍNICO E A FISIOPATOLOGIA DO IAM COM SUPRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST (IAM COM SUPRA DE ST). - O IAM é uma das maiores causas de morte no Brasil e no mundo - O infarto é qualquer necrose tecidual. Infarto Agudo do Miocárdio é a necrose de uma porção do músculo cardíaco IAM sem supra de ST é o IAM associado à oclusão subtotal de uma artéria coronária. Este tipo de oclusão é causado por trombos brancos (ricos em plaquetas), e corresponde a 70% dos casos O IAM com supra de ST é o IAM associado à oclusão total de uma artéria coronária. Relaciona-se aos trombos vermelhos (ricos em fibrina) e corresponde aos 30% restantes ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA: - Os IAM são causados por oclusões agudas nas coronárias epicárdicas - As 3 coronárias principais (descendente anterior, circunflexa e coronária direita) possuem frequência semelhante de acometimento, cada uma respondendo por cerca de 1/3 dos casos - Em > 95% das vezes, a causa é aterotrombose, isto é, a formação de um trombo sobre a placa de ateroma que sofreu ruptura Fissuras superficiais se associam mais comumente a formação de trombos brancos (plaquetas), gerando obstrução coronariana parcial (angina instável/ IAMSST) Rupturas mais profundas (com maior exposição dos conteúdos fibrinogênicos intraplaca) originam os trombos vermelhos (coágulos de fibrina) causadores do IAMST - A chance de ruptura da placa depende de uma série de fatores, chamados de DETERMINANTES DE VULNERABILIDADE Os principais determinantes de vulnerabilidade da placa são o grau de inflamação intraplaca, a magnitude de seu conteúdo lipídico e a espessura da capa de colágeno O que determina a formação de um outro tipo de trombo parece ser a gravidade da lesão na placa, que pode resultar em maior ou menor exposição de fatores fibrinogênicos, como o fator tecidual - NÃO NECESSÁRIAMENTE são as placas mais obstrutivas aquelas com maior chance de causar infarto NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 - Em < 5% dos casos a oclusão coronariana aguda é secundária a processos patológicos outros que não a aterotrombose. As principais etiologias são: Espasmo coronariano (angina de Prinzmetal) Cocaína: trombose e/ou espasmo Embolia coronariana Dissecção coronariana Síndrome do anticorpo antifosfolipídio Síndromes trombofílicas Vasculite coronariana Trauma coronariano (incluindo a angioplastia) Aumento acentuado do MVO2 com doença coronária grave Outros (ex: amiloidose) ISQUEMIA TRANSMURAL E DISFUNÇÃO VENTRICULAR: - A primeira consequência da chamada “cascata isquêmica”, que se inicia após a oclusão coronariana aguda total, é o déficit contrátil segmentar na forma de acinesia ou mesmo discinesia Acinesia perda total do movimento e do espessamento sistólico de um segmento miocárdico Discinesia afinamento da parede, com abaulamento durante a sístole - Ambos são considerados evidências de isquemia transmural - Se a área isquêmica for significativa (>20-25% do miocárdio do VE), instala-se um quadro de insuficiência ventricular esquerda (aumento na pressão de enchimento ventricular), que pode evoluir para edema agudo de pulmão - Se houver isquemia em >40% do miocárdio é grande o risco de choque cardiogênico (altas pressões de enchimento + baixo débito cardíaco, com hipoperfusão tecidual generalizada) - Felizmente, na maioria dos casos a área em sofrimento isquêmico não ultrapassa os limites acima e desse modo em mais de 80% dos IAM não se observa insuficiência cardíaca ou choque - A disfunção diastólica é ainda mais precoce e mais comum que a disfunção sistólica, podendo por si só, ocasionar aumento na pressão de enchimento do VE e consequente congestão pulmonar. O surgimento de B4 é a regra no IAM e reflete a ocorrência de disfunção diastólica (déficit de relaxamento, com redução da complacência ventricular – ventrículo “duro”) MIOCÁRDIO ATORDOADO: NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 - O déficit contrátil pode levarhoras ou dias para se normalizar após reperfusão miocárdica bem-sucedida, mesmo que não haja necrose - Mesmo após reperfusão coronariana, alguns doentes podem permanecer com disfunção ventricular esquerda, evoluindo com melhora espontânea do quadro alguns dias depois - As principais teorias que explicam esse fenômeno se referem a um efeito deletério do excesso de cálcio, o qual é liberado no citoplasma dos cardiomiócitos quando da reperfusão (injúria da reperfusão) NECROSE MIOCÁRDICA: - Inicialmente, a necrose miocárdica aparece no subendotélio da região em sofrimento isquêmico, se estendendo em direção à periferia (epicárdio) até que toda ou quase toda a área isquêmica esteja infartada - O processo leva de 6-12h para se completar - O que determina a evolução ou não para necrose miocárdica? 1) Capacidade da rede de colaterais quanto maior a capacidade da rede de circulação colateral, menor será a área de necrose 2) MVO2 do miocárdio em sofrimento isquêmico consumo miocárdico de oxigênio a isquemia será tanto pior quanto mais elevado for o MVO2, fato comum durante a fase aguda do IAM 3) Reperfusão precoce é a recanalização da coronária ocluída, com retorno do fluxo sanguínea. Quanto mais precoce e mais completa a reperfusão, menor será a área de necrose e melhor o prognóstico EXPANSÃO DA ÁREA INFARTADA: - É um fenômeno secundário ao estresse mecânico na parede do ventrículo - Nos infartos extensos a região lesada pode se remodelar, ficando maior e mais fina após um período de 3-10 dias, devido ao deslizamento das fibras necróticas entre si - Esse fato altera a geometria do ventrículo, que por conseguinte se dilata. As áreas não infartadas tendem a sofrer hipertrofia, na tentativa de manter a fração de ejeção estável (mecanismo compensatório) - O afinamento e a discinesia das áreas infartadas podem dar origem ao aneurisma ventricular, umas das complicações mecânicas do IAM QUADRO CLÍNICO: NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 - O carro chefe das manifestações clínicas de um IAM, presente em 75-85% dos casos é a dor torácica anginosa (precordialgia constritiva), tipicamente de forte intensidade, longa duração (> 20 min), e que não se resolve por completo com repouso ou nitrato sublingual - Podem ser observados dispneia, náuseas e vômitos, palidez, sudorese fria, ansiedade e não raro uma sensação de morte iminente - A dor pode irradiar para o epigástrio e o paciente pode confundi-la com uma má digestão, dorso (diagnóstico diferencial com dissecção aórtica), MMSS (principalmente o esquerdo) e pescoço/mandíbula (sensação de sufocamento) - A dor do IAM não irradia para baixo do umbigo nem para os trapézios, neste caso a dor é compatível com pericardite, outro importante diagnóstico diferencial - Em alguns pacientes o IAM pode se manifestar com dor “atípica” (não anginosa) ou mesmo sem qualquer queixa álgica (somente equivalentes anginosos). São exemplos clássicos de manifestações clínicas nesse contexto: Dor torácica em queimação, em facada, etc Dispepsia (epigastralgia + náuseas e vômitos) Exaustão, lipotimia ou síncope (baixo débito) Déficit neurológico focal (AVE ou AIT) Choque cardiogênico indolor Edema agudo de pulmão (IVE aguda, IM aguda) Morte súbita (geralmente por fibrilação ventricular) - As principais características de risco para IAM mascarado por sintomas atípicos são idosos, sexo feminino, DM, ICC, marca passo definitivo, transplante cardíaco - 40-60% dos pacientes refere um fator desencadeante, como estresse físico ou emocional - Em 1/3 dos casos existem pródromos, caracterizados por desconforto anginoso aos mínimos esforços ou em repouso. Este desconforto pode não ser grave o bastante para estimular o doente a procurar o médico, ou se o faz, o paciente pode ser liberado para casa devido a um ECG inocente - O pródromo pode ter início até 4-6 semanas antes do evento, e nada mais é do que uma angina instável 2. DIFERENCIAR AS SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS (IAM COM SUPRA DE ST, IAM SEM SUPRA DE ST). IAM SEM SUPRA pode vir qualquer alteração no ECG que não seja supra e marcadores positivos NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 IAM COM SUPRA possui supra no ECG em 2 derivações contíguas e marcadores positivos 3. CONHECER O PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DA SCA (SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS) NA URGÊNCIA. INCLUINDO OS EXAMES A SEREM REALIZADOS. - A dor torácica é o principal sintoma em um paciente com SCA - O ECG deve ser realizado e interpretado nos primeiros 10 minutos do contato médico em pacientes suspeitos para SCA, e seus achados podem diferenciar o paciente em 2 grupos: IAMCSST ou IAMSSST NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 8 - Exames de admissão: Glicemia, ureia, creatinina Sódio, potássio, magnésio Hemograma completo NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 9 Tempo de Ativação da Protrombina (INR ou RNI) e PTT Troponina (T ou I) ou CK-MB Massa (CK-MB e total - apenas na ausência de marcadores mais específicos) Colesterol Total e frações e Triglicerídeos (colher nas primeiras 24h de internação, com jejum de 10 a 12 horas) RX de Tórax: Não deve atrasar a reperfusão, exceto quando houver suspeita de Dissecção Aórtica - A coleta de exames não deve atrasar o início da terapia específica IAM SEM SUPRA pode vir qualquer alteração no ECG que não seja supra e marcadores positivos IAM COM SUPRA possui supra no ECG em 2 derivações contíguas e marcadores positivos DI/DII/aVF parede inferior artéria coronária direita pesquisar infarto de VD fazer derivações especiais V3r e V4r V1/V2/V3 parede anterioseptal artéria DA V1 a V4 parede anterior artéria DA V1 a V6 parede anterior extensa pode ser em tronco de coronária esquerda ou ADA proximal D1 a aVL parede lateral ACX e ACD TEMPOS: - Tempo porta-laudo 10 minutos - Tempo porta- agulha 30 min tempo desde que o paciente chegou para fazer o trombolítico após a trombólise deve-se regular o paciente em até 24h para fazer o CAT se redução da dor e supra e RIVA. Se a dor continua, a angioplastia deve ser realizada imediatamente - Tempo porta-balão 90 min - Tempo porta- transferência 120 min se tem a possibilidade de fazer a angioplastia em até 120 min, fazer a angioplastia 4. REVISAR QUAIS SÃO OS MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA SCA E SUAS CONTRA-INDICAÇÕES COM ÊNFASE NA CLASSIFICAÇÃO DE KILLIP. PROGNÓSTICO: - Classificação de Killip o prognóstico é pior quanto mais alta for a classe do paciente KILLIP 1 - sem dispneia, estertoração pulmonar ou B3 NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 10 KILLIP 2 dispneia e estertoração pulmonar discreta, B3 ou TJP KILLIP 3 franco edema agudo de pulmão KILLIP 4 choque cardiogênico MEDICAÇÕES: NITRATOS: - Inicialmente usar nitrato sublingual (dinitrato de isossorbida 5mg) repetir até 3x, cada 5 min se houver persistência de dor torácica - Via EV por até 48h e após VO, em especial naqueles com HAS ou congestão pulmonar - Contraindicações bradicardia (FC<50 bpm), PAS < 90mmHg, IAM de VD, uso de inibidor de fosfodiesterase (sildenafil nas últimas 24h, tadalafil nas últimas 48h e vardenafil – não há tempo definido) - Efeitos colaterais cefaleia, tonteira, vertigem, rubor facial, hipotensão, hipotensão ortostática, taquicardia reflexa AAS: - Antiplaquetário de eleição nas SCA - Dose 160-325mg deve ser mastigado para facilitar a absorção - No Brasil a dose comumente utilizada é de 200 mg no atendimento inicial. A terapia de manutenção pode ser feita com 100 mg/dia; NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 11 - Efeitos colaterais mais comuns: aumento da freqüência de eventos hemorrágicos (principalmente gastrintestinais), broncoespasmo, angioedema, anafilaxia, trombocitopenia; - Para paciente comSCA e sangramento gastrintestinal prévio, em uso isolado de AAS ou combinado com o clopidogrel, deve ser prescrito inibidores da bomba de prótons; - Para contraindicação ao AAS, deve ser administrado clopidogrel (dose de ataque: 300 mg; dose de manutenção: 75mg/dia). CLOPIDROGREL: - Indicado nas SCA com e sem supra de ST em associação ao AAS - Efeitos colaterais mais comuns: aumento da freqüência de eventos hemorrágicos, reações anafilactóides, angioedema, hipersensibilidade, síndrome de Stevens Johnson, neutropenia. INIBIDORES DA GLICOPROTEINA IIB/IIIA - O uso dos iGP (abciximab e tirofiban) em adição à terapia antiagregante dupla (clopidogrel em associação ao ácido acetilsalicílico) ainda é controverso, pelo aumento do risco de sangramento e redução do benefício a ser obtido - Seguintes indicações: IAMCSST: O abciximab pode ser administrado, pelo hemodinamicista, em pacientes < 75 anos que serão submetidos à ICP primaria, especialmente diante de alta “carga trombótica” intracoronária SCASSST: Considerar abciximab ou tirofiban no tratamento de pacientes de alto risco com programação de coronariografia precoce, quando não é possível ou desejável e utilizar clopidogre ANTICOAGULANTES: HEPARINAS: - Pode-se usar tanto a heparina não fracionada como a heparina de baixo peso molecular, que apresenta vantagens terapêuticas por não necessitar de monitorização da anticoagulação e ter esquema posológico mais simples - Os efeitos colaterais incluem eventos hemorrágicos, trombocitopenia (induzida por heparina ou imune), estados pró-trombóticos e reações anafilactóides. SCACSST todo paciente submetido à reperfusão deve receber heparina por no mínimo 48h, idealmente por 8 dias ou até alta hospitalar Na terapia trombolítica, a Enoxaparina (HBPM) é indicada como adjuvante a terapia trombolítica no IAMCST nas seguintes doses: em pacientes com idade < 75 anos: 30 mg IV em bolo e após 1,0 mg/kg de peso subcutâneo de 12/12 NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 12 horas até a alta hospitalar; em pacientes com idade ≥ 75 anos: não administrar o bolo e iniciar com 0,75 mg/kg subcutâneo de 12/12 horas. ( I/A). Se se optou por heparina não fracionada como adjuvante na terapia trombolítica, ajustar dose de anticoagulante pelo PTT ( RPC 1,5 a 2.0 X) Nos pacientes submetidos à angioplastia primária: Em tratamento prévio com HNF, usar bolus adicional durante procedimento Pacientes tratados com enoxaparina: se a última dose subcutânea foi administrada: SCASSST todo paciente deverá receber HNF por 48h ou enoxaparina por 8 dias ou até alta hospitalar. Naqueles eleitos para estratégia conservadora, deve-se preferir enoxaparina BETABLOQUEADORES: - O uso de betabloqueador oral está indicado nas primeiras 24h de SCA em pacientes de baixo risco de desenvolver choque cardiogênico e na ausência de contraindicações - Betabloqueador IV deve ser usado em pacientes com hipertensão ou taquiarritmia, na ausência de disfunção ventricular esquerda sistólica - Efeitos colaterais mais comuns incluem bradicardia, bloqueios de condução, piora dos sintomas de insuficiência cardíaca, broncoespasmo, hipotensão NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 13 5. DEFINIR A CONDUTA TERAPÊUTICA NO IAM COM SUPRA DE ST.