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CIR 1 - Trauma II

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CIR 1 - Trauma II 1
CIR 1 - Trauma II
📌 Abdome - Conceitos iniciais
Lesões mais comuns
Penetrante
Arma de fogo (PAF) → delgado > cólon > fígado
Tiro → tripa
Arma branca → fígado > delgado > diafragma
Faca → fígado
Contuso
Baço > fígado
Batida → baço
Sinal do cinto de segurança: equimose traumática. Atinge geralmente delgado 
e mesentério.
Exames utilizados
TC com contraste: melhor exame para avaliar o trauma contuso; classifica as 
lesões e avalia o retroperitônio; não avalia bem delgado, vísceras ocas e diafragma; 
exige estabilidade hemodinâmica.
FAST: trauma contuso e paciente instável; líquido livre.
Onde procurar: 1) saco pericárdico; 2) espaço hepatorrenal (Morrison); 3) 
espaço esplenorrenal; 4) pelve/fundo de saco.
CIR 1 - Trauma II 2
FAST estendido “E-FAST”: hemo/pneumotórax.
Videolaparoscopia: lesões na transição toracoabdominal; dúvidas diagnósticas; 
exige estabilidade hemodinâmica.
📌 Indicações de laparotomia
Indicações de laparotomia
Quando for um abdome cirúrgico.
Penetrante → choque, peritonite, evisceração.
Contuso → peritonite, retro/pneumoperitônio.
Penetrante não cirúrgico
Arma de fogo → “sempre” laparotomia. 
Se flanco e dorso + paciente estável → TC.
Arma branca → o abdome é cirúrgico (choque, peritonite, evisceração)?
Sim → laparotomia.
Não → exploração digital.
Negativa (não violou o peritônio) → alta.
Positiva ou duvidosa → observação 24h. Exame físico + hemograma 
8/8h. 
Sem alteração → dieta + alta
Abdome cirúrgico → laparotomia
Leucocitose ou redução de Hb > 3g/dL → VLP ou TC.
No dorso → TC de triplo contraste.
Contuso não cirúrgico
Não tem peritonite, retro/pneumoperitônio.
Avaliar estabilidade hemodinâmica:
Estável → TC para avaliar grau das lesões. Pode ser realizado FAST antes 
da TC.
CIR 1 - Trauma II 3
Instável:
Não politrauma → laparotomia.
Politrauma → FAST → se positivo, laparotomia.
Indicação de tratamento conservador
Critérios: 
Abdome não é cirúrgico.
Estabilidade hemodinâmica.
Condições de observação? CTI.
Intervenção imediata (cirurgião de plantão → angioembolização (”blush 
arterial”).
Lesões específicas
Trauma esplênico:
Lesão mais comum no trauma contuso;
Fraturas de arcos costais esquerdos e Sinal de Kerh (dor referida no ombro 
esquerdo);
Tratamento conservador → critérios.
Tratamento cirúrgico:
Lesão grau IV → desvascularização > 25%.
Se estável e com blush → angioembolização.
Lesão grau V → baço pulverizado
Esplenectomia.
Vacinação: pneumococo, meningococo, haemophilus → 14 dias antes 
ou 14 dias depois da esplenectomia.
Trauma hepático:
Se critérios, tentar tratamento conservador.
Tratamento cirúrgico:
Grau V → se estável + blush, tentar angioembolização.
CIR 1 - Trauma II 4
💡 Manobra de Pringle: campear o ligamento hepatoduodenal → 
colédoco, a. hepática, v.porta.
Diminuição do sangramento.
Se não o sangramento não parou → VCI (retrohepática), veias 
hepáticas.
Empacotamento/controle de danos;
Shunt atriocaval.
📌 Controle de danos e síndrome compartimental
Cirurgia para controle de danos
Evitar a tríade letal: hipotermia + coagulopatia + acidose.
Para controlar hipotermia → líquido aquecido na cavidade abdominal.
Cirurgia inicial breve: controle da hemorragia e lesões grosseiras + 
peritoneostomia.
Reanimação em UTI: controle da hipotermia, DHE e distúrbios hemorrágicos → 
24-72h.
Cirurgia definitiva: reparo definitivo.
Síndrome compartimental abdominal
PIA normal = 5-7 mmHg
HIA: PIA > 12 mmHg
Grau I: 12-15 mmHg
Grau II: 16-20 mmHg
Grau III: 21-25 mmHg
Grau IV: > 25 mmHg
SCA: PIA > 21 mmHg + disfunção orgânica.
CIR 1 - Trauma II 5
As medidas são feitas de forma indireta através da sondagem vesical.
Tratamento:
Medidas gerais: posição supina, reposição com cautela, drenagem de coleções, 
analgesia e sedação.
Descompressão para os refratários.
Se PIA > 25 mmHg = sempre descompressão.
📌 Fratura de pelve
Tipos:
Compressão lateral (60-70%)
Compressão vertical (5-15%)
Compressão AP (15-20%)
Compressões lateral e vertical → lesão visceral.
Compressão AP → “open book” = instabilidade.
CIR 1 - Trauma II 6
Sangramento venoso e ramos de arterial ilíaco interno
Hipotensão → amarrar a pelve → trocanter maior do fêmur.
Fixação externa da pelve: uma opção.
Não parou de sangrar? Pensar em sangramento arterial.
Angioembolização
Packing pré-peritoneal
📌 TCE
Escala de Coma de Glasgow
TCE leve: 13-15
TCE moderado: 9-12
TCE grave: ≤ 8
Glasgow-P: ECG - RP
Ambas pupilam reagem = 0
Uma pupila reage = 1
Nenhuma reação = 2
Fratura de base de crânio
Rinorreia, otorreia, hemotímpano.
Sinal de Battle: equimose periauricular.
Sinal do Guaxinim: equimose periocular bilateral → não passar nada pelo nariz!
Choque neurogênico
Hipotensão: choque mesmo.
CIR 1 - Trauma II 7
Vasodilatação: redução da PA e redução da FC.
A FC não consegue compensar porque há perda do estímulo simpático no 
coração;
Choque medular
Pancada → neurológico
Flacidez e arreflexia.
Lesões cerebrais difusas
Concussão cerebral → nocaute.
Desaceleração súbita → córtex chacoalhando dentro do crânio.
Perda súbita da consciência → até 6h.
Tratamento: suporte + observação.
Lesão axional difusa (LAD) → lesão por cisalhamento.
Perda súbita de consciência → > 6h.
TC inocente.
Tratamento: suporte + observação.
 
Lesões cerebrais focais
CIR 1 - Trauma II 8

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