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Complicações no pós-operatório

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Complicações no pós-operatório 1
Complicações no pós-
operatório
Ferida operatórias: 
hematoma, seroma, 
deiscência, infecção da FO.
Anastomoses: deiscência e 
fístula.
Intracavitárias: 
sangramento (hemoperitônio, 
hemotórax, hematomas 
cervicais), síndrome do 
compartimento abdominal.
FEBRE NO PÓS-OPERATÓRIO
Complicações no pós-operatório 2
Regra dos Ps: pulmão (1 a 3 dias); piúria (3 a 5 dias); perna 
(trombose - 5 a 7 dias); parede abdominal (5 a 10 dias).
Pulmão: atelectasia e pneumonia. É comum porque às vezes o paciente fica 
“segurando” a respiração porque os movimentos respiratórias fazem a FO doer, 
por exemplo.
Piúria: ITU. Em paciente que usaram cateter vesical. 
Perna: TVP e TEP. Paciente submetido a cirurgia de grande porte, ortopédicas, 
pacientes que não estão deambulando, pacientes neoplásicos. Associar com 
sintomas respiratórias.
Parede: infecção e evisceração. Checar dreno, FO.
SEROMA VS EVISCERAÇÃO
Seroma é acúmulo de líquido rico em lipídios e conteúdo 
linfático em cirurgias nas quais houve grandes descolamentos. 
Evisceração é quando os pontos da aponeurose soltam e 
acaba vazando líquido. 
Seroma: líquido amarelo citrino, pequeno volume, FO abaulada. Não arrebenta 
pontos. Pra evitar, em cirurgias grandes, pode-se optar por colocar um dreno.
Tratamento: curativo compressivo, punção ou retirada de alguns pontos.
Evisceração: líquido serossanguinolento (ascite misturada com sangue), 
grande volume e FO extravasando líquido. Causado por técnica ruim, urgência, 
desnutrição, infecção, pacientes mais velhos, corticoide, tabagismo, CA, DM, 
aumento da PIA (pressão intrabdominal) e obesidade.
Tratamento: laparatomia.
Eventração: quando houve extravasamento pela aponeurose, mas a pele ainda 
tá segurando, formando uma hérnia incisional. 
Complicações no pós-operatório 3
Deiscência: o tecido não fechou/cicatrizou direito, devido a 
fatores sistêmicos (desnutrição, hipóxia, doenças crônicas, 
imunossupressão) e/ou fatores locais (infecção, tensão, 
isquemia).
 - Deiscência da aponeurose: 5 a 8 dias; efluente 
serossanguinolento; considerar abscesso intraperitoneal.
INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO
Infecção até 30 dias após o ato cirúrgico. Cultura do líquido da 
FO.
Superficial: subcutâneo. Drenagem purulenta (pele e SC). Febre, alterações 
locais (dor, edema ou eritema). 
Tratamento: drenagem. Se não melhorar após alguns dias, pode-se pensar 
em ATB, mas não é primeira opção.
Profunda: SC + aponeurose. Até 30 dias ou 1 ano se implante. Drenagem 
purulenta (fáscia e músculo) após abrir com Kelly ou vizualização de abscesso 
pelo US. Dor, febre > 30°C ou abscesso. 
Tratamento: drenagem + ATB.
Cavidade: chega na cavidade. Até 30 dias ou 1 ano se implante. Drenagem 
purulenta por dreno cavitário ou visualização por TC. Febre, distensão, 
abscesso.
Tratamento: drenagem + ATB. 
HIPERTERMIA MALIGNA (COMPLICAÇÃO ANESTÉSICA)
Origem hereditária autossômica dominante (pesquisar HP e HF). 
Gatilho: succinilcolina e agentes inalatórios.
Complicações no pós-operatório 4
Clínica: aumento do cálcio mioplasmático → febre, aumento da resposta 
inflamatória, taquiarritmias, acidose, espasmo masseter, hipercapnia, 
rabdomiólise (aumento de K). 
Tratamento: suporte + dantrolene (antídoto). 
SÍNDROME COMPARTIMENTAL DO ABDOME
Há aumento da PIA, geralmente > 12mmHg. 
ÍLEO PARALÍTICO
Obstrução intestinal funcional: pega delgado, cólon e sigmoide.

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