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LESÃO NERVOSA PERIFÉRICA: A fisiopatologia é dividida em 3 tipos: Classificação de Seddon (1943) · Neuropraxia: Mais leve, melhor prognóstico · Axonotmese · Neurotmese: Mais grave, pior prognóstico Com base nas imagens, podemos observar que · Neuropraxia: Só há comprometimento da bainha de mielina, o axônio tá integro. · Axonotmese: Há uma interrupção da condução nervosa mais importante, pois o axônio também é acometido, ou seja, acometimento da bainha de mielina e axônio. · Neurotmese: É um acometimento mais grave pois há o acometimento do axônio, da bainha de mielina e do endoneuro. Isto é ruim uma vez que o endoneuro forma como se fosse um caminho, com o microtubulo, que auxilia no crescimento neural, havendo o a falta deste caminho, o axônio não sabe para onde ir ao crescer. Muitas vezes pode ter até intervenção cirúrgica. A neuropraxia e axonotmese tem um prognostico bom pois o caminho (endoneuro) está preservado NEUROPRAXIA: · Quando a bainha está comprometida, o impulso saltatório não acontece, demora mais pra passar o impulso e até mesmo pode ser perder · O prognostico é positivo (1-6 meses, com média de 3 meses para recuperação) AXONOTMESE: É dividida em duas fases · Na reinervação os dois cotos vão se encontrar · O processo regenerativo é fortemente influenciado pela condição do endoneuro. · Prognóstico: De meses a mais de 1 ano, de acordo com a gravidade e tratamento. NEUROTMESE: · O coto não vai saber para onde crescer pela falta do endoneuro · A recuperação é mais difícil em função de que as alterações neuronais retrogradas são muito graves e um grande número de neurônios não sobrevive. QUADRO CLÍNICO DAS LESÕES: · Plegia ou paresia da mm inervada; · Hipoesteria, anestesia ou parestesia · Atrofia · Hipotonia · Arreflexia ou hiporreflexia · Alterações autonômicas: Pele ressecada, ausência de piloereção, ausência de vasoconstricção/ dilatação periférica
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