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Emergências médicas para o cirurgião dentista

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Odontologia Hospitalar - @annymoreirac 
Emergências médicas para o CD 
- Urgência X Emergência 
- Urgência: Exigem pressa em sua execução, 
podendo aguardar alguns exames e preparo 
prévio – Pode ser dividido em: Dor, estética 
fundamental, traumatismos e lesões com 
envolvimento sistêmico. 
- Emergência: Apresenta ameaça imediata 
para a vida do paciente – Vai ser dividido em 
dois grandes grupos: Emergências cardíacas e 
respiratórias. 
 
Avaliação clínica – Anamnese 
- Super importante para diminuir as chances 
do desenvolvimento de complicações. 
- A função da anamnese é 
antecipar/conhecer a história clínica/médica 
do paciente e com isso antecipar os sintomas 
de risco. 
- Importante também para observar a 
prevenção da piora clínica. 
- Devemos incluir a busca por todos os 
sistemas: nervoso, respiratório, 
cardiovascular, digestório, urinário e 
osteomuscular. 
- Procurar saber se o paciente tem alguma 
doença pré-existente 
- Se o paciente faz uso de medicamentos de 
uso continuado ou recente 
- Se o paciente tem algum tipo de alergia e o 
histórico familiar 
- Sinais e sintomas que devemos observar 
com mais freqüência: 
*Dor 
*Febre 
*Diurese 
*Dispnéia – falta de ar 
*Hipotensão – ocorre quando a pressão 
arterial cai ao ponto de provocar sintomas 
como tonturas e desmaios 
*Alterações do nível de consciência – podem 
variar bastante 
 
 
 
 
Sinais vitais 
- Sempre observar os sinais vitais 
- Paciente internado tem seus dados vitais 
monitorados com freqüência 
- Quando os sinais vitais estão equilibrados 
vamos ter uma situação de homeostase 
- Homeostase é o equilíbrio dinâmico entre as 
funções dos sistemas orgânicos 
- A homeostase está vinculada a manutenção 
da fisiologia: Pressão arterial, freqüência 
cardíaca, freqüência respiratória, oxigenação 
e temperatura. 
 
Monitorização básica 
- É uma necessidade imperiosa dentro da UTI. 
Dentre as variáveis medidas as principais são: 
Cardiovasculares e respiratórias. 
- A monitorização cardiovascular é realizada 
basicamente por: Esfignomamômetro, 
oxímetro, capnógrafos e sensores cardíacos. 
- A monitorização respiratória é realizada 
principalmente observando-se a ventilação 
mecânica. 
- É importante observar as variáveis de 
pressão e volume e o ritmo respiratório. 
 
Sinais e sintomas de alerta 
- Ventilatória: dispnéia (dificuldade de 
respirar), taquipneia (respiração acelerada) e 
hipoxemia (baixa oxigenação). 
- Circulatória: Hipertensão, hipotensão, 
taquicardia ou bradicardia 
- Neurológica: Sonolência, estupor, coma ou 
crises convulsivas 
- Extremas temperaturas: Hipotermia e 
hipertermia. 
 
Insuficiência respiratória 
- É a incapacidade de troca gasosa adequada 
- Pode decorrer de uma baixa de O2 
ambiente, da incapacidade de levar ar para os 
pulmões ou perda da incapacidade de 
ventilação 
- Razões da incapacidade de levar ar para os 
pulmões: 
 Odontologia Hospitalar - @annymoreirac 
* Ausência de estímulo do SNC por 
medicamentos ou traumáticos 
* Incapacidade muscular 
- Classificação: 
* Hipercápnica – CO2 elevado 
* Hipoxêmica – O2 
* Mista 
- Características clínicas: 
* Dispnéia e taquipnéia 
* Uso de musculatura acessória – musculatura 
da lateral do tórax 
* Taquicardia e hipertensão – se há a 
necessidade de usar mais O2 é necessário 
bombear mais sangue 
* Palidez cutânea e cianose de extremidades 
* Agitação e depressão do nível de 
consciência 
- Material de suporte ventilatório: 
* Suporte de O2 
* Ventilação mecânica por pressão positiva 
* Interface invasiva e não invasiva 
* AMBU 
 
Oxigenioterapia 
 
- Pode ser realizado através de cateteres 
nasais, mascaras de macronebulização e de 
Venturi 
- A diferença é a fração inspirada de O2 
- Não há benefícios e manter a saturação 
acima de 97% 
 
Parada cardíaca 
- Os batimentos cardíacos podem cessar em 
diversas situações a que os pacientes críticos 
estão propensos; 
- Levam a incapacidade contrátil do 
miocárdio; 
- Ausência de contração – parada cardíaca 
- Taquicardia ventricular e atividade elétrica 
sem pulso 
- Abordagem inicial: 
*Primeira coisa é reconhecer a parada 
* Prestar atenção se há ausência de 
ventilação, ou seja, se o paciente parou de 
respirar 
* O atendimento deve ser realizado o mais 
rápido possível 
* Fazer massagem cardíaca externa de 
preferência de 100 compressões por minuto 
(fora do ambiente hospitalar) 
* Intercalando 30 compressões + 2 
ventilações por minuto (em ambiente 
hospitalar) 
Manobras de ressuscitação 
- É considerada a peça mais importante da 
reanimação pulmonar 
- Requisitos básicos: Joelhos no mesmo nível 
do paciente, mãos estendidas e paralelas, 
compressão realizada no esterno (em seu 
ponto médio), trocar de executante a cada 
dois minutos e aplicar o choque o mais breve 
possível 
- A desfibrilação pode ser realizada por 
aparelho convencional ou desfribilador externo 
automático (DEA) 
- O convencional só pode ser utilizado pelo 
médico 
- O DEA fornece instruções de como e 
quando devem ser aplicados os choques 
- Drogas utilizadas na parada cardíaca: 
* Adrenalina 1mg a cada 3 a 5 minutos 
* Gluconato de cálcio ou bicarbonato de sódio 
(hipercalemia ou acidose metabólica) 
* Vasodilatadores coronários – isordil 5mg – 
para aumentar o calibre do vaso 
 Odontologia Hospitalar - @annymoreirac 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Choque 
- É decorrente de uma má perfusão tecidual 
- É acompanhada de hipóxia, morte celular e 
disfunção orgânica 
- Possui várias causas e diversos padrões 
hemodinâmicos 
- Pode ser hipovolêmico (as principais causas 
são: sangramentos, perda hídrica), 
cardiogênico (infarto agudo, cardiomiopatia), 
distributivo (sepsemia, falência da glândula 
adrenal) ou obstrutivo (tamponamento 
cardíaco, pneumotórax). 
- Características clínicas: 
*Alteração do nível de consciência 
* Agitação, sonolência, confusão mental, 
hipotensão e taquicardia 
* Pele quente 
* Edema agudo de pulmão 
- Condutas gerais: 
* Reposição de volume – no caso de choques 
hipolêmicos – pode ser só de soro, soro 
glicosado ou pode ser por transfusão 
sanguínea (perda sanguinea acima de 30% ou 
quando tem as taxas muito alteradas em um 
exame hematológico) 
* Uso de drogas vasoativas (Como isordil) 
* Corticóides e anti-histamínicos em choque 
distributivo 
* Antibióticos 
Droga vasoativa 
* Utilizados quando o débito cardíaco 
(Corresponde ao volume do sangue que o 
coração bombeia por minuto) encontra-se 
alterado 
* Efeito varia conforme a dose utilizada 
* Podem estimular receptores alfa, beta ou 
dopa 
 
- Dopamina: 
*Vasopressor que atua nos receptores alfa e 
beta 
* Inicio de ação em torno de 5 minutos e meia 
vida de 10 minutos 
- Noradrenalina: 
* Tem ação predominante em receptores alfa 
* Com ação entre 1 a 2 minutos e meia vida 
de 2 minutos 
* Aumenta consideravelmente a pressão 
arterial 
- Adrenalina: 
* Atua sobre os receptores alfa e beta 
* Atua principalmente sobre o beta-2, que é 
muito ligado ao sistema respiratório – o 
receptor beta-2 pode controlar o brônquio 
* Inicio de ação de 3 a 10 minutos, meia vida 
de 2 minutos 
* Aumenta o metabolismo, glicemia e 
consumo de oxigênio 
- Vasopressina: 
* Conhecida como hormônio antidiurético ADH 
* Possui potente efeito vasopressor, 
principalmente na pele, músculos e tecido 
gorduroso 
* Meia vida de 6 minutos 
 * Não tem ação nos receptores adrenérgicos, 
tem ação direta no vaso 
- Dobutamina: 
* Possui ação alfa e beta com predomínio 
beta-adrenérgico 
* Possui ação vasodilatadora 
* É contra-indicada em casos de hipotensão 
ou hipovolemia 
* Inicio de ação de 2 a 3 minutos e meia vida 
de 2 minutos 
- Nitroglicerina (isordil): 
* Vasodilatador predominantemente venoso 
* Droga de escolha na diminuição da pressão 
em cardiopatias isquêmicas einsuficiência 
coronariana 
* Efeitos adversos são a cefaléia e 
hipertensão