Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Imprimir INTRODUÇÃO Nesta unidade você irá conhecer sobre a terapia de Re�exologia, os microssistemas e os macrossistemas corporais e a origem dessa terapia entre os povos antigos, além de suas principais indicações e contraindicações. Você consegue imaginar quantos benefícios esta técnica proporciona? Existem ainda outras terapias complementares com excelentes resultados nos tratamentos terapêuticos, entre elas, a Geoterapia e a Ozonioterapia. Ao �nal desta unidade, você será capaz de conhecer e aplicar as terapias de Re�exologia, Geoterapia e Ozonioterapia, já que os conteúdos embasarão a escolha da técnica, que sempre deve levar em conta uma anamnese detalhada. Bons estudos! HISTÓRICO E CONCEITOS DA REFLEXOLOGIA A técnica de re�exologia é muito antiga, utilizada pelos povos antigos para tratar os desequilíbrios orgânicos. Antes da Era Cristã já havia sido documentada na China, e, no século XX, médicos iniciaram estudos para que fossem mapeadas as áreas que promoviam efeitos re�exos no organismo, inicialmente para tratar dores, e, depois, para outras patologias. As zonas de terapia foram desenvolvidas pelo Dr. William Fitzgerald, que descobriu que a pressão em áreas especí�cas dos pés trazia efeitos à distância. Ele criou um mapa de zonas do corpo, demonstrando os locais onde os efeitos eram produzidos. Esta técnica foi aperfeiçoada pela Dra. Eunice Ingham, que estudou as zonas re�exas dos pés, de�nindo cada ponto re�exo (PEREZ; LEVIN, 2014). A terapia de Re�exologia é também conhecida como o tratamento das 10 zonas re�exas do corpo, tendo cada uma delas sua representação nos pés, nos pés que, assim, espelham as partes do corpo. Cada área presente no pé é chamada de pontos re�exos e este tratamento já era utilizado há muito tempo por civilizações antigas, Aula 1 REFLEXOLOGIA Nesta unidade você irá conhecer sobre a terapia de Re�exologia, os microssistemas e os macrossistemas corporais e a origem dessa terapia entre os povos antigos, além de suas principais indicações e contraindicações. 28 minutos GEOTERAPIA, REFLEXOLOGIA PODAL E OZONIOTERAPIA Aula 1 - Re�exologia Aula 2 - Re�exologia podal Aula 3 - Geoterapia Aula 4 - Ozonioterapia Referências 129 minutos como a chinesa, a japonesa, a egípcia, entre outras. A aplicação nos pés ocorre devido à grande quantidade de terminações nervosas ali presentes, visto que a maioria dos meridianos que existem em nosso corpo passam pelos pés, há nessa região por natureza, um grande estímulo dessas linhas energéticas, já que os pés suportam o peso corporal. Os meridianos agem como portais de passagem da energia interna do corpo. Quando esses pontos estão com a sensibilidade aumentada, são indicativos de que precisam ser mais bem trabalhados, sendo que estes pontos sempre se encontram em depressões, bordas ósseas, musculares e tendinosas. Esse estímulo permite uma �uência de energia, estabilizando o sistema. Se o meridiano está em excesso – ou seja, com energia excessiva –, deve ser sedado; e, se em de�ciência – ou seja, com energia baixa –, deve ser toni�cado. A técnica consiste na aplicação de pressão, utilizando-se os dedos e a palma das mãos do terapeuta, com movimentos especí�cos em pontos re�exos escolhidos conforme a anamnese, promovendo um equilíbrio energético corporal. Por este motivo, a técnica é indicada para diversas patologias e contraindicada em outros casos, como, por exemplo, gravidez, varizes, dermatite e patologias cardíacas (LOURENÇO, 2002). Figura 1 | Divisão do corpo em zonas Fonte: Perez e Levin (2014, p. 91). As linhas se relacionam com o organismo de forma integral, trazendo características nos pés e sendo representadas pela linha do diafragma, linha da cintura, linha da pélvis, linha do ombro e linha do ligamento. O corpo apresenta microssistemas, que são pequenas regiões do corpo com grande número de terminações ligadas ao sistema nervoso, fazendo com que um pequeno estímulo evoque respostas terapêuticas signi�cativas. Além de por meio das mãos, os pontos re�exos podem ser estimulados por agulha, moxa, sementes, laser ou, ainda, ímã. Os microssistemas se localizam em nossos olhos, orelhas, pés, mãos e nariz (MACIOCIA, 2006). Figura 2 | Divisão do corpo em linhas Fonte : Perez e Levin (2014, p. 92). A técnica de Re�exologia usa quatro movimentos: sustentação, caminhada com o polegar, caminhada com os dedos e movimentos articulares, sendo estes últimos movimentos usados no início e no término da técnica. Se necessário, a técnica pode ser complementada com um acessório, enfatizando, em especial, o relaxamento dos pés. Quando aplicada, a Re�exologia Podal permite várias sensações táteis e ritmadas, devido estímulo nas terminações nervosas que se encontram na periferia, os seja o estímulo nas extremidades permitem por via aferente que chegue aos centros nervosos superiores e este mande in�uxos via re�exa promovendo efeitos no local ligado ao ponto estimulado na re�exologia, podendo ser respostas a nível de energia psíquica e física. A técnica de Re�exologia pode ser usada em diversas condições clínicas, como o alívio de tensões, a ação sobre o sistema circulatório, linfático e nervoso, além do tratamento de diabetes, infecções e cólica menstrual, e não deve ser usada em pacientes com verrugas, joanetes, lesões ou, ainda, em pacientes em tratamento oncológico. CLASSIFICAÇÕES DAS ZONAS DA REFLEXOLOGIA, CONCEITO DOS MICROSSISTEMAS E MACROSSISTEMAS A re�exologia trabalha com áreas ou pontos re�exos, presentes nos pés e nas mãos, que correspondem a cada órgão, permitindo que o corpo vá se restabelecendo de forma gradual devido ao fato de a energia �uir pelos canais e zonas do corpo (MACHADO,2008). Quando é realizada uma pressão adequada sobre cada ponto re�exo nos pés, a resposta chega à região correspondente no corpo, trazendo mudanças �siológicas e, com isso, promovendo homeostasia natural, benefícios emocionais e físicos. Estimular a pele promove uma melhora da vascularização nos membros e da oxigenação das células responsáveis pela manutenção da saúde dermatológica. Além disso, indica de forma precoce os pontos no corpo que estão em desequilíbrio, o que é geralmente demonstrado por meio de pontos dolorosos (FOGAÇA et al., 2006). A Re�exologia Podal trabalha com a ideia de que o desequilíbrio energético causa problemas de saúde, o que leva a dores e desconfortos corporais, em certos pontos e estruturas. Ao pressionar os pontos, ocorre alívio de dores, por promover movimento das energias que estão estagnadas. De acordo com Perez e Levin (2014), as zonas delimitam o corpo em cinco linhas longitudinais, cinco de cada lado do corpo: a do hálux, a do segundo dedo, a do terceiro dedo, a do quarto dedo e a do quinto dedo, indo dos pés ao cérebro. Existem também as zonas horizontais: • A linha do diafragma, que está na base do metatarso, região em que a pele tem cor diferenciada. • A linha da cintura, que está no meio caminho na curvatura medial do pé, sendo a região mais estreita. • A linha, da pélvis, localizada no calcanhar e traçada entre os dois maléolos. • A linha do ombro, localizada abaixo dos dedos. • A linha do ligamento, que é imaginária e percorre o pé na vertical na região do arco (PEREZ; LEVIN, 2014). Essas zonas são retratadas em mapas ou diagramas para representar as zonas re�exas, de forma que o pé direito representa o lado direito do corpo e o pé esquerdo, o lado esquerdo do corpo. Figura 3 | Mapa de re�exologia podal Fonte : Perez e Levin (2014, p. 92). Quando os pontos corretos são estimulados com a pressão adequada, existe o relaxamento corporal, aliviando casos de insônia, problemas de digestão, problemas respiratórios, circulatórios e tensão pré-menstrual (MEYER, 2010). As contraindicações da técnica podem ser relativas ou absolutas. As relativas estão ligadas ao estado de saúde do cliente na hora em que a técnica será aplicada, avaliando se alguma alteração pode comprometer o organismo.Já as contraindicações absolutas são os casos onde a técnica é completamente proibida como no caso das neoplasias (câncer). A gestação é uma contraindicação relativa, pois, nos primeiros meses, deve ser evitada a massagem na área do calcanhar para que não seja estimulada a contração uterina. Já na fase de trabalho de parto, pode auxiliar na fase de expulsão do bebê. MANOBRAS, INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA TÉCNICA DA REFLEXOLOGIA A técnica de Re�exologia pode se iniciar com a colocação dos pés em água aquecida por um tempo de 10 minutos para que os tecidos relaxem e ocorra uma melhora da circulação local. A técnica ainda pode ser associada ao uso de óleos essenciais, podendo ser de laranja doce e tangerina para relaxamento, de erva de são João para melhora da circulação, de alecrim para digestão ou de gerânio para função antibacteriana (MEYER, 2010). O início e o término do procedimento ocorrem com manobras articulares, de forma passiva, na região do tornozelo, metatarsos e dedos para deixar os pés relaxados, girando no sentido horário e anti-horário e, com isso, desbloqueando a articulação. A Re�exologia Podal é indicada especialmente para alívio das tensões, agindo também sobre o sistema nervoso, circulação sanguínea e linfática. Alguns benefícios que podem ser citados são a melhora da cefaleia, redução da tensão muscular, auxílio no tratamento do diabetes mellitus, alívio de cólicas menstruais (PEREZ; LEVIN, 2014). Figura 4 | Posicionamento das mãos durante manobras passivas articulares Fonte: Perez e Levin (2014, p.93). A Re�exologia Podal utiliza basicamente os movimentos de caminhada, sustentação, caminhada com polegar, caminhada com os dedos e realização de movimentos articulares, que geralmente iniciam e terminam a terapia. A pressão sobre os pontos re�exos trarão benefícios a nível corporal e psicológico. As principais manobras, segundo Meyer (2010), são: • Alisamento e deslizamento, atuando sobre o sistema nervoso. • Amassamento e modelagem, para relaxamento dos músculos. • Pressão leve e profunda, para estimular os pontos re�exos. • Fricções e percussões, movimentos de tração e alongamento com objetivo de melhorar mobilidade articular. • Vibração, para relaxamento geral dos músculos, articulações e demais estruturas dos pés (MEYER, 2010). Figura 5 | Regiões dos pés na re�exologia Fonte: Meyer (2010, p. 143). Após o tratamento, podem surgir algumas reações, como sonolência e relaxamento, aumento da urina, alguma mudança nas fezes, surgimento de acne, sono mais profundo e mais tranquilo. A Re�exologia Podal pode ser aplicada em conjunto com outras terapias, como Reiki ou Shiatsu, agindo como uma forma de prevenção, visto que identi�ca uma má função mesmo antes que esta se manifeste �sicamente, além de promover relaxamento do corpo e da mente. Não deve ser aplicada em caso de lesões ou fraturas recentes, de dermatite, de problemas cardíacos descontrolados, de diabetes, de doenças degenerativas, entre outras. Em pacientes grávidas, evitar a área do calcanhar pelo risco de promover contração uterina, principalmente entre o terceiro e o quarto mês. A massagem de re�exologia possui contraindicações relativas como a saúde do paciente no momento em que a técnica for aplicada, regiões com verrugas, joanetes ou ainda lesões musculoesqueléticas. As contraindicações são absolutas, nos casos de câncer visto que a técnica estimula o sistema circulatório e linfático, existindo risco de metástases (PEREZ; LEVIN, 2014). VÍDEO RESUMO Nesta aula, trabalhamos o histórico e as de�nições da Re�exologia. Além disso, estudamos os mapas de Re�exologia, divisões dos pés em regiões de acordo com linhas verticais e horizontais, inicialmente analisados pelo Dr. Fitzgerald. Vimos também os conceitos de macrossistema e microssistema, as reações que podem ocorrer no organismo após aplicação da técnica, além das indicações e contraindicações da Re�exologia Podal. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. Saiba mais A re�exologia é uma terapia que vê o indivíduo de forma integral (corpo e mente), aliviando os mais diversos sintomas e trazendo bem-estar e redução do estresse. Considerada uma terapia complementar ou integrativa, pode ser usada, inclusive, no Sistema Único de Saúde (SUS). Leia mais nos artigos: GALETTI, V. C.; GUERRERO, T. C.; BEINOTTI, F. Re�exologia podal: Uma terapia alternativa. Revista Cientí�ca da FHO. Uniararas v.3, n.1, 2015. MACHADO, F. A. V.; RODRIGUES, C. M.; SILVA, P. A. In�uência da re�exologia podal na qualidade do sono: Estudo de caso. Cadernos De Naturologia e Terapias Complementares em Saúde. v.2, n.3, 2013. INTRODUÇÃO Nesta unidade, estudaremos os microssistemas, os mapas de re�exologia, as técnicas de aplicação da massagem de re�exologia podal, e suas indicações e contraindicações. Quando são estimulados, os pés promovem respostas involuntárias por meio de re�exos, corrigindo a instrução errada que vai do cérebro a um órgão, fenômeno que faz com que o indivíduo adoeça. A massagem interrompe este estímulo incorreto, fazendo com que o funcionamento normal do organismo retorne. Isso ocorre por respostas aferentes enviadas pelo estímulo ao pé chegando ao sistema nervoso central, o qual o interpreta e envia uma resposta eferente ao órgão correspondente ao local estimulado, promovendo uma homeostasia corporal. O MICROSSISTEMA PODAL, MAPAS DA REFLEXOLOGIA PODAL, E SUA TÉCNICA DE APLICAÇÃOL A técnica de re�exologia consiste em um tipo de massagem que utiliza os polegares e dedos sobre os pontos re�exos localizados nos pés ou nas mãos, permitindo tratamento de diversas partes do corpo, visto que cada ponto presente nos pés e nas mãos re�ete uma parte especí�ca do corpo. Em cada sessão da terapia, os dois pés devem ser massageados de maneira completa, o que permite o tratamento do corpo como um todo, possibilitando o tratamento de diversas doenças e trazendo efeitos terapêuticos bené�cos (HALL, 2002). Essa técnica se baseia no princípio de que órgãos, vísceras e estruturas ósseas estão localizadas nos pontos especí�cos, e a pressão adequada nestes pontos traz mudanças �siológicas no corpo, permitindo a capacidade natural do reequilíbrio do organismo humano, ou seja, a homeostasia, corrigindo distúrbios físicos e emocionais. Os microssistemas e pontos re�exos podem ser anatomicamente localizados nas mãos, orelhas e nos pés. Os meridianos passam pelo corpo e dividem-no em regiões, trazendo re�exos nos pés e nas mãos e permitindo o alívio de bloqueios presentes no organismo. Por esse motivo, a técnica é chamada de terapia re�exa, visto que Aula 2 REFLEXOLOGIA PODAL Nesta unidade, estudaremos os microssistemas, os mapas de re�exologia, as técnicas de aplicação da massagem de re�exologia podal, e suas indicações e contraindicações. 32 minutos http://www.uniararas.br/revistacientifica/_documentos/art.5-011-2015.pdf https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/CNTC/article/view/1536/1807 atua nesses microssistemas, que podem se conectar energeticamente ao organismo em sua totalidade (OMS, 2006). Existem algumas formas de se trabalhar esta técnica, sendo uma por meio de pontos em todos os sistemas corporais onde todas as regiões dos pés são estimuladas (dois pés integralmente), e outra por meio de pontos especí�cos escolhidos por meio da anamnese de cada pessoa. A re�exologia é uma técnica complementar, atuando de forma a priorizar no atendimento os pontos relacionados com órgãos e vísceras, trabalhando de forma integral a pessoa, e, de forma pontual, massageando pontos e zonas. Uma massagem prévia pode ser realizada, especialmente com movimentos articulares, atingindo fáscias, músculos e ossos, junto com pressões e fricções, que permitem a avaliação da sensibilidade do paciente e aliviam a dor e as tensões. As áreas mais sensíveis indicam o que precisa ser trabalhado, o que faz da re�exologia uma técnica de avaliação energética, muito além da simples aplicaçãoda técnica de massagem. A pressão estimula receptores a nível periférico, levando via aferente, os sinais ao sistema nervoso central e até a medula espinhal este sinal promovendo a liberação de substâncias químicas – serotoninas e histaminas –, permitindo que haja um alivio da dor e levando a uma resposta humoral. O estímulo aferente ao chegar ao córtex cerebral, promove a liberação de opioides naturais endógenos, o que faz uma ação prolongada na analgesia (PEREZ; LEVIN, 2014). Figura 1 | Mapa de re�exologia Fonte: Simão et al. (2019, p. 175). A anatomia do pé deve ser avaliada, veri�cando-se a presença de pontos com aderências, calos, cicatrizes, unhas, cor dos pés, edemas e a temperatura das diversas regiões dos pés (SIMÃO et al., 2019). A pressão em pontos especí�cos faz com que, seja levado mais sangue ao local estimulado, ou seja, um aumento da perfusão sanguínea, auxiliando na oxigenação tecidual, melhorando a circulação sanguínea e linfática, o que faz com que sejam eliminadas as toxinas corporais. Este estímulo age nas terminações nervosas livres e dos receptores, sendo considerado uma forma de estímulo mecânico sobre a pele e tecidos adjacentes, por meio do estímulo com dedos e pressão, traz resposta humoral e neural, efeito semelhante a terapia por meio da técnica de acupuntura. TÉCNICA DE APLICAÇÃO E EFEITOS DA REFLEXOLOGIA PODAL Antes do início da aplicação da técnica de re�exologia, deve ser realizado um escalda-pés e a esfoliação dos pés do paciente, para um relaxamento de forma global. O terapeuta não pode se esquecer de aquecer as mãos antes de iniciar a terapia, que se inicia com aplicação de pressão no pé esquerdo, mantendo a mão direita sobre o dorso do pé, enquanto o polegar direito, na planta, desliza em sentido medial para lateral na parte mais alta do pé e sobre o calcanhar. Figura 2 | Movimento de deslizamento sentido medial lateral Fonte: SIMÃO et al. (2019, p. 199). A re�exologia se inicia por manobras articulares de forma passiva, na região dos metatarsos e dedos, para que o pé seja relaxado para receber a massagem. Rotações no sentido horário e anti-horário desbloqueiam as articulações (PEREZ; LEVIN, 2014). O tratamento se inicia na planta dos pés com massagem em todas as áreas re�exas, começando na zona 1, em todas as partes dos pés, laterais planta e dorso dos pés. Iniciando-se pelo pé direito, nas áreas re�exas da zona transversa 1 estão a glândula pituitária, importante no tratamento de desequilíbrios no sistema hormonal. As áreas re�exas de cabeça e cérebro estão nos dedões dos pés; essas zonas são importantes no tratamento de doenças que envolvam danos no cérebro, problemas de dores de cabeça ou enxaquecas. A coluna está ao longo da superfície medial interna do dedão; a face está situada no dorso do dedão e do polegar. Assim como as demais regiões da face estão localizadas nessa zona, as demais regiões do corpo estão representadas nas plantas dos pés (HALL, 2002). Deve-se dividir o pé em linha superior, medial e inferior e deslizar os dedos sobre cada linha alternadamente por 10 vezes. Na sequência, deslizar o polegar em sentido longitudinal em todos os dedos por três vezes, encaixar os dedos indicador e médio entre os dedos do pé, deslizar da lateral para medial, centro para planta do pé. A seguir, deslizar no arco do pé, que corresponde à coluna vertebral; do calcanhar para hálux, deslizar indicador e médio sobre a região lateral dos pés para estímulo do sistema imunológico, trabalhar a região do coração, alongar o pé e realizar o movimento de rotação dos pés. Em seguida, iniciar os movimentos no outro pé (SIMÃO et al., 2019). Figura 3 | Movimento deslizamento digital alternado Fonte: Simão et al. (2019, p. 200). Figura 4 | Deslizamento entre as falanges Fonte: Simão et al. (2019, p. 200). Uma sessão dura, em média, de 30 a 60 minutos, e deve ser semanal, sendo necessária uma anamnese detalhada para veri�car quais são os pontos mais indicados na aplicação da re�exologia podal. A técnica de Re�exologia promove aumento da vascularização, da oxigenação tecidual e da circulação linfática, eliminando toxinas. Também estimula as terminações nervosas livres, melhorando funcionamento da inervação, a resposta humoral e neural e a produção de opioides endógenos para controle da dor (MACHADO et al., 2021). Pode ser incorporada a outras terapias, como Shiatsu e Reiki, funcionando como um método preventivo de identi�cação da má função do corpo antes do aparecimento de um sintoma, e relaxando completamente corpo e mente. A pessoa pode apresentar dor nos pontos re�exos por um ponto de energia obstruído, o que é um sinal de alerta, pois mostra um campo eletromagnético em disfunção (SILVA, 2015). A re�exologia podal, que recebe também a denominação de terapia re�exa, atua por meio do microssistema dos pés, conectando o organismo em sua totalidade. Pode ser usada em diversas patologias, visto que promove homeostase corporal, mas deve ser evitada em caso de neoplasias, usada com cautela no início da gestação e em áreas com perda de continuidade, como em lesões de pele, por exemplo. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA TÉCNICA DE REFLEXOLOGIA Antes da aplicação da terapia de re�exologia podal, é necessária uma anamnese detalhada avaliando cada ponto re�exo, para veri�car a presença de calos, cicatrizes, edemas, diferenças de temperatura nas regiões dos pés. A terapia pode ser associada com uso de óleos essenciais, a Aromaterapia. A sessão dura em torno de 30 a 60 minutos, com intervalo de uma semana entre as sessões. O ambiente deve ser preparado antes da terapia, que pode ser associada à Musicoterapia, sendo que paciente e terapeuta devem estar em posição confortável durante toda a sessão. Antes do início da sessão, os pés devem ser higienizados (PEREIRA, 2013). As manobras a serem utilizadas devem ser: de alisamento e deslizamento, que atuam sobre o sistema nervoso; de amassamento e modelagem, para que ocorra o relaxamento dos músculos e mobilização de �uídos; aplicação de pressões variando de leve a profunda sobre os pontos re�exos; mobilização de músculos; fricções e percussões, trações e alongamentos. Os primeiros mobilizam os líquidos, os segundos trabalham sobre as articulações e melhoram a �exibilidade dos músculos. A aplicação de vibrações é utilizada para que haja relaxamento das articulações, músculos e tendões (MEYER, 2010). Na aplicação da técnica, uma das mãos do terapeuta deve deixar o pé estável e a outra deve realizar as manobras de estímulo nos pontos re�exos, manobras de deslizamento, fricção e os demais movimentos. Esta estabilização deve ser feita durante toda a aplicação da técnica, e o terapeuta poderá usar algum objeto acessório para estímulo sobre os pontos re�exos (PEREZ; LEVIN, 2014). A técnica faz com que exista um relaxamento profundo por melhorar circulação sanguínea e linfática em todas as áreas corporais que estão re�etidas nas plantas dos pés, fazendo com que o organismo se autorrecupere, com efeitos sobre a parte física e mental. Se o paciente relator dor em pontos re�exos, isto pode signi�car que há um ponto de obstrução de energia, pois, quanto maior a dor, maior a estagnação de energia. A dor é sempre um sinal importante para avaliação de desequilíbrio energético no ponto ou na estrutura correspondente re�etida nos pés (SIMÃO et al., 2018). Figura 5 | Objetos acessórios para estímulo sobre pontos re�exos Fonte: Perez e Levin (2014, p. 94). A técnica pode ser usada para estímulo do sistema nervoso, da circulação sanguínea e linfática, além de aliviar dores de cabeça, reduzir tensões musculares e cólicas menstruais, tratar infecções urinárias, gripes, entre outras disfunções. A técnica não deve ser aplicada em regiões com lesões musculares ou da pele, em áreas com joanetes ou verrugas, além da contraindicação absoluta de aplicação em pacientes com neoplasias. Devido ao estímulo do sistema circulatório e linfático, toda vez que a saúde do paciente estivercomprometida, existe uma contraindicação relativa para aplicação da técnica de re�exologia podal. VÍDEO RESUMO Nesta videoaula, você vai ver sobre a técnica de Re�exologia Podal, a forma de aplicação desta técnica no microssistema dos pés, principais movimentos usados na terapia, efeitos, indicações e contraindicações desta terapia. Também vai ver a ação da técnica sobre os sistemas nervoso, circulatório, linfático, as contraindicações relativas e absolutas da re�exologia podal e a importância de uma anamnese completa para escolha dos pontos mais indicados. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. Saiba mais A Re�exologia é uma técnica indicada para alívio de estresse, tensões musculares, ação sobre o sistema nervoso, circulatório e linfático. Leia os artigos: PEREIRA, R. M et al. Re�exologia podal na síndrome de burnout, ansiedade e estresse de professores. Revista Terra e Cultura, v.35, n.69, 2019. SILVA, L. P.; MORISHITA, L. T. K.; SILVA, D. B.; FIGUEIREDO, K. C. Autocuidado: automassagem nos pés no grupo de diabéticos. Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar, [S. I.], v.9, n. Supl.1, p. 33-34, 2020. http://periodicos.unifil.br/index.php/Revistateste/article/view/1177 https://doi.org/10.24302/sma.v9iSupl.1.3409 INTRODUÇÃO Nesta unidade trabalharemos o conceito de Geoterapia, suas formas de aplicação, principais tipos de argila e aplicações de cataplasmas. O tratamento é baseado na grande quantidade de minerais presentes nestas substâncias, importantes para o metabolismo da pele, promovendo saúde e bem-estar à pele, além de atuar sobre o sistema imunológico. O uso de argilas atua por meio de substâncias químicas capazes de promover no organismo uma ação terapêutica. A sinergia dos componentes presentes na argila é capaz de neutralizar toxinas e alcaloides, proporcionando efeitos analgésicos, cicatrizantes, bactericidas, desintoxicantes, drenantes, entre outros. A maioria destes efeitos vem do silício, presente em quase todas as argilas, grande agente remineralizador e antitoxinas, agindo no sistema vascular, nervoso e ósseo. Veremos indicações e contraindicações, bem como formas de aplicação desta terapia. Bons estudos! ARGILOTERAPIA: CONCEITOS, CLASSIFICAÇÃO, INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES A Geoterapia ou Argiloterapia consiste em utilizar a argila dissolvida em bases como água, gel ou loções tônicas para tratamentos dérmicos. As substâncias minerais eram usadas já no Egito Antigo para tratamentos do sistema tegumentar, e existem relatos anteriores à Era Cristã de uma substância conhecida como calamina, que é composta essencialmente por óxido de zinco, e, na época, era usada para tratamento de distúrbios nos olhos e na pele. Outras substâncias, como o cobre, conhecidas como malaquitas, eram usadas no tratamento de queimaduras (SASSERO; MARTIN, 2012). Usada para embelezamento e limpeza de pele, a argila é indicada como agente medicinal. Também era utilizada no Egito para conservação de alimentos, limpeza e tratamento da pele (ZAGUE et al., 2007). Há relatos de que Cleópatra usava máscara de argila para tratar de sua pele. Os minerais têm tanta importância quanto as vitaminas para que o organismo consiga realizar suas funções, e, de acordo com o mineral presente na argila, será expressa uma coloração. Em geral, a argila negra é de partes onde houve erupções vulcânicas; essa coloração determina a ação, ou seja, para qual �nalidade a argila será indicada. Pode ser citada como outro exemplo a argila verde, mais frequentemente usada em tratamentos estéticos e terapêuticos, sendo composta pela maioria dos minerais que estão presentes no organismo, tais como alumínio, silício, cálcio, entre outros (PEREZ; VASCONCELOS, 2014). Os minerais presentes na argila trazem efeitos diversi�cados. Por exemplo, o ferro tem função antisséptica e auxilia na renovação celular; o silício permite uma cicatrização da epiderme, além de possuir efeito calmante; cálcio e potássio melhoram o fortalecimento tecidual. Ainda outros minerais estão presentes em sua composição e trazem vários benefícios (MACHADO et al., 2018). A Argiloterapia é frequentemente utilizada por possuir oligoelementos, tais como silício, cálcio, magnésio e potássio, podendo restabelecer funções �siológicas da pele. A argila branca é usada em peles com maior sensibilidade e tem grande quantidade de óxido de silício, melhorando trocas metabólicas. A Argiloterapia pode Aula 3 GEOTERAPIA Nesta unidade trabalharemos o conceito de Geoterapia, suas formas de aplicação, principais tipos de argila e aplicações de cataplasmas. 30 minutos https://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/17936-argiloterapia ser associada a óleos essenciais, como no caso de tratamento de fungos, hidratação, recuperação de nutrientes. A lavanda e o gerânio, combinados à Argiloterapia, proporcionam a produção de sebo na pele e a produção hormonal (KUPLICH; MATIELLO; PADILHA, 2018). A argila faz parte de muitas formulações cosméticas, estando presente em cremes, máscaras, shampoos e loções. Pode ser usada quente ou fria, de acordo com a ação desejada – por exemplo, ação calmante ou regeneradora –, podendo ser utilizada inclusive em peles sensíveis, pele com presença de acne, pele envelhecida ou que sofreu ação do sol – as fotoenvelhecidas (SIMÃO; ROSA; DEUSCHLE et al., 2018). A argila mais comumente utilizada é a verde, que age como adstringente, cicatrizante e oxigenante. Já a argila branca atua em linhas de expressão, hipercromias, sendo descongestionante. A argila age com sistema de troca da pele por meio de seus elementos, onde há permeação de oligoelementos e troca de cátions das argilas, além da presença de água, absorvida pelos queratinócitos. Ocorre a troca de íons, facilitando a entrada de nutrientes entre espaços da derme e epiderme, melhorando a respiração celular e a transferência de elétrons (MEDEIRO, 2013; MEDEIROS, 2013). A técnica de Argiloterapia pode ser usada em cataplasmas (técnica de aplicação sobre a área a ser tratada). Por exemplo, a argila verde pode ser aplicada para auxiliar na oxigenação e nutrição tecidual, assim como no alívio de dor. A técnica deve ser evitada em caso de pessoas alérgicas aos princípios ativos das argilas e recomendam-se cuidados relativos no caso de pacientes grávidas ARGILOTERAPIA: APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS E CONTRAINDICAÇÕES A Argiloterapia pode ser usada em tratamentos corporais com uso de uma luva felpuda, como forma de esfoliação suave, para poder ser associada com hidratação corporal; antes de alguns tipos de massagens, como a relaxante, ou associada a outros tratamentos estéticos. Combinada à água e loção tônica, a argila pode ser usada como máscara, e, se for a argila negra, trata-se da famosa lama negra (PEREZ; VASCONCELOS, 2014). As argilas são materiais ricos em minerais, como zinco e silício, e outros ativos que conferem coloração diferenciada, (verde, vermelha, amarela, branca). Por este motivo, são usadas em preparações terapêuticas. Possuem ainda capacidade adsortiva e não são tóxicas. A argila tem a capacidade de proteger os tecidos contra agentes químicos e físicos, de absorver secreções, de agir sobre processos in�amatórios e de ação antisséptica, deixando os tecidos livres de crescimento bacteriano (RIBEIRO, 2010). A argila verde é muito usada em cosméticos para tratar diversas afecções, como acne, já que consegue promover adsorção de gorduras, por possuir uma grande porcentagem de silício, agindo como ativo secante e regulando a produção de sebo pelas glândulas sebáceas. A amarela tem grande quantidade silício, a branca, de alumínio, a vermelha possui ferro e a cinza, que advém de áreas vulcânicas, tem ação anti-in�amatória (OTTO; HAYDEL, 2013). As argilas podem ser usadas inclusive no tratamento de contusões, problemas in�amatórios, tratamentos de ferimentos, lesões super�ciais e problemas de circulação sanguínea e linfática. A argila vermelha age como estimulante de músculos, articulações e circulaçãosanguínea, não podendo ser usada no caso da presença de in�amações, febre ou pressão alta. A argila amarela melhora a eliminação de toxinas, alivia os sintomas de constipação e prisão de ventre, agindo sobre circulação sanguínea e linfática – neste caso, podendo ser indicada para edemas e lipodistro�a ginóide. Também pode ser indicada para combater o envelhecimento precoce, pois ilumina, hidrata e toni�ca a pele, tratando as manchas causadas pelo sol. Existem algumas contraindicações, como para pacientes com problemas cardíacos, febre, processos in�amatórios e lesões na pele (GOPINATH et al., 2003). A argila branca atua nas linhas de expressão, rugas e manchas por exposição excessiva ao sol, produzindo efeito descongestionante, tensor e revitalizante na pele. Pode ser usada como esfoliante facial e não possui contraindicações (CLAUDINO, 2010). A argila rosa é uma mistura de branca e vermelha, servindo como preparação para outros tratamentos. Ela toni�ca a pele, melhorando sua elasticidade, brilho e maciez, além de ser emoliente e antioxidante, tendo efeitos semelhantes aos da argila vermelha. A argila preta tem em sua composição gordura, agindo sobre a circulação sanguínea; é anti-in�amatória, descongestionante, cicatrizante e antisséptica. A argila deve ser de boa procedência, com registro no Ministério da Saúde, ser estéril, não ter nenhum tipo de contaminação – principalmente, ser livre de fungos que podem causar micoses. Recomenda-se também o cuidado com a coloração, que deve ser natural, ou seja, não pode conter corantes para não irritar ou manchar a pele. O armazenamento deve ser adequado, em local seco, em recipiente de vidro, cerâmica ou madeira, pois as argilas não devem ser manipuladas com objetos de metal (PEREZ; VASCONCELOS, 2014). As argilas podem ser usadas na forma de cataplasma, dado seu poder cicatrizante, por possuir alumínio. Na forma de emplastro, ajuda na drenagem de edemas e na eliminação de toxinas acumuladas. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA TÉCNICA DE ARGILOTERAPIA A técnica de Geoterapia ou Argiloterapia tem diversas aplicações, sendo que pode estar presente em cosméticos, como máscaras faciais e corporais. As argilas podem ser misturadas com água, soro �siológico e tônicos, para que aplicada na forma de máscara. Quando misturado em gel ou creme-gel, é chamada de fangoterapia, podendo ser aplicada no corpo todo. Quando em pó, pode ser usada como bandagem, sempre de acordo com o tratamento desejado (PEREZ; VASCONCELOS, 2014). Utilizada há muito tempo na produção de cerâmicas, a argila é indicada nos tratamentos de saúde e estética por possuir alumínio, que toni�ca a pele, além de facilitar a cicatrização. O ferro melhora a respiração celular, o magnésio ajuda na manutenção celular, o manganês auxilia na produção de colágeno, o silício atua nos tecidos cutâneos e no tecido conjuntivo, melhorando a �acidez cutânea por atuar na elasticidade da pele. Essas propriedades vêm de suas características físicas e químicas, da presença de minerais tais como ferro, alumínio, silício, entre outros, que promovem diferentes colorações à argila (MEDEIROS, 2013). A argila branca é indicada para peelings faciais, as argilas promovem adsoeção de oleosidade, removendo excesso de óleo da pele, ainda é secativa na pele, por este motivo indicada nos casos de acne, age de forma descongestionante em especial nos casos de edemas em membros inferiores, podem ainda ter ação tensora, em especial quando aplicada como máscara e seca promove sensação de esticamento na pele. Está contraindicada em caso de diarreia e de in�amações (MEDEIROS, 2013, PEREZ e VASCONCELOS, 2014). A argila roxa é indicada para peles cansadas e com marcas de expressão, possuindo a propriedade de melhorar a vitalidade da pele e reduzindo edemas após a limpeza de pele. Pode ser usada em queimaduras de primeiro grau, por ser cicatrizante e analgésica. (MEDEIRO, 2013). A aplicação de argila com água de forma direta na pele aumenta a perspiração e secreção sebácea, melhorando as alterações dermatológicas no caso, por exemplo, de acne, seborreia, terapia descrita como Geoterapia (ZANGUE, 2007). As argilas podem ser usadas de várias formas, sempre se devendo levar em consideração qual o objetivo do tratamento, local e forma de aplicação, e respeitando-se a temperatura da argila no momento da aplicação. Essa temperatura depende do local do corpo a ser trabalhado. A aplicação de argila em forma de máscaras auxilia na nutrição e limpeza da pele por ajudar na eliminação de toxinas, melhorando a circulação, sempre devendo ser avaliado qual a melhor argila a ser usada (SOUZA, 2005). A Geoterapia trabalha com princípios físicos e emocionais. A lama atua na regeneração, desintoxicação, circulação e promove descongestionamento. Seu uso mais comum é em forma de compressas que podem ser aplicadas em qualquer região do corpo. Casos de ciclo menstrual, alterando o sangramento e no caso de gestação, são contraindicações relativas que devem ser avaliadas na aplicação da técnica. VÍDEO RESUMO Nesta videoaula você vai ver a técnica de Geoterapia ou Argiloterapia, sua aplicação – em cataplasmas ou forma livre –, de acordo com os minerais presentes nos diferentes tipos de argila. A técnica tem aplicações estéticas e terapêuticas e veremos suas principais indicações e contraindicações. Ela também apresenta as diferenças entre os tipos de argila, de acordo com suas cores, ativos e ações �siológicas e terapêuticas sobre o organismo. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. Saiba mais A técnica de Argiloterapia pode estar presente em cosméticos, como máscaras faciais e corporais. As argilas podem ser misturadas com água, soro �siológico e tônicos, pode ainda ser aplicada em terapia capilar ou na forma de emplastos. TRUPPEL, A.; MARAFON, H. C.; VALENTE, C. Argiloterapia: Uma revisão de literatura sobre os constituintes e utilizações dos diferentes tipos de argila. Faz Ciência, v. 22, n.36, Jul/Dez 2020. SANTANA, B. V. P. et al. Terapêuticas naturais direcionadas às principais disfunções estéticas uma ação extensionista. Revista de Extensão da UPE-REUPE, [S. I.], v.6, n.2, p. 5-19, 2021. INTRODUÇÃO Nesta unidade trabalharemos o conceito de Ozonioterapia, suas formas de aplicação e principais indicações e contraindicações. A técnica é baseada na conversão do oxigênio em ozônio. Funcionando como oxidante, melhora a oxigenação sanguínea, o que aumenta o oxigênio tecidual, podendo agir como anti-in�amatório, analgésico e auxiliando na formação de tecido cicatricial. Isso bene�cia o reparo tecidual, prevenindo que bactérias cresçam no local de lesões. O sangue, em contato com ozônio, água e ácidos graxos, dá origem ao peróxido de hidrogênio, que estimula a produção de substâncias quimiotáxicas e atrai leucócitos para os tecidos, atuando na cicatrização. Trata-se de uma técnica de baixo custo e fácil aplicação, podendo ser usada topicamente, no local ou na forma sistêmica, conforme indicação terapêutica. Bons estudos! Aula 4 OZONIOTERAPIA Nesta unidade trabalharemos o conceito de Ozonioterapia, suas formas de aplicação e principais indicações e contraindicações. 29 minutos https://e-revista.unioeste.br/index.php/fazciencia/article/view/24828/16655 https://revistaextensao.upe.br/index.php/reupe/article/view/85 OZONIOTERAPIA: CONCEITOS E INDICAÇÕES No ano de 1840, Christian Friedrich Schonbein submeteu a água a uma descarga elétrica, transformando-a em um gás que apresentava um cheiro característico. O químico o chamou de ozon, mas não podia realizar experimentos, visto que os materiais da época não eram resistentes ao gás. Nos dias atuais, Schonbein é conhecido como pai da Ozonioterapia, técnica que já era usada durante a Segunda Guerra Mundial (PENIDO et al., 2010). No Brasil, essa técnica é utilizada desde a década de 70 para o tratamento de patologias circulatórias. O ozônio (O3), pode ser usado de forma terapêutica, sendo aplicado de maneiras variadas,como por via intramuscular, subcutânea, na região da uretra, ou, ainda, conjuntamente à auto-hemoterapia ozonizada. O gás pode ser usado no tratamento e desinfecção de feridas variadas – como queimaduras e aquelas causadas por problemas circulatórios –, e de lesões por falta de oxigênio – as isquêmicas (MORETTE, 2011). A Ozonioterapia pode ser usada após procedimento cirúrgicos, como plásticos e odontológicos, além de atuar inclusive sobre a liberação de endor�nas, agir sobre in�amações e corrigir estase venosa, conseguindo reduzir a dor por ter ação antinociceptiva. Assim, é usada em tratamentos de hérnia de disco e dores lombares (BOCCI et al., 2015). A mistura de oxigênio com ozônio traz efeitos terapêuticos, sendo descrita, portanto, como uma terapia bio- oxidativa, na qual um gás pode ser injetado diretamente no local de aplicação, podendo ser dissolvido em óleos, soro ou água para a obtenção de resultados terapêuticos aos pacientes. O ozônio possui grande reatividade com o sangue, oxigenando tecidos, melhorando, portanto, o metabolismo tecidual, eliminando produtos tóxicos vindos do catabolismo celular e sendo também considerado modulador imunológico (HADDAD, 2009). As terapias podem ser feitas com água ozonizada, óleo ozonizado ou de forma pura sobre a pele, sendo que deve-se conter o gás de maneira adequada para ação terapêutica, ou seja, quanto mais tempo o ozônio �car em contato com o local de aplicação, melhor sua ação oxidativa (FREITAS, 2011). A técnica de ozônio pode ser usada por meio da passagem de eletricidade em ambiente gasoso contendo oxigênio, ou, ainda, de forma eletroquímica por oxidação da molécula de água em um eletrodo especial, fazendo com que surjam radicais oxigenados – as substâncias precursoras de oxigênio e ozônio (CASTRO, 2010). A Ozonioterapia, inclusive, foi considerada uma prática integrativa e complementar dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). O ozônio é visto como uma substância antimicrobiana, podendo ser utilizado no tratamento de feridas crônicas ou extensas. Pode, portanto, ser utilizado no tratamento de várias afecções como úlceras, feridas operatórias, tratamento de esclerodermia, úlceras diabéticas, bem como lesões de múltiplas etiologias (GIRONDI et al., 2021). As vias de aplicação permitem que os efeitos sejam observados tanto a nível sistêmico como local. A utilização pelas vias tópicas, subcutânea, intra-articular e muscular traz efeitos locais; já as aplicações por meio das vias circulatórias causam efeitos sistêmicos. A via tópica é mais direcionada a uma área especí�ca que deve ser umedecida com água, soro ou óleo ozonizado; na aplicação por injeção, é utilizada a mistura gasosa de O3/O2 ou por meio de sangue ozonizado. Pode ser indicada também para quadro de dores musculares, especialmente quando ocorre o acúmulo de ácido lático. Seu uso intra-articular proporciona melhora da funcionalidade articular, principalmente nas artralgias causadas por traumas, infecções ou degeneração (OLIVEIRA JÚNIOR; LAGES, 2012). O tratamento apresenta complicações mínimas, tais como uma hiperemia no local e alguns casos de alergia, sendo que somente a aspiração de ozônio em grande quantidade pode ser danosa ao sistema respiratório ou a outros órgãos. Algumas das contraindicações da técnica se fazem para pacientes com de�ciência da glicose-6- fosfato, hipertireoidismo, anemia grave, miastenia grave e gestantes. OZONIOTERAPIA: CLASSIFICAÇÃO, INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES O ozônio é um gás que compõe a camada superior da atmosfera, sendo formado por três átomos de oxigênio, sendo que, no caso da Terra, a sua presença na atmosfera permite uma proteção em relação aos raios ultravioletas do sol. É produzido pela dissociação de moléculas de oxigênio em átomos ativados deste gás, os quais reagem com outras moléculas de oxigênio (NAIK et al., 2016). A técnica de Ozonioterapia é usada em vários tratamentos, incluindo de lesões em membros inferiores, por exemplo, no tratamento de úlceras venosas, tendo sido incluída nas práticas do Sistema Único de Saúde, como forma de prática integrativa, desde 2018, por meio da Portaria 702 de 21 março de 2018. As indicações são para várias disfunções, de caráter oncológico, de tratamentos em gerontologia, de afecções dermatológicas, tratamentos em disfunções odontológicas, e, até, em tratamentos de medicina veterinária. Também tem suas indicações nos casos de problemas agudos ou crônicos, em tratamentos de queimaduras de primeiro e segundo grau, tratamento de psoríase, feridas, tratamento de pé diabético, entre outros (FERREIRA et al., 2013). A Ozonioterapia permite um equilíbrio na quantidade de oxigênio nos tecidos, por um período que dura em torno de três dias até duas semanas, corrigindo doenças que ocorrem por falta de oxigênio tecidual como, por exemplo, isquemia, além de problemas de infecção. Além disso, auxilia na cicatrização e em patologias causadas por estresse oxidativo. O ozônio pode ser dissolvido em água e colocado em garrafa de vidro, permanecendo e�caz por um período de três dias até duas semanas. O ozônio reage com gorduras, albumina, carboidratos e enzimas. Inativa microrganismos, inibindo, por exemplo, o crescimento fúngico, e atua no metabolismo do oxigênio, liberando-o para os tecidos (ANZOLIN; BERTOL, 2018). Outra indicação é para o tratamento de artrite reumatoide, que, por ser uma doença crônica, encontra nesta técnica uma vantagem pelo seu baixo custo e por sua atuação integrativa. Em baixas concentrações, o ozônio atua dentro das células e age na cascata in�amatória, fazendo com que o ácido araquidônico seja decomposto, o que reduz o processo de in�amação e diminui, com isso, o quadro álgico (SARAIVA, 2020). A quantidade e o modo de aplicação da técnica dependem de qual patologia será tratada, visto que a concentração do ozônio traz efeitos biológicos, e a forma de aplicação também irá determinar o efeito sistêmico, trazendo estímulo à circulação. As vias tópicas e parentéricas causam menor desconforto, sendo que a mistura é composta por 95% de oxigênio de 5% de outros gases, como nitrogênio, podendo ser coletada por meio de uma seringa para aplicação no local do tratamento. A Ozonioterapia pode ser empregada de forma tópica, por meio de óleo ozonizado e por meio de agulhas com o gás em seu interior para aplicação no local afetado. Pode ser útil como tratamento auxiliar para dores crônicas, visto que aumenta a saturação de oxigênio nos tecidos por onde circula, trazendo um efeito anti-in�amatório. É considerada uma terapia natural (WANG, 2018). Deve-se cuidar para que não haja inalação do ozônio, que é tóxico para o trato respiratório, podendo irritar as vias aéreas, causar quadro de rinite, promover cefaleia, além de causar náuseas e vômitos (NAKAO et al., 2009). OZONIOTERAPIA: INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DA TÉCNICA O ozônio pode ser usado de forma tópica, vascular ou via retal, podendo agir sobre bactérias, fungos, além de promover efeito analgésico, especialmente nas dores de origem muscular e para outros fatores etiológicos da dor (OLIVEIRA JÚNIOR; LAGES, 2012). A técnica de Ozonioterapia pode ser aplicada por diversas vias, tendo como exemplo o uso de óleo ozonizado no tratamento de feridas ou úlceras, ou o uso de bags contendo o gás e aplicados sobre a região acometida. Nessas feridas, esta técnica é e�caz como antisséptico. O uso de bolsas tópicas (bolsa de ozônio), juntamente à realização dos curativos, também permite a associação com o óleo ozonizado (ABOZ, 2014). A Associação Brasileira de Ozonioterapia descreve a técnica como medicinal e indicada para diversas patologias, sendo que a aplicação pode ser feita de forma complementar a outras terapias ou isoladamente. A técnica apresenta como vantagens a ausência de efeitos colaterais e custo baixo (ABOZ, 2014; KURODA et al., 2018). O ozônio age de forma direta e indireta sobre o organismo do paciente, mais especi�cadamente sobre o sistema imunológico, fazendocom que o corpo esteja mais preparado para lutar contra o agente patogênico, além de reduzir a permeabilidade celular, aliviar a dor, reduzir excesso de �uidos – como o edema –, o que se explica pelo fato de inibir a cicloxigenase. Estimula o reparo de lesões, permitindo o retorno às funções �siológicas da estrutura tratada, e aumenta a oxigenação dos tecidos, recuperando o metabolismo local e a circulação sanguínea (ELVIS; EKTA, 2011). A técnica é capaz de agir de forma antioxidante, atuando contra os radicais livres efacilitando a movimentação dos eritrócitos na corrente sanguínea, o que faz com que o oxigênio seja mais bem distribuído pelo organismo, inibindo a agregação plaquetária, além de atuar sobre vírus, bactérias e fungos (CUCCIO; FRANZINI, 2016). As formas mais usadas de aplicação são a via subcutânea, intramuscular, intradiscal, intracavitária, intravaginal, intrauretral e vesical, além da forma de auto-hemoterapia ozonizada. O ozônio permite que ocorram reações bioquímicas quando em contato com o sangue (MORETTE, 2011). Outra forma de produção do ozônio consiste no equipamento de alta frequência, onde são utilizadas correntes alternadas, aplicadas por meio de eletrodos de vidro, que produzem ação terapêutica por vasodilatação, cujos efeitos são a melhora da circulação e do aporte de oxigênio. O faiscamento produzido no eletrodo permite que o ozônio reproduza seus efeitos, auxiliando na eliminação de agentes patogênicos e na liberação de oxigênio (BORGES, 2010; BOCCI et al., 2009). É contraindicada sua inalação, visto que é tóxico em altas concentrações por esta via, podendo causar complicações, tais como irritação do trato respiratório, dores de cabeça, náuseas e vômitos. VÍDEO RESUMO Nesta videoaula você vai ver o histórico da técnica de Ozonioterapia, seus efeitos �siológicos, principais formas de aplicação, indicações, efeitos terapêuticos e contraindicações. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. Saiba mais A forma mais adequada de aplicação da Ozonioterapia é determinada pela análise do quadro a ser tratado. Saiba mais sobre a técnica, sua aplicabilidade e suas formas diversas de tratamentos de variadas afecções e patologias, acessando os links a seguir: PAIM, R. J. C.; COSTA, E. M.; NUNES, S. L.; ROSA, C. S. Ozonioterapia no tratamento da dor: Revisão. UFPEL. 2020. ANDRADE, R. R. et al. Efetividade da ozonioterapia comparada a outras terapias para dor lombar: revisão sistemática com metanálise de ensaios clínicos randomizados. Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 69, n. 5, p. 493-501, 2019. https://cti.ufpel.edu.br/siepe/arquivos/2020/CA_02412.pdf https://www.scielo.br/j/rba/a/wBtWCnjdMtCSKhgRqNDnSHx/?format=pdf&lang=pt Aula 1 DONATELLI, S. A linguagem do Toque – Massoterapia Oriental e Ocidental. São Paulo: Grupo Gen/Roca, 2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-8-277-2811-9/.. Acesso em: 12 abr. 2022. FOGAÇA, M. C.; CARVALHO, W. B.; VERRESCHI, I. T. N. Estimulação tátil-cinestésica: uma integração entre pele e sistema endócrino?. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. v. 6; n. 3, pp. 277-83, 2006. GALETTI, V. C.; GUERRERO, T. C.; BEINOTTI, F. Re�exologia podal: Uma terapia alternativa. Revista Cientí�ca da FHO. Uniararas v.3, n.1, 2015. Disponível em: http://www.uniararas.br/revistacienti�ca/_documentos/art.5-011- 2015.pdf. Acesso em: 10 jun. 2022. GOOSMANN-LEGGER, A. I. Re�exoterapia: Usando massagem nos pés. São Paulo: Ágora, 1997. LOURENÇO, O. T. Re�exologia Podal: Sua saúde através dos pés. 2. ed. Rio de Janeiro: Ground Ltda, 2002, pp. 16-29. MACHADO, F. A. V.; RODRIGUES, C. M.; SILVA, P. A. In�uência da re�exologia podal na qualidade do sono: Estudo de caso. Cadernos de Naturologia e Terapias Complementares. Santa Catarina, v. 2, n. 3, pp. 67-75, 2013. MACHADO, M. G. M.; MARCIANO, A. P. V.; SAHD, Claudia S.; et al. Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. São Paulo: Grupo A, 2021. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786556901640/. Acesso em: 19 abr. 2022. MACHADO, N. M. S. Terapias de apoio aos servidores do Hospital Universitário Santa Maria (HUSM). UFSM: Santa Maria, 2008. MACIOCIA, G. Diagnóstico na Medicina Chinesa, um guia geral. São Paulo: Roca, 2005. MEYER, S. Técnicas de Massagem II: Redescobrindo o Sentido do Tato. Barueri: Manole, 2010. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520441930/. Acesso em 12 abr. 2022. PEREZ, E.; LEVIN, R. Técnicas de Massagens Ocidental e Oriental. São Paulo: Saraiva, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978853621411/. Acesso em: 12 abr. 2022. SILVA, D. F. da. Psicologia e acupuntura: aspectos históricos, políticos e teóricos. Psicologia, ciência e pro�ssão. [online]. 2007, vol.27, n.3, pp. 418-429. SIMÃO, D.; FARIAS, G. D; TOMBI, E. C. N. A.; et al. Massoterapia. São Paulo: Grupo A, 2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/97889026032/. Acesso em: 12 abr.2022. WILLS, P. Manual de Re�exologia e Cromoterapia. 13. ed. São Paulo: Pensamento, 2020 Aula 2 DONATELLI, S. A Linguagem do Toque - Massoterapia Oriental e Ocidental. [São Paulo: Grupo GEN, 2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2811-9/. Acesso em: 18 abr. 2022. HALL, N. M. Re�exologia: Um método para melhorar a saúde. Pensamento: São Paulo, 2002. REFERÊNCIAS 10 minutos https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-8-277-2811-9/ http://www.uniararas.br/revistacientifica/_documentos/art.5-011-2015.pdf https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520441930/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978853621411/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/97889026032/ MACHADO, F. A. V.; RODRIGUES, C. M.; SILVA, P. A. In�uência da re�exologia podal na qualidade do sono: estudo de caso. Cadernos de Naturologia e Terapias Complementares. Santa Catarina, v. 2, n. 3, 2013. Disponível em: https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/CNTC/article/view/1536/1807. Acesso em: 18 abr. 2022. MACHADO, M.; MARCIANO, A. P. V.; SAHD, C. S.; et al. Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. São Paulo: Grupo A, 2021. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786556901640/. Acesso em: 18 abr. 2022. OMS. Organização Mundial de Saúde. Estratégia sobre Medicina Tradicional 2002-2005. Genebra: OMS, 2006. PEREIRA, M. Spaterapia. São Caetano do Sul: Difusão, 2013. PEREIRA, R. M et al. Re�exologia podal na síndrome de burnout, ansiedade e estresse de professores. Revista Terra e Cultura, v.35, n.69, 2019. Disponível em: http://periodicos.uni�l.br/index.php/Revistateste/article/view/1177. Acesso em: 10 jun. 2022. PEREZ, E; LEVIN, R. Técnicas de Massagens Ocidental e Oriental.São Paulo: Editora Saraiva, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521411/. Acesso em: 18 abr. 2022. SILVA, G. Re�exologia podal: “Chegou a hora de dar aos pés o reconhecimento que merecem!”. Revista Estética com Ciência, v. 1, n. 2, p. 33–35, 2015. SILVA, L. P.; MORISHITA, L. T. K.; SILVA, D. B.; FIGUEIREDO, K. C. Autocuidado: automassagem nos pés no grupo de diabéticos. Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar, [S. I.], v.9, n. Supl.1, p. 33-34, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.24302/sma.v9iSupl.1.3409. Acesso em: 10 jun. 2022. SIMÃO, D.; FARIAS, G. D.; TOMBI, E. C. N. de A.; et al. Massoterapia estética e relaxante. São Paulo: Grupo A, 2019. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788533500334/. Acesso em: 19 abr. 2022. Aula 3 CLAUDINO, H. Argila medicinal: propriedades, benefícios e uso na saúde e estética. São Paulo: Elevação, 2010. GOPINATH, T. R. et al. Estudo comparativo da composição química e as variedades de argilas bentoníticas da região de boa vista, Paraíba. Revista de Geologia, v. 16, n. 1, p. 35-48, 2003. KUPLICH, M. M. D.; MATIELLO, A. A.; PADILHA, A. M.Recursos estéticos e cosméticos capilares. Porto Alegre: Grupo A, 2018.. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595025707/. Acesso em: 25 abr. 2022. MACHADO, M. C. P. et al. Estudo do comportamento e caracterização de argilas bentoníticas após processo de lio�lização. Cerâmica, v. 64, n. 370, p. 207–213, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ce/v64n370/1678- 4553-ce-64-370-207.pdf. Acesso em: 23/04/2022. MEDEIRO, S. A.; LANZA, M. V. S. Ação das argilas em tratamentos estéticos: revendo a literatura. Caderno de estudos e pesquisas, v.17, n.38, p. 89-96, 2013. Universidade Salgado de Oliveira, UNIVERSO, Revista Cientí�ca Universitas, Itajubá v.6, n.1, p.147-155 Maio 2019 ISSN Eletrônico: 2175-4020.Janeiro, 2013. MEDEIROS, G. M. S. O poder da argila medicinal: princípios teóricos, procedimentos terapêuticos e relatos de experiências clínicas. Blumenau: Nova Letra, 2013. OTTO, C. C.; HAYDEL, S. E. Microbicidal clays: composition, activity, mechanism of action, and therapeutic applications. Formatex, v. 2, p. 1169-1180, 2013. https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/CNTC/article/view/1536/1807.%20Acesso%20em:%2018%20abr.%202022 http://periodicos.unifil.br/index.php/Revistateste/article/view/1177 https://doi.org/10.24302/sma.v9iSupl.1.3409 PEREZ, E.; VASCONCELOS, M. G. D. Técnicas Estéticas Corporais. São Paulo: Saraiva, 2014. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521442/. Acesso em: 23 abr. 2022. RIBEIRO, C. de J. Cosmetologia aplicada a dermoestética. 2ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010. SANTANA, B. V. P. et al. Terapêuticas naturais direcionadas às principais disfunções estéticas uma ação extensionista. Revista de Extensão da UPE-REUPE, [S. I.], v.6, n.2, p. 5-19, 2021. Disponível em: https://revistaextensao.upe.br/index.php/reupe/article/view/85. Acesso em: 10 jun. 2022. SASSERO, M. G. M.; MARTIN, S. L. “Íons e metais cosmecêuticos”. In: COSTA, A. Tratado internacional de cosmecêuticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. SIMÃO, D.; ROSA, P. V.; DEUSCHLE, V. C. K. N.et al. Cosmetologia aplicada I. Porto Alegre: Grupo A, 2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028722/. Acesso em: 25 abr. 2022.SOUZA, V. M. Ativos Dermatológicos. São Paulo: Pharmabooks, 2005. 2v. TRUPPEL, A.; MARAFON, H. C.; VALENTE, C. Argiloterapia: Uma revisão de literatura sobre os constituintes e utilizações dos diferentes tipos de argila. Faz Ciência, v. 22, n.36, 2020. Disponível em: https://e- revista.unioeste.br/index.php/fazciencia/article/view/24828/16655. Acesso em: 10 jun. 2022. ZANGUE, V. et al. Argilas: natureza das máscaras faciais. Cosmetics & Toiletries, v.19, jul/ago, 2007. Aula 4 ANZOLIN, A.P.; SILVEIRA-KAROSS, N.L.; BERTOL, C.D. Óleo ozonizado na cicatrização de feridas: o que á foi comprovado? Disponível em: https://www.aboz.org.br/biblioteca/oleo-ozonizado-na-cicatrizacao-de-feridas-o- que-ja-foi-comprovado-/356/. Acesso em: 05 mai. 2022 ANDRADE, R. R. et al. Efetividade da ozonioterapia comparada a outras terapias para dor lombar: revisão sistemática com metanálise de ensaios clínicos randomizados. Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 69, n. 5, p. 493-501, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rba/a/wBtWCnjdMtCSKhgRqNDnSHx/? format=pdf&lang=pt. Acesso em: 11 jun. 2022. ANZOLIN, A. P.; BERTOL, C. D. Ozone therapy as an integrating therapeutic in osteoartrosis treatment: a systematic review. Brazilian Journal of Pain, v. 1, n. 2, p. 171-175, São Paulo, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/brjp/a/yMmx8KdmxqkTfjx4f77Xhwx/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 04 mai. 2022. BOCCI, V. et al. The usefulness of ozone treatment in spinal pain. Drug, Design, Development and Therapy. v. 9, 2015. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4440430/. Acesso em: 02 mai. 2022. BOCCI, V.; BORRELLI, E.; TRAVAGLI, V.; ZANARDI, I. The ozone paradox: ozone is a strong oxidant as well as a medical drug. Medicinal Research Reviews, v. 29, n. 4, p. 646-82, 2009. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19260079/. Acesso em: 11 jun. 2022. BORGES, F. S. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. Phorte: São Paulo, 2010. CASTRO, F. D de. Degradação do Ácido Diclorofenoxiacético (2,4-D) com ozônio eletrogerado. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação do Instituto de Química. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 2010. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17324 . Acesso em 02 mai. 2022. CUCCIO, G.; FRANZINI, M. Oxygen-ozone therapy in the treatment of tissue adipose diseases. Ozone Therapy. v. 1, n. 2, p. 25-33, 2016. Disponível em: https://www.pagepressjournals.org/index.php/ozone/article/view/6270#:~:text=The%20oxygen%2Dozone%20th erapy%2C%20thanks,alternative%20compared%20to%20conventional%20protocols. Acesso em: 05 mai. 2022. https://revistaextensao.upe.br/index.php/reupe/article/view/85 https://e-revista.unioeste.br/index.php/fazciencia/article/view/24828/16655 https://www.aboz.org.br/biblioteca/oleo-ozonizado-na-cicatrizacao-de-feridas-o-que-ja-foi-comprovado-/356/ https://www.scielo.br/j/rba/a/wBtWCnjdMtCSKhgRqNDnSHx/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/brjp/a/yMmx8KdmxqkTfjx4f77Xhwx/?format=pdf&lang=pt https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4440430/ https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19260079/ https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17324%20.%20Acesso%20em%2002%20mai.%202022 https://www.pagepressjournals.org/index.php/ozone/article/view/6270#:~:text=The%20oxygen%2Dozone%20therapy%2C%20thanks,alternative%20compared%20to%20conventional%20protocols ELVIS, A. M.; EKTA, J. S. Ozone therapy: A clinical review. Journal of natural science, biology, and medicine. v. 2, n. 1, p. 66–70, 2011. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3312702/. Acesso em: 05 mai. 2022. FERREIRA, S.; MARIANO, R. C.; GARCIA JÚNIOR, I. R.; PELLIZER, E. P.. Ozônioterapia no controle da infecção em cirurgia oral. Revista Odontológica, Araçatuba, v. 34, n. 1, 2013. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-856954. Acesso em: 04 mai. 2022. FREITAS, A. I. A. E�ciência da Ozonioterapia como protocolo de tratamento alternativo das diversas enfermidades na Medicina Veterinária (Revisão de literatura). PUBVET, Londrina, v. 5, n. 30, Ed. 177, Art. 1194, 2011. Disponível em: https://www.pubvet.com.br/artigo/1985/e�ciecircncia-da-ozonioterapia-como-protocolo- de-tratamento-alternativo-das-diversas-enfermidades-na-medicina-veterinaacuteria. Acesso em: 02 mai. 2022. GIRONDI, J. B. R. et al. Ozoniotherapy in the treatment of wounds in adults: integrative review. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.7, p.68912-68925, 2021.Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/32616/0. Acesso em: 04 mai. 2022. HADDAD, M. A. et al. Comportamento de componentes bioquímicos do sangue em equinos submetidos à ozonioterapia. Arquivo Brasileiro De Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 61, n. 3, p. 539-546, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352009000300003&lang=pt. Acesso em: 02 mai. 2022. KURODA, K. et al. Uso de água ozonizada como uma nova abordagem terapêutica para resolver as preocupações atuais em torno do tratamento antitumoral. Medicina experimental e terapêutica, v. 16, n. 3, p. 1597 -1602, 2018. MORETTE, D. A. Principais aplicações terapêuticas da ozonioterapia. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado – Medicina Veterinária) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Botucatu, 2011. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/120089/morette_da_tcc_botfmvz.pdf? sequence=1&isAllowed=y. Acesso em 02 mai. 2022. NAIK S. V. et al.. Ozone: a biological therapy in dentistry - reality or myth?????. The Open Dentistry Journal, v. 10, n. 1, p. 196-206, 2016. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4911747/.Acesso em: 04 mai. 2022. NAKAO, A.; SUGIMOTO, R.; BILLIAR, T. R.; MCCURRY, K. R. Therapeutic antioxidant medical gas, review article. J. Clin. Biochem. Nutr., v. 44, p. 1-13, 2009. Disponível em: https://scholar.google.com.br/scholar_url? url=https://www.jstage.jst.go.jp/article/jcbn/44/1/44_08-193R/_pdf&hl=pt- BR&sa=X&ei=A4B0YvDFF4yEmgHYgJfgBw&scisig=AAGBfm1JdMaXpLOzPB_NSid9J-ORFzjxCg&oi=scholarr. Acesso em: 04 mai. 2022. PAIM, R. J. C.; COSTA, E. M.; NUNES, S. L.; ROSA, C. S. Ozonioterapia no tratamento da dor: Revisão. XXIX Congresso de Iniciação Cientí�ca, 6ª Semana Integrada, UFPEL, 2020. Disponível em: https://cti.ufpel.edu.br/siepe/arquivos/2020/CA_02412.pdf. Acesso em: 11 jun. 2022. PENIDO, B. R.; LIMA, C. A.; FERREIRA, L. F. L. Aplicações da ozonioterapia na clínica veterinária. PUBVET, Londrina, v. 4, n. 40, Ed. 145, Art. 978, 2010. Disponível em: https://www.pubvet.com.br/artigo/2573/aplicaccedilotildees-da-ozonioterapia-na-cliacutenica-veterinaacuteria. Acesso em: 05 mai. 2022. SARAIVA, L. Efeitos da ozonioterapia no tratamento da artrite reumatoide. Dissertação de Mestrado. Passo Fundo, 2020. Disponível em http://tede.upf.br/jspui/bitstream/tede/1965/2/2020LeonardoSaraiva.pdf. Acesso em: 04 mai. 2022. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3312702/ https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-856954 https://www.pubvet.com.br/artigo/1985/eficiecircncia-da-ozonioterapia-como-protocolo-de-tratamento-alternativo-das-diversas-enfermidades-na-medicina-veterinaacuteria https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/32616/0 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352009000300003&lang=pt https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/120089/morette_da_tcc_botfmvz.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4911747/ https://scholar.google.com.br/scholar_url?url=https://www.jstage.jst.go.jp/article/jcbn/44/1/44_08-193R/_pdf&hl=pt-BR&sa=X&ei=A4B0YvDFF4yEmgHYgJfgBw&scisig=AAGBfm1JdMaXpLOzPB_NSid9J-ORFzjxCg&oi=scholarr https://cti.ufpel.edu.br/siepe/arquivos/2020/CA_02412.pdf https://www.pubvet.com.br/artigo/2573/aplicaccedilotildees-da-ozonioterapia-na-cliacutenica-veterinaacuteria http://tede.upf.br/jspui/bitstream/tede/1965/2/2020LeonardoSaraiva.pdf Imagem de capa: Storyset e ShutterStock. OLIVEIRA JÚNIOR, J. O.; LAGES, G. V. Ozonioterapia em lombociatalgia. Rev. Dor. São Paulo, v. 13, n. 3, p. 261- 270, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdor/a/R8bvxRnRBkVGTLCw63khn3t/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 04 mai. 2022. WANG, X. Emerging roles of ozone in skin diseases. Journal of Central South University. Medical Science, v. 43, n. 2, p. 114-123, 2018. Disponível em: https://europepmc.org/article/med/29559592. Acesso em: 15 jun. 2022. https://storyset.com/ https://www.shutterstock.com/pt/ https://www.scielo.br/j/rdor/a/R8bvxRnRBkVGTLCw63khn3t/?format=pdf&lang=pt https://europepmc.org/article/med/29559592
Compartilhar