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Administração e Gestão de Estoques na Logística

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ADMINISTRAÇÃO APLICADA À LOGÍSTICA E GESTÃO DE ESTOQUES
Nome do Aluno[footnoteRef:1] [1: Nome, Curso e E-mail.] 
RESUMO
A aplicação da logística na gestão de estoques é fundamental para organizações que buscam se manter competitivas no mercado, atuando de forma igual aos seus concorrentes, visto que com o decorrer dos anos, as empresas percebem que existe uma imprescindibilidade de maior agilidade nos atendimentos aos clientes, nos controles corretos para que se possa evitar gastos não necessários ou desperdício e também para obter informações de uma forma mais eficiente. As ferramentas da logística podem contribuir de maneira significativa para o bom andamento da organização. O presente trabalho tem como objetivo apresentar a administração aplicada a logística e gestão de estoques, demonstrando que através de uma logística satisfatória a empresa consegue se manter competitiva no mercado.
Palavras-chave: Administração. Logística. Gestão de Estoques. 
ABSTRACT
The application of logistics in inventory management is essential for organizations that seek to remain competitive in the market, acting in the same way as their competitors, since over the years, companies realize that there is an imperative for greater agility in customer service, in the correct controls to avoid unnecessary expenses or waste and also to obtain information in a more efficient way. Logistics tools can significantly contribute to the smooth running of the organization. This paper aims to present the administration applied to logistics and inventory management, demonstrating that through satisfactory logistics the company can remain competitive in the market
Keywords: Administration. Logistics. Inventory Management.
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Chiavenato (2003), a administração é a condução racionalizada das atividades de uma empresa, seja lucrativa ou não, sendo que estão ligados de forma direta ao planejamento, estrutura e organização, a direção e o controle de toda e qualquer atividade ou processo associado a esta, destacando ainda que, assim, sem a administração as empresas não seriam capazes de atuar e de se desenvolverem, especialmente devido ao grande impacto nas áreas atuantes.
Compreendendo a relevância em se pesquisar e entender as concepções da administração, é preciso compreender também em que área faz parte. A denominação mais adequada para se referir à administração, de acordo com Chiavenato (2003), é de ciência social aplicada.
Em uma sociedade que considera cada dia mais a prática do que fundamentos, é necessário entender o motivo pelo qual a administração é reconhecida como uma ciência, visto que, de acordo com Caravantes (2000), a natureza fundamental da ciência está mais associada a uma atitude ou postura de quem pratica do que a metodologia por ela aplicada.
Sendo assim, considera-se que, além do ato prescritivo que muito se faz presente da administração, é preciso entender as concepções que são inseridas essas práticas, permitindo assim que a pessoa ultrapasse o compreendimento dessas bases, possua a capacidade de se inteirar no assunto elaborar suas abordagens próprias. 
Baseado neste contexto sobre a definição de ciência social onde a administração se encontra pertencente, serão abordados alguns conceitos da administração, com a finalidade de apresentar as bases para um compreendimento mais complexo dos temas que serão tratados referentes à gestão de estoques.
Segundo Ballou (2012), no início do desenvolvimento da logística, a gestão de estoques obteve um lendo crescimento, sendo desconsiderada em alguns casos, pois estudos demonstravam que apenas dois terços dos custos da logística ocorriam dos custos oriundos de transporte, sendo apenas o terço final referente aos custos para manutenção de estoques.
“Em um mercado onde a competição está cada vez mais acirrada e no qual a pressão por custos na indústria é crescente, o tema gestão de estoques passou então a ser área de grande relevância estratégica para as organizações, visto que em um mundo regido pela escassez, o controle satisfatório dos materiais de uma empresa pode ser o diferencial necessário para se destacar frente seus concorrentes” (BOWERSOX, 2011).
Destaca-se também que um dos fatores que torna importante as pesquisas sobre gestão de estoques é que grande parte das organizações adquirem lucros na compra, não na venda dos produtos. Comumente na venda a empresa apresenta o preço que está disposta a pagar, sendo preciso aos envolvidos se inserirem nesse ambiente. Na compra ou no controle, o responsável escolherá com quem negociará, apresentando suas demandas e efetivando o negócio apenas se estiver satisfeito com os termos estabelecidos.
Compreendendo que a gestão de estoques pertence ao processo logístico, Ballou (2012) destaca que se deve sempre ter o produto de que o cliente necessita, sem ser pegos de surpresa com a falta de algum produto no estoque, referenciando o controle efetivo dos custos da área. Além de reconhecer que não se deve possuir estoques excessivos, Lima (2003) destaca que tão relevante quanto não possuir estoques em excesso, estão os custos escondidos representados pela quebra de abastecimento, representada pela falta de capacidade de se fornecer um produto no momento necessário, impactando diretamente nas vendas.
O objetivo geral do trabalho é apresentar o impacto de uma administração aplicada à logística e gestão de estoques. Como objetivos específicos serão apresentados os métodos mais aplicados em uma logística, a logística empresarial, as bases para a gestão de estoques e os fatores para o sucesso desse tipo de gestão.
O trabalho se justifica pela importância do tema para todos os tipos de organização existentes. A logística, quando bem aplicada, contribui para o sucesso da empresa, sua organização, estoque, rapidez de entrega e bom atendimento ao cliente.
A metodologia utilizada para a elaboração do estudo se trata de uma pesquisa qualitativa, por meio de uma revisão bibliográfica com buscas em sites, livros, artigos científicos e revistas especializadas sobre o tema, utilizando palavras-chave que contribuíram diretamente para a construção da pesquisa. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Logística Empresarial
A logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo (CHRISTOPHER, 2002, p.02).
A logística empresarial passou por diversas etapas para seu desenvolvimento, tendo seu início no ambiente militar e sendo reconhecida sua relevância após a década de 1950 (BALLOU, 2012). O autor ainda destaca que neste período, professores da área de marketing e administração de empresas questionaram a relevância da distribuição física, área que era considerada de baixa importância por grande parte das organizações. 
Após estas indagações e uma gama de pesquisas, segundo Ching (2010), compreendeu-se de uma maneira mais complexa os custos relacionados com as atividades logísticas e notar a relevância que esses tinham sob as empresas, sendo o grande impacto dentro das organizações e as pressões por custos que surgiram no período com a modificação da distribuição populacional, onde as pessoas migraram das áreas rurais para as áreas urbanas das cidades, ao mesmo tempo em que ocorria uma migração dos centros para os subúrbios, crescendo a demanda de se manter maiores níveis de estoques devido a fragmentação dos pontos de abastecimento.
“Além da reorganização urbana, houve também uma modificação no comportamento dos consumidores, onde passaram a demandar maior variedade de produtos, que consequentemente aumentava ainda mais a necessidade de se manter maiores níveis de estoque” (CHING, 2010).
Com o decorrer dos anos, a logística se desenvolveu e se tornou peça fundamental em uma organização. Ainda seguindo os princípios do período em que foi originada,é preciso uma atualização de sua definição para compreender sua aplicação nas empresas, também denominada logística integrada.
De acordo com Bowersox e Closs (2011), a competência da logística é atingida pela coordenação de um projeto de rede; informação; transporte; estoque; armazenagem, manuseio de materiais e embalagens. A complexidade se encontra no gerenciamento do trabalho associado a estas áreas funcionais de forma equilibrada com a finalidade de oferecer a capacidade precisa ao atendimento das exigências logísticas.
“A logística empresarial tem como finalidade prover o cliente com os níveis de serviços desejados. A meta de nível de serviços logísticos é providenciar bens ou serviços corretos, no local certo, na hora certa e na condição necessária ao menor custo possível. Isto é adquirido por meio da administração satisfatória das atividades-chave da logística, ou seja, transportes, manutenção de estoques, processamento de pedido e de diversas atividades de apoio adicionais” (BALLOU, 2012).
Segundo Cavanha Filho (2001), “a logística pode ser compreendida como a parte do processo da cadeira de suprimento que planeja, implementa e controla o eficiente e efetivo fluxo de estocagem de bens, serviços e informações associadas, do ponto de origem ao ponto de consumo, buscando atender os requisitos dos clientes finais”.
Pode-se destacar que o crescimento da logística ocorreu na década de 1950, sendo pesquisado de forma ampliada aos custos relacionados a distribuição física dos produtos, sendo desenvolvida de forma significativa neste período. 
Após as pesquisas, a logística avançou e foi compreendida que não apenas os custos com a distribuição eram relevantes, mas os custos relacionados à aquisição de materiais, manutenção de estoques, embalagem, entre outros, ligados diretamente ou não aos custos logísticos.
“A logística empresarial é a evolução do desenvolvimento dos conceitos que foram praticados durante o período de pesquisas da área, notando que a eficiência e eficácia associada à logística empresarial não se encontra apenas em administrar separadamente cada um dos elementos, mas possuir uma visão do todo alinhada com as finalidades da organização, de maneira que cada uma das áreas compartilhem informações e objetivos comuns, podendo assim alcançar maior eficiência (BALLOU, 2012).
2.2 Bases para a Gestão de Estoques
“As organizações necessitam de estratégias para atingir suas finalidades, sendo estas estratégias responsáveis pelo sucesso de longo prazo de uma empresa. As estratégias vão desde a distinção de produtos até a liderança nos custos de uma indústria” (PORTER, 2004).
Para o autor, a importância oferecida ao planejamento estratégico nas organizações reflete uma proposição de que existem benefícios relevantes a serem alcançados com um processo de formulação de estratégia, assegurando que ao menos as políticas dos departamentos funcionais sejam coordenadas e dirigidas buscando um grupo comum de metas.
Não é uma regra que uma organização aplicará alguma estratégia, mas de forma frequente uma gama delas, sendo relevância do presente trabalho apresentar a importância de estratégias e seus fatores envolvidos. A relevância da liderança ocorre pelo fato de que quando se trata de logística e gestão de estoques, nota-se que uma das funções é o controle efetivo dos custos logísticos, sendo essenciais o compreendimento desta estratégia.
Para Porter (2004), a liderança no custo se refere à organização possuir um custo total abaixo do que da concorrência, cumprindo-se a premissa de que, com menores custos, a organização possuirá margem maior para se assegurar de grandes fornecedores que pressionam quando comparado aos concorrentes com maiores custos totais, sofrendo as mesmas pressões, mas sem as mesmas margens de proteção ao mercado.
Além dos custos existentes como manutenção de estoques, armazenagem e transportes, é preciso compreender que na formação dos custos de uma organização, existem custos que não aparecem explicitamente, mas afetam significativamente o total de custos, sendo estes associados a prazos de entrega, quantidade de materiais, entre outros. Assim, percebe-se a importância da gestão de estoques para o planejamento estratégico empresarial, sendo essencial compreender os custos explícitos e não explícitos com os estoques para que se reduza de forma efetiva os custos totais associados à área.
Uma das formas mais corriqueiras de se estabelecer prioridades e assim direcionar estratégias para a realização das finalidades é a aplicação de ideias desenvolvidas por Vilfredo Pareto, conhecidas como o Teorema de Pareto, onde classifica as informações conforme seu grau de relevância para alguma situação ou processo.
Conhecido como Classificação ABC, o Teorema de Pareto foi apresentado pelo cientista para que fosse compreendida a complexidade da distribuição de renda em um determinado país, e foi adaptado posteriormente pela empresa General Eletric no ano de 1950 para uma utilização na gestão de materiais da empresa, aplicando a teoria para estabelecer os 20% dos itens que representavam 80% dos custos com estoque.
Desde este período, as ideias de Pareto são aplicadas com sucesso na gestão de estoques, visto seu baixo grau de complexidade e de grande eficiência em apresentar os dados conforme sua importância, apresentando a situação e simplificando o estabelecimento de estratégias para a gestão de estoques. De acordo com Martins e Alt (2005), a utilização da Classificação ABC é fundamental para se compreender o nível de relevância de cada material e assim analisar o percentual dos itens que mais atingem os custos com estoque, assim como permitir que sejam direcionadas medidas de ataque para equilibrar a situação e conquistar a redução de custos onerosos e não necessários com a manutenção destes.
"Aplicado o teorema de Pareto para compreensão do grau de importância que cada item gera nos custos de estoque de uma empresa, pode-se então ter uma visão mais abrangente da situação, de forma que de posse dessas informações é possível traçar quais são os fornecedores responsáveis por esses materiais e, assim, trabalhar em cima dos fatores críticos de sucesso para se alcançar da forma mais eficaz os objetivos desejados, no caso a redução de custos" (ROCKART, 1979).
Seguindo a revisão bibliográfica apresentada sobre os fatores de sucesso, pode-se afirmar que um dos principais fatores que influenciam os níveis de estoque são a previsão da demanda, a confiança nos fornecedores e a agilidade com que ocorrem os processos e a integração de métodos e processos entre fornecedor e empresa. 
2.3 Fatores Críticos de Sucesso para a Gestão de Estoques
Para atingir o objetivo de possuir uma gestão satisfatória do estoque de insumos produtivos de uma organização, é preciso compreender os fatores que ais influenciam os níveis deste. Os estoques, comumente, servem de amortecedores para a variação da demanda, mas se encontram ligados de forma frequenta à baixa previsibilidade desta ou a falta de confiança no processo de aquisição, assim como atrasos de fornecedores até problemas frequentes de qualidade.
De acordo com Rockart (1979), os fatores críticos de sucesso – FCS foram criados baseados em um problema constante no dia a dia dos gestores, o fato de que possuem informações em excesso e que isso atrapalha as tomadas de decisão.
"Os fatores críticos de sucesso são as poucas áreas de atividade em que os resultados favoráveis são absolutamente necessários para que o gestor alcance seus objetivos. Devido a essas áreas serem críticas, o gestor deve ter informações adequadas que o possibilite determinar se os eventos estão ocorrendo de forma correta em cada área" (ROCKART, 1979).
Assim, pode-se determinar que os FCS são os fatores mais importantes em uma organização para atingir as finalidades determinadas através de uma estratégia. Determinando quais são os fatores mais críticos da organização, traça-se objetivos para que desenvolva e crie melhorias nas informações originadas desses fatores e, assim, permita aumentara chance do gestor de tomar decisões mais satisfatórias em direção às metas já pré-estabelecidas.
Tão significativo quanto a concepção de custo total, que apresenta a necessidade de integração de fatores individuais em conflito na tentativa de originar uma base para a análise da situação como um todo e, assim, oferecer um equilíbrio para a tomada de decisão, existe também outro fator determinante que atinge de maneira expressiva a gestão de toda a cadeia de suprimentos, sendo a previsão da demanda um dos FCS mais relevantes para a gestão de estoque.
"As previsões são a base fundamental para o planejamento e controle do sistema logístico, afetando desde a área de vendas, assim como o planejamento e o controle da produção, a gestão de estoques e respectivamente toda a cadeia de suprimentos que deverá sofrer com picos de necessidades e recursos para suprir as demandas necessárias. “Previsões precisas possibilitam equilibrar e minimizar picos onerosos, tanto em capacidade quanto de estoque” (BOWERSOX, 2011).
O planejamento e o controle das atividades da cadeia de suprimentos/logística, segundo Ballou (2012), dependem de estimativas acuradas dos volumes de produtos e serviços a serem processados pela cadeia de suprimentos. Tais estimativas ocorrem tipicamente na forma de planejamento e previsões. Porém não é responsabilidade exclusiva do profissional de logística produzir a previsão geral da empresa. Muito provavelmente esta tarefa será atribuída ao marketing, planejamento econômico ou a um grupo especialmente formado para isso.
Para elaborar uma estratégia de integração das informações é fundamental que se compreenda os fatores que atingem a previsão da demanda, permitindo assim que o profissional responsável pela gestão de estoque possa atuar de maneira proativa na procura de um planejamento que integre ou desenvolva o sistema de transmissão de informações, assim como possa apresentar ideias que permitam aumentar a curacidade destas.
De acordo com Bowersox (2011), os elementos principais das previsões são:
· Nível para o período;
· Fator sazonal para o período;
· Tendência de crescimento ou queda nas vendas;
· Fator cíclico para o período;
· Fator promocional para o período;
· Fator aleatório.
A tendência de crescimento ou queda está associada em grande parte das vezes nas previsões à longo prazo, determinadas de forma sistemática baseada em critérios pré-determinados. Como exemplo, pode-se estipular um crescimento da economia de 3% ao ano para os próximos 3 anos, contudo ao levar em consideração a variável como parte do sistema de previsões, a organização indicará que existirá uma tendência de crescimento na venda de seus produtos igual a porcentagem de crescimento da economia. 
“Os fatores cíclicos caracterizam-se por mudanças no padrão de demanda verificadas em períodos superiores a um ano. Os ciclos podem ser expansivos ou recessivos”. (BOWERSOX e CLOS, 2011).
Os fatores promocionais consideram as promoções efetivadas pela organização. Impactam diretamente nas vendas de uma relação de curto prazo, sendo considerado um crescimento de vendas imediato ao efeito promocional, seguindo por um declínio nas vendas após a finalização da promoção.
Um outro fator que pode afetar o nível de estoque é a confiança que se tem nos fornecedores de suprimentos da organização. Se houver pouca confiança, como consequência será acarretado maiores níveis de estoque devido ao risco de não atendimento das expectativas pré-determinadas, como prazos para entrega, qualidade do produto e falta de capacidade de atendimento motivado pelas modificações na demanda. 
No que se refere a uma relação de confiança entre fornecedor e empresa, destacam-se:
· Qualidade do produto que atenda as especificações;
· Cumprimento de prazos de entrega;
· Quantidade de material entregue;
· Agilidade de resposta dos fornecedores.
Diante do apresentado neste capítulo, pode-se afirmar que, mesmo sendo uma atividade de grande complexidade, a logística é fundamental para o bom andamento da empresa e para que esta alcance o sucesso desejado.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do apresentado, pode-se afirmar que um dos fatores de sucesso para uma gestão de estoques é o equilíbrio. Não pode faltar estoque, pois pode ocasionar a perda de clientes, mas também não pode sobrar estoque, que pode afetar o caixa da empresa. 
Saber trabalhar o estoque é fator fundamental para que a organização seja competitiva, produtiva e bem-sucedida no mercado. A gestão de estoques é decisiva nesse sentido, assim como a logística para contribuir para esta gestão.
O estoque possui um significante papel na participação do mercado, pois sua venda pode ser a vencedora caso o concorrente não possua o produto para pronta entrega. O cliente normalmente não quer esperar pelo produto ou prefere, mesmo gastando um pouco mais, adquira o produto no momento da compra.
Pensar em estoque é pensar de forma estratégica. Dessa forma, como já destacado anteriormente, uma boa logística de gestão de estoque é um dos fatores importantes para o sucesso da organização.
A gestão de estoques pertence ao novo paradigma logístico e, assim, compreender os fatores críticos de sucesso para um controle efetivo e eficiente dessa área é fundamental para se agregar valor ao cliente se tornar mais competitivo.
As poucas áreas de atividade em que os resultados favoráveis são absolutamente necessários para que o gestor alcance seus objetivos. Devido a essas áreas serem críticas, o gestor deve ter informações adequadas que o possibilite determinar se os eventos estão ocorrendo de forma correta em cada área (ROCKART, 1979).
A concepção a ser analisada pela gestão de estoques pode ser considerada a de que se deve sempre possuir o produto que o cliente necessita, porém sem estoques excessivos. Tão importante quanto não ter picos onerosos com estoque, estão os custos de ruptura deste, representado pela falta de capacidade de se apresentar um produto no momento desejado, impactando diretamente nas vendas.
Diante do apresentado, afirma-se que o objetivo principal da gestão de estoques é equilibrar as premissas entre não se possuir mais estoques do que necessário, e evitar a ruptura pela falta de produtos, obtendo assim eficiência máxima e agregar maior valor ao consumidor. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PORTER, Michael. Estratégia competitiva: Técnicas para análise de industrias e da concorrência. Tradução de Elizabeth Maria de Pinho Braga. – 2ª Ed. – 7ª reimp. – Rio de Janeiro, Editora Elsevier,2004.
ROCKART, John F. Chief Executives Define Their Own Data Needs. Harvard Business Revirew. 1979.

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