Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CRESCIMENTO FETAL RESTRITO (CFR ou CIUR) Medida da altura uterina << IG no p10 = RISCO PARA CIUR → USG com doppler • UF = borda superior da sínfise púbica até a porção média do fundo uterino, para isso, utilizando a borda cubital da mão CIUR = peso abaixo do percentil 3 ou entre o percentil 3 e 10 com alterações do doppler. PIG constitucional = peso entre o percentil 3 e 10, sem alterações do doppler, morfologia normal e sorologias negativas. PRECOCE TARDIO IG < 32 semanas >32 semanas Pelo menos 1 parâmetro maior isolado CA < p3 PFR < p3 Diástole zero na artéria umbilical CA < p3 PFE < p3 Pelo menos 2 parâmetros menores combinados PFE ou CA < p10 + IP uterina > p95 IP umbilical >p95 PFE ou CA < p10 RCP < p5 ou Art Umb > p95 Queda PFE > 2 quartis • Maior mortalidade perinatal → hipóxia, aspiração de mecônio, hipoglicemia, hipocalcemia, Policitemia, hipotermia, hemorragia pulmonar e prejuízo no desenvolvimento neuropsicomotor • Maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares e DM na vida futura Etiologias • Fatores maternos o Idade, raça, nível socioeconômico, altura o Má adaptação cardiovascular o Estado nutricional, baixo peso pré- gestacional ou ganho de peso insuficiente durante a gestação o Tabagismo, uso de drogas ilícitas ou teratogênicas o Bariátrica o Hemoglobinopatias, anemias o HAS, DM, LES, DRC, trombofilias, cardiopatias cianogênicas, doenças pulmonares e irradiação • Fatores fetais o Síndrome de Down, de Edwards, de Patau, de Turner e triploidias o Mosaicismos placentários o Doenças genéticas o Infecções – toxoplasmose, rubéola, CMV, herpes, sífilis e malária • Fatores placentários o Artéria umbilical única o Anormalidade uterina o Anormalidade no sítio de implantação (placenta prévia) o Placenta circunvalada, inserção velamentosa de cordão o Tumores (corioangioma) o Síndrome de transfusão fetal o Mosaico placentário o Infartos de placenta Características PRECOCE TARDIO < 32 semanas – 20-30% >32 semanas – 70-80% Associação com PE precoce = insuficiência placentária precoce Associação com SFA intraparto e óbito fetal a termo Difícil manejo Difícil diagnóstico Elevada morbimotalidade Comprometimento neurológico tardio Parto prematuro Causa comum de óbito fetal a termo Tem adaptação cardiovascular sistêmica Tem adaptação cardiovascular central Alteração de doppler de artéria umbilical Sem alteração do doppler de AU, mas pode ter IP ACM < p5 Estágios de evolução e conduta Estágio 1 Peso <p3; CPR < p5; IP AU > p95; IP ACM < p5 IP AUter > p95 Insuficiência placentária leve Doppler semanal Indução com 37 semanas – via de parto obstétrica Estágio 2 AU diástole zero ou fluxo reverso na IAo Insuficiência placentária grave Doppler 2-3 dias Cesariana 34s Estágio 3 AU diástole reversa ou IP ducto venoso com onda A ausente Deterioração fetal avançada com suspeita de acidose fetal Doppler 24- 48h Cesariana 30s Estágio 4 Fluxo reverso no DV Desacelerações CTG Alta suspeita de acidose fetal e risco de morte Doppler 12- 12h Cesariana 26s Internação hospitalar: • Indicação de resolução da gestação • PE grave • CIUR II,III e IV DOPPLER FETAL Artéria uterina = circulação MATERNA = normal é ser de baixa resistência. É usada para rastreio de PE quando persiste a incisura protodiastólica em > 26s. Artéria umbilical = circulação PLACENTÁRIA = normal é ser de baixa resistência para chegada de nutrientes. Se alterada, se torna um vaso de alta resistência • Diástole reversa = parto imediato. • Diástole zero = parto com 32-34s. Vigilância a cada 2-3d. • Diástole reduzida = vigilância semanal e parto com 37s. Artéria cerebral média = circulação FETAL = normal é ser de alta resistência, indicativo que não tem centralização de fluxo para priorizar órgãos nobres. Se alterada = parto se > 34s. Ducto venoso = função cardíaca fetal. Último a se alterar. Indicado para fetos < 32s com centralização de fluxo. Se Onda A negativa (IP > 1,5) = parto imediato.
Compartilhar