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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 7ª 
VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA-CE 
 
 
RECURSO DE APELAÇÃO 
 
 
Processo: 0104292-64.2018.8.06.0001 
 
 
 
MARIA ADRIANA DA SILVA TAVARES, já devidamente qualificada 
nos autos do processo em epígrafe, da Ação Revisional De Contrato 
C/ Pedido De Depósito Em Juízo, Obrigação De Fazer/Não Fazer E 
Liminar Em Tutela Provisória De Urgência que move contra Banco 
PANAMERICANO S/A, por intermédio de advogada, já qualificada, 
vem, com o devido respeito, perante Vossa Excelência, mediante as 
razões de fato e de direito que se seguem, interpor a 
presente APELAÇÃO, a fim de que seja exercitado o juízo de 
retratação, imposto pelo art. 331 NCPC, ou o envio ao Egrégio Tribunal 
de Justiça do Ceará, para que a decisão do juízo “a quo” seja 
merecedora de reforma. 
 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento 
Fortaleza, 25 de julho de 2018. 
 
 
Adv. Ana Jéssyca /OAB de no xxxxxx 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ 
 
Processo n. º 0104292-64.2018.8.06.0001 
 
Eminente Desembargador(a) Relator(a), 
 
Colenda Câmara Cível, 
 
Merece reforma a r. sentença prolatada pelo douto juiz monocrático, 
que extinguiu o processo sem o julgamento do mérito, conforme se 
demonstrará a seguir: 
 
DA ASSISTÊNCIA JURÍDICA INTEGRAL E GRATUITA 
Inicialmente, requer os benefícios da assistência jurídica gratuita, tendo 
em vista que não é possível, à Pleiteante, remunerar advogado ou 
custear processo judicial, sem prejuízo do sustento próprio ou de seus 
familiares, conforme as Leis 1.060/50 e Lei Complementar Estadual 
06/98. 
 
DA SENTENÇA 
A apelante possui um cartão de crédito administrado pela empresa 
promovida há longos anos, ela conta que sempre pagou em dia suas 
faturas. Contudo, em virtude da perda do seu emprego se viu 
impossibilitada de honrar seus compromissos. 
A requerente informou que possui uma dívida acumulada de, 
aproximadamente, R$ 13.000,00 (treze mil) reais. 
Suspeitando da incidência de juros abusivos, um advogado, que por 
meio de profissional habilitado, recalculou sua dívida, onde obteve o 
saldo devedor de R$ 10.674,60 (dez mil, seiscentos e setenta e quatro 
reais e sessenta centavos), sendo esta parcela incontroversa. 
Em virtude do seu desemprego, mas querendo adimplir sua dívida, 
requereu seu pagamento em 27 prestações iguais e sucessivas de R$ 
396,00 reais, totalizando valor considerado também incontroverso pela 
parte autora, ora apelante, a ser depositado via depósito judicial em 
sede de liminar de tutela de urgência. 
Na sentença, o magistrado extinguiu o processo, sem resolução do 
mérito, pois entendeu que o depósito do valor incontroverso, tratando-
se de prestações em atraso deveria ter sido realizado de forma única e 
integral. 
 
 
DA PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR 
 
É certo que a presente relação contratual submete-se aos ditames do 
Código de Defesa do Consumidor. 
O (a) Autor (a) é destinatária (o) final dos serviços prestados pela 
Empresa Ré (art. 2.º, da Lei n.º 8.078/90) e esta se caracteriza como 
fornecedora na intermediação dos serviços de saúde privada (art. 3.º, 
da Lei n.º 8.078/90). 
Sendo regulada a relação contratual pelo estatuto consumerista, de 
natureza eminentemente principiológica, é mister dar relevo a 
determinados princípios que instruem a nova ótica contratual. 
Esta vulnerabilidade do consumidor é patente, vez que se depara com 
contratos e regras já ditadas pelo fornecedor, regras essas em sua 
maior parte abusivas e que traduzem lucro desmedido para as 
empresas. 
Neste diapasão, é certo que na sociedade moderna e 
surgem contratações diferenciadas, que além de serem contratos de 
adesão (com manifesta redução da autonomia da vontade do 
consumidor) traduzem subordinação ao fornecedor, em outras palavras 
são contratos que trazem dependência, atividade do usuário àquele 
contrato. São os chamados pela Professora Claudia Lima Marques de 
contratos cativos de longa duração. 
Assim, para dar vida à nova ótica contratual, torna-se indispensável o 
intervencionismo estatal nas relações privadas. Verdadeiramente é o 
juiz o instrumento que dá efetividade ao equilíbrio do pacto celebrado 
através do dirigismo contratual necessário para atender às cláusulas 
gerais de tutela da pessoa humana, da função social dos contratos e da 
boa-fé. 
In casu, a relação jurídica existente entre as partes, pactuada por meio 
de um contrato de adesão, é regida pelo Código de Defesa do 
Consumidor. 
 
 
 
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem 
por objetivo o atendimento das necessidades dos 
consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e 
segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a 
melhoria da sua qualidade de vida, bem como a 
transparência e harmonia das relações de consumo, 
atendidos os seguintes princípios: 
 I - reconhecimento da vulnerabilidade do 
consumidor no mercado de consumo; 
 II - ação governamental no sentido de proteger 
efetivamente o consumidor: 
Sobre a questão do parcelamento judicial do débito decorrente de 
contrato de consumo, Geraldo Farias da Costa em artigo publicado no 
livro Direitos do Consumidor Endividado, publicado pela Revista dos 
Tribunais, pronuncia-se da seguinte forma: 
“No direito brasileiro, em face do CDC parece também ser 
possível considerar-se a existência deste dever de 
renegociação a favor do consumidor, pois tanto o art. 6º, 
V menciona o direito do consumidor de pedir a 
modificação do contrato em caso de onerosidade 
excessiva, quanto nos arts. 52 e 53 menciona o direito à 
informação, ao pagamento antecipado e devolução das 
quantias pagas. logo, parece-me possível também no 
Brasil requerer a antecipação desta modificação e a 
cooperação do parceiro-fornecedor (dever de 
renegociação) para a readaptação do contrato (princípio 
da boa-fé do art. 4º, iii) e sua manutenção (art. 51, § 2º).” 
A repactuaçao de dívidas é um direito do consumidor, sempre buscando 
a forma mais viável e menos prejudicial para quitá-las, não havendo o 
que se falar sobre impossibilidade jurídica do presente pedido por se 
considerar o parcelamento liberalidade do credor. 
Considerando que se trata de um contrato de consumo em que se deve 
concretizar os valores constitucionalmente assegurados, devendo, 
também, ser pautado pela boa-fé e pelo dever de solidariedade, por 
iguais razões o art. 6 do CDC traz em seu inciso XII: 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
XII - a preservação do mínimo existencial, nos termos da 
regulamentação, na repactuação de dívidas e na 
concessão de crédito; 
Dessa forma, para que a autora possa honrar seus compromissos, 
mesmo com orçamento diminuto, e continuar sua jornada de vida com 
o mínimo de dignidade, reconhece como inconteste o saldo devedor de 
R$ 10.674,60 (dez mil, seiscentos e setenta e quatro reais e sessenta 
centavos), devendo o débito ser dividido em 27 prestações iguais e 
sucessivas de R$ 396,00 reais, ÚNICA forma de tornar o débito 
pagável, sem que afete diretamente a sua sobrevivência e de sua 
família. 
Ademais, cumpre salientar, que, o parágrafo § 2 do art. 330 
do Novo Código de Processo Civil traz a seguinte redação: 
§ 2º Nas ações que tenham por objeto a revisão de 
obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento 
ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de 
inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as 
obrigações contratuais, aquelas que pretende 
controverter, além de quantificar o valor incontroverso do 
débito. 
O valor incontroverso está claramente expresso e a apelante tem a total 
consciência do seu dever de pagar, no entanto é inviável é impossível 
realizá-lo de forma integral, considerando que a apelante não tem 
recursos para pagar todo o valor devido de uma só vez. 
Sendo assim, possível o pagamento de forma parcelada, 
mediante o enunciado do parágrafo § 3 do mesmo dispositivo acimacitado: 
§ 3º Na hipótese do § 2º, o valor incontroverso deverá 
continuar a ser pago no tempo e modo contratados. 
O pagamento desse valor incontroverso deve respeitar o tempo e modo 
contratado, apesar de não haver previsão legal sobre a forma de sua 
viabilização na prática. 
Sob esse ponto de vista , é valido mencionar que assim como o serviço 
de cartão de crédito é pago de forma mensal, em parcela, o pagamento 
parcelado do valor incontroverso se torna viável. 
Segundo Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e 
Daniel Mitidiero: 
Regra mais delicada é a inserida no § 3.º do art. 330, que 
prevê o dever do autor em continuar pagando o valor 
incontroverso no tempo e modo contratados. Sua 
interpretação deve ser restrita. Nenhuma consequência 
advirá para o autor e sua ação revisional caso ele deixe 
de pagar o valor incontroverso, especialmente porque 
eventuais dificuldades financeiras não podem obstar 
o acesso à via jurisdicional. (MARINONI; ARENHART; 
MITIDIERO, 2015). 
 
A boa-fé objetiva é um princípio basilar do direito do consumidor, segundo 
o qual apelante enseja o pagamento da dívida de forma parcelada, desta 
forma não causa prejuízo a si e nem a sua família ,Analisando tudo isso, 
faz-se necessário procurar uma saída digna para essa situação, com o 
pagamento parcelado das dívidas e restabelecimento da normalidade 
financeira na vida da mesma . 
Nesse sentido - e por estas razões - é que o direito brasileiro vem 
admitindo o parcelamento judicial de débitos de consumo como se pode 
confirmar pelas decisões que se seguem, “mutatis mutandis”: 
 
 
 
 
 
 
TJ-MG – Agravo de Instrumento-Cv: Al XXXXX80737579001 
MG Jurisprudência • MOSTRAR DATA DE 
PUBLICAÇÃO EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO 
REVISIONAL – DEPÓSITO JUDICIAL DO VALOR 
INCONTROVERSO – POSSIBILIDADE. O depósito judicial do 
valor incontroverso é livre, sob o fundamento do art. 330, $§ 2° e 3º 
do CPC. Por outro lado, há de se ressalvar que sua realização não 
tem o condão de afastar os efeitos da mora, Consoante inteligência 
da Súmula 380 do STJ. V.V.: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO REVISIONAL DE 
CONTRATO – ART. 330, § 3° , CPC – PAGAMENTO DO VALOR 
INCONTROVERSO – “A TEMPO E MODO CONTRADADOS” – 
DEPÓSITO DAS PARCELAS EM JUIZO – IMPOSSIBILIDADE. 
Nos termos do art. 330, § 3º do novo Código de Processo Civil, nos 
litígios que tenham por objeto obrigações decorrentes de 
empréstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o valor 
incontroverso deverá continuar sendo pago a tempo e modo 
contratados. 
 
TJ-MG – Agravo de Instrumento CV: Al XXXXX30016431001 MG 
Jurisprudência • MOSTRAR DATA DE PUBLICAÇÃO AGRAVO DE 
INSTRUMENTO – AÇÃO REVISIONAL – DEPÓSITO JUDICIAL – 
ALEGADO VALOR INCONTROVERSO – VALOR 
ORIGINALMENTE CONTRATADO – ART. 285-B, DO CPC – 
IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO 
REVISIONAL – DEPÓSITO JUDICIAL – ALEGADO VALOR 
INCONTROVERSO – VALOR ORIGINALMENTE CONTRATADO 
– ART. 285-B, DO CPC – IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO DE 
INSTRUMENTO – AÇÃO REVISIONAL – DEPÓSITO JUDICIAL – 
ALEGADO VALOR INCONTROVERSO – VALOR 
ORIGINALMENTE CONTRATADO – ART. 285-B, DO CPC – 
IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO 
REVISIONAL - - DEPÓSITO JUDICIAL – ALEGADO VALOR 
INCONTROVERSO – VALOR ORIGINALMENTE CONTRATADO 
– ART. 285-B, DO CPC – IMPOSSIBILIDADE. 
 
 
 
“PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE 
ENERGIA ELÉTRICA - PEDIDO DE PARCELAMENTO - 
NECESSIDADE DE CONCESSÃO PARA EVITAR 
INADIMPLEMENTO, TENDO EM VISTA A CONDIÇÃO 
ECONÔMICA DA PARTE - Já é entendimento pacificado 
desta Turma Recursal de que para fim de permitir o 
cumprimento da obrigação, diante da condição 
econômica da parte, o parcelamento do débito decorrente 
de consumo de energia elétrica é medida que se 
impõe. No presente caso, viável o fracionamento do 
valor de VALOR A SER FRACIONADO em Nº DE 
PARCELAS parcelas mensais e sucessivas de 
VALOR DAS PARCELAS, tendo em vista que o autor 
não se nega a pagar o débito, ao contrário, procurou 
a ré para que esta aceitasse o valor devido do modo 
que conseguisse cumprir com sua obrigação, devido 
a sua frágil situação econômica.SENTENÇA 
MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO”. (TJRS 
- RIn71003127636 - 2ª T.R.Cív. - RelªVivian 
Cristina Angonese Spengler - J. 28.03.2012) 
“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO - AGRAVO 
REGIMENTAL - NEGATIVA DE PRESTAÇÃO 
JURISDICIONAL - INOCORRÊNCIA - ÁGUA - 
FORNECIMENTO DE ÁGUA - SUSPENSÃO - 
PARCELAMENTO DO DÉBITO - (...) 5- Em relação ao 
parcelamento estabelecido judicialmente, existe 
julgado desta Corte no sentido de que permite-se que 
o "magistrado interfira na relação contratual para 
reequilibrar o sinalagma e formentar a execução, 
quando houver onerosidade excessiva e 
desvantagem exagerada para o consumidor (...) O 
parcelamento permite que a ré receba o que lhe é devido, 
o que doutra forma restará obstaculizado, o que não se 
coaduna com a essencialidade da contraprestação do 
fornecimento de água" (AgRg no REsp 1.064.832/RJ, 
Rel. Min. Francisco Falcão, Primeira 
Turma, DJe 4.9.2008). 6- Agravo regimental 
parcialmente provido, apenas para fazer constar a 
expressão "corte no fornecimento de água", em vez de 
"corte no fornecimento de energia elétrica". (STJ - AgRg-
AI 1.359.604 - (2010/0190666-3) - 2ª T. - Rel. Min. Mauro 
Campbell Marques - DJe 09.05.2011 - p. 581) 
 
Sendo assim, Vossa Excelência, por analogia, as administradoras de 
cartão de crédito estão submetidas aos princípios da boa-fé e função 
social do contrato, haja vista se tratar de relação de consumo, merecido 
pois, “data venia”, o parcelamento do valor incontroverso até o deslinde 
do feito. 
 
DO PEDIDO 
Por meio do exposto, venho solicitar que esta Douta Câmara conheça, 
os pressupostos de admissibilidade do presente recurso, dando 
provimento à presente apelação, a fim de que sejam observados os 
pontos destacados , no sentido de desconstituir a r.sentença proferida 
pelo juízo “a quo”, de modo a possibilitar o parcelamento da dívida da 
apelante, respeitando sua frágil situação econômica, e de modo a 
garantir sua dignidade, assegurada pela Constituição Federal de 1988. 
Nestes termos, 
 
Pede deferimento 
Fortaleza, 25 de julho de 2018. 
 
Adv. Ana Jéssyca /OAB de no xxxxxx

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