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Interno
WBA1041_v1.0
Princípios básicos do processo 
terapêutico em Terapia Cognitivo-
Comportamental
Interno
Avaliação inicial do paciente e 
primeira sessão
Avaliação inicial: objetivos e 
estrutura
Bloco 1
Gessyka Veleda
Interno
Como realizar uma avaliação na Terapia Cognitivo-Comportamental 
(TCC)?
Fonte: bymuratdeniz/ iStock.com.
• Quais áreas precisam 
ser investigadas?
• Qual a estrutura da 
avaliação?
• Quais perguntas são 
essenciais neste 
momento?
Figura 1 - Avaliação psicológica
Interno
Mas antes, qual o objetivo da sessão de avaliação?
(BECK, 2013)
Formular o caso e criar uma 
conceituação cognitiva inicial.
Você é o terapeuta apropriado?
Identificar demandas importantes.
Você pode oferecer a dose apropriada 
de terapia?
Iniciar aliança terapêutica.
Avaliação inicial tem 
um papel 
fundamental para a 
TCC e, por sua vez, 
para a eficiência e 
efetividade do 
processo.
(WRIGHT et al., 2018)
Interno
Ferramentas para a avaliação 
Entrevistas estruturadas e 
semiestruturadas (entrevista 
clínica estruturada para os 
transtornos do DSM-5- SCID-5, 
por exemplo).
Instrumentos validados.
Observação clínica.
Outras fontes de informação 
(familiares, escola, amigos).
(ARAÚJO; SHINOHARA, 2002; DOBSON; 
DOBSON, 2009; WRIGHT et al., 2018)
Figura 2 - Avaliação psicológica Figura 3 - Instrumento de avaliação
Fonte: SDI Productions/ iStock.com. Fonte: Tero Vesalainen/ iStock.com.
Interno
Quais questionamentos são importantes?
Fonte: adaptado de Dobson e Dobson (2009, p. 25) .
O que traz você aqui hoje? Por que você veio agora? 
Tem passado por algum estresse incomum ou que tenha aumentado
neste momento?
Começando a 
entrevista.
Por favor, descreva um dia típico em detalhes, começando pelo momento
em que você acorda.
Você está usando medicação? Qual? Você sabe a dosagem?
Funcionamento 
atual.
Pode ser útil dividir os problemas em pensamentos, sentimentos e 
comportamentos. Quando você passa por _________, em que você está 
pensando/ o que está sentindo/ o que está fazendo?
Avaliação do 
problema. 
Interno
Como e quando a avaliação deve ser finalizada?
• Próximo ao término: necessidade de um tempo para examinar as 
anotações, formulários e relatórios anteriores.
• Discutir as impressões iniciais e expectativas do tratamento.
• Existe alguma outra informação importante ou mesmo dúvidas, 
que precisem ser discutidas.
• A avaliação na TCC é um processo dinâmico e contínuo, que 
precisará sofrer repetições e aprimoramentos ao longo do 
acompanhamento.
(BECK, 2013; DOBSON; DOBSON, 2009)
Interno
Avaliação inicial do paciente e 
primeira sessão
Formulação e conceituação 
inicial do caso
Bloco 2
Gessyka Veleda
Interno
Formulação e conceituação de caso
A conceitualização ou 
formulação de caso pode ser 
definida como o processo 
pelo qual os terapeutas
aplicam a Teoria Cognitivo-
Comportamental para 
entender os fatores que 
precipitam, mantêm e 
exacerbam as apresentações 
clínicas do paciente.
(ARAÚJO; SHINOHARA, 2002)
Figura 4 - Psicoterapia
Fonte: grafikazpazurem/ iStock.com.
Interno
Iniciando a conceitualização
"Qual é o diagnóstico do paciente?“
"Quais são seus problemas atuais? Como esses problemas se desenvolveram e 
como são mantidos?"
"Que pensamentos disfuncionais e crenças estão associados aos problemas?”
“Que reações (emocionais, fisiológicas e comportamentais) estão associadas a 
esses pensamentos?“
(BECK, 2013, p.49)
Interno
Iniciando a conceitualização
“Qual a tríade cognitiva do paciente?”
"Quais são as crenças subjacentes?”
"Como o paciente está enfrentando suas cognições disfuncionais?"
"Que estressores (precipitantes) contribuíram para o desenvolvimento dos 
seus problemas psicológicos atuais ou interferem na resolução desses 
problemas?”
"Se relevante, que experiências anteriores podem ter contribuído para os 
problemas atuais? 
"Se relevante, que mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais 
(adaptativos ou desadaptativos) o paciente desenvolveu para enfrentar 
essas crenças disfuncionais?“
(BECK, 2013, p. 50)
Interno
Quais informações são importantes?
Diagnósticos/ sintomas.
Influências do desenvolvimento.
Questões situacionais/ 
interpessoais.
Questões situacionais/ 
interpessoais.
Pontos fortes/ recursos.
Pensamentos automáticos, 
emoções e comportamentos
típicos.
Esquemas subjacentes.
Fatores biológicos, genéticos e 
medicos.
Hipótese 
de 
trabalho.
Plano de 
tratamento.
(WRIGHT, et al. (2018, p. 49)
Interno
Finalizando a conceituação?
• Conceitualização de caso inicial: esboço/ 
rascunho.
• Discussão e alterações junto ao paciente.
• Diferentes modelos para mesmos 
objetivos.
(ARAÚJO; SHINOHARA, 2002; WENZEL, 2018; 
WRIGHT et al., 2018)
“A conceitualização de caso é como o leme de 
um barco – mesmo em águas turbulentas, ele 
mantém o curso e o equilíbrio” (WENZEL, 
2018, p. 37).
Figura 5 – Leme de navio
Fonte: Rita Patterson/ iStock.com.
Interno
Avaliação inicial do paciente e 
primeira sessão
Primeira sessão: objetivos e 
estrutura
Bloco 3
Gessyka Veleda
Interno
Após a avaliação, qual o próximo passo?
Comunicar hipóteses.
Estabelecer metas.
(DOBSON; DOBSON, 2009)
Figura 6 – Psicoterapia on-line
Fonte: PeopleImages/ iStock.com.
Interno
Como estabelecer metas?
• Problemas vistos como 
desafios.
• Objetivas e claras.
• A dupla escolhe quais 
objetivos.
• Conceituação cognitiva.
• Desejos do paciente.
• Problemas mais passíveis 
de solução.
(BECK, 2013; WRIGHT et al., 2018)
Figura 7 – Objetivos
Fonte: Mykyta Dolmatov/ iStock.com.
Interno
Como estabelecer metas claras e objetivas?
Metas do paciente:
1. Ser feliz.
2. Ser um bom pai.
3. Ter mais disposição ao 
longo do dia.
Metas da dupla 
terapêutica:
1. Fazer mais atividades de 
lazer.
2. Reservar maior tempo para 
a família.
3. Ter momentos diários de 
contato com o filho.
4. Voltar a fazer exercícios.
5. Organizar a rotina de sono.
Verifique os exemplos: 
Interno
Contrato terapêutico
• Formal ou informal.
• Aumenta a adesão e engajamento com o paciente.
(DOBSON; DOBSON, 2009)
Interno
Outros objetivos da primeira sessão
• Estabelecimento de rapport e confiança com o 
paciente.
• Familiarização com o modelo cognitivo e processo de 
terapia.
• Coletar dados adicionais.
• Discutir um problema.
• Estimular o paciente a se tornar um aliado na terapia.
(BECK, 2013)
Interno
Teoria em Prática
Bloco 4
Gessyka Veleda
Interno
Reflita sobre a seguinte situação
Marília tem 40 anos e trabalha, como gerente, em uma 
multinacional. Nesta semana ,ela procurou atendimento 
psicológico devido a ansiedade intensa. 
Desde o início da pandemia de COVID-19, Marília se preocupava 
com a possibilidade de contaminação, isso porque enquadra-se 
no grupo de risco devido a uma condição pulmonar crônica. 
Logo com o início dos primeiros casos no Brasil, Marília passou a 
ter muitos cuidados, inclusive mantendo o isolamento social 
como recomendado. 
Contudo, ainda precisava sair diariamente devido ao trabalho, já 
que a empresa não aderiu ao home office, principalmente, para 
os cargos de gerência e chefia. Marília mora com sua esposa e 
mais duas filhas (Carolina e Amanda, de sete anos), além do 
medo de se contaminar, teme pelas crianças.
Interno
Reflita sobre a seguinte situação
Nos últimos meses, Marília começou a perceber sintomas de
ansiedade que antecedem a rotina de trabalho, porém,
acreditava que era o esperado, devido a condição atual. Relata
que a ansiedade tem se intensificado e que nos últimos três
meses, começou a realizar rituais que não apresentava, como
lavar as mãos por, no mínimo, dez minutos e tomar banho
toda vez que encostava em qualquer objeto vindo da rua. Os
banhos costumam durar, no mínimo, uma hora.
Os rituais têm dificultado a atividade laboral de Marília, isso
porque sua rotina de trabalho tem sido alterada com as
lavagens de mãos constantes, além do incômodo frequente
por não podertomar banho na empresa. Marília perdeu um
tio devido a COVID-19, além de ter alguns colegas de trabalho
que contraíram o vírus.
Interno
Reflita sobre a seguinte situação
Supondo que você fosse o terapeuta de Marília:
Quais são os aspectos da vida da paciente que
merecem maior atenção na avaliação inicial, que ainda
não foram investigados? Existe algum instrumento que
poderá ajudar nesse processo?
Interno
Norte para a resolução...
Aspectos gerais:
• Maiores investigações diagnósticas.
Entrevista clínica estruturada para os transtornos do 
DSM-5- SCID-5.
• Outras informações clínicas: uso de medicação, 
alterações fisiológicas significativas.
• Histórico familiar e rede de apoio.
Interno
Norte para a resolução...
Conteúdos cognitivos e comportamentais:
• Quais os pensamentos associados aos 
comportamentos ritualísticos.
• Em que situação os comportamentos aparecem.
• Como o paciente vê a si mesmo, o outro e o 
mundo.
• Estratégias para lidar com o problema e com as 
cognições disfuncionais (adaptativas e 
desadaptativas).
• Adequações do paciente ao modelo cognitivo.
Interno
Dica do(a) Professor(a)
Bloco 5
Gessyka Veleda
Interno
Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis 
em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o login
através do seu AVA). Algumas indicações também podem estar 
disponíveis em sites acadêmicos como o Scielo, repositórios de 
instituições públicas, órgãos públicos, anais de eventos 
científicos ou periódicos científicos, acessíveis pela internet.
Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de 
autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos que 
você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve, 
portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na 
construção da sua carreira profissional. 
Por isso, te convidamos a explorar todas as possibilidades da 
nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!
Leitura Fundamental
Interno
Indicação de leitura 1
Artigo:
Este artigo apresenta um proposta de instrumento de apoio 
para a primeira sessão individual. O instrumento é 
apresentado na forma de uma lista de checagem, contendo 
aspectos a serem abordados no decorrer da sessão, além de 
questões abertas sobre a vivência emocional e autoavaliação 
do desempenho na sessão.
Referência:
MURTA, S. G.; ROCHA, S. G. M. Instrumento de apoio para a 
primeira entrevista em psicoterapia cognitivo-
comportamental. Psicologia Clínica, v. 26, p. 33-47, 2014.
Interno
Indicação de leitura 2
Capítulo de livro
O capítulo indicado aborda como e quais os métodos eficientes 
são necessários para construir formulações abrangentes. Ainda, 
elabora formulações junto ao leitor através de casos práticos.
Referência:
WRIGHT, J. H. Formulação de caso e planejamento do 
tratamento. In: WRIGHT, J. H.; SUDAK, D. M.; SUDAK. Terapia 
Cognitivo-Comportamental de Alto Rendimento para Sessões 
Breves. Cap. 4. p. 66-80. Porto Alegre: Artmed, 2012. 
Interno
Dica do(a) Professor(a)
Livro:
Para os terapeutas voltados ao atendimento infanto-juvenil, 
este livro descreve como planejar e implementar o processo 
terapêutico, desde sua etapa de avaliação até a intervenção, de 
acordo com as necessidades específicas de cada criança ou 
adolescente em conjunto com seus familiares e cuidadores.
Referência:
FRIEDBERG, Robert D.; MCCLURE, Jessica M. A. Prática 
Clínica da Terapia Cognitiva com Crianças e 
Adolescentes-2. São Paulo: Artmed, 2019.
Interno
Referências
ARAÚJO, C. F.; SHINOHARA, H. Avaliação e diagnóstico em terapia cognitivo-
comportamental. Interação em Psicologia, v. 6, n. 1. Curitiba, 2002. 
Disponível em: https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/3191. Acesso 
em: 14 abril 2022.
BECK, J.S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. 2. ed. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 2013. 
DOBSON, D.; DOBSON, K. S. A terapia cognitivo-comportamental baseada 
em evidências. São Paulo: Artmed, 2009.
FRIEDBERG, R. D.; MCCLURE, J. M. A. Prática Clínica da Terapia Cognitiva com crianças 
e adolescentes-2. São Paulo: Artmed, 2019.
Interno
Referências
MURTA, S. G.; ROCHA, S. G. M. Instrumento de apoio para a primeira
entrevista em psicoterapia cognitivo-comportamental. Psicologia Clínica, v. 
26, p. 33-47, 2014. Disponível em: 
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0103-
56652014000200003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 14 abril 2022.
WENZEL, A. Inovações em terapia cognitivo-comportamental: intervenções 
estratégicas para uma prática criativa. Porto Alegre: Artes Médicas, 2018.
WRIGHT, J. H. et al. Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental: um 
guia ilustrado. Artmed Editora, 2018.
Interno
Bons estudos!

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