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Exames complementares em ginecologia

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Exames Complementares em Ginecologia 
Tipos de Exame 
1) Citologia Oncótica 
2) Vulvoscopia 
3) Colposcopia 
4) USG endovaginal 
5) Histeroscopia 
6) Mamografia 
7) USG mamária 
Citologia Oncótica 
1) Coleta de material 
• Periodicidade: 25-65 anos, podendo ser 
trienal se 3 resultados negativos. 
2) Material 
• Laminas secas 
• Frasco aberto com fixador (álcool) 
• Espátula de ayre 
• Escova de coleta endocervical 
3) Orientações 
• Abstenção sexual 24 hrs 
• Não usar cremes ou duchas 72hrs 
4) Técnica 
• Espátula na região do canal 
endocervical, fazendo uma rotação em 
360 graus, espalhar na lamina em um 
sentido. 
5) Esfregaço endocervical 
• Células superficiais: núcleo pincnótico e 
citoplasma eosinófilo 
• Células intermediárias: aglomeradas, 
núcleos arredondados e citoplasma 
basófilo 
• Celulas parabasais: arredondadas 
nucelos mais volumosos e citoplasma 
basófilo 
• Celulas endocervicais, células 
endometriais e outras células (histocitos 
e leucócitos) → podem indicar 
inflamação 
• Flora bacteriana normal 
➔ Bacilos de Doderlein → fermentam 
glicogênio intracelular em acido 
lático (ph acido) 
➔ Em infecções vulvovaginais 
o Trichomas vaginalis 
o Gardnerella vaginallis 
▪ Clues cells 
o Cocos 
o Actinomyces 
o Cândida albicans 
• Nas infecções virais 
➔ HPV: células paraceratoticas e 
coilocitose (halo perinuclear) 
o Condiloma acuminado (6,11,42 e 
54) 
o Cancer de colo e precursores 
(16,18 e 33) 
➔ CMV: células endocervicais 
volumosas – olho de coruja 
➔ HSV I e II: cromatina grosseia e 
vidro esmerilhado (vidro fosco) 
➔ NIC I 
➔ NIC II 
➔ NIC III (citoplasma diminui e ocorre 
aumento do núcleo do 1 até o 3) 
➔ Carcinoma in situ: citoplasma 
escasso 
➔ Carcinoma invasivo: variações e 
núcleos visisveis 
➔ Adenocarcinoma cervical 
➔ Adenocarcinoma endometrial 
Vulvoscopia 
1) Indicação 
• Paciente com lesões malignas e pre-
malignas do TGI 
• Prurido vulvar 
• Ardor e dor crônica na vulva 
• Lesões macroscópicas, exofiticas, 
ulceras e sangramentos 
• Pacientes imunossuprimidas 
2) Equipamento 
• Colposcópio 
3) Técnica: 
• Exame da vulva 
• Ácido acético a 5% com spray 
• Teste de Collins: com azul de toluidina 
a 1 % 
• Teste de Schiller: no vestíbulo, avaliar 
glicogênio 
4) Classificação 
• Coppleson e Pixley (1922) 
o Cor: normal, branca, acto-
branca, vermelha, marrom.. 
o Vasos: ausentes, pontilhado, 
mosaico, atípico... 
o Superficie: plana, aumentada, 
micropapilar, viliforme, papular 
o Topografia: unifocal, multifocal e 
múltiplos sítios 
• Maia 2004 
o Acetobranquiamento inespecífico 
o Acetobranqueamento 
significativo 
o Estado do padrão vascular 
o Valorização da hiperqueratose, 
lesão nodular.. 
o Ausente de acetoreatividade 
➔ Doença de Paget 
➔ Melanoma in situ 
Colposcopia 
1) Colposcópio: aparelho binocular, 
com aumento do foco de luz, 
distancia focal de 30 cm, 5x 
panorâmico e 20-40x detalhes 
• Filtro verde para capilares 
• Acoplado a vídeo 
2) Materiais 
• Espéculos vaginais 
• Prinça de Cheron e Pozzi 
• Endoespeculo de Kogan mencken 
• Histerometros 
• Curetas endocervicais 
• Materiais de consumo: gazes, frascos, 
seringas... 
Solução Reagente 
• Acido acético a 5% 
• Solução de Schiller lugol 
• Hipossulfito de sódio 
• Azul de toluidina 
• Pasta de Monsel (hemostático) 
 
3) Achados na colposcopia 
• Normais 
o Epitélio escamosos 
o Epitélio colunar 
o Zona de transformação normal 
• Anormais (dentro ou fora da Zona de 
Transformação) 
o Epitélio acetobranco 
o Pontilhado 
o Mosaico 
o Leucoplasia 
o Zona iodo negativa 
o Vasos atípicos 
• Achados sugestivos de câncer invasor 
• Achados insatisfatórios 
o JEC não visível 
o Inflamação ou atrofia interna 
o Colo não visível 
• Achados vários 
o Área micropapilar não aceto-
branca 
o Condiloma exofitico 
o Iinflamação/ atrofia/ ulcera 
4) Descrição da Colposcopia 
• Avaliação geral: colposcopia adequada 
ou não adequada (visualização da 
junção escamo colunar JEC) 
• Achados colposcopios normais 
• Achados colposcopios anormais 
o Princípios gerais – localização, 
dentro ou fora da zona, 
quadrantes, tamanho em relação 
ao colo 
o Grau 1 – epitelioacetobranco 
tênue, borda irregular fino 
o Grau 2 – epitélio mais denso e 
orifícios com pontilhado grosseiro 
– sinal da crista 
o Não específicos – leucoplasia, 
erosão, ester de Schiller positivo 
ou negativo... 
• Suspeita de invasão (vasos atípicos, 
lesão) 
• Miscelânea – pode ser retirado durante 
o procedimento, sinais de endometriose 
Ultrassonografia 
1) Indicação 
• Avaliação dos órgãos pélvicos, 
estrutural e funcional 
• Complementação ao exame 
ginecológico 
• SUA 
• Suspeita de tumoração pélvica 
• Suspeita de malformação urogenital 
2) Vias 
• Transabdominal: suprapubica com a 
bexiga cheia 
• Endovaginal: transdutor de alta 
frequencia no fundo de saco vaginal 
3) SUA 
• PALM 
P – Polipos 
A- Adenomiose 
L – Leiomioma 
M- maligno 
• COEIN 
C – Coagulopatia 
O – Ovulação 
E- endometriose 
I – iatrogenia 
N – Não especifico 
4) Nas tumorações pélvicas 
• Avaliação dos ovários, alterações 
associadas, ascite, massa hepática.. 
5) Alterações funcionais 
• Cisto folicular – 5-10 cm único, liso 
aneoico fino sem septos 
• Cisto de corpo luteo – sangramento 
excessivo dentro do corpo luteo, 
unilocular, unilateral com ecos internos. 
• Cistos teca-luteinicos – múltiplos 
bilaterais, volumosos, associados com 
mola hidatiforme 
• Ovarios policísticos – aumentado com 
numerosos cistos foliculares na 
periferia. 
6) Lesões císticas 
• Limites bem definidos, anecoico com 
reforço posterior, podem ser funcionais 
ou orgânicos 
• Cistadenoma seroso 
• Cistadenoma mucinoso com septo fino 
 
7) Lesões mistas benignas 
• Teratomas císticos – cistos dermoides 
→ unilateraias com conteúdo liquido 
denso, com áreas solidas mal definidas, 
com sombra acústica por causa de 
ossos e dentes 
• Cistos endometrioticos – endometrioma: 
uni ou bilateral, capsula espessa e 
conteúdo espesso 
8) Lesoes mistas malignas 
• Cistoadenocarcinomas – uni ou 
bilateral, multioculados com papilas ou 
vegetações septos grosseiros, no 
doppler vasos exuberantes coom baixa 
resistência 
(mais comuns na pós-menopausa) 
9) Massas solidas 
• Fibromas, tumor de brenner (benignos) 
• tumor endometrioide, disgerminomas e 
adenocarcinomas sólidos (malignos) 
• tumor secundário do ovário 
• matastases (carcinoma de outros 
órgãos pélvicos) 
10) Malformações urogenitais 
• Agenesia uterina 
• Útero bicorno 
• Com colo único 
• Com colo duplo 
• Unicorno 
• Didelfo 
• Arcuado 
• Septado 
• Podem levar a infertilidade e 
abortamento prematuros 
• Associados com anomalias renais 
Histeroscopia 
1) Indicações 
• SUA 
• Sangramento pós-menopausa 
• Infertilidade 
• Suspeita de patologia intracavitária 
 
 
 
 
 
Mamografia 
1) Inidicações 
• Rastreamento de câncer de mama 
o SBR e SBM apartir dos 40 anos 
o MS apartir dos 50 anos 
2) Achados 
• Nódulos palpáveis, não palpáveis 
• Áreas densas e calcificações 
agrupadas, puntiformes, lineares 
pleomorficas, distribuição triangular e 
contorno irregular (malignidade) 
• Nódulos de controno mal definido 
• Laudo de BIRADS 
o O – Necessita de USG 
complementar (mama densa) 
o 1- normal M 0% 
o 2 – benigno M 0% 
o 3- provavelmente benigno (2%) 
o 4- provavelmente maligno 
▪ A 2-10% 
▪ B 10-50% 
▪ C 50-95% 
o 5 – maligno (95%) – nódulo 
espiculado 
o 6 – já com biopsia positiva 
(100%) 
USG Mamária 
1) Inidicações 
• Em caso de mama densa na 
mamografia (BIRAD 0) 
• Massa não vista na mamografia 
• Lesões indeterminadas na mamografia 
• Densidades assimétricas na 
mamografia• Gestantes, lactação e jovens (< 35 
anos) 
• Controle oncológico 
• Mamas com próteses 
• Avaliação pós-operatoria 
• Hematomas, seroma e abcessos 
• Drenagem, aspiração e agulhamento 
• Pesquisa de linfonodos axilares 
2) Achados 
• Abcessos 
• Hematomas 
• Fibroadenomas 
• Cistomas 
• Lipomas 
• Microcistos 
• Ectasias ductais 
• Áreas suspeitas: nódulos de bordas 
irregulares, heterogêneos, limites 
imprecisos, áreas ecoicos e 
hipoecoicos, atenuação posterior 
irregular, longitudinal maior que o 
transverso.

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