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Revascularizacao do Miocardio J Doença da Artéria Coronária: O tratamento clínico começa antes, durante e depois dos sintomas. Já no tratamento direto, existe a intervenção coronária percutânea e a revascularização do miocárdio. M Desfecho da revascularização do miocárdio: morte, MACE (eventos adversos cardiovasculares maiores), IAM, recidiva da dor, re-intervenção e AVC. M Comorbidades: idade avançada ou muito jovem, diabetes, dislipidemia, HAS, sobrepeso, síndrome metabólica, raça, DPOC, insuficiência renal, tabagismo, AVC prévio. M C o n c e i t o s d e revascu la r ização : o conceito cirúrg ico é levar sangue às áreas isquêmicas do miocárdio através de condutos biológicos ou sintéticos (enxertos), transpondo a s e ste n o s e s da s artérias acometidas. M Conceito de intervenção coronária percutânea: desobstruir as estenoses com balão de alta pressão (angioplastia), esmagando a placa e aplicando “stent” para prevenir a reobsrtução. M Anatomia: artérias coronárias e seus ramos, descendente anterior, circunflexa e coronária direita. M M Enxertos (pontes) na revascularização do miocárdio: venosos (veia safena magna autógena —> ponte de safena), arteriais (artéria torácica interna esquerda = mamária, artéria torácica interna direita, gastroepiplóticas, epigástrica inferior, circunflexa femoral). Já os enxertos heterólogos, são da artéria rumenal bovina e os sintéticos da PTFE. M Melhores resultados dos enxertos venosos: dissecção em bloco pela técnica “no touch” (retirar a veia sem tocar nela, preservando o endotélio), prevenir a hiperdistensão da veia, preservação do endotélio, ausência de dilatações varicosas, uso de aspirina e estatinas. M Enxerto arterial: o enxerto da artéria torácica interna (mamária) é a melhor para revascularização. M Indicações para cirurgia aberta: angina CF 3-4, angina CF 1-2, lesão maior ou igual a 50% do TCE (tronco coronário esquerdo), lesão tri-arterial e FE < 50%, lesão uni-arterial proximal em descendente anterior. OBS: a revascularização miocárdica é o tratamento de escolha para os pacientes que possuem lesão proximal da artéria descendente a nte r io r , n a d o e n ç a a rte r ia l coronária intermediária e severa. A artéria mais utilizada é a ATIE (a rtér ia ma mária) . O uso de enxertos artérias deve ser feito mais em pacientes jovens, devido a boa expectativa de vida. O uso da veia s afe n a a i n da n ã o p o d e s e r descartado. Devemos ter uma noção do grau de obstrução/complexidade da doença (baixa<22, 22-33 moderada, >33 alta) pelo syntax score para Definir o que será feito (cirurgia aberta = revascularização do miocárdio ou angioplastia). Podemos fazer a cirurgia sem a CEC (nos casos em que buscamos evitar a resposta inflamatória, reduzir a morbi-mortalidade e promover uma alta precoce da UTI e hospital). Preferencialmente devemos fazer com CEC, que é o ideal.
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