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Cirurgia Vascular – Cirurgia II – Aula 4 DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA (DAOP) e OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA Anatomia ● Coração o Artéria que sai do coração: a. aorta. o Aorta ascendente o Arco aórtico: 1º ramo: tronco braquiocefálico dele sai a. carótida comum, a. subclávia direita. 2º ramo: a. carótida comum esquerda. ◊ Algumas alterações anatômicas principal: sai pelo ramo do tronco braquiocefálico. 3º ramo: a. carótida esquerda. (?) o As aa. vertebrais direita e esquerda saem das aa. subclávias formam a parte posterior do polígono de Willis. o A. carótida comum (seja ela direita ou esquerda) tem uma bifurcação: bulbo carotídeo (onde estão os barorreceptores) a. carótida externa (irriga a face) e a. carótida interna (irriga o cérebro). A. carótida externa emite ramos. ◊ 1º ramo: a. tireóidea superior. A. carótida interna NÃO TEM ramos extracerebrais (apenas dentro do cérebro) ◊ 1º ramo intracerebral: a. oftálmica. o 1º ramo da a. aorta descendente: tronco celíaco aa. gástrica esquerda, hepática comum e esplênica. o 2º ramo da a. aorta descendente: mesentérica superior. o 3º ramo da a. aorta descendente: aa. renais. o Abaixo do umbigo bifurcação das ilíacas: ilíaca comum, ilíaca interna (a. hipogástrica direita/esquerda), a. ilíaca externa. o A. ilíaca externa a. femoral comum ramo superficial e ramo profundo (é posterior e levemente lateralizada) da a. femoral. o Canal de Hanter (canal dos adutores): a. femoral superficial vira a. poplítea. o A. poplítea: 1º ramo (sai lateral): a. tibial anterior. 2º ramo: tronco tibiofibular se divide em a. fibular e a. tibial posterior. ● IMPORTANTE! 3 artérias descem na perna e vão até o pé só precisa de uma funcionando completamente bem para ir até o pé. o Da a. subclávia A. axilar A. braquial divide em 3: ◊ A. interóssea. ◊ Descem até a mão: a. radial (lateral) e a. ulnar (medial). Doença arterial obstrutiva periférica – DAOP Doença aterosclerótica / aterosclerose representa +- 85% dessa doença. ● Aterosclerose obliterante (AEO) = principal causa de DAOP. o Doença primária da camada íntima da artéria. ● Outras doenças arteriais obstrutivas: o Tromboangeíte obliterante (doença de Buerger). o Arterite primária de aorta (doença de Takayasu). o Sequelas de oclusão arterial aguda. o Outras arterites específicas e inespecíficas. Prevalência elevada na população geral: ● 10% < 70 anos ● 15% a 20% > ou = 70 anos ● 27 milhões de pessoas nos EUA e Europa. Fisiopatologia da aterosclerose ● Pode ser considerada uma doença inflamatória crônica: envolve células inflamatórias e citocinas inflamatórias no seu desenvolvimento. ● 1º: lesão endotelial ● 2º: acúmulo de lipídeos modificados (LDL colesterol) ● Essas 2 condições levam a um processo inflamatório, fagocitose dos lipídeos por células inflamatórias macrófagos cheios de lipídeos. ● Formação de capa fibrosa, responsável pela formação da placa de ateroma, que pode crescer. ● A principal complicação não é a progressão a ponto de obstruir o vaso organismo tem mecanismos de circulações colaterais que quando oclui já não precisa mais daquele vaso que está obstruído. ● Principal complicação: rompimento da capa fibrótica provocando coagulação e rompimento do vaso imediato. ● Trombose do vaso: restrição ao fluxo sanguíneo, trombose tecidual, isquemia. ● A placa aterosclerótica ou ateroma é a lesão elementar da AEO. ● As lesões predominam na face posterior da aorta e nas faces posterointernas dos eixos iliofemorais. ● A placa de ateroma afeta preferencialmente o óstio dos ramos da aorta e sua divisão local frequente das lesões na emergência do tronco celíaco, artérias mesentéricas, renais, ilíacas primitivas e bifurcações ilíacas, femorais e poplíteas. o + bifurcação carotídea e emergência das subclávias. Aterosclerose ● Placa quando maior que 50% do vaso comprometimento de fluxo sanguíneo no órgão acometido. ● Estreitamento = estenose. ● É uma doença sistêmica. ● Atinge todos os territórios vasculares. o Pode acometer várias aa. e ser responsável por várias doenças. ● Os grandes esforços devem ser voltados para controlar os fatores de risco ateroscleróticos. ● Quando acontece nas artérias da perna: tem-se DAOP nos membros inferiores. o Dor em repouso, úlcera isquêmica, ou necrose ou gangrena (isquemia crítica). Lesão trófica: úlcera ou necrose de extremidade. ● Placas de ateroma ocorrem na superfície posterior das artérias das extremidades com a evolução: placa pode envolver circunferencialmente a artéria em certas áreas. ● AEO se inicia frequentemente nas origens ou nas bifurcações das artérias. Outros locais: a. femoral comum, a. femoral superficial distal (canal de Hunter), tronco tibiofibular. ● Podem surgir trombos que agravam a oclusão arterial. ● Placa obstrutiva pode tornar-se instável e romper-se causando hemorragia intraplaca ou trombose, ocluindo completamente a artéria. ● Progressão da AEO oclusões segmentares das artérias que suprem as extremidades. ● Tecidos distais à oclusão: isquemia! o Mas atividade isquêmica depende da localização, extensão do processo oclusivo e do desenvolvimento da rede contralateral. ● Fluxo sanguíneo aos tecidos distais à oclusão geralmente é mantido à custa da rede colateral. o Processo gradual: rede colateral se desenvolve adequadamente e permite a viabilidade dos tecidos mais distais. ● Se a oclusão ocorrer de modo abrupto sintomas surgem agudamente. ● Desenvolvimento de redes de colaterais: o Ramos lombares da aorta OU sistema da ilíaca interna oclusão da ilíaca comum. o Vasos circunflexos femorais oclusão da femoral comum. o Sistema da femoral profunda oclusão da artéria femoral superficial. o Ramos geniculares do joelho envolvimento extenso das artérias femoral superficial e poplítea. ● Importância do desenvolvimento da rede de colaterais = permite ao paciente caminhar longas distâncias. ● Manifestações mais graves da doença arterial oclusiva das extremidades: dor em repouso, gangrena, úlcera isquêmica. o Surgem quando rede colateral é inadequada para prover oxigênio suficiente aos tecidos distais. o Há comprometimento de várias aa. ou do tronco arterial principal da rede colateral. Fatores de risco ● Hipercolesterolemia (em especial o LDL colesterol) ● Hipertensão arterial sistêmica o Lesão endotelial. ● Tabagismo o Intimamente ligado a DAOP, principalmente no sexo feminino. ● Diabetes ● Hiper-homocisteinemia o Questão genética; não tem como controlar. ● Alguns fatores de risco cardiovascular (tradicionais ou convencionais) que desempenham papel causal diretamente na aterogênese + fatores predisponentes que se associam aos fatores causais (efeitos independentes e condicionais que aumentam o risco quando junto com os fatores causais). o Fatores de risco tradicionais ou convencionais: Hipertensão arterial. Diabetes mellitus Dislipidemia (colesterol total e LDL elevados, triglicérides elevados). o Fatores predisponentes: Não modificáveis: ◊ Idade avançada ◊ Gênero (homem e mulher pós- menopausa) ◊ História familiar e genética ◊ Raça (negros) ◊ Etnicidade Fatores de risco modificáveis: ◊ Obesidade e sobrepeso ◊ Resistência à insulina (mesmo os não diabéticos) ◊ Sedentarismo ◊ Fatores socioeconômicos e comportamentais (isolamento social, depressão, personalidade tipo A) ◊ Estresse no trabalho ou familiar. o Fatores de risco condicionais: Homocisteinemia aumentada Anticorpos anticardiolipina elevados Proteína C reativa Fibrinogênio Função plaquetária alterada. ● Controle dos fatores de risco = principal parte do tratamento médico prevenção de acidentes tromboembólicoscom antiagregantes plaquetários e substâncias vasoativas. Apresentação clínica ● Isquemia crônica de membros inferiores o Classificação de Leriche-Fontaine – Consenso Europeu Claudicação Dor em repouso Gangrena. ◊ Morte da musculatura; lesão trófica. o Isquemia crítica = dor em repouso e/ou lesão trófica. É uma urgência vascular. Ameaça tissular imediata necessita de revascularização o mais rapidamente possível. ● OBS.: angina = doença aterosclerótica da coronária. ● Claudicação intermitente: é o equivalente à angina estável no coração. o Sensação dolorosa associada com a marcha. o Sintoma típico da DAOP dos MMII. Início gradual e frequentemente não percebido por muito adultos idosos. o Paciente anda um pouquinho, e depois de um tempo tem uma dor, não conseguindo andar mais distância útil de claudicação. o Progressivamente a distância que ele consegue caminhar sem dor diminui. Piora da dor ao aumentar velocidade da marcha, subir ladeiras ou carregar peso diminuição da distância útil. Se a distância útil diminuir em pouco tempo (meses) DAO está agravando. o Sensação de dor na claudicação é progressiva quando o paciente caminha, mas diminui rapidamente no repouso. o Unilateral no início. Pode ser bilateral nos pacientes que têm oclusão da a. abdominal distal. o Claudicação intermitente da panturrilha = sintoma mais comum frequentemente relacionado a oclusão da artéria femoral superficial. Localização da obstrução corresponde à projeção do tendão adutor (canal de Hunter) na porção distal da coxa. o Outros locais de claudicação intermitente: coxa, quadril e nádegas; isolado no pé é raro. ● Dor em repouso (ou de decúbito) o Obriga o paciente a manter o membro pendente para alívio da dor provoca edema e pode precipitar início de distúrbio trófico (úlcera ou gangrena). o Dor é contínua e de grande intensidade caracteriza o agravamento da isquemia. o Cede somente com analgésicos potentes. o Indica deterioração das condições do membro e depois necrose ou ulceração. ● Úlcera isquêmica e gangrena o Se paciente suportar sua dor em repouso, pode surgir necrose isquêmica entre os 2 dedos do pé = úlcera interdigital. o Em pontos de pressão (ex. extremidade do hálux, do calcanhar ou em pontos de pequenos traumas [ex. unhas]) pode surgir gangrena seca ou ulceração. o Alterações tróficas. Vários componentes etiológicos ou agravantes: ◊ Isquemia ◊ Infecção ◊ Neuropatia diabética ◊ Traumatismos. o Indivíduo praticamente não consegue caminhar. ● Neuropatia isquêmica o Isquemia grave e de longa duração dor ao longo da distribuição de um nervo sensorial periférico. o Dor = neuropatia monomélica isquêmica. Pode ocorrer na ausência de ulceração ou gangrena. Sensação de formigamento, dormência ou queimação. o Pode ocorrer após trombose arterial aguda e subsequente revascularização (ainda mais se isquemia de duração prolongada). ● Atrofia por desuso o Pacientes com quadros graves de isquemia, sedentários considerável perda de massa muscular nos MMII. o Dor à simples palpação da panturrilha ou músculos da coxa. o Osteroporose pode ser demonstrada em radiografia simples da perna. o Pós-operatório tem indicação de fisioterapia supervisionada para reabilitação do paciente. ● Impotência sexual o Frequente em pacientes com lesões aortoilíacas. o Impotência de ereção por dificuldade de perfusão. ● OBS.: Síndrome de Leriche claudicação intermitente dos membros inferiores, impotência sexual e ausência de pulsos femorais. ● Outras manifestações sensoriais: o Pés frios. o Neuropatia periférica queixa de queimação ou dor moderada nos pés e nos dedos. o Sensação de formigamento e diminuição da mobilidade dos dedos. o Úlcera traumática sobre a cabeça plantar dos metatarsos = úlcera neurotrófica ou mal perfurante plantar. o Sepse caso infecção secundária. Infecção pode progredir rapidamente nos tecidos e extensão da infecção agrava as condições gerais do paciente. ● Outros sintomas nos territórios arteriais vizinhos: o Emagrecimento associado a dores abdominais pós-prandiais possibilidade de lesão de artérias digestivas principais. o Hipertensão arterial que se instala ou se agrava rapidamente, ou resiste ao tratamento anti- hipertensivo, ou é acompanhada de insuficiência renal. ● Outros sintomas arteriais: o Antecedentes cerebrovasculares, acidentes isquêmicos transitórios e definitivos (atenção para lesões associadas das artérias de irrigação cerebral: carótidas extracranianas e vertebrais), manifestações de origem cardíaca (angina pectoris, dispneia de esforço e distúrbios do ritmo). o Se tratamento cirúrgico indicado das lesões ateroscleróticas antecedentes pulmonares e cirurgias anteriores. ● Fraqueza muscular e rigidez articular o Situações de grave isquemia fraqueza muscular por causa de atividade ambulatorial diminuída e da atrofia associada. o Algumas condições de isquemia aguda ou insuficiência arterial prolongada grupos musculares infartados após revascularização. o Mais comum no compartimento tibial anterior. o Rigidez articular e contratura em flexão coxofemoral e do joelho podem ocorrer como resultado da OAA. Diagnóstico da DAOP – Exame objetivo ● Sempre comparar os membros um membro é mais gravemente afetado que o outro. o Inspeção simultânea de ambas as extremidades avaliar a cor e as condições da pele. o Gangrena, ulceração, edema e atrofia indicam a gravidade da isquemia. o Pele é seca e descamante. o Diminuição pilosa = fraco indicador da isquemia crescimento normalmente pode diminuir com a idade. o Diferença de temperatura entre as pernas e os pés (comparativamente) membro com isquemia = mais frio. ● Palpação de pulsos arteriais. o MMII: femoral, poplíteo, tibial posterior, pedioso. o MMSS: subclávio, axilar, braquial, radial e ulnar. o Pulsos graduados em: normal, diminuído ou ausente. ● Membros inferiores vantagem: pulsos palpáveis se não tiver pulso, já faz o diagnóstico da doença (associado com anamnese, claudicação, exame físico). ● Pulsos palpáveis em MMII: pulsos femorais, poplíteos, tibial anterior, pedioso, tibial posterior (abaixo do maléolo medial). ● Sempre palpar com 2 dedos na extensão da artéria, com o 2º e 3º quirodáctilos. o NÃO usar o 1º quirodáctilo (polegar). ● Inspeção o Cor Palidez ◊ À elevação. Rubor ◊ Tentativa de compensação das artérias pra quando tem obstrução proximal. ◊ Vasodilatação. ◊ Acontece principalmente quando coloca a perna para baixo (rubor pendente). Cianose o Temperatura Frialdade o Alterações tróficas Queda de pelos (rarefações) Estriação das unhas (frágeis) Micoses cutâneas Úlceras Necrose Pele ressecada / frágil. ● Índice de pressão Doppler (índice tornozelo braço) o Maneira de aferir mais precisamente a PA do braço = sonar (mais preciso que o esteto) o Índice ITB (índice de pressão tornozelo/braço) correlaciona-se com a existência de doença demonstrada por angiografia. o ITB < 0,9 é marcador de aterosclerose difusa. o Mortalidade por AVC e IAM 3X superior à verificada nos da mesma idade de grupo controle. ● Ausculta das grandes artérias o Presença de sopro sistólico traduz a turbulência hemodinâmica. o Carótidas, subclávias, aorta abdominal e seus ramos, e artérias femorais. ● Exame neurológico (exame sensorial) o Diabéticos: sensibilidade vibratória alterada e dor, mesmo se não tiverem insuficiência arterial grave. o Indivíduos com neuropatia isquêmica: sensibilidade alterada, às vezes hiperestesia. ● Eco-Doppler (ultrassonografia) o Exame mais empregado. o Método não invasivo. o Exame de escolha no diagnóstico das lesõesoclusivas da aorta e das artérias dos membros inferiores, e também como instrumento de avaliação pós-operatória. ● Arteriografia o Indispensável na investigação de doentes destinados ao tratamento cirúrgico ou endovascular. o Método invasivo. Risco de complicações ligadas ao local da punção, às manobras intra-arteriais com o manuseio do cateter e às reações ao uso do contraste. o Padrão-ouro no diagnóstico da DAOP. ● Ressonância nuclear magnética e angiotomografia computadorizada. o Métodos de avaliação pré-operatórios. o Menos invasivos. ● Radiografia simples dos membros o Na presença de úlcera isquêmica ou gangrena digital ajuda a detectar osteomielite subjacente ou infecção de partes moles. o Pode determinar se o tratamento conservador ou mais agressivo está indicado. Incluindo a possibilidade de amputação primária do dedo ou do pé. Classificação da DAOP em estágios: DAOP mortalidade – sobrevida aos 10 anos (San Diego Artery Study) Tratamento clínico ● Cessar o tabagismo ● Controle dos fatores de risco (HAS, dislipidemia , DM) o Pacientes diabéticos prevenção e tratamento do pé diabético. ● Estatinas para diminuir LDL para < 100 mg/dL. o Estatinas tem o poder de estabilização da placa de ateroma. ● Antiagregação plaquetária (AAS e clopidogrel) o Ruptura da placa exposição dos elementos lipídicos aos elementos do sangue agregação plaquetária e coagulação trombose. o Aspirina oral deve ser considerada para todos os pacientes. o Clopidogrel isolado ou associado à aspirina. ● Exercício físico supervisionado ● Cilostazol (inibidor da fosfodiesterase III) – aumenta a distância de marcha e os escores de qualidade de vida. o Melhora na distância útil de claudicação. o Vasodilatador hemorreológico. Tratamento cirúrgico ● Indiscutível é o paciente que tem isquemia crítica risco iminente de perder a perna revascularizar. o Dor de repouso ou lesão trófica. ● Isquemia crítica = dor de repouso e/ou lesão trófica (urgência). o Indicação indiscutível. ● Claudicação limitante. o Critério subjetivo que depende da conversa com cada paciente. ● By-pass o Derivações arteriais procedimentos cirúrgicos mais adotados no tratamento das lesões oclusivas das extremidades. o “Ponte” de onde está obstruído. o Aorto-bifemoral o Femo-femoral ipsilateral o Femo-femoral cruzado o É um contorno da situação não trata a doença de base. ● Endarterectomia o Retirar a placa e fazer uma reconstrução. o Região mais comum de se fazer é na a. carótida. o Reconstrução arterial com PET de pericárdio bovino. o Não serve como substituto arterial não consigo substituir uma artéria inteira com o PET. o Risco de infecção infecta mais que uma safena. o Método de escolha nas lesões estenóticas carotídeas extracranianas. o Após a abertura da artéria, faz-se a ressecção das placas de ateroma e dos trombos antigos num ponto de clivagem entre as camadas externa e interna da média deixando uma nova superfície endoluminal feita da camada externa da média. o Provoca necessariamente um ressalto intimal da superfície endoluminal pode ser sede de complicações tromboembólicas imediatas ou reestenoses a longo prazo. ● Angioplastia transluminal percutânea (ATP) o Procedimento minimamente invasivo para DAOP dos membros inferiores. o Elevadas taxas de reestenose – 30 a 50% nos primeiros 6-12 meses. o Padrão-ouro de tratamento! o Não precisa de anestesia geral. o Indicada em lesões ateromatosas bem regulares, curtas, tronculares e oclusivas das artérias ilíacas comum externas, femoral, poplítea e aorta. ● Hiperplasia intimal (HI) o Salvamento de membro ● Derivações extra-anatômicas o Procedimentos de exceção. ● Simpatectomia lombar ou cervicotorácica. o Promove-se a vasodilatação nos membros pela retirada cirúrgica da cadeia simpática lombar (MMII) e cervicotorácica (MMSS). ● Amputação o Objetivos: Remover a gangrena, os tecidos necróticos ou infectados. Aliviar a dor. Obter a cicatrização primária da porção mais distal possível. Conseguir a reabilitação máxima após a amputação. Indicações terapêuticas ● Claudicação intermitente o Claudicação em que distância útil seja limitante às atividades profissionais ou mesmo de lazer justificas intervenções endovasculares ou cirúrgicas de revascularização. o Claudicação não modificante da qualidade de vida tratamento clínico: controle dos fatores de risco e exercício físico regular (cinesioterapia). Cilostazol oral e pentoxifilina. Queda da distância útil e do índice tornozelo-braço indicam conduta mais agressiva (endovascular ou cirúrgica). ● Isquemia crítica o Situações em que há ameaça à viabilidade dos membros. o Cirurgia de revascularização ou procedimento endovascular = claramente indicados. Síndrome de Leriche: é a doença com obstrução aorto-ilíaca comprometimento também das aa. hipogástricas (irriga a pelve) impotência sexual, claudicação e ausência de pulso femoral. Paciente sem reestenose – Território femoral Paciente sem reestenose – Território ilíaco Paciente com reestenose – Território femoral Relato de caso ● I.P. = FMO, feminino, 76 anos, negra, natural e procedente de Sobral-CE. ● Q.P. = “queimação na batata da perna” ● HDA = paciente relata que, há 1 ano, iniciou um quadro de dor em panturrilha direita para caminhar 200m, impossibilitando prosseguir a caminhada. Há duas semanas apresenta piora do quadro, apresentando dor intensa, inclusive em repouso, associada a frialdade e cianose do pé. Nega febre, náusea, vômitos e qualquer outro sinal e/ou sintoma associados ao quadro atual. ● HPP = hipertensa, obesa, diabética (DM-2). Com histórico de DPOC. Internação prévia há 2 anos, por pneumonia. Nega cirurgia. Nega hemotransfusão e refere imunizações em dia. ● HS: Tabagista há 50 anos (40anos/maço). Nega etilismo. Sedentária. ● HF: pai hipertenso, etilista e tabagista. Mãe com HAS e DM2. ● Exame físico o Paciente encontra-se acianótica, anictérica normocorada, hidratada, orientada, cooperativa dispneica e afebril. o FR= 20 rpm o PA= 180/110 mmHg o Membro afetado apresenta leve atrofia, cianose não fixa do pé, pele lisa, ausência de pelos, frialdade até metade da perna Direita. o Cianose não física = tenho enchimento capilar depois que aperta. o Cianose física = perda irreversível de algum componente. o Apresenta ausência de pulsos poplíteo e distais no membro inferior direito, com lenta perfusão capilar. Pulso femoral presente. o A paciente ainda apresenta pulsos periféricos no membro inferior esquerdo (femoral: 4/4+, poplíteo e distais ausentes), índice de pressão sistólica tornozelo-braço (ITB) de 0,75 à esquerda e de 0,38 à direita. ● Exames complementares o Ultrassonografia com Doppler apontou fluxo trifásico em artéria femoral e ondas monofásicas de baixa amplitude no segmento poplíteo e nas artérias da perna direita. o Característica do fluxo normal de artérias de grandes fluxos = trifásico. o Foi indicada arteriografia seguida de angioplastia transluminal percutânea com implante de stent na artéria femoral superficial D. Oclusão arterial aguda (OAA) Descompensação súbita da perfusão do membro por privação circulatória. ● Ameaça potencial à viabilidade do membro. Repercussões locais e sistêmicas Embolia e trombose aguda responsáveis pela maioria das OAAs não traumáticas de membros. ● Outras causas: trauma vascular e iatrogenia. Embolia vs. Trombose Se não tiver lesão tecidual/repercussão clínica, NÃO É oclusão arterial aguda. Embolia ● 80% a 90% dos casos de embolia arterial os êmbolos se originam do coração, principalmente do átrio esquerdo, em decorrência de fibrilaçãoatrial. ● A embolia arterial é um trombo que se formou em algum lugar, se desprendeu e obstruiu alguma outra artéria em uma localização diferente de onde foi formado. ● Embolia arterial = progressão na corrente sanguínea de trombos, fragmentos de placas de ateroma, células tumorais e eventuais corpos estranhos causam oclusão parcial ou total de uma artéria distal, nas bifurcações (mudança brusca do calibre da artéria) ● Primeira coisa a ser feita no paciente com OAA é um ECG para saber se tem FA. o Tem que anticoagular quem teve FA com mais de 48h. o Antes de 48h pode reverter com cardioversão. ● Maioria dos êmbolos migra do coração e se alojam em artérias distais. o Outras causas de fonte emboligênica: doenças que atingem artérias proximais ao local da obstrução (ex. aterosclerose, aneurismas, compressões extrínsecas, etc.). ● Embolia arterial periférica = muito mais grave não há tempo de desenvolver circulação colateral. o Locais mais comuns dos êmbolos: bifurcações da femoral, da ilíaca e do tronco tíbio-fibular, êmbolos viscerais. ● Embolia paradoxal é um trombo/êmbolo que se formou no sistema venoso e foi para o sistema arterial como? CIA ou CIV, fístula arteriovenosa. ● Fibrilação atrial: êmbolo surge de trombos murais atriais. ● IAM: êmbolo surge de trombos murais ventriculares formados dentro de horas ou semanas. ● Doença valvar mitral. ● Próteses valvulares cardíacas: suspeitar no início súbito de isquemia. ● Endocardite bacteriana ou micótica: êmbolos mais periféricos e complicações sépticas. ● Os êmbolos tendem a alojar-se nas bifurcações (porque é onde tem redução do calibre), onde o diâmetro do vaso diminui. ● Êmbolos a cavaleiro (da bifurcação da aorta abdominal): podem resultar em isquemia grave bilateral dos MMII. o Isquemia tecidual é intensa, produção de toxinas pelo metabolismo anaeróbio é intensa, síndrome de reperfusão (paciente morre da revascularização decorrente de todas as toxinas). ● Aneurismas arteriais: têm fluxo turbilhonar; são sedes de trombos que se fragmentam e podem embolizar-se à distância. o Fontes mais comuns: aorta abdominal e poplítea. ● Doença aterosclerótica: placas ateroscleróticas podem se destacar e migrar na corrente circulatória provocando oclusões agudas periféricas. o Origem: arco aórtico, aorta torácica descendente e aorta abdominal. ● Microembolização de MMII: isquemia aguda de um artelho, podendo chegar à gangrena. o Síndrome do dedo roxo (azul). ● Êmbolos cardiogênicos ● Classificação etiológica das embolias arteriais: ● Manifestações clínicas (diagnóstico clínico) – 5 “Ps” da isquemia: o P: pain (dor) o P: pulseless (ausência de pulso) o P: paresthesia/paralysis (parestesia/paralisia) o P: pailor (palidez) o P: poiquilothermia (poiquilotermia – frio) ● O membro inferior pode ser salvo após 5 ou 6h (depois) de isquemia grave. ● Manifestação da lesão isquêmica de maneiras diferentes pelos vários tecidos: o Pele e osso: resistentes. o Tecido nervoso: o mais sensível. Trombose ● Trombose arterial: se deve à obstrução total ou parcial de uma artéria, por trombo (coágulo) formado no local, a partir de lesões da parede arterial que envolve a hemostasia. o Formação de um trombo local obstruindo a artéria. ● Ocorre em vasos afetados por aterosclerose preexistente. ● Há algum grau de circulação colateral e a isquemia resultante “geralmente” é menos grave. ● Vaso periférico mais acometido é a a. femoral superficial. ● Aneurismas da a. poplítea são sujeitos à trombose. o Complicação mais frequente de aneurisma de a. poplítea = trombose OAA. ● Trombose estágio final na progressão da doença arterial aterosclerótica. o Um dos locais mais comuns da OAA: artéria femoral superficial no canal dos adutores. ● Principais causas de trombose arterial aguda: Aterosclerose Fisiopatologia ● Oclusão súbita de uma artéria troncular desequilíbrio circulatório do sistema que ela irriga isquemia de intensidade variável. o Consequências da isquemia dependem de: duração da isquemia, quantidade de massa muscular envolvida, qualidade da condição hemodinâmica geral e da rede arterial colateral. ● Artérias com numerosas colaterais, nutridoras ou de distribuição (ex. umeral profunda, femoral profunda, hipogástrica) oclusões podem passar despercebidas. ● Artérias de passagem, de condução (ex. umeral, femoral e poplítea) oclusão causa queda brutal do fluxo arterial trombose distal extensa que pode ocluir as colaterais e diminui ainda mais a possibilidade de perfusão. ● Queda do débito sanguíneo e do aporte de O2 lesões tissulares hipóxicas rapidamente irreversíveis. o Tecido mais sensível = tecido nervoso. ● Lesões degenerativas começam após 4h de isquemia. ● Sofrimento muscular é um pouco mais tardio e é seguido pela isquemia do tecido subcutâneo e gorduroso. ● Se isquemia cutânea isquemia subjacente, notadamente muscular. o Porque tecido cutâneo é mais resistente. ● ↓ aporte de O2 desvio do metabolismo celular para anaeróbico produção de grandes quantidades de ácidos fixos liberados na circulação na revascularização. ● ↓ carga energética celular por ↓ da produção de ATP e fosfocreatina alteração da bomba de Na-K, ↓ potenciais transmembranas e modificação dos gradientes de concentração iônica ↑ permeabilidade vascular transudação de água e proteínas no espaço intersticial cria um 3º compartimento ↑ pressão local compressão de tecidos frágeis e oclusão arterial mecânica limita papel das colaterais e favorece trombose extensa. o Circulação venosa comprimida favorece exsudação e pode levar à trombose venosa. o Síndrome compartimental: pela elevação da pressão no compartimento muscular por conta do edema e não distensibilidade da fáscia muscular. ● Após a revascularização: Quadro clínico ● Anamnese o Investigar estado funcional do membro antes do episódio isquêmico. o Pacientes que não se queixam de claudicação ou não apresentam revascularização prévia do membro acometidos por embolia periférica. ● OAA de extremidade previamente normal dor súbita, palidez, frialdade, parestesia, paralisia e ausência de pulso. o Ausência de pulso aliada aos sintomas referidos no membro acometido + encontro de pulsos normais no membro contralateral patognomônicos de OAA embólica. ● Dor = manifestação mais comum. o Intensa e progressiva, atinge inicialmente porções distais. o Se isquemia progride surge déficit sensorial que pode mascarar a dor. o Dor é substituída lentamente por sensação de dormência agravamento da isquemia. ● Palidez = sinal precoce de isquemia aguda. o Vasoespasmo arterial associado caracteriza a lividez da pele da região acometida. o Com agravamento da isquemia áreas de cianose em áreas de palidez (pele marmórea). o Compressão digital: não há reenchimento capilar ou é lento. o Grande risco de evolução para gangrena (se não revascularizar). ● Paralisia e déficit sensorial = manifestações tardias de isquemia grave. o Isquemia disfunção muscular e neurológica impotência funcional do membro. o Músculos rígidos: sinal de isquemia avançada. Sugere morte celular. ● Exame físico o Ausência de pulsos distais à oclusão. o Comparar com o membro não afetado: Artérias normais, elásticas no outro membro embolia. Artérias endurecidas e ausência de pulsos trombose arterial aguda. ● OBS.: embolia a cavaleiro da bifurcação da aorta abdominal: o Ausência de pulsos femorais, palidez ou pele marmórea de nádegas, coxas e pernas; paresias ou paraplegias crurais (isquemia medular). Diagnóstico ● A diferenciação entre embolia e trombose nem sempre é possível clinicamente. o Vários mecanismos clínicos (de anamnese e examescomplementares) podem ajudar a fazer essa diferenciação. ● Paciente que tem a trombose muito provavelmente já tem uma claudicação prévia. ● A dor da embolia geralmente é mais aguda e intensa porque não tem colateral. ● Geralmente na embolia NÃO TEM claudicação prévia. ● Embolia tem o sinal da “taça invertida” porque o êmbolo é redondo, e a falha de enchimento vai criar um cálice. ● Na trombose, a imagem é de “ponta de lápis” porque vai afinando. ● Classificação de Rutherford ● A oclusão arterial aguda pode ser diagnosticada por anamnese e exame físico. ● Diferenciar oclusão embólica e trombótica. ● Oclusão embólica: o Acometem pacientes sem queixas vasculares prévias; artérias normais à palpação e não se observam lesões arteriais de outros membros. o Exames laboratoriais o Raio X de tórax o ECG o Arteriografia pré-operatória (diagnóstico questionável) o ECO transesofágico (pós-operatório) ● Oclusão trombótica: o Queixa de claudicação intermitente prévia e possíveis lesões de outras artérias (semiologicamente). o Arteriografia completa. SEMPRE fazer porque geralmente o paciente vai precisar de um by-pass tem que estudar o leito distal para saber se vai dar para fazer a ponte ou não. ● Casos duvidosos: arteriografia pode ser útil para definir o quadro. ● Déficit diagnóstico, retardo no tratamento ou sua inadequação lesões irreversíveis, perda de membros, perdas funcionais e morte do paciente. Tratamento ● A pronta revascularização é o objetivo prioritário após a estabilização e o controle das condições médicas coexistentes. ● Estabilização hemodinâmica: correção de arritmias, restabelecimento do volume circulante e adequado débito urinário. ● Pacientes com oclusões embólicas tratados adequadamente com a tromboembolectomia. ● Doentes com doença arterial prévia (trombose arterial) requerem reconstruções vasculares. ● Alívio da dor isquêmica com analgésicos e sedativos. o OBS.: embolia com indicação definida de cirurgia pode fazer bloqueio peridural imediatamente: aliviar a dor e promover vasodilatação efetiva. ● Heparinização em oclusões agudas de membros EV para imediata e completa anticoagulação. o Prevenção da trombose arterial distal e da trombose venosa. ● Embolias de grande artérias (segmentos aorto-ilíaco, fêmoro-poplíteo e subclávio-axilo-umeral) tratamento cirúrgico. ● Embolias de pequenas artérias da perna, do antebraço, da mão e do pé tratamento clínico heparinização. ● Embolia: embolectomia com cateter de Fogarty. o Abro a artéria proximal (antes) à obstrução passa o cateter abre o balãozinho traz o êmbolo junto. o Só fazer se tiver certeza que é um êmbolo. Se dúvida, fazer arteriografia completa, mesmo que seja no intra-operatório. o Procedimento preferencial para casos de OAA embólica. ● Trombose: trombólise ou aspiração com cateter. o Trombólise ou aspiração do trombo recente com cateter. E depois coloca um stent tampando a placa. Trombose aguda: placa e trombo recente (como é recente, pode usar trombolítico local e salvar o membro do paciente). Reservada para pacientes em membros claramente viáveis. Estreptoquinase lise do trombo em 12 a 18h. Uroquinase OU ativador tecidual do plasminogênio OU alteplase (rt-PA). o Outra opção é o by-pass. o Se for uma coisa localizada, pode fazer uma endarterectomia. o Tromboendarterectomia ou a derivação (bypass) OU angioplastia transluminar percutânea = preferências nas tromboses agudas. o Remoção de trombos por via endovascular: Via percutânea. Dispositivos de trombectomia mecânica. Subdivididos de acordo com o mecanismo de ação: fragmentação mecânica, aspiração, trombectomia reolítica e suas combinações. Alto custo e eficácia não comprovadamente superior aos tratamentos convencionais. o Tratamento da placa com angioplastia com ou sem colocação de stent. o Revascularização aberta com ponte/enxerto. Complicações ● Síndrome compartimental o Edema que surge após a reperfusão. Aumenta a pressão nos compartimentos musculares envolvidos pela aponeurose e pode comprometer a perfusão tecidual. o Persistência alterações irreversíveis de músculos e nervos. o Acontece e é muito frequente após a revascularização: obstrução arterial sofrimento tecidual dos mm. dentro do compartimento metabolismo anaeróbio, produção de radicais livres, morte celular revascularização chegam células inflamatórias por todo o dano tecidual que aconteceu edema paciente perde o membro depois da revascularização. o Maior risco em revascularização após 4-6h de isquemia grave. o Nos membros inferiores, a panturrilha é a área mais acometida. o Na coxa, compartimento anterior do quadríceps. o Nos MMSS, compartimento anterior do antebraço. o Quanto maior o tempo de isquemia, maior o risco de lesão compartimental. o Dor intensa é o sintoma mais precoce! o Pulso periférico e enchimento capilar presentes. o Panturrilha: Dor acentuada à compressão da área edemaciada. Desconforto à extensão passiva com dorsiflexão ou flexão plantar do pé. Dormência na região interdigital do hálux. o Diagnóstico precoce é a chave para um bom prognóstico. o Diagnóstico questionável: medições dentro dos compartimentos ou aparelhos portáteis manuais. Pressão > 30 mmHg. o Descompressão rápida para prevenir lesão permanente e incapacitante. o Fasciotomia dos 4 compartimentos com incisões de pele de todo o local. É o tratamento indicado! Objetivos: descompressão da musculatura, restabelecimento do fluxo capilar, restauração do calibre das artérias e das veias. Tem que ser ampla! Por duas incisões: uma medial e uma póstero-lateral. ● Síndrome de reperfusão (síndrome metabólica mionefropática) o Essencialmente 2 componentes: Componente local pode resultar em aumento da lesão regional da isquemia. Componente sistêmico pode resultar em falência secundária de órgãos e tecidos distantes do membro isquêmico. o Mata o paciente o Lesão renal – Mioglobinúria – IRA o Hiperpotassemia – Taquiarritmia o Radicais livres tóxicos. o Hidratação vigorosa, medidas para potassemia. o Lesão tecidual, metabolismo anaeróbio, produção de lixo metabólico revascularização todas as toxinas que estavam no tecido lesado vão para a circulação complicações: mioglobinúria, hiperpotassemia, radicais livres (levam à depressão miocárdica e ventilatória). o A gravidade varia de acordo com a extensão do tecido acometido. ● Recidiva de embolia de extremidade ou visceral o Varia de 6 a 45%. o Anticoagulação deve ser instituída logo após a tromboembolectomia. ● Retrombose após a revascularização o Pode ocorrer no segmento arterial manipulado em virtude do não reconhecimento do trombo residual durante a intervenção inicial ou do trombo proximal que foi deixado ou inadequada anticoagulação.
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