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Laboratório de Texto - Prova 1

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Ao ler, é necessário processar o texto. Para que haja o processamento do texto, três são os sistemas de conhecimento que entram em ação: o enciclopédico, o linguístico e o interacional. Com base no exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
 ( ) O conhecimento interacional relaciona-se ao conhecimento das ações verbais, aquele que envolve as formas de interação pela linguagem. 
( ) O conhecimento da gramática e do léxico utilizados para a organização do texto por meios coesivos que a língua põe à disposição faz parte do conhecimento enciclopédico.
 ( ) O conhecimento enciclopédico refere-se aos conhecimentos advindos do senso comum - aqueles passados de geração em geração. 
( ) Os conhecimentos enciclopédico e linguístico são relacionados às palavras ditas ou escritas no texto, ou seja, a experiência, o conhecimento prévio não são parte destes tipos de conhecimento.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A V - V - V - V.
B F - V - V - F.
C F - F - F - V.
D V - F - F - F.
Leia o texto a seguir: 
Barthes (1970) nos sugere que todo texto é plural. Tudo significa sem cessar e várias vezes, mas sem se submeter a um grande conjunto final, uma estrutura última. O texto é uma rede com mil entradas. O que Barthes faz é comparar um texto a um céu, simultaneamente plano e profundo, sem margens nem ponto de referência. Propõe traçar zonas de leitura para nelas observar a migração dos sentidos. Pensamos que, na textualidade do hipertexto, os termos onde se produzem links visam ao plural do texto e ao seu inacabamento, como força centrípeta que leva para um centro único. Trata-se de uma multiplicidade interconectada [...].
FONTE: FRAGA, Dinorá; FLORES, Tânia. Hipertexto que texto é esse? Trab. linguist. apl., Campinas, v. 44, n. 1, p. 115-132, jun. 2005. 
Um dos momentos em que a hipertextualidade do leitor se faz mais presente é durante a leitura de uma sequência de reportagens, pois, acompanhar uma determinada história e todos os demais textos que formam essa rede de sentidos e que a complementam, é uma atividade que requer do leitor um movimento de ir e vir, de remissão e projeção, ao mesmo tempo em que ele está inserido no interior do discurso do repórter, ele deve interconectar o dito, isto é, os enunciados verbais e não verbais, com seus conhecimentos prévios. A partir da análise do texto, assinale a alternativa CORRETA:
A O texto aponta uma forma de ler na atualidade - a pluralidade das conexões, interconexões; a multiplicidade que exige um ir e vir.
B O texto cita uma característica dos textos da internet: todos eles possuem cunho jornalístico e pretendem ser mais verbais que não verbais.
C O texto aponta a multiplicidade dos textos verbais presente em formas tradicionais de leitura como livros e jornais impressos.
D O texto define o que é conhecimento prévio, diferenciando essa forma de saber aos discursos presentes em hipertextos e outras leituras modernas.
Analise os dois excertos:
 EXCERTO 1: 
"Trata-se da intenção do emissor de produzir uma manifestação linguística coesiva e coerente". 
FONTE: http://www.interletras.com.br/ed_anteriores/n20/resenhas/20.pdf. Acesso em: 3 dez. 2019. 
EXCERTO 2:
 "Diz respeito à medida na qual as ocorrências de um texto são esperadas ou não. 'Muitos autores dão ao termo [...] a acepção que ele tem na Teoria da Informação', sendo assim quanto mais previsível será menos informativo; e quanto mais informativo menor a previsibilidade. O texto menos previsível é mais informativo, pois mesmo sendo de interpretação mais complicada é mais interessante e cativante". 
FONTE: http://www.interletras.com.br/ed_anteriores/n20/resenhas/20.pdf. Acesso em: 3 dez. 2019. 
A partir da análise dos dois excertos de uma resenha, podemos compreender que:
A O excerto 1 explica o conceito da aceitabilidade; o excerto 2 aborda a informatividade.
B Os excerto 1 e 2 abordam o conceito de intencionalidade.
C O excerto 1 aborda o conceito de intencionalidade; o excerto 2 aborda o conceito da informatividade.
D O excerto 1 explica o conceito de situacionalidade; o excerto 2 aborda a intencionalidade.
A construção textual deve ser a construção de um todo compreensível aos olhos de quem lê o texto. Assim, a coerência textual é o instrumento que o autor vai usar para conseguir encaixar as partes do texto e dar um sentido completo a ele. Cada palavra tem um sentido individual; quando elas se relacionam, elas formam outro sentido. O mesmo raciocínio vale para as frases, os parágrafos e até os textos. Cada um desses elementos tem um sentido individual e um tipo de relacionamento com os demais. Caso estas relações sejam feitas da maneira correta, obtemos um conteúdo semântico compreensível. Sobre a coerência textual, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
( ) Em geral, os textos não trazem muita informação implícita ou subentendida e, também, não mencionam todas as relações entre as informações expostas. 
( ) Apesar de todo cuidado que o autor do texto tem, o leitor pode não ter os conhecimentos necessários para entender se o texto é coerente ou não. 
( ) Todos nós, ao longo de nossa vida, temos experiências e leituras diferentes, o que representa a maneira como lemos e interpretamos os textos que nos são apresentados. 
( ) A construção do sentido depende das informações, conhecimentos e intenções de quem falou e dos conhecimentos, informações disponíveis de quem ouviu. Assinale a alternativa que apresenta a CORRETA:
A V - V - F - V.
B F - F - V - V.
C V - F - V - F.
D F - V - V - V.
Sabe-se o quanto é importante compreender o que é um texto. Dentre os diversos elementos que o compõe, ele deve apresentar coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e intertextualidade. Sobre este último item, pode-se dizer que:
A A intertextualidade refere-se a inclusões de outras vozes no texto, através de paráfrases, citações, entre outras.
B A intertextualidade apresenta um fato novo para o receptor de diversas formas.
C Ela refere-se a fatores relevantes para determinada situação no ato comunicativo.
D Ela está atrelada à maneira que o emissor intenciona e coopera com o receptor por meio da linguagem.
Um texto, para ser coerente, deve recorrer aos seus conhecimentos de mundo, verificando se são compatíveis com o texto apresentado. Além disso, é necessário saber o fator textualidade, a fim de perceber se sua ocorrência afeta a produção de sentido. Dentre os fatores de textualidade estudados, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
( ) A intencionalidade está relacionada com a cooperação entre o produtor e o receptor do texto, ou seja, com o esforço feito por ambos para garantir sentido ao texto. 
( ) A aceitabilidade é formada por fatores que tornam um texto relevante para determinada situação de comunicação. 
( ) A intertextualidade é a relação que um determinado texto estabelece com outros textos, produzidos em outras situações comunicacionais. 
( ) A situacionalidade está relacionada com as pretensões do autor/produtor/emissor, com o que ele pretende com aquele texto. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A F - V - F - F.
B F - F - V - F.
C V - F - V - V.
D F - F - V - V.
Ao produzir um texto, o autor seleciona informações. Ainda, ele escolhe se colocará à disposição do receptor uma informação menos ou mais conhecida, ou absolutamente nova, ou ainda com maior ou menor riqueza de detalhes. Assim, a informatividade refere-se ao grau de previsibilidade da informação apresentada no texto. Partindo do exposto, assinale a alternativa INCORRETA:
A Se o leitor lê um texto e esse texto ofertar apenas informações novas, o leitor pode julgá-lo como incoerente, pois não encontra suporte.
B O autor do texto geralmente apresenta um fato novo para o leitor de uma única maneira.
C Algumas informações são consideradas óbvias e previsíveis pelo leitor. Assim, o texto apresentará um grau de informatividade baixo e tende a ser recusado ou rejeitado peloleitor.
D O autor do texto estabelece as informações de maneira estratégica no texto, de acordo com sua intenção.
Analise os dois textos a seguir: 
TEXTO 1 
Muito se tem falado sobre o ensino linguístico-discursivo da Língua Portuguesa desde a publicação dos PCN-LP. Essa visão é extremamente adequada às novas concepções de ensino de línguas no mundo, que precisa, cada vez mais, de um ser humano apto a atuar socialmente em termos de linguagem. Essa forma de ver também se afina aos novos estudos do letramento, que enfatizam a necessidade de trazer, para dentro da escola, as demais práticas sociais. 
TEXTO 2
 Na realidade, toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige para alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro. Através da palavra, defino-me em relação ao outro, isto é, em última análise, em relação à coletividade. A palavra é uma espécie de ponte lançada entre mim e os outros. Se ela se apoia sobre mim numa extremidade, na outra se apoia sobre meu interlocutor. A palavra é o território comum do locutor e do interlocutor (BAKHTIN, 2002). A partir da análise desses dois textos, podemos observar a presença de uma perspectiva de linguagem/produção de texto/ensino de construção de textos. Sobre essa perspectiva, assinale a alternativa CORRETA: FONTE: BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 10. ed. São Paulo: HUCITEC, 2002.
A Considerar o papel essencial do autor de um texto; a partir de quem ele é, de fato - seu ser mais íntimo e secreto - é que define elementos do texto que estejam nebulosos.
B Definir a mim em relação ao outro é me adaptar ao outro; assim sendo, pode-se concluir que escrever é um processo de despersonalização.
C Levar indivíduos a compreender os aspectos relativos ao contexto e, por meio de um processo analítico, observar de que forma ele (o contexto) influencia na produção dos textos.
D Compreender que os estudantes devem produzir seus textos totalmente adaptados ao contexto, ignorando, inclusive, suas próprias características estéticas de sua escrita.
"[O ensino implica] a apropriação de artefatos simbólicos pelos (e com os) quais os sujeitos compreendem e organizam seu universo espácio-temporal e interagem nos (com os) diferentes espaços e tempos sociais [...] nos processos formais de ensino/aprendizagem, deve ser abandonada, de uma vez por todas, a ideia de que as tarefas e atividades propostas precisam visar ao "treinamento" dos alunos para a construção de habilidades de leitura e escrita, de fala e escuta, ou de análise de textos. As habilidades - e competências subjacentes - não se ensinam, se aprendem; ou seja, constroem-se pelo sujeito como esquemas de ação e modelos estáveis de representação mental, à luz de padrões interacionais também estabilizados. Segundo essa concepção, as práticas em sala de aula devem ter como eixo, como se procurou discutir, tarefas e atividades de ensino/aprendizagem que orientem o sujeito-aprendiz a compreender as dinâmicas das interações sociais, à luz dos possíveis objetivos em jogo e das potenciais estratégias, habilidades e competências colocadas em cena. Esse procedimento, que inclui a emergência de conflitos sociocognitivos e as tentativas de solucioná-los, pode motivar o aprendiz a (re)dimensionar suas próprias expectativas e seus projetos de ação, de médio e longo prazo, bem como motivá-lo a (desejar?) inserir-se nas práticas sociodiscursivas assumindo posições identitárias responsivo-ativas (como diria Bakhtin). Esse, parece-me, seria o caminho possível para efetivar o que se tem almejado já há algum tempo: uma educação linguística (obviamente, crítica!). 
Ainda que essa perspectiva saliente a importância da flexibilidade nos projetos de ensino/aprendizagem, até porque defende a autonomia dos projetos individuais dos alunos [...]". 
Do ponto de vista dos conteúdos, uma proposta como essa representa a organização sequencial e seriada de conteúdos que, por sua vez, possam representar, para os alunos, objetos de aprendizagem significativos, que possibilitem não apenas que eles "descubram" a importância do conhecer como, mas também conhecer o que conhecem e como seus saberes podem fundamentar seus projetos de vida - criando condições para sua inclusão e seu empoderamento, para sua atuação na transformação social. A partir da análise desse trecho, assinale a alternativa CORRETA:
 FONTE: MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Gêneros do discurso e apropriação de saberes: (re)conhecer as práticas linguageiras em sala de aula. Ling. (dis)curso, Tubarão, v. 8, n. 3, p. 541-562, dez. 2008 .
A A autora entende que escrever texto tem a ver com a produção da identidade, ou seja, toda vez que alguém escreve está decidindo se despersonalizar, abrir mão de si.
B A autora compreende que estratégias bem empregadas são garantia de que o aluno compreenderá cada um dos gêneros e temas ensinados nas escolas.
C O trecho sugere a conexão dos conhecimentos com a realidade vivida pelas pessoas, de maneira crítica e atuante em sociedade.
D O texto afirma que a educação crítica, em uma perspectiva linguística, é inviável; caso o aluno seja crítico, terá dificuldade de produzir textos que se adaptem.
Existem várias concepções acerca do que é um texto, há quem diga que é apenas algo escrito, outros o definem como qualquer manifestação que estabeleça comunicação. Contudo, para qualquer texto, existem elementos envolvidos para sua consecução. No que se refere o que e/ou quem está envolvido na produção textual, associe os itens, utilizando o código a seguir: 
1 - Produtor do texto.
2 - O texto.
3 - O leitor.
(    ) Construído estrategicamente com base nas escolhas linguísticas feitas pelo seu autor.
(    ) Materializa seu “projeto de dizer”, fazendo uso de uma série de estratégias de organização textual.  
(   ) Participação ativa realiza a construção do sentido, a partir das marcas textuais, da organização do texto e da mobilização do contexto relevante à situação.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A II – III – I.
B III – II – I.
C II – I – III.
D I – II – III.

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