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Semiologia radiológica neurológica Década de 1980 → ressonância magnética procedimento de escolha para avaliação de distúrbios neurológicos. TC → urgência RM → diagnostico • Técnicas: anatômicas e funcionais As modalidades anatômicas, as quais fornecem informações de natureza estrutural, compreendem radiografias simples do cérebro, TC, RM, arteriografia cerebral (AC) e ultrassonografia (US). No entanto, SPECT, PET, perfusão por TC, dRM, pRM, RMF e ERM são modalidades principalmente funcionais, as quais disponibilizam dados acerca da perfusão e do metabolismo cerebral. Algumas técnicas fornecem ambas as informações. Por exemplo, a arteriografia cerebral ilustra os vasos sanguíneos que suprem o cérebro, mas também permite o cálculo do tempo de circulação. A ultrassonografia da bifurcação carotídea é outra modalidade que produz informações anatômicas e funcionais. A ultrassonografia de rotina da bifurcação da carótida fornece dados anatômicos que, quando combinados com os dados do Doppler, prontamente informam sobre o fluxo sanguíneo. • Radiografia simples Usada principalmente para avaliação dos ossos do crânio. Fratura base da orbita direita Fratura parieto-occiptal direita • Tomografia computadorizada Janelas de tecidos moles e janelas ósseas. Os exames de TC podem ser feitos após a administração intravenosa de um agente de contraste iodado, especialmente quando a RM é contraindicada ou não está disponível. Esses agentes “iluminam” ou realçam os vasos sanguíneos e os seios sinusais normais, bem como as estruturas intracranianas que não possuem barreira hematoencefálica. As grandes vantagens da TC são o baixo custo, a ampla disponibilidade e a possibilidade de ser usada com dispositivos incompatíveis com a RM, além de permitir a avaliação relativamente rápida dos conteúdos intracranianos em cenário de déficit neurológico. As imagens obtidas são muito sensíveis à presença de hemorragia aguda e calcificação. Direito esquerdo Calota craniana/ foice cerebral/ giros do parênquima cefálico Seios frontais / ventrículos laterais / 3° ventrículo Globos oculares lobos temporais / cisterna/ seio etmoidal Cérebro/ occipital / seio esfenoidal Artéria cerebral média e anterior Seio sagital superior / seio reto Aneurisma arterial cerebral médio direito • Patologias Traumas, neoplasias, doenças vasculares, esclerose múltipla, infecções e atrofia cerebral e hidrocefalia. • Trauma Em um estudo de TC, o edema cerebral se manifesta como uma área de baixa densidade; hemorragia aguda é área de alta densidade. São três os tipos de sangramento intracraniano pós-traumático: ➔ hemorragia intracerebral ➔ hematomas epidurais ➔ subdurais. A hemorragia intracerebral se apresenta nos estudos de TC como áreas de aumento da densidade no estágio agudo. Frequentemente, hemorragias subdurais estão associadas com sangramento para o interior dos ventrículos. Edema cerebral hemorragia intraparenquimatosa parieto- temporal direita, com algum grau de edema peri-lesional Hemorragia parenquimatosa a esquerda - Meninges https://www.medicinanet.com.br/pesquisas/hemorragia_intraparenquimatosa.htm https://www.medicinanet.com.br/pesquisas/hemorragia_intraparenquimatosa.htm Hematoma epidural Hematoma epidural Hematoma subdural Hematoma epidural Hematoma subdural Hematomas epidurais e subdurais podem ser resultantes de algum trauma craniano. Habitualmente os hematomas epidurais resultam de fraturas que envolvem uma das artérias meníngeas. Como característica, esses hematomas exibem conformação lentiforme. Hematomas subdurais são decorrentes de alguma lesão, frequentemente trivial, nas veias meníngeas. Essas lesões são especialmente comuns em pacientes idosos, podendo causar demência. O hematoma se acomoda ao contorno do cérebro, exibindo uma forma crescente. • Neoplasias O diagnóstico de tumor cerebral primário ou metastático se tornou muito mais fácil pelo advento da TC e RM. Os tumores intracranianos podem ser axiais (na substância cerebral), extra-axiais (meningiomas) ou, raramente, ósseos. Os achados das imagens consistem na delimitação da massa tumoral nos estudos de TC. Além disso, ocorre edema em graus variados causada por tumores intracerebrais. Nos estudos de RM, a presença de edema se manifesta como um sinal de baixa intensidade nas imagens ponderadas em T1, e como sinal de alta intensidade nas imagens ponderadas em T2. A própria massa, ou o edema, pode resultar em deslocamento dos ventrículos, e também em compressão dos tecidos cerebrais normais adjacentes. Presença de numerosas massas sugere “metástases” como etiologia. • Doença vascular Anomalias vasculares são comuns na cabeça e no pescoço. Nesse grupo de distúrbios, podemos incluir infartos secundários à oclusão aterosclerótica ou embólica, hemorragia intracerebral, mal-formações arteriovenosas (MAVs), aneurismas e hemorragias extracerebrais. Todas essas condições podem ser facilmente diagnosticadas por exames de TC e/ou RM. Além disso, o exame das carótidas no pescoço é efetuado pela ultrassonografia com Doppler. • Esclerose múltipla As imagens de RM demonstram com nitidez as placas que se formam no interior da substância branca do cérebro. Sem contrate Com contraste • Abscessos cerebrais Apresentam forma de massa. Praticamente todos os pacientes têm um foco de infecção estabelecido em outra parte do corpo. Nos estudos de TC e RM, o abscesso cerebral é representado por uma massa, habitualmente com realce periférico, que representa a cápsula. Pode haver dificuldade em diferenciar entre a massa e um tumor necrosado. • Atrofia cerebral e hidrocefalia São muitas as causas de atrofia cerebral, incluindo infarto, algum episódio prévio de traumatismo e envelhecimento. O aspecto típico dos estudos de TC e RM para essa condição é um aprofundamento dos sulcos e a dilatação dos ventrículos.
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