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Dermatite de Contato Pediátricas

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Dermatite de contato (DC)
Resposta inflamatória da pele a estímulos externos–
Lesões de eczema agudo, subagudo ou crônico–
Classificação da 
DC
Dermatite de contato por irritante primário (DCIP)–
Dermatite de contato alérgica (DCA)–
Dermatite de contato fototóxica (DCFT)–
Dermatite de contato fotoalérgica (DCFA)–
Prevalência da DC Frequente em todas as faixas etárias–
Aumento na infância nos últimos anos–
DCIP mais prevalente que DCA em crianças e adultos–
Incidência de DCA Maiores índices após 1995–
Atinge mesmo nível nos adolescentes e adultos–
Alérgenos comuns Níquel: alérgeno mais comum, diminuição na última década–
Novos alérgenos: produtos infantis, como 
metilisotiazolinona
–
Dermatite de contato por irritante primário (DCIP)
Causada pelo dano direto do agente irritante na pele–
Tipo mais prevalente (80% dos casos de DC)–
Fatores 
relevantes na 
fisiopatogenia da 
DCIP
Concentração da substância–
Tempo de exposição–
Espessura da camada córnea–
Presença de dermatoses preexistentes–
Classificação dos 
agentes 
irritantes
Irritantes absolutos: danificam a pele ao primeiro contato, 
causando DC irritativa aguda (ex: ácidos ou álcalis fortes)
–
Irritantes relativos: danificam a pele após contatos repetidos 
ou prolongados, causando lesões eritematosas, descamativas 
e prurido intenso (ex: sabões, detergentes, toxinas 
bacterianas, urina, fezes)
–
Exemplos de 
DCIP
Dermatite perioral do lactente: causada pela ação da saliva–
Dermatite de fraldas: causada pela ação da urina e das fezes–
Dermatite de fraldas
Tipo de DCIP mais frequente na infância–
Ocorre em 7 a 50% dos lactentes, pico entre 9 e 12 meses de idade–
Fatores 
envolvidos 
na 
etiopatogen
ia
Oclusão, maceração, fricção e microrganismos–
Irritantes presentes na urina e nas fezes–
Dermatite de Contato Pediátricas
 Página 1 de Medicina 2 
ia
Efeitos da 
oclusão
Aumento da umidade local e permeabilidade da pele–
Proliferação de fungos e bactérias–
Aumento do pH cutâneo e atividade de enzimas–
Classificaçã
o clínica da 
dermatite 
de fraldas
Inicialmente afeta superfícies convexas, poupa dobras–
Evolução: eritema, maceração, escoriações, pápulas, erosões e 
ulcerações (forma mais grave: dermatite papuloulcerativa de 
Jacquet)
–
Dermatite 
de contato 
alérgica 
(DCA) na 
região da 
fralda
Menos frequente, mas ganha importância–
Potenciais alérgenos: corantes, mercapto-compostos e aditivos da 
borracha em fraldas descartáveis
–
Dermatite de contato alérgica (DCA)
Reação imunológica do tipo IV (celular)–
Fase de sensibilização e fase de indução ou provocação–
 Página 2 de Medicina 2 
Processo 
inflamatório 
na DCA
Inflamação e edema intercelular causados pela reexposição ao 
alérgeno
–
Fatores que 
aumentam a 
capacidade 
reacional da 
DCA
Individuais: integridade da superfície cutânea, local de exposição, 
pressão, fricção, tempo de exposição, alteração do pH da pele
–
Substância: baixo peso molecular, concentração, alcalinidade–
Aumento da 
sensibilizaçã
o em 
crianças
Crescimento da indústria química, exposição precoce a alérgenos e 
melhor padronização dos testes epicutâneos
–
Principais 
substâncias 
sensibilizant
es na DCA
Metais, perfumes, alérgenos presentes nos calçados, 
medicamentos tópicos e cosméticos
–
Alérgenos 
mais 
frequentes 
nos testes 
epicutâneos
Níquel, neomicina, cobalto, perfume, bálsamo do Peru, 
formaldeído, lanolina, timerosal, dicromato de potássio
–
Exposição 
precoce ao 
níquel
Botões metálicos, zíperes, bijuterias, aparelhos ortodônticos, 
grampos para cabelo, brinquedos, moedas, chaves, tintas, 
maquiagem, telefones móveis e tablets
–
Substâncias 
que causam 
reações 
alérgicas
Cobalto, bicromato de potássio, timerosal, bálsamo do Peru, 
fragrâncias, neomicina, lanolina, ametilclorotiazolinona (MCI), 
metilisotiazolinona (MI), cocamidopropil betaína (CAPB), 
formaldeído e parafenilenodiamina
–
Fontes de 
alérgenos
Bijuterias, botões metálicos, zíperes, maquiagem, tintas, produtos 
de couro, medicamentos, vacinas, cosméticos, xampus, filtros 
solares, lenços umedecidos, produtos de higiene infantil, 
brinquedos como slime, esmaltes e tatuagens temporárias de hena
–
Reações 
cruzadas
Cobalto com níquel e cromato; neomicina com outros antibióticos 
como framicetina, amicacina, estreptomicina, tobramicina e 
–
 Página 3 de Medicina 2 
cruzadas como framicetina, amicacina, estreptomicina, tobramicina e 
gentamicina
Dermatite 
atópica (DA) 
e dermatite 
de contato 
alérgica 
(DCA)
DCA pode coexistir com DA; maior risco de sensibilização em 
pacientes com DA devido ao defeito na barreira cutânea
–
Alérgenos 
importantes 
em 
pacientes 
com DA
Clorexidina, níquel, lanolina, bálsamo do Peru, butilfenol-para-
terciário e neomicina
–
Teste de 
contato em 
pacientes 
com DA
Realizar teste de contato em casos suspeitos de DCA, evitando 
aplicação nas áreas de eczema para diminuir resultados falso-
positivos
–
Fotodermatite
Dermatite de 
contato 
fototóxica 
(DCFT): 
desencadeada por substâncias e radiação ultravioleta, causa 
reação inflamatória cutânea sem mecanismo imunológico.
–
Dermatite de 
contato 
fotoalérgica 
(DCFA): 
semelhante à DCA, envolve luz solar e mecanismo imunológico.–
Lesões da 
DCFT: 
eczematosas ou eritematoedematosas, com ou sem bolhas, em 
áreas fotoexpostas.
–
Lesões da 
DCFA: 
encontradas em áreas cobertas e expostas.–
Etiologia da 
DCFT: 
psoralenos de plantas, medicamentos tópicos (prometazina, 
antimicóticos, AINH), perfumes.
–
Etiologia da 
DCFA: 
medicamentos sistêmicos (anti-histamínicos, antibióticos).–
 Página 4 de Medicina 2 
Etiologia da 
DCFA: 
Diagnóstico da DCA: 
História clínica, exame físico e teste de contato.–
História e 
exame físico: 
avaliar exposições ambientais, costumes, atividades diárias, 
convívio com animais, uso de bijuterias, tatuagens e produtos de 
higiene pessoal.
–
Dermatite na 
face:
considerar maquiagem, esmaltes e tintura de cabelos.–
Dermatite na 
região glútea 
ou posterior 
da coxa:
investigar tipo de assento do vaso sanitário e produtos de 
higienização.
–
Dermatite de 
contato 
sistematizada: 
alergia ao níquel ou bálsamo do Peru, após ingestão de alguns 
alimentos.
–
 Página 5 de Medicina 2 
sistematizada: 
Exame físico: áreas de eczema agudo, subagudo ou crônico, pruriginoso, 
localização sugere alérgeno.
–
Sobreposição 
de eczema 
atópico e de 
contato: 
lábios, pálpebras e pescoço.–
Teste de contato (epicutâneo): 
Padrão-ouro para diagnóstico da DC.–
Bateria-padrão: 30 substâncias, baterias complementares conforme história 
clínica.
–
Infância: bateria com 20 substâncias, adequada para maiores de 6 anos.–
Teste útil para indivíduos atópicos e não atópicos.–
Indicação: eczema pruriginoso, resistente a tratamentos tópicos, 
sugestivo de DCA.
–
Cuidados pré-
teste: 
evitar exposição solar, corticosteroides tópicos e orais, e 
lesões ativas.
–
Leituras: primeira após 48 horas, segunda após 96 horas.–
Fototeste: comparação após irradiação com UVA.–
Tratamento da DC: 
Afastar agente causador, restabelecer função de barreira da pele.–
Medidas de 
suporte: 
compressas frias, evitar lavagem excessiva das mãos, 
cremes emolientes e de barreira, evitar sabonetes 
alcalinos, meias de algodão e calçados não oclusivos.
–
Dermatite de 
fraldas: 
limpeza suave, troca frequente, uso de cremes de barreira.–
Corticosteroides 
tópicos: 
primeira linha de tratamento, escolha conforme área 
afetada e potência.
–
Inibidores tópicos 
da calcineurina: 
alternativa aos corticosteroides, usados em áreas 
específicas.
–
 Página 6 de Medicina 2 
da calcineurina: específicas.
Corticosteroide 
oral: 
lesões extensas e agudas, redução gradual da dose.–
Imunomoduladores
, 
imunossupressores 
e fototerapia: 
doença grave e recorrente, encaminhamento a 
especialista.
–
Prevenção: escolha de produtos adequados, limitar antibióticos 
tópicos, evitar tatuagens e colorações, seguir 
regulamentação da Anvisa, evitaruso de esmaltes e 
maquiagem inadequados para crianças.
–
REFERÊNCIA: SBP. TRATADO DE PEDIATRIA.
MANOLE. 2022. V1. S15. C6.
 Página 7 de Medicina 2

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