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Reações Cutâneas Provocadas por Insetos

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Reações cutâneas provocadas por insetos
Prurigo 
estrófulo
Reação a antígenos na saliva de insetos–
Dermatose pruriginosa recidivante–
Comum em crianças de 2 a 10 anos–
Insetos causadores: mosquitos, pulgas e carrapatos–
Início após 6 meses de vida (sensibilização)–
Dessensibilização ou tolerância aos 10 anos–
Acidente 
por 
milípedes
Lesão tecidual por liberação de toxinas–
Dermatite
por 
Paederus
Reação a toxinas de inseto–
Loxocelis
mo
Lesão tecidual por mordida de aranha–
Acidente 
por 
escorpião
Lesão tecidual por picada de escorpião–
Insetos 
causadore
s
Classes Chilopoda, Diplopoda e Arachnida–
Apresentação clínica de reações cutâneas a insetos
Pápulas eritematosas Distribuição linear e aos pares–
Tamanho variando entre 3 e 10 mm–
Podem ser recobertas por crostas hemáticas–
Reações Cutâneas Provocadas por Insetos
 Página 1 de Medicina 2 
Formas vesiculosas e 
bolhosas
Menos frequentes–
Localizadas principalmente nas extremidades–
Padrão de distribuição aos pares e lineares–
Lesões em regiões 
expostas do corpo
Causadas por mosquitos e pernilongos–
Localizadas na região extensora dos membros–
Mais frequentes nos meses quentes–
Lesões no tronco Causadas por pulgas ou percevejos–
Pápulas em grupos de 2 ou 3, disposição linear–
Próximas aos elásticos de roupas–
Escoriações e 
infecção secundária
Devido ao intenso prurido–
Lesões duram de 4 a 6 semanas–
Evoluem para discromia pós-inflamatória (máculas 
hipocrômicas ou hipercrômicas)
–
 Página 2 de Medicina 2 
Diagnóstico diferencial para prurigo estrófulo
Escabiose Pápulas menores em axilas, região inguinal, abdome e região 
interdigital
–
Prurido mais intenso à noite–
Lesões em lactentes nas regiões palmares e plantares–
Dado epidemiológico: outros membros da moradia com sintomas 
semelhantes
–
Varicela Infecção viral causada pelo vírus varicela zóster–
Pode apresentar febre associada ao surgimento das lesões–
Apresentação polimórfica: pápulas, vesículas e crostas na mesma 
região anatômica
–
Presença de lesões nas mucosas oral e genital e no couro 
cabeludo
–
Mastocitose 
cutânea 
maculopapular
Proliferação de mastócitos na pele–
Manchas acastanhadas persistentes que urticam ao atrito–
Sinal de Darier: urticam ao atrito durante consulta médica–
Lesões acastanhadas surgem no 1º ou 2º ano de vida–
Prevenção e tratamento do prurigo estrófulo
Os 3 Ps Prevenção da picada1.
Controle do Prurido2.
Paciência3.
Etapas do 
tratamento
Convencer os pais que lesões são decorrentes das picadas–
Demonstrar o padrão de distribuição das lesões (aos pares ou 
lineares)
–
Ressaltar a tolerância espontânea dos adultos ou falta de 
sensibilização em menores de 1 ano
–
Alertar sobre o tempo de surgimento e duração das lesões–
Informar que apenas um contato na semana pode manter várias 
lesões por vários dias
–
Pedir aos pais para observarem o surgimento de novas lesões e 
identificar o inseto causador
–
Medidas 
ambientais
Usar roupas de manga longa e calças compridas em locais com 
maior exposição aos insetos.
1.
Instalar telas nas janelas e portas para evitar a entrada de insetos 
voadores.
2.
Usar mosquiteiros nas camas, tratar com permetrina se possível.3.
 Página 3 de Medicina 2 
Usar mosquiteiros nas camas, tratar com permetrina se possível.3.
Manter janelas fechadas durante o nascer e pôr do sol, quando 
mosquitos do gênero Anopheles são mais ativos.
4.
Proteger a criança durante o dia, quando mosquitos do gênero 
Aedes são mais ativos.
5.
Usar ar condicionado para afastar os mosquitos.6.
Contratar uma empresa especializada em dedetização, seguindo as 
orientações de afastamento e limpeza.
7.
Usar repelentes elétricos próximos a janelas e portas.8.
Manter a limpeza do terreno, retirar lixo e entulhos que acumulem 
água parada.
9.
Tratar animais de estimação com um veterinário para eliminar 
pulgas.
10.
Medidas 
pessoais
Vitamina B1 (tiamina) por via oral, como repelente: 75 a 100 mg/dia, 
iniciando alguns dias antes da exposição ou durante o verão.
1.
Usar repelentes tópicos infantis nas áreas expostas do corpo apenas 
em situações específicas (praias, fazendas, chácaras) e não durante o 
sono ou por períodos prolongados.
2.
Escolher repelentes com DEET, icaridina ou IR35353.
Limitar o uso de repelentes tópicos: 1 aplicação/dia acima de 6 
meses; 2 aplicações/dia entre 1 e 12 anos; 2 a 3 aplicações/dia a 
partir de 12 anos. Em crianças com mais de 2 meses, usar apenas em 
situações de exposição intensa e inevitável aos insetos, ponderando 
os riscos e benefícios.
4.
Medidas de 
proteção
Usar roupas com mangas longas e meias.–
Aplicar permetrina nas roupas ou usar roupas impregnadas com 
permetrina.
–
Bebês menores de 2 meses: usar apenas barreiras físicas, como 
roupas e carrinhos com mosquiteiros.
–
Uso seguro de 
repelentes
Aplicar o repelente na pele exposta, seguindo as recomendações do 
rótulo do produto.
–
Aplicar nas mãos do adulto e depois na pele da criança.–
Lavar as mãos após a aplicação.–
Remover o repelente no banho após a exposição.–
Tratamento do 
prurido
Corticosteroides tópicos: aplicar 1 vez/dia por até 5 dias.–
Anti-histamínicos orais: de 1ª geração (dexclorfeniramina, 
hidroxizina) ou de 2ª geração (desloratadina, fenoxifenadina, 
levocetirizina).
–
Loções com cânfora, calamina e mentol: aliviam os sintomas, mas 
podem irritar a pele.
–
Anti-histamínicos tópicos: 2 vezes/dia, com cuidado para evitar 
dermatite de contato e fotossensibilização.
–
Antibióticos, se houver infecção secundária: mupirocina, ácido 
fusídico ou retapamulina (tópicos); cefalexina (sistêmico).
–
Cortar as unhas da criança e manter as lesões limpas para evitar 
infecções secundárias.
–
Nota: As medidas de tratamento devem ser realizadas sob orientação médica e de acordo 
com as especificidades de cada paciente.
–
Percevejos de Cama (Bedbugs)
Família e espécie Cimicidae, Cimex lectularius–
 Página 4 de Medicina 2 
Família e espécie 
comum
Cimicidae, Cimex lectularius–
Locais de infestação Hospitais, hotéis, camas, cinemas, assentos de veículos–
Aumento nas 
infestações
Europa, América do Norte e América do Sul–
Características físicas Medem 0,5 cm, 3 pares de patas–
Picadas e reações Irritação na pele, prurigo estrófulo–
Áreas expostas do corpo–
Lesões, prurido intenso, urticária–
Recuperação demorada–
Tratamento Similar ao prurigo estrófulo–
Corticosteroides orais em casos debilitantes–
Controle e prevenção Resistência a inseticidas–
Detecção precoce como melhor estratégia–
Vaporização em camas, colchões, guarda-roupas e frestas–
Uso de ivermectina Reduz o número de insetos, mas não as picadas ou 
inflamação
–
Medicação para visitar locais infestados–
Acidente por Milípede
Classe do milípede Artrópode, Diplopoda–
Espécie 
relacionada a 
acidentes no Brasil
Rhinocricus padbergi–
Glândulas e 
secreções
Glândulas laterais produzem cianetos e quinonas–
Substâncias irritantes e pigmentantes na pele humana–
Acidentes em 
crianças
Contato com milípede em roupas e calçados–
Maior incidência na estação chuvosa–
Reações cutâneas Variação de dor local leve a necrose–
Sequência: dormência, queimação, lesão eritematosa a purpúrica,
pigmentação marrom a preta
–
Melhora espontânea em meses–
Lesões e 
localização
Descamação em 7 dias ou formação de bolhas e úlceras–
Localização frequente: pés–
Tratamento Uso de álcool para diluir toxinas–
 Página 5 de Medicina 2 
Tratamento Uso de álcool para diluir toxinas–
Corticosteroides tópicos na fase inflamatória inicial–
Dermatite por Paederus
Inseto 
causador
Potó (Paederus sp)–
Características 
da dermatite
Irritativa, causada pela toxina pederina–
Afeta todos os sexos e idades–
Distribuição 
geográfica
Mais frequente em regiões tropicais e subtropicais–
Ocorrência mundial, com epidemias na Europa, Ásia e Austrália–
No Brasil: Regiões Centro-Oeste e Nordeste–
Aumento de Períodos chuvosos–
 Página 6 de Medicina 2 
Aumento de 
casos
Períodos chuvosos–
Toxinapederina
Presente na hemolinfa do inseto–
Alta toxicidade para células eucarióticas–
Mais potente que veneno de cobra e mais tóxica que inseticidas 
organofosforados na pele
–
Letal se introduzida na corrente sanguínea–
Lesões e 
aspectos 
clínicos
Necrose da pele, aspecto linear das lesões–
Biópsias: degeneração reticular epidérmica e fragmentação do DNA 
celular nas lesões cicatriciais
–
Apresentação clínica da lesão por Paederus
Áreas mais 
afetadas
Região cervical e tronco–
Sintomas Prurido e sensação de queimação após 24 a 48 horas da picada–
Aumento do tamanho e número de lesões–
Evolução das 
lesões
Área eritematosa1.
Vesículas2.
Formação de crostas3.
Descamação4.
Hipercromia residual persistente (em alguns casos)5.
Tratamento Semelhante ao da dermatite de contato por irritante–
Lavar a lesão com água e sabão–
Usar anti-histamínicos logo no início da lesão–
Aplicar tintura de iodo topicamente (opcional)–
Corticosteroides tópicos por 7 a 10 dias–
Compressas frias para redução do prurido e melhora da sensação 
de queimação
–
Antibióticos se houver infecção secundária–
Complicações 
possíveis
Cicatrizes–
Raramente, necrose da pele–
Sintomas sistêmicos (dor local, febre, artralgia) em casos de lesões 
múltiplas e extensas
–
Acidentes com aranhas
Principais gêneros causadores de ferimentos graves no Brasil
Phoneutria (armadeira ou macaca)–
Latrodectus (viúva negra)–
Loxosceles (marrom)–
 Página 7 de Medicina 2 
Loxosceles Vive no escuro e lugares empoeirados e quentes–
Não é agressiva–
Pica quando pressionada contra o corpo da vítima–
Apresentação 
clínica do 
loxoscelismo
Varia conforme idade, condições de saúde, quantidade de veneno e 
região anatômica da picada
–
Veneno proteolítico e hemolítico–
Causa doença cutâneo-necrótica e, em 5% dos casos, doença 
cutaneovisceral
–
Sintomas da 
doença 
sistêmica
Febre–
Mal-estar grave–
Cefaleia–
Equimoses, icterícia, hematúria e hemoglobinúria após 24 horas–
Hemólise intravascular maciça e insuficiência renal aguda–
Evolução da 
lesão por 
Loxosceles
Dor no local, eritema, edema e formação de bolha central1.
Aspecto de "alvo" com centro azul arroxeado, halo branco e anel 
externo de eritema
2.
Necrose central e formação de crosta após 3 ou 4 dias3.
Cicatrização da úlcera pode demorar meses4.
Gravidade do 
loxoscelismo 
cutâneo
Leve–
Moderado–
Grave–
Diagnóstico 
diferencial
Celulite–
Erisipela–
Fasceíte necrosante–
Acidente com cobras–
Leishmaniose mucocutânea–
 Página 8 de Medicina 2 
Leishmaniose mucocutânea–
Paracoccidioidomicose–
Esporotricose–
Tuberculose cutânea–
Tratamento do 
loxoscelismo 
cutâneo
Repouso–
Compressas geladas–
Elevação do membro afetado–
Antibioticoterapia (se houver infecção secundária)–
Analgésicos e anti-histamínicos (se houver dor ou prurido)–
Soro antiaracnídeo nas primeiras 4 horas após a picada–
Corticosteroides (em casos de lesões cutâneas extensas)–
Enxertos de pele (se necessário)–
Tarântulas 
(Theraphosidae
)
Podem liberar cerdas do corpo–
Causam dermatite irritante e conjuntivite–
Picadas causam dor e prurido intenso–
Tratamento com corticosteroides tópicos e anti-histamínicos orais–
Acidentes com escorpiões
Escorpiões encontrados em regiões tropicais e temperadas–
Tityus serrulatus (escorpião amarelo) causa os acidentes mais graves no Brasil–
Algumas espécies do Irã causam placas necróticas e purpúricas que podem ulcerar ou formar 
bolhas
–
Sintomas no
local da 
picada
Dor local constante–
Parestesia–
Leve edema e eritema–
Sudorese e piloereção (em alguns casos)–
Manifestaçõ
es 
Ocorrem em acidentes moderados e graves–
Principalmente em crianças–
 Página 9 de Medicina 2 
es 
sistêmicas
Principalmente em crianças–
Sintomas moderados: dor intensa, sudorese discreta, náuseas, vômitos 
ocasionais, taquicardia, taquipneia e hipertensão leve
–
Acidentes graves: sudorese profusa, vômitos incoercíveis, salivação 
excessiva, alternância de agitação com prostração, bradicardia, 
insuficiência cardíaca, edema pulmonar, choque, convulsões e coma
–
Tratamento 
para 
acidentes 
com 
escorpiões
Neutralizar a toxina circulante–
Combater sintomas de envenenamento–
Manter sinais vitais do paciente controlados–
Tratar dor local com anestésicos sem vasoconstritores ou bloqueio 
regional
–
Soro antiescorpiônico indicado para acidentes graves–
REFERÊNCIA: SBP. TRATADO DE PEDIATRIA. MANOLE. 
2022. V1. S15. C12.
 Página 10 de Medicina 2

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