Buscar

Estudo Morfológico da Língua Portuguesa

Prévia do material em texto

SUMÁRIO 
 INTRODUÇÃO ................................................................................... 3 
 MORFOLOGIA ................................................................................... 4 
2.1 Populares .................................................................................... 4 
2.2 Substantivo .................................................................................. 4 
2.3 Classificação dos Substantivos ................................................... 5 
2.4 Concordância Verbal ................................................................. 10 
2.5 Artigo ......................................................................................... 12 
2.6 Quais são os artigos definidos? ................................................ 13 
2.7 Função de Distinção Entre Homônimos .................................... 15 
2.8 Tempos Verbais ........................................................................ 16 
2.9 Tempos Verbais do Modo Indicativo ......................................... 16 
2.10 Tempos Verbais do Modo Subjuntivo .................................... 17 
2.11 Tempos Verbais do Modo Imperativo .................................... 17 
2.12 Tempos Primitivos e Tempos Derivados ................................ 17 
2.13 Conjugação Nos Diferentes Tempos Verbais ........................ 19 
2.14 Formas Nominais ................................................................... 22 
2.15 Grau Normal ........................................................................... 25 
2.16 Grau Comparativo .................................................................. 26 
2.17 Grau Comparativo de Inferioridade ........................................ 26 
2.18 Grau comparativo de igualdade ............................................. 26 
2.19 Grau Comparativo de Superioridade ...................................... 26 
2.20 Grau Superlativo .................................................................... 26 
2.21 Grau Superlativo Relativo ...................................................... 27 
2.22 Grau Superlativo Absoluto ..................................................... 27 
 FORMAÇÃO DE PALAVRAS .......................................................... 27 
 
3.1 Composição .............................................................................. 27 
3.2 Derivação .................................................................................. 28 
3.3 Justaposição ............................................................................. 30 
3.4 O Novo Acordo Ortográfico e as Palavras Compostas por 
Justaposição ................................................................................................. 30 
3.5 Contração de Artigos com Preposições .................................... 33 
3.6 Emprego dos Artigos Indefinidos ............................................... 33 
3.7 Artigos Indefinidos e Artigos Definidos ........................................ 34 
3.8 Contração de Artigos com Preposições .................................... 35 
3.9 Emprego dos Artigos Definidos ................................................. 36 
3.10 Artigos Definidos e Artigos Indefinidos ................................... 37 
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 39 
 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 
 
Prezado aluno! 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala 
de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, 
interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida 
uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para 
todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em 
perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão 
respondidas em tempo hábil. 
 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é 
preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. 
A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. 
 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos 
definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MORFOLOGIA 
 
Fonte: comoestudarportugues.com/menu_morfologia/ 
A Morfologia é a parte da gramática que estuda as palavras: a sua formação, estrutura 
e flexão. Na Morfologia, a palavra é analisada isoladamente, sem estar inserida num contexto 
frásico. Segundo uma análise morfológica, as palavras se encontram catalogadas em dez 
classes gramaticais: substantivo, artigo, adjetivo, pronome, numeral, verbo, advérbio, 
preposição, conjunção e interjeição. 
2.1 Populares 
2.1.1.1 Classes Gramaticais: As 10 Classes de Palavras 
 
Segundo um estudo morfológico da língua portuguesa, as palavras podem ser 
analisadas e catalogadas em dez classes de palavras ou classes gramaticais distintas, sendo 
elas: substantivo, artigo, adjetivo, pronome, numeral, verbo, advérbio, preposição, conjunção e 
interjeição. 
2.2 Substantivo 
Substantivos são palavras que nomeiam seres, lugares, qualidades, sentimentos, 
noções, entre outros. Podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), número (singular 
e plural) e grau (diminutivo, normal, aumentativo). Exercem sempre a função de núcleo das 
 
funções sintáticas onde estão inseridos (sujeito, objeto direto, objeto indireto e agente da 
passiva). 
Exemplos de Flexão dos Substantivos: 
 Substantivo no masculino: homem 
 Substantivo no feminino: mulher 
 Substantivo no singular: escola 
 Substantivo no plural: escolas 
 Substantivo no grau diminutivo: gatinho 
 Substantivo no grau normal: gato 
 Substantivo no grau aumentativo: gatarrão 
Exemplos das Funções Sintáticas dos Substantivos: 
 Núcleo do sujeito: O carro preto é novo. 
 Núcleo do objeto direto: Mirim esperava a irmã mais nova. 
 Núcleo do objeto indireto: O aluno respondeu à pergunta da professora. 
 Núcleo do agente da passiva: O almoço foi feito pela avó paterna. 
2.3 Classificação dos Substantivos 
Os substantivos podem ser classificados em: 
SUBSTANTIVO SIMPLES: São substantivos formados por apenas um radical. 
 Amor; 
 Casa; 
 Felicidade; 
 Livro; 
 Roupa. 
Substantivo Composto: São substantivos formados por dois ou mais radicais, podendo 
ocorrer composição por justaposição ou composição por aglutinação. 
Exemplos de composição por justaposição: 
 Arco-íris; 
 
 Beija-flor; 
 Malmequer; 
 Passatempo; 
 Segunda-feira. 
 
http:mundoeducacao.bol.uol.com.br 
Substantivo Primitivo: São substantivos cuja origem reside em palavras de outras línguas 
(latim, árabe, grego, francês, inglês). Os substantivos primitivos originam os substantivos 
derivados. 
 Algodão (do árabe al-qutun); 
 Chuva (do latim pluvial); 
 Folha (do latim folia); 
 Pedra (do grego pétra); 
 Quilo (do grego khylós). 
Substantivo Derivado: São substantivos que derivam de substantivos primitivos 
existentes na Língua Portuguesa, podendo ocorrer derivação prefixal, derivação sufixal, 
derivação parassintética, derivação regressiva e derivação imprópria. 
 Açucareiro; 
 Chuvada; 
 Território; 
 Jardinagem; 
Substantivo Comum: São substantivos que nomeiam genericamente, sem especificar, 
seres da mesma espécie, que partilham características comuns. 
 
 Mãe; 
 Uva; 
 Papagaio; 
 Planeta. 
Substantivo Próprio: São substantivos escritos com letra maiúscula que nomeiam 
seres individuais e específicos. Estes substantivos particularizam os seres dentro de sua 
espécie, distinguindo-os dos restantes. 
 Brasil; 
 Carnaval; 
 Flávia; 
 Nilo; 
Substantivo Coletivo: São substantivos que, escritos no singular, indicamum conjunto 
de coisas ou de seres da mesma espécie. 
 Arquipélago (conjunto de ilhas); 
 Cardume (conjunto de peixes); 
 Constelação (conjunto de estrelas); 
 Pomar (conjunto de árvores de fruto); 
 Rebanho (conjunto de ovelhas). 
Substantivo Concreto: São substantivos que nomeiam seres com existência própria, 
como objetos, pessoas, animais, vegetais, minerais, lugares, etc. 
 Mesa, 
 Chuva, 
 Felipe, 
 Cachorro. 
Substantivo Comum de Dois Gêneros: São substantivos que apresentam uma só forma 
para o gênero masculino e o gênero feminino. 
 O estudante / a estudante; 
 O jovem / a jovem; 
 O artista / a artista. 
 
Substantivo Sobrecomum: São substantivos que nomeiam pessoas e apresentam um só 
gênero para o masculino e o feminino. 
 
Fonte: gpdesenhos.com.br 
 A vítima; 
 A pessoa; 
 O gênio; 
 O indivíduo. 
Substantivo Epiceno: São substantivos que nomeiam animais e apresentam um só 
gênero para o masculino e o feminino. 
 A baleia; 
 O besouro; 
Substantivo de Gênero Vacilante: São substantivos que apresentam oscilação de 
gênero. Em alguns casos, ambos os gêneros são considerados corretos. Em outros, é 
recomendado o uso do gênero feminino ou do gênero masculino. 
 O personagem / a personagem; 
 O caudal / a caudal; 
 O sabiá / a sabiá; 
 A agravante; 
 A dinamite; 
 A sentinela; 
 
Existem substantivos que mudam de significado com a mudança de gênero. 
Exemplos: 
 Minha cabeça está doendo. (Crânio) 
 Tiago é o cabeça da turma. (Líder) 
 O capital financeiro da empresa está em risco. (Patrimônio) 
 Brasília é a capital do Brasil. (Metrópole) 
Flexão e Concordância Verbal 
Os verbos são uma classe gramatical complexa e abrangente, devido, principalmente, à 
pluralidade de flexões que apresenta. Existe flexão do verbo em número, pessoa, modo, tempo, 
aspecto e voz. 
Flexão em Número: 
 Singular (um sujeito); 
 Plural (vários sujeitos). 
Flexão em Pessoa: 
 1.ª pessoa (quem fala: eu e nós); 
 2.ª pessoa (com quem se fala: tu e vós); 
 3.ª pessoa (de quem se fala: ele e eles). 
Flexão em Modo: 
 Indicativo; 
 Subjuntivo; 
 Imperativo. 
Flexão em Tempo: 
 Tempos no passado; 
 Tempos no presente; 
 Tempos no futuro. 
 
 
Flexão em Voz: 
 Voz ativa; 
 Voz passiva; 
 Voz reflexiva. 
Flexão em Aspecto: 
 Aspecto perfectivo e aspecto imperfectivo; 
 Aspecto pontual e aspecto durativo; 
 Aspecto inceptivo, aspecto cursivo e aspecto terminativo; 
 Aspecto contínuo e aspecto descontínuo. 
Regra geral, os verbos sofrem flexão, concordando em número e pessoa com o sujeito 
verbal. Há, contudo, alguns casos em que a concordância verbal é feita de forma específica, não 
obedecendo a essa regra. 
2.4 Concordância Verbal 
 
Fonte:mundoeducacao.bol.uol.com.br 
Ocorre quando o verbo se flexiona em número (singular ou plural) e em pessoa (1.ª, 2.ª 
ou 3.ª pessoa), concordando com o sujeito gramatical. 
Exemplos de Concordância Verbal: 
 Eu sou feliz. 
 
 Nós somos felizes. 
 Mariana já tomou banho. 
 Mariana e Alice já tomaram banho. 
Embora pareça uma regra simples, existem diversos casos específicos que confundem 
o falante, podendo levar ao erro. 
Dupla Flexão: Erro 
O erro na conjugação do verbo ‘parecer’ ocorre quando há dupla flexão, ou seja, quando 
erradamente há a flexão do verbo ‘parecer’ e simultaneamente a flexão do verbo no infinitivo. 
Assim, se torna errado fazer a flexão simultânea dos dois verbos, as frases seguintes 
estão erradas: 
 Os alunos pareciam ouvirem a professora. 
 Helena e Paulo parecem gostarem um do outro. 
Concordância Verbal Feita Com o Sujeito 
Na primeira frase, a concordância verbal é feita em pessoa e número com a palavra 
relógio, que é o sujeito da oração. Existem outros possíveis sujeitos, como o sino, o campanário, 
a torre, etc. 
Exemplos de concordância com o sujeito: 
 O relógio soou a meia-noite. 
 Os relógios soaram a meia-noite. 
 O sino deu oito badaladas. 
 Os sinos deram oito badaladas. 
 O campanário da igreja bateu doze badaladas. 
 Os campanários das igrejas bateram doze badaladas. 
Concordância Verbal Feita Com o Numeral 
Na segunda frase, a concordância é feita com o numeral, uma vez que o destaque é 
dado ao verbo e o substantivo aparece preposicionado (em, na, no) não assumindo a função de 
sujeito da oração. 
Exemplos de Concordância Com o Numeral: 
 
 Deu uma hora no relógio. 
 Deram sete horas no relógio. 
 Bateu uma badalada no sino da igreja. 
 Bateram seis badaladas no sino da igreja. 
 Soou uma badalada no relógio da sala. 
 Soaram doze badaladas no relógio da sala. 
2.5 Artigo 
 
Fonte: mundoeducacao.bol.uol.com.br 
O que é um artigo no português? 
 
Artigos são palavras que acompanham os substantivos, indicando o seu número 
(singular ou plural) e o seu gênero (masculino ou feminino). Podem ser classificados em artigos 
definidos e indefinidos. 
Artigos definidos determinam os substantivos: o garoto. 
Artigos indefinidos indeterminam os substantivos: um garoto. 
 
2.6 Quais são os artigos definidos? 
Os artigos definidos são: o, a, os, as. Determinam os substantivos de forma particular, 
objetiva e precisa, individualizando seres e objetos: 
 O vizinho ganhou a loteria. 
 A criança caiu na praça. 
2.6.1.1 Emprego dos Artigos Definidos 
Em alguns nomes de cidades, estados, países: 
 O Rio de Janeiro; 
 A Bahia; 
 A Alemanha; 
 O Canadá. 
Em nomes de estações do ano: 
 O inverno; 
 O verão; 
 A primavera; 
 O outono. 
Em nomes de pontos cardeais: 
 O Norte; 
 O Sul; 
 O Leste; 
 O Oeste. 
Em Nomes de Feriados e Datas Comemorativas: 
 O Natal; 
 A Páscoa; 
 O Dia da Bandeira Nacional. 
Em Cognomes e Títulos: 
 
 O senhor; 
 O doutor; 
 O professor; 
 A louca. 
Em nomes próprios, transmitindo conhecimento e familiaridade: 
 O Paulo; 
 A Carla; 
 O Mateus. 
Nota: O uso do artigo neste caso é facultativo. 
Com Pronomes Possessivos: 
 O meu carro; 
 A nossa irmã; 
 O seu copo. 
Nota: O uso do artigo neste caso é facultativo. 
Com a palavra todos, para indicar uma totalidade: 
 Todos os alunos; 
 Todas as mães; 
 Todos os entrevistados. 
Após o numeral ambos: 
 Ambos os amigos; 
 Ambas as irmãs; 
 Ambos os candidatos. 
2.6.1.2 Quais São os Artigos Indefinidos? 
 
Os artigos indefinidos são: um, uma, uns, umas. Indeterminam os substantivos, 
caracterizando-os de forma vaga, imprecisa e generalizada, sem particularizar e individualizar 
seres e objetos: 
 
 Um vizinho ganhou a loteria. 
 Uma criança caiu na praça. 
2.6.1.3 Emprego dos Artigos Indefinidos 
Com números quando indica aproximação numérica: 
 Umas quarenta; 
 Uns cem. 
Para enfatizar: 
 Um verdadeiro amor; 
 Um encanto. 
Para comparar alguém com uma figura conhecida: 
 Ela é uma rainha; 
 Ele é um Dom Juan. 
Para referir obras de um artista: 
 Comprei um Miró; 
 Um belíssimo Picasso. 
Para indicar uma pessoa de uma família: 
 Ele é um Brandão; 
 Ela é uma Almeida. 
2.6.1.4 Contração de Artigos Com Preposições 
Os artigos contraem-se com as preposições: a, em, de e por. 
2.7 Função de Distinção Entre Homônimos 
Relativamente à distinção entre substantivos homônimos, é através do artigo que se faz 
a distinção entre o feminino e o masculino da palavra e a consequente distinção entre seus 
significados. 
 
 Minha cabeça está doendo. 
 Tiago é o cabeça da turma. 
 O capital financeiro da empresa está em risco. 
 Brasília é a capital do Brasil. 
2.8 Tempos Verbais 
 
Fonte: grupoescolar.com 
Os tempos verbais indicam o momento em que ocorre a ação transmitida pelo verbo. 
Podem ser simples ou compostos. 
Quando no passado, também chamado de pretérito, se referem a algo que aconteceu 
antes do momento em que se fala. 
Quando no presente, se referem a algo que acontece no momento em que se fala. 
Quando no futuro, se referem a algo que acontecerádepois do momento em que se fala. 
2.9 Tempos Verbais do Modo Indicativo 
 Presente do Indicativo; 
 Pretérito Imperfeito do Indicativo; 
 Pretérito Perfeito do Indicativo; 
 Pretérito Mais-Que-Perfeito do Indicativo; 
 Futuro do Presente do Indicativo; 
 Futuro do Pretérito do Indicativo. 
Há ainda tempos compostos no modo indicativo: 
 
 Pretérito Perfeito Composto do Indicativo; 
 Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto do Indicativo; 
 Futuro do Presente Composto do Indicativo; 
 Futuro do Pretérito Composto do Indicativo. 
2.10 Tempos Verbais do Modo Subjuntivo 
 Presente do Subjuntivo; 
 Pretérito Imperfeito do Subjuntivo; 
 Futuro do Subjuntivo. 
Há também tempos compostos no modo subjuntivo: 
 Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo; 
 Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto do Subjuntivo; 
 Futuro Composto do Subjuntivo. 
2.11 Tempos Verbais do Modo Imperativo 
 Imperativo Afirmativo; 
 Imperativo Negativo. 
2.12 Tempos Primitivos e Tempos Derivados 
Dos tempos verbais acima referidos, alguns são classificados de tempos primitivos, 
tendo já ocorrência no latim, outros são classificados de tempos derivados, sendo formados a 
partir dos tempos primitivos. 
 
 
Fonte: mundodastribos.com 
Tempos Primitivos: 
 Presente do Indicativo; 
 Pretérito Perfeito do Indicativo; 
 Infinitivo Impessoal. 
Tempos Derivados do Presente do Indicativo: 
 Presente do Subjuntivo; 
 Imperativo Afirmativo; 
 Imperativo Negativo. 
Tempos Derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo: 
 Pretérito Mais-Que-Perfeito do Indicativo; 
 Pretérito Imperfeito do Subjuntivo; 
 Futuro do Subjuntivo. 
Tempos Derivados do Infinitivo Impessoal: 
 Futuro do Presente do Indicativo; 
 Futuro do Pretérito do Indicativo; 
 Pretérito Imperfeito do Indicativo; 
 Infinitivo Pessoal; 
 Gerúndio; 
 
 Particípio. 
2.13 Conjugação Nos Diferentes Tempos Verbais 
Verbo estudar: exemplo de conjugação verbal de um verbo da 1.ª conjugação. 
Presente do Indicativo: 
(Eu) estudo; (tu) estudas; (ele) estuda; (nós) estudamos; (vós) estudais; (eles) estudam. 
Pretérito Imperfeito do Indicativo: 
(Eu) estudava; (tu) estudavas; (ele) estudava; (nós) estudávamos; (vós) estudáveis; 
(eles) estudavam. 
 
Pretérito Perfeito do Indicativo: 
(Eu) estudei; (tu) estudaste; (ele) estudou; (nós) estudamos; (vós) estudastes; (eles) 
estudaram. 
 
Fonte: jnszdokosok.blogspot.com.br 
Pretérito Perfeito Composto do Indicativo: 
 
(Eu) tenho estudado; (tu) tens estudado; (ele) tem estudado; (nós) temos estudado; (vós) 
tendes estudado; (eles) têm estudado. 
Pretérito Mais-Que-Perfeito do Indicativo: 
(Eu) estudara; (tu) estudaras; (ele) estudara; (nós) estudáramos; (vós) estudáreis; (eles) 
estudaram. 
Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto do Indicativo: 
(Eu) tinha estudado; (tu) tinhas estudado; (ele) tinha estudado; (nós) tínhamos estudado; 
(vós) tínheis estudado; (eles) tinham estudado. 
 
Futuro do Presente do Indicativo: 
 (Eu) estudarei; (tu) estudarás; (ele) estudará; (nós) estudaremos; (vós) estudareis; (eles) 
estudarão. 
Futuro do Presente Composto do Indicativo: 
(Eu) terei estudado; (tu) terás estudado; (ele) terá estudado; (nós) teremos estudado; 
(vós) tereis estudado; (eles) terão estudado. 
Futuro do Pretérito do Indicativo: 
(Eu) estudaria; (tu) estudarias; (ele) estudaria; (nós) estudaríamos; (vós) estudaríeis; 
(eles) estudariam. 
Futuro do Pretérito Composto do Indicativo: 
(Eu) teria estudado; (tu) terias estudado; (ele) teria estudado; (nós) teríamos estudado; 
(vós) teríeis estudado; (eles) teriam estudado. 
Presente do Subjuntivo: 
(Que eu) estude; (que tu) estudes; (que ele) estude; (que nós) estudemos; (que vós) 
estudeis; (que eles) estudem. 
 
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: 
(Se eu) estudasse; (se tu) estudasses; (se ele) estudasse; (se nós) estudássemos; (se 
vós) estudásseis; (se eles) estudassem. 
Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo: 
(Que eu) tenha estudado; (que tu) tenhas estudado; (que ele) tenha estudado; (que nós) 
tenhamos estudado; (que vós) tenhais estudado; (que eles) tenham estudado. 
Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto do Subjuntivo: 
(Se eu) tivesse estudado; (se tu) tivesses estudado; (se ele) tivesse estudado; (se nós) 
tivéssemos estudado; (se vós) tivésseis estudado; (se eles) tivessem estudado. 
Futuro do Subjuntivo: 
(Quando eu) estudar; (quando tu) estudares; (quando ele) estudar; (quando nós) 
estudarmos; (quando vós) estudardes; (quando eles) estudarem. 
Futuro Composto do Subjuntivo: 
(quando eu) tiver estudado; (quando tu) tiveres estudado; (quando ele) tiver estudado; 
(quando nós) tivermos estudado; (quando vós) tiverdes estudado; (quando eles) tiverem 
estudado. 
Imperativo Afirmativo: 
Estuda (tu); estude (ele); estudemos (nós); estudai (vós); estudem (eles). 
 
Imperativo Negativo: 
Não estudes (tu); não estude (ele); não estudemos (nós); não estudeis (vós); não 
estudem (eles). 
Infinitivo Impessoal: 
 
Estudar. 
Infinitivo pessoal: 
(Eu) estudar; (tu) estudares; (ele) estudar; (nós) estudarmos; (vós) estudardes; (eles) 
estudarem. 
Infinitivo Pessoal Composto: 
(Eu) ter estudado; (tu) teres estudado; (ele) ter estudado; (nós) termos estudado; (vós) 
terdes estudado; (eles) terem estudado. 
Particípio: estudado. 
Gerúndio: estudando. 
2.14 Formas Nominais 
As formas nominais, quando sozinhas, não estão relacionadas com nenhum tempo e 
modo verbal. Chamam-se nominais porque podem desempenhar funções exercidas por nomes, 
como substantivos, adjetivos e advérbios. 
As formas nominais são: o gerúndio, o particípio e o infinitivo. 
2.14.1.1 Gerúndio 
 
Fonte: brasilescola.uol.com.br 
 
O gerúndio é usado para indicar uma ação ainda não terminada, bem como um 
prolongamento da ação no tempo: 
 Você está ouvindo o que eu estou falando? 
 Ele está estudando há duas horas. 
Pode também assumir a função de um advérbio ou de um adjetivo: 
 Esquecendo suas tarefas, ficou em casa descansando. 
 Saindo de casa, escorregou nos degraus. 
2.14.1.2 Particípio 
 
Fonte: blogdoenem.com.br 
O particípio permite a formação de tempos verbais compostos e transmite a noção da 
conclusão da ação verbal, ou seja, o estado da ação depois de terminada: 
 Quando cheguei eles já tinham estudado tudo. 
 Este artigo já foi revisado? 
Pode também assumir a função de um adjetivo: 
 Meu filho é pouco esforçado nos estudos. 
 Eu ando desiludido com essa situação. 
 
Existem particípios regulares (terminados em -ado ou -ido) e particípios irregulares 
(maioritariamente terminados em -to ou -so). 
Exemplos de verbos com particípio regular: 
Estudado (verbo estudar); 
Crescido (verbo crescer); 
Dividido (verbo dividir). 
Exemplos de verbos com particípio irregular: 
Dito (verbo dizer); 
Posto (verbo pôr); 
Feito (verbo fazer). 
Exemplos de verbos com particípios regulares e irregulares: 
aceitado e aceito (verbo aceitar); 
Entregado e entregue (verbo entregar); 
Extinguido e extinto (verbo extinguir). 
 
2.14.1.3 Infinitivo 
 
O infinitivo divide-se em infinitivo impessoal (não flexionado) e infinitivo pessoal 
(flexionado). 
O infinitivo impessoal deverá ser usado: quando não houver um sujeito definido, quando 
o verbo tiver regência de uma preposição, com sentido imperativo, quando o sujeito da segunda 
oração for igual, em locuções verbais e com alguns verbos que não formam locução verbal (ver, 
sentir, mandar, etc.): 
 Meus irmãos gostam de tocar piano. 
 Eles não conseguiram entender o problema apresentado. 
O infinitivo pessoal deverá ser usado: sempre que há um sujeito definido, quando se 
quiser definir o sujeito, quando o sujeito da segunda oração for diferente e para indicar uma ação 
recíproca: 
 Esta tarefa é para vocês fazerem. 
 É essencial sabermos isso. 
 
O infinitivo pode assumir também a função de um substantivo: 
 Você ouviu o cantar do galo? 
 Nãosei de onde é esse falar. 
Exemplos com o infinitivo impessoal: 
Falar (verbo falar); 
Ler (verbo ler); 
Partir (verbo partir). 
Exemplo com infinitivo pessoal: 
Falar, falares, falar, falarmos, falardes, falarem (verbo falar); 
Ler, leres, ler, lermos, lerdes, lerem (verbo esquecer); 
Partir, partires, partir, partirmos, partirdes, partirem (verbo partir). 
 
Grau do Adjetivo 
 
Fonte: mundoeducacao.bol.uol.com.br 
O grau de um adjetivo pode ser flexionado em três níveis: normal, comparativo e 
superlativo. 
2.15 Grau Normal 
No grau normal, o adjetivo caracteriza um ou mais seres, sem indicar intensidade. 
 Minha mãe é bonita. 
 O vestido é preto. 
 
 Eles são bagunceiros. 
2.16 Grau Comparativo 
No grau comparativo é feita a comparação da mesma característica em dois ou mais 
seres ou de duas ou mais características do mesmo ser. 
2.17 Grau Comparativo de Inferioridade 
Grau comparativo de inferioridade = menos (adjetivo) que/do que 
 Alice é menos preguiçosa que João. 
 A revista é menos pesada do que o livro. 
2.18 Grau comparativo de igualdade 
Grau comparativo de igualdade = tão (adjetivo) quanto/ como/ quão 
 Cláudia é tão educada como Patrícia. 
 Matemática é tão importante quanto português. 
 Ele é tão decidido quão teimoso. 
2.19 Grau Comparativo de Superioridade 
Grau comparativo de superioridade = mais (adjetivo) que/ do que 
 Igor é mais atento que Rodrigo. 
 O lápis é mais comprido do que a borracha. 
2.20 Grau Superlativo 
No grau superlativo é feita a caracterização de um ou mais seres, atribuindo qualidades 
em grau muito elevado ou em maior ou menor grau que os demais seres. 
 
2.21 Grau Superlativo Relativo 
O grau superlativo relativo caracteriza um ou mais seres em maior ou menor grau que 
os demais seres. 
2.22 Grau Superlativo Absoluto 
O grau superlativo absoluto caracteriza um ou mais seres, atribuindo qualidades em grau 
muito elevado. 
 FORMAÇÃO DE PALAVRAS 
 
Fonte: not1.xpg.uol.com.br 
Existem dois processos principais de formação de palavras: a derivação e a composição. 
Contudo, existem também outros processos que, embora com menor regularidade e 
sistematicidade, contribuem para a formação de novas palavras, como a abreviação, a 
reduplicação, o hibridismo, a combinação e a intensificação. 
3.1 Composição 
Na composição, a formação de uma nova palavra ocorre a partir da junção de duas ou 
mais palavras simples ou radicais. Formam-se assim palavras compostas com significação 
própria. 
 
Ocorre composição por justaposição quando não há alteração das palavras formadoras. 
Ocorre apenas a junção de duas ou mais palavras simples ou radicais, que mantêm a mesma 
ortográfica e acentuação que apresentavam antes do processo de composição. A maior parte 
das palavras compostas por justaposição estão ligadas com um hífen. Contudo, é possível a 
escrita de palavras compostas por justaposição sem hífen ou apenas escritas juntas. 
 Beija-flor; 
 Guarda-chuva; 
 Segunda-feira; 
 Chapéu de chuva; 
 Fim de semana; 
3.2 Derivação 
 
Fonte: mundoeducacao.bol.uol.com.br 
Na derivação, a formação de uma nova palavra ocorre a partir de uma única palavra 
simples ou radical, ao qual se juntam afixos, formando uma nova palavra com significação 
própria. 
Existem cinco tipos de derivação: derivação prefixal, derivação sufixal, derivação 
parassintética, derivação regressiva e derivação imprópria. 
Na derivação prefixal acrescenta-se um prefixo a uma palavra já existente. 
 Desnecessário (des- + necessário) 
 Contramão (contra- + mão) 
 Antebraço (ante- + braço) 
 Infeliz (in- + feliz) 
Na derivação sufixal acrescenta-se um sufixo a uma palavra já existente 
 
 Ciumento (ciúme + -ento) 
 Velozmente (veloz + -mente) 
 Orgulhoso (orgulho + -oso) 
 Namorico (namoro + ico) 
Na derivação parassintética acrescenta-se simultaneamente um sufixo e um prefixo a 
uma palavra já existente 
 Espairecer (es- + pairar + -ecer) 
 Esquentar (es- + quente + -ar) 
 Entediar (en- + tédio + -ar) 
 Desgelar (des- + gelo + -ar) 
Na derivação regressiva, também chamada de formação deverbal, ocorre redução da 
palavra primitiva e não acréscimo. 
 Boteco (de botequim) 
 Dispensa (do verbo dispensar) 
 Bandeja (do verbo bandejar) 
 Remoinho (do verbo remoinhar) 
Na derivação imprópria, atualmente chamada de conversão por algumas gramáticas, 
não há alteração da palavra primitiva, que permanece igual. Há, contudo, mudança de classe 
gramatical com consequente mudança de significado: verbos passam a substantivos, adjetivos 
passam a advérbios, substantivos passam a adjetivos. 
 Jantar (verbo para substantivo) 
 Andar (verbo para substantivo) 
 Prodígio (substantivo para adjetivo) 
 Baixo (adjetivo para advérbio) 
Composição por justaposição 
 
O processo linguístico de composição é o processo através do qual ocorre a formação 
de novas palavras a partir de duas ou mais palavras simples ou radicais. As novas palavras 
formadas são compostas e possuem significado próprio. 
Existem dois tipos de composição: a composição por justaposição e a composição por 
aglutinação. 
 
3.3 Justaposição 
Na composição por justaposição ocorre a junção de duas ou mais palavras ou radicais, 
sem que haja alteração desses elementos formadores, ou seja, mantêm a mesma ortografia e 
acentuação que tinham antes da composição, havendo apenas alteração do significado. 
Muitas palavras compostas por justaposição são ligadas através do hífen. Contudo, o 
hífen é apenas uma convenção ortográfica, uma vez que os compostos por justaposição podem 
ser escritos unidos ou sem o hífen. 
Exemplos de palavras compostas por justaposição 
 Amor-perfeito; 
 Arco-íris; 
 Beija-flor; 
 Bem-me-quer; 
 Cachorro-quente; 
 Cavalo-marinho; 
 Couve-flor; 
 Guarda-roupa; 
 Guarda-chuva; 
3.4 O Novo Acordo Ortográfico e as Palavras Compostas por Justaposição 
 
Fonte: jornalggn.com.br 
 
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, que entrou em vigor em janeiro de 2009, o hífen se 
mantém nas palavras compostas por justaposição sem elementos de ligação, cujos elementos 
formam uma unidade com significado próprio. 
Exemplos com hífen: 
 Segunda-feira; 
 Arco-íris; 
 Decreto-lei; 
 Guarda-chuva; 
Não deverá ser utilizado hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, 
adverbiais, prepositivas ou conjuncionais. 
Exemplos sem hífen: 
 Fim de semana; 
 Dia a dia; 
 Cão de guarda; 
 Cor de vinho; 
 À toa; 
Serão exceções a esta regra algumas locuções consagradas pelo uso, com significado 
próprio: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-
dará e à queima-roupa. 
Artigo Definido 
Os artigos definidos são: o, a, os, as. 
Os artigos definidos determinam os substantivos de forma particular, objetiva e precisa, 
individualizando seres e objetos. 
Exemplos com artigos definidos: 
 Eu vi o professor de português. (Aquele professor específico) 
 Eu vi a professora de matemática. (Aquela professora específica) 
 Eu vi os professores do meu irmão. (Aqueles professores específicos) 
 Eu vi as professoras da catequese. (Aquelas professoras específicas) 
 
Artigos são palavras que acompanham os substantivos, indicando o número (singular ou 
plural) e o gênero (masculino ou feminino) desses substantivos. 
O: artigo definido indicativo do masculino singular: o amigo. 
Os: artigo definido indicativo do masculino plural: os amigos. 
A: artigo definido indicativo do feminino singular: a amiga. 
As: artigo definido indicativo do feminino plural: as amigas. 
 
Artigo Indefinido 
 
 
Fonte: mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/artigo.htm 
Os artigos indefinidos são: um, uma, uns, umas. 
Os artigos indefinidos indeterminam os substantivos, caracterizando-os de forma vaga, 
imprecisa e generalizada, sem particularizar e individualizar seres e objetos. 
Exemplos com artigos indefinidos: 
 Estou procurandoum professor de português. (Um professor qualquer) 
 Estou procurando uma professora de matemática. (Uma professora qualquer) 
 O colégio vai contratar uns professores novos. (Uns professores quaisquer) 
 O colégio vai contratar umas professoras novas. (Umas professoras quaisquer) 
 
Artigos são palavras que acompanham os substantivos, indicando o número (singular ou 
plural) e o gênero (masculino ou feminino) desses substantivos. 
Um: artigo indefinido indicativo do masculino singular: um amigo. 
Uns: artigo indefinido indicativo do masculino plural: uns amigos. 
Uma: artigo indefinido indicativo do feminino singular: uma amiga. 
Umas: artigo indefinido indicativo do feminino plural: umas amigas. 
3.5 Contração de Artigos com Preposições 
Os artigos indefinidos contraem-se com as preposições em e de. 
Artigos indefinidos contraídos com a preposição em: 
 Em + um = num 
 Em + uns = nuns 
 Em + uma = numa 
 Em + umas = numas 
Artigos indefinidos contraídos com a preposição de: 
 De + um = dum 
 De + uns = duns 
 De + uma = duma 
 De + umas = dumas 
Exemplos de contração de preposições com artigos: 
 Estou precisando dum dia tranquilo e duma bela noite de sono. 
 Isso apenas seria possível num mundo perfeito ou numa outra dimensão. 
3.6 Emprego dos Artigos Indefinidos 
Os artigos indefinidos são usados: 
 Com números, quando indica aproximação numérica - uns trinta. 
 Para enfatizar - um doce de pessoa. 
 Para comparar alguém com uma figura conhecida - um Dom Juan. 
 
 Para referir obras de um artista - um Rembrandt. 
 Para indicar uma pessoa de uma família - um Silva. 
 Na substantivação de outras classes gramaticais - um andar desengonçado; 
 Na distinção entre substantivos homônimos - uma capital e um capital. 
Exemplos de uso dos artigos indefinidos: 
 Estou sentido uma dor de cabeça enorme! 
 Acho que ele já tem uns quarenta anos... 
 Não se vê logo que ele é um Brandão? 
3.7 Artigos Indefinidos e Artigos Definidos 
Além dos artigos indefinidos, os artigos podem também ser classificados como artigos 
definidos. Essa classificação em artigos definidos e artigos indefinidos tem como base a 
capacidade de determinação ou indeterminação dos substantivos. 
Artigo indefinido: indetermina o substantivo - um presidente. 
 
Artigo definido: determina o substantivo - o presidente. 
 
Artigo definido 
Os artigos definidos são: o, a, os, as. 
Os artigos definidos determinam os substantivos de forma particular, objetiva e precisa, 
individualizando seres e objetos. 
Exemplos com artigos definidos: 
 Eu vi o professor de português. (Aquele professor específico) 
 Eu vi a professora de matemática. (Aquela professora específica) 
 Eu vi os professores do meu irmão. (Aqueles professores específicos) 
 Eu vi as professoras da catequese. (Aquelas professoras específicas) 
Artigos são palavras que acompanham os substantivos, indicando o número (singular ou 
plural) e o gênero (masculino ou feminino) desses substantivos. 
O: artigo definido indicativo do masculino singular: o amigo. 
Os: artigo definido indicativo do masculino plural: os amigos. 
 
A: artigo definido indicativo do feminino singular: a amiga. 
As: artigo definido indicativo do feminino plural: as amigas. 
3.8 Contração de Artigos com Preposições 
Os artigos definidos contraem-se com as preposições a, em, de e por. 
Artigos definidos contraídos com a preposição a: 
 A + o = ao 
 A + os = aos 
 A + a = à 
 A + as = às 
Artigos definidos contraídos com a preposição em: 
 Em + o = no 
 Em + os = nos 
 Em + a = na 
 Em + as = nas 
Artigos definidos contraídos com a preposição de: 
 De + o = do 
 De + os = dos 
 De + a = da 
 De + as = das 
Artigos definidos contraídos com a preposição por: 
 Por + o = pelo 
 Por + os = pelos 
 Por + a = pela 
 Por + as = pelas 
Exemplos de contração de preposições com artigos: 
 Não sei se quero ir à praia ou ao parque. 
 
 Eu moro na cidade e minha irmã mora no campo. 
 Você gostou mais dos reis ou das rainhas? 
 Vamos pela estrada principal ou pelo atalho? 
3.9 Emprego dos Artigos Definidos 
 
Fonte: www.youtube.com 
Os artigos definidos são usados: 
 Nos nomes de algumas cidades, estados e países - o Chile. 
 Nos nomes das estações do ano - o inverno. 
 Nos nomes dos pontos cardeais - o Sul. 
 Nos nomes dos feriados e datas comemorativas - o Natal. 
 Nos cognomes e títulos - o presidente. 
 Nos nomes próprios, transmitindo conhecimento e familiaridade - a Mariana. 
 Com pronomes possessivos - a minha avó. 
 Com a palavra todos, para indicar uma totalidade - todos os alunos. 
 Após o numeral ambos - ambos os responsáveis. 
 Na substantivação de outras classes gramaticais - o jantar. 
 Na distinção entre substantivos homônimos - o cabeça e a cabeça. 
Exemplos de uso de artigos definidos: 
 
 O Carnaval já passou e o verão já está acabando também. 
 Semana que vem o Paulo e a Milena vão para o Canadá. 
 Estamos apenas vendo o nascer do dia. 
 A minha bússola estragou e já não indica o Norte. 
3.10 Artigos Definidos e Artigos Indefinidos 
Além dos artigos definidos, existem também os artigos indefinidos. Os artigos são 
classificados em definidos e indefinidos, conforme a capacidade de determinar ou indeterminar 
os substantivos. 
Artigo definido: determina o substantivo - o livro. 
Artigo indefinido: indetermina o substantivo - um livro. 
 A MORFOLOGIA NAS GRAMÁTICAS BRASILEIRAS 
 
Fonte: colegioweb.com.br 
Segundo Perini (2006), a morfologia é uma das disciplinas que lida com diferentes 
aspectos da expressão da linguagem (chamados de componentes gramaticais). Portanto, 
constitui um estudo da estrutura interna de uma língua que as distingue de outras línguas do 
mundo e não decorre diretamente das condições de vida social ou de conhecimento do mundo. 
Segundo Rocha (1999), a gramática tradicional avançou muito na morfologia. Isso não 
deve ser esquecido. O conteúdo dessas gramáticas é questionável. Portanto, é preciso ser 
 
cauteloso e não desprezível, seguir estritamente tudo na escrita e outros Por um lado, não se 
posicione fundamentalmente, ou seja, não aceite nenhuma afirmação aí encontrada, pois tudo 
foi pesquisado exaustivamente e não se pode dizer que tudo na gramática tradicional está errado. 
Os padrões encontrados na gramática têm muitas contribuições. Por isso, as pesquisas 
neste campo devem ser ampliadas. Mesmo no campo do sufixo, que é o campo mais estudado 
da morfologia generativa, não há quantidade e profundidade de pesquisa suficientes para 
esclarecer as regras da língua. Em outras palavras, a pesquisa tornou-se ainda mais instável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
AZEREDO, J. C. de. Iniciação à sintaxe do português. 7. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 
2010 
 
BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 37ª ed. revista e ampliada. Editora Lucerna. 
Rio de Janeiro, 2010 
 
CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: 
Lexikon, 2008 
 
FREITAS, H. R. de. Princípios de Morfologia. 2ª edição. Coleção Linguagem. Editora Presença. 
Rio de Janeiro, 2010 
 
MARONEZE, B. O. Uma caracterização semântica das classes gramaticais. In: Língua & 
Educação. Revista Cientifica virtual. V.1, n. 1, p.32-38, jun. 2009 
 
MONTEIRO, J. L. Morfologia portuguesa. 4. ed. rev. e ampl. Campinas: Pontes. 2009 
 
NEVES, M. H. M. Como as palavras se organizam em classes. Portal da Língua Portuguesa, 
2006 
 
ROSA, M. C. Introdução à morfologia. Editora Contexto. 3ª edição. São Paulo, 2009 
 
TEYSSIER, P. História da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 2009

Continue navegando