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NOME DA instituição de ensino AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA Professor: ________________________________________ Data: ____/____/2018 VALOR: ____PONTOS Aluno (a) : ________________________________________ Série: ___° Ano – Turma: ____ Turno: MATUTINO LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Leia a prova atentamente; 1. Não esqueça seu NOME e TURMA; 1. Não peça nenhum material ao colega; 1. Serão anuladas as questões quando utilizado o uso de líquido corretivo, respondidas com grafite, assinaladas em duas ou mais alternativas e rasuradas 1. Redija sua resposta com caneta esferográfica de tinta azul ou preta; A letra deve ser legível; 1. As questões abertas devem ser respondidas no espaço destinado a elas; 1. Verifique o verso da prova, questões não respondidas nesta folha serão computadas como não respondidas. A prova será corrigida pelo total de questões nela contida; 1. É TERMINANTEMENTE PROIBIDO O USO DO CELULAR LIGADO OU SOBRE A CARTEIRA, ASSIM COMO QUALQUER OBJETO ELETRÔNICO. GABARITO Questão 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Alternativa Correta QUESTÃO 01 (PUC-RIO 2009)Sobre as características da sociedade escravista colonial da América portuguesa estão corretas as afirmações abaixo, À EXCEÇÃO de uma. Indique-a. a) O início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios - denominados “negros da terra” - como mão-de-obra. b) Na América portuguesa, ocorreu o predomínio da utilização da mão-de-obra escrava africana seja em áras ligadas à agro-exportação, como o nordeste açucareiro a partir do final do século XVI, seja na região mineradora a partir do século XVIII. c) A partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa. d) Em algumas regiões da América portuguesa, os senhores permitiram que alguns de seus escravos pudessem realizar uma lavoura de subsistência dentro dos latifúndios agroexportadores, o que os historiadores denominam de “brecha camponesa”. e) Nas cidades coloniais da América portuguesa, escravos e escravas trabalharam vendendo mercadorias como doces, legumes e frutas, sendo conhecidos como “escravos de ganho”. QUESTÃO 02 (FUVEST 2009)Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.) Com base no texto, considere as afirmações abaixo: I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição. II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea. III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil. IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão. V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual. São CORRETAS apenas as afirmações: a) I, II e IV b) I, III e V c) I, IV e V d) II, III e IV e) III, IV e V QUESTÃO 03 (PUC-RIO 2007) Cartazes, como o acima, registram algumas das características da escravidão na sociedade brasileira, durante o século XIX. Com base nas informações contidas no documento e no seu conhecimento acerca da escravidão, assinale a única opção que NÃO apresenta uma característica correta. a) Os escravos especializados em algum ofício usufruíam de melhores condições de trabalho; viviam, nas cidades, como homens livres, e evitavam fugas ou revoltas. b) O costume de andar calçado era um símbolo de status social que permitia estabelecer critérios de distinção entre trabalhadores libertos (forros) e escravos. c) A identificação do escravo como “crioulo” apontava para sua condição de nascido no Brasil, distinguindo-o, do “africano”, o recém-chegado, trazido pelo tráfico. d) As diferenças entre escravos e “forros”, isto é, cativos que haviam conseguido sua alforria, em áreas urbanas, eram pouco expressivas em termos de matizes raciais. e) As fugas de escravos, a despeito de sua recorrência, eram compreendidas pelos proprietários como a perda de um bem constituído, o que justificava o pagamento de recompensa pela captura. QUESTÃO 04 (FATEC) A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil, foi progressivamente abandonada e substituída pela africana, entre outros motivos, devido: a) ao constante empenho do Papado na defesa dos índios contra os colonos. b) à bem sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios. c) à completa incapacidade dos índios para o trabalho. d) aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capi¬tais particulares e à coroa. e) ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho. QUESTÃO 05 (CESGRANRIO) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os quilombos no Brasil, é correto afirmar que o(a): a) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da decadência da lavoura cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos, incentivavam-lhes a fuga. b) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem retornar às fazendas. c) existência de poucos quilombos na região Norte pode ser explicada pela administração diferenciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a escravidão negra. d) quase inexistência de quilombos no Sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros na região, o que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação racial. e) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus descendentes. QUESTÃO 06 Eram originários da África central, geralmente da Angola e Congo. Foram levados principalmente para Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais: a) sudaneses b) ladino c) boçal d) bantos e) eito QUESTÃO 07 Alguns escravos fugidos, para dificultar a captura e garantir a subsistência, formavam comunidades com organização social própria e uma rede de alianças com diversos grupos da sociedade, os chamados: a) tocas b) quilombos c) eito d) moradias e) senzalas QUESTÃO 08 (UEL/PR) "[...] Nas grandes fazendas de café, [...] a maior parte dos escravos se ocupava do serviço de roça. Esse era o trabalho de José, embora tivesse, depois da sua chegada, aprendido alguma coisa de carpintaria. [...] Não demorou muito José percebeu que os ritmos do trabalho não tinham somente os sons do chicote e da gritaria imposta pelos feitores. Aprendeu e logo se animava com os vissungos, cantigas africanas. Sob formas deversos cifrados, repetidos refrões e com significados simbólicos, também serviam como senhas, por meio das quais resenhavam suas vidas e expectativas e mesmo avisavam uns aos outros sobre a aproximação de um feitor. O ’ngoma’ – como diziam – podia estar perto. A despeito da violência e péssimas condições, tentar de.nir alguns sons e ritmos do trabalho era uma face fundamental da organização de suas próprias vidas escravas." (GOMES, Flávio. O cotidiano de um escravo. Folha de S.Paulo. São Paulo, 24 ago. 2003. Caderno Mais!, p. 9.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a escravidão no Brasil, assinale a alternativa que interpreta de maneira adequada as estratégias presentes no cotidiano dos escravos: a) Entre os escravos, formas de comunicação e sociabilidade alternativas foram eliminadas pelo uso constante da violência e da vigilância dos senhores. b) O escravo africano redefinia sua identidade social reagindo contra a alienação imposta pela cultura do trabalho baseada na escravidão. c) Ao utilizar cantigas africanas para amenizar o trabalho árduo, os escravos criaram estratégias simbólicas dissociadas da resistência, já que esta última se reduzia à formação dos quilombos. d) A condição do escravo como simples instrumento de trabalho para lavrar a terra impossibilitou a negociação de relações sociais diferenciadas, como, por exemplo, o aprendizado de outros ofícios. e) A comunicação por meio de sinais durante o trabalho limitava-se a evitar os castigos corporais, sendo irrelevante para a constituição de uma identidade social entre os escravos. QUESTÃO 09 (UFPE) As condições de vida dos escravos nos engenhos de açúcar eram precárias, marcadas pela violência e por constantes punições. É importante afirmar que a existência de escravos na sociedade colonial brasileira contribuiu para sedimentar desigualdades e dificultar a luta contra a metrópole portuguesa. Assim, a escravidão nesse período: a) serviu de base para a sustentação econômica da colônia, embora se restringisse apenas à zona rural; b) não se estendeu à pecuária, onde o trabalho indígena foi aproveitado com grande eficiência; c) não apresentou resistência à prática violenta dos senhores; muitos escravos fugiam ou praticavam o suicídio; d) serviu, como mão-de-obra, para consolidar o patriarcalismo e o desprezo pelo trabalho manual; e) foi praticada apenas nas regiões onde houve grande produção agrícola para exportação. QUESTÃO 10 (UFPE) O sistema de exploração e produção escravista adotado pelos colonizadores ibéricos reduziram, inicialmente, apenas nativos à condição de escravos. Logo em seguida, introduziram, na América Central e do Sul, escravos de diferentes etnias africanas, por meio de um comércio articulado entre Europa, África e América. Sobre a exploração escravista, podemos afirmar o seguinte: a) Durante quase quatrocentos anos a economia escravista colonial portuguesa anulou a vida sociocultural de índios e negros livres ou escravos na América e na África, pela escravidão ou extermínio. b) Conhecimentos náuticos, embarcações velozes, descoberta de rotas marítimas e terrestres e uma grande quantidade de riqueza alimentaram as desigualdades econômicas entre membros da nobreza portuguesa. c) As comunidades ameríndias também passaram a adotar a escravidão moderna, o que provocou enormes desigualdades sociais nos impérios e nas tribos escravistas e levou à extinção vários grupos étnicos. d) Apesar de a vida útil do trabalho escravo ter sido em média de dez anos, o lucro ganho com este trabalho fez com que o sistema escravista sobrevivesse na América por séculos e, ao mesmo tempo, colaborasse para a acumulação capitalista. e) Em torno do tráfico negreiro, outras atividades econômicas surgiram: o comércio da aguardente, da pólvora, dos tecidos e, entre os novos gêneros agrícolas, o do tabaco. Esses produtos ultrapassaram, em matéria de lucro, o comércio de escravos. QUESTÃO 11 (UFMG) Considerando-se a população escrava negra no Brasil até o final do século XVIII, é correto afirmar que houve: a) crescimento vegetativo constante, devido à ausência de qualquer tipo de controle de natalidade junto à população escrava; b) declínio progressivo da população negra alforriada, em razão da necessidade de se manter a mão-de-obra escrava; c) equilíbrio entre os escravos do sexo feminino e masculino, com o objetivo de garantir o crescimento da população cativa; d) necessidade de repor constantemente a mão-de-obra escrava com negros trazidos da África, para suprir uma forte demanda. QUESTÃO 12 (FATEC-SP) Quando se afirma que, na estrutura econômica da formação social brasileira, as relações de produção eram escravistas, isto significa que: a) as relações de produção escravistas eram as únicas que mereciam a proteção do Estado; b) as relações de produção escravistas eram as únicas existentes na formação social brasileira; c) tratava-se de uma estrutura econômica pouco produtiva do ponto de vista técnico, exigindo por isso grande número de trabalhadores; d) as relações de produção escravistas subordinavam outros tipos de relação de produção e que a acumulação de capital se realizava fundamentalmente pela exploração do trabalho escravo; e) os produtos que resultavam da atividade do trabalhador escravo eram os únicos a serem exportados para os outros setores de consumo externo, especialmente na Europa e África.