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AP1 ( ) AP2 ( ) AP3 ( ) 2023/1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD Disciplina: Questões Étnicas e de Gênero – EAD03048 Coordenador: Maria Alice Rezende Nome: Jenifer Aparecida da Silva Figueiredo Hoskem Polo: Três Rios 1) A cultura é a lente através da qual o ser humano vê o mundo (Valor: 1PONTO) ( X ) Certo ( ) Errado 2) Qual dos autores abaixo considerava a cultura como um fenômeno natural? Segundo ele, a diversidade cultural presente na espécie humana era explicada como resultado da desigualdade dos estágios existentes no processo de evolução. Sendo assim, todas as culturas deveriam passar pelas mesmas etapas para evoluir. (Valor: 1 PONTO) ( ) Clifford Geertz ( ) Franz Boas ( ) Charles Darwin ( X ) E.Taylor 3) Por determinismo biológico, entendemos a influência, o condicionamento genético ou biológico na produção da cultura. Os grupamentos humanos teriam capacidades inatas que explicariam a diversidade cultural. (Valor: 1 PONTO) ( X ) Certo ( ) Errado 4) Sobre a formação do povo brasileiro podemos afirmar que: (Valor: 1 PONTO) I) foi constituída por populações originárias de diferentes continentes do planeta, além das populações nativas. II) possui forte hierarquização entre seus grupos formadores quanto a questões culturais, estéticas, intelectuais e morais III) A imigração foi um projeto que visou contribuir para o fortalecimento da economia nacional, tendo nenhuma, ou muito pouca influência de teorias racialistas do final do século XIX e início do XX. Nota = IV) Acreditava-se que a miscigenação do europeu com negros e indígenas; ou a simples presença de europeus no país, afastaria os traços negróides e indígenas que predominavam entre as populações brasileiras. Essa miscigenação seria feita basicamente através dos homens brancos com mulheres não brancas. ( X ) I e II estão corretas ( ) III e IV estão incorretas ( ) II, III e IV estão corretas ( ) Todas estão corretas ( ) Todas estão Incorretas ( X ) I e IV estão corretas Resposta: I,II e IV 5) Na aula 03 encontramos a seguinte passagem: “Somente com a REVOLUÇÃO DE 1930, e com suas idéias de um Brasil moderno é que um novo projeto de autenticidade nacional passou a ser implementado. É neste contexto, iniciado na década de 1920, que os nossos traços mestiços assumem um caráter nacional, ligado a um projeto intencional e modernizador de nossas elites com a participação de vários segmentos de nossa sociedade.” Explique em NO MÁXIMO 6 LINHAS qual seria esse projeto modernizador e autêntico vinculando-o as questões raciais postas naquele período histórico (3 PONTOS). R: Características nacionais da história do país, dando início a chamada Era Vargas. Assim, houve avanços e recuos nos direitos sociais e civis, ressignificando a cidadania brasileira, juntamente com o processo de industrialização. Através da Revolução, houve a criação do ministério do trabalho, da CLT, a regulação do trabalho feminino, a criação da Justiça Eleitoral, dentre outros. Dando continuidade ao processo iniciado em 1920, com destaque a Semana de Arte Moderna de 1922, o mestiço passou a receber um caráter nacional. Deste modo, o projeto modernizador e autêntico deste período tinha a i ntenção de compreender a formação do povo brasileiro que é fruto da miscigenação de diversos povos e na consolidação da língua portuguesa em todo o território brasileiro.Com isso, deu-se um novo olhar a população afro- brasileira no país,valorizando as influências no idioma, costumes, na cultura e na religião. 6) Compare o sistema brasileiro de classificação de cor com o sistema r a c i a l n o r t e americano, destacando os principais critérios utilizados por cada um deles. (Valor: 3 PONTOS) R: Os sistemas classificatórios de cor são sempre locais, isto é, não há sistemas universais. As sociedades modernas, a partir de uma lógica própria, constroem seus sistemas classificatórios. Em sociedades nas quais as ideologias raciais tiveram apoio do aparato legal, as leis sobre raça impuseram sistemas de classificação racial bem específicos, a fim de eliminar ou reduzir dúvidas. Como exemplo, temos as leis que vigoraram durante o período do apartheid , política de segregação racial adotada desde 1948 pela África do Sul. O regime de classificação sulafricano, que findou em 1990, combinava ascendência e aparência – o fenótipo e a origem. Um outro exemplo são as leis segregacionistas norte- americanas, que consideravam uma descendência mínima ou de uma gota de sangue para determinar quem era negro ou não. Em alguns estados norteamericanos, os negros eram definidos judicialmente como aqueles que tinham pelo menos 1/8, 1/16 ou 1/32 de ascendência africana. Estas leis foram revogadas nos anos 1960. Cabe salientar que o Brasil nunca adotou leis que determinassem o pertencimento ou não a um grupo social. Sabemos que existem outros modos de classifi car a cor. Em lugar da triangulação brasileira, encontramos, nos EUA, um modelo dualista que separa as populações estadunidenses em dois grupos: os brancos e os não-brancos. Trata-se de uma sociedade que se vê como igualitária, de tradição protestante, em que as classifi cações intermediárias representam tudo o que deve ser excluído da realidade social. Seu mito prioriza a fi gura dos puritanos ingleses como fundadores da nação, responsáveis pelos alicerces de uma sociedade igualitária jurídica e constitucionalmente. No caso brasileiro, forma-se um triângulo racial (o branco no vértice e os outros dois elementos na base) em que é possível o encontro, a mediação – o mestiço. A ideologia é abrangente e hierarquizada em sua própria formulação. No caso americano, esses mesmos elementos são apresentados como realidades individuais, isoladas, sem possibilidade de contato. Os grupos são tratados como iguais perante a lei, porém, não se pode mudar jamais de posição.
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