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Curso_ 221RGR0144A - ASPECTOS SOCIAIS, POLITICOS E LEGAIS DA EDUCACAO 2

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ASPECTOS	SOCIAIS,	POLÍTICOS	E	LEGAIS	DA
EDUCAÇÃO
UNIDADE	2	-	LEI	DE	DIRETRIZES	E	BASES	(LEI
9.394/96):	VOCE� 	CONHECE	A	IMPORTA� NCIA
DESTA	LEI	PARA	A	EDUCAÇA�O	NACIONAL?
Eliana	Póvoas	Pereira	Estrela	Brito
Introdução
A	Lei	de	Diretrizes	e	Bases	da	Educação	Nacional	(LDBEN)	–	Lei	n.	9.394,	de	20	de	dezembro	de	1996	é	uma
das	leis	mais	importantes	da	educação	brasileira.	Ela	estrutura	e	organiza	a	educação	nacional.	Obedecendo	à
nossa	Constituição	Federal	de	1988,	a	LDB	assegura	a	educação	como	um	dos	direitos	humanos	fundamentais
e	 que,	 portanto,	 traz	 os	 marcos	 legais	 para	 que	 um	 projeto	 nacional	 de	 educação	 pública,	 gratuita	 e	 com
qualidade	socialmente	referendada	�ique	a	serviço	de	toda	a	população	brasileira.
Nesta	unidade,	você	 conhecerá	 a	LDBEN	e	 sua	 trajetória	histórica,	 as	modi�icações	 sofridas	no	percurso	de
mais	de	20	anos	de	promulgação.	Vamos	tratar	também	sobre	a	reforma	do	Ensino	Médio	e	sobre	o	papel	dos
pro�issionais	da	educação	na	perspectiva	dessa	lei.
Pronto	para	começar?	Então,	seja	bem-vindo	e	bons	estudos.
2.1 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e suas
atualizações. Art. 1º ao 20
Inicialmente,	 é	preciso	que	você	saiba	que	a	Lei	n.	9.394/96	 é	a	nossa	segunda	Lei	de	Diretrizes	e	Bases	da
Educação	Nacional.	Embora	durante	a	ditadura	militar	tenham	existido	reformas	importantes	para	a	educação,
os	governos	desse	perı́odo	não	quiseram	editar	uma	nova	LDBEN,	preferiram	disciplinar	a	educação	nacional
por	meio	de	 leis	especı́�icas.	Nesse	sentido,	 tivemos,	por	exemplo,	a	Lei	n.	5.540/68,	que	tratou	da	reforma
universitária,	e	a	Lei	n.	5.692/71,	que	normatizou	o	ensino	de	1°	e	2º	graus.	No	entanto,	em	termos	de	Lei	de
Diretrizes	e	Bases	permanecemos	com	a	Lei	4.024,	aprovada	em	20	de	dezembro	de	1961,	ou	seja,	a	primeira
LDBEN.
E� 	importante	também	que	você	saiba	que	com	o	�im	do	perı́odo	ditatorial	no	Brasil	(1964-	1981),	a	sociedade
civil	 brasileira,	 com	 a	 garantia	 de	 liberdade	 de	 manifestação	 atribuı́da	 pela	 Constituição	 Federal	 de	 1988,
começou	a	se	mobilizar	para	que	a	educação	pudesse	acompanhar	os	movimentos	sociais,	polı́ticos,	culturais
e	econômicos	que	caracterizaram	o	perı́odo	de	redemocratização	nacional.
Entre	a	 tramitação	e	a	aprovação	da	Lei	n.	9.394/96	decorreram	oito	anos	entre	 idas	e	vindas	ao	Congresso
Nacional,	 propostas	 excessivas	 de	 emendas,	 projetos	 substitutivos	 e	 tantas	 outras	 disputas	 polı́ticas	 que
ocuparam	a	agenda	parlamentar.	Em	20	de	dezembro	de	1996	foi	�inalmente	aprovada.	De	acordo	com	Neusa
Chaves	Batista	(2002	apud	BOLLMANN;	AGUIAR,	2016,	p.	410):
A	 promulgação	 de	 uma	 nova	 Lei	 de	 Diretrizes	 e	 Bases	 da	 Educação	 a	 exemplo	 do	 que	 ocorreu
durante	o	processo	Constituinte	para	a	elaboração	da	nova	Constituição	Federal,	não	se	deu	sem
embates	e	divergências	entre,	de	um	lado	parlamentares	que	 juntamente	com	algumas	entidades
educacionais	 privadas	 defendiam	 um	 projeto	 de	 LDB	 voltado	 para	 o	 privatismo	 e,	 de	 outro,
associações	da	sociedade	civil,	com	representantes	no	parlamento,	reunidas	em	um	movimento
educacional	 que,	 ainda	 inspiradas	 nos	 ideais	 dos	 pioneiros,	 representavam	 um	 projeto	 de	 LDB
que	priorizasse	de�initivamente	a	escola	pública.
Embora	alguns	autores	entendam	que	a	disputa	entre	os	 interesses	privados	e	a	defesa	da	educação	pública
tenha	provocado	prejuı́zos	para	a	redação	de	um	texto	mais	democrático	e	inclusivo	das	demandas	das	classes
economicamente	 desfavorecidas,	 o	 certo	 é	 que	 a	 LDBEN	 representou	 um	 importante	 passo	 para	 a
consolidação	da	democracia	brasileira	ao	colocar	a	educação	como	mecanismo	de	enfrentamento	na	luta	pela
redução	das	desigualdades	sociais,	ampliando	signi�icativamente	o	direito	à	educação	básica	no	Brasil.	
Cabe	sublinhar	que	diante	da	disputa	de	projetos	diferentes,	acrescida	da	pressa	do	governo	federal	à	época	em
aprovar	 a	 LDBEN	 ainda	 no	 ano	 de	 1996,	 o	 então	 senador	 pelo	 Rio	 de	 Janeiro,	 Darcy	 Ribeiro	 (do	 Partido
Democrático	Trabalhista),	apresentou	uma	nova	versão	da	lei,	reescrita	de	modo	a	contemplar	as	principais
demandas	 presentes	 nas	 versões	 anteriores	 dela.	 O	 texto	 apresentado	 pelo	 parlamentar	 foi	 aprovado	 pelo
plenário,	e	por	esse	motivo	a	Lei	n.	9.394/96	�icou	conhecida	como	Lei	Darcy	Ribeiro.	
Após	 breves	 pinceladas	 sobre	 a	 trajetória	 da	 Lei	 de	 Diretrizes	 e	 Bases	 da	 Educação	 Nacional,	 podemos
prosseguir	em	nossos	estudos	do	tópico.	Vamos	analisar	os	primeiros	20	artigos	da	Lei,	 fazendo	destaques
que	serão	úteis	para	a	compreensão	das	questões	educacionais.
2.1.1 Artigos 1º ao 20 da LDBEN
O	texto	da	Lei	n.	9.394/96	encontra-se	distribuı́do	em	nove	tı́tulos:	
I	–	Da	Educação;	
II	–	Dos	Princı́pios	e	Fins	da	Educação	Nacional;	
III	–	Do	Direito	à	Educação	e	do	Dever	de	Educar;	
IV	–	Da	Organização	da	Educação	Nacional;	
V	–	Dos	Nı́veis	e	das	Modalidades	de	Educação	e	Ensino;	
VI	–	Dos	Pro�issionais	da	Educação;	
VII	–	Dos	Recursos	Financeiros;	
VOCÊ O CONHECE?
Darcy	 Ribeiro	 foi	 um	 grande	 intelectual	 brasileiro	 e	 participou	 ativamente	 da	 vida
polıt́ica	do	paıś.	 Antropólogo	 e	 educador,	 deixou	 importantes	 contribuições	no	 campo
da	antropologia,	e	criou	um	conceito	de	suma	importância	para	os	estudos	da	área	de
humanidades:	identidade	cultural.	No	campo	da	educação,	militou	a	favor	da	educação
pública	junto	com	outros	intelectuais	de	relevante	expressão,	como	Anıśio	Teixeira.	Foi
senador	federal	e	responsável	pela	versão	�inal	do	texto	da	LDBEN.	Vários	sites	trazem
a	 vida	 e	 a	 obra	 desse	 intelectual	 brasileiro,	 entre	 os	 quais	 “ebiogra�ia”.	 O	 texto
especı�́ico	 sobre	 Darcy	 Ribeiro,	 escrito	 por	 Dilva	 Frazão,	 está	 disponıv́el	 em:
<https://www.ebiogra�ia.com/darcy_ribeiro/
(https://www.ebiogra�ia.com/darcy_ribeiro/)>
https://www.ebiografia.com/darcy_ribeiro/
VIII	–	Das	Disposições	Gerais;	e	
IX	–	Das	Disposições	Transitórias.	
Neste	subtópico	serão	trabalhados	os	quatro	primeiros	tı́tulos	que,	no	seu	conjunto,	possuem	20	importantes
artigos	 que	 discorrem	 sobre	 a	 educação,	 seus	 princı́pios	 e	 �inalidades,	 direitos	 e	 deveres,	 bem	 como	 sua
organização.		
Vamos	começar?
No	Tı́tulo	“Educação”,	em	seu	art.	1º,	encontramos	a	conceituação	de	educação.	De	acordo	com	a	LDBEN:
A	educação	abrange	os	processos	formativos	que	se	desenvolvem	na	vida	familiar,	na	convivência
humana,	 no	 trabalho,	 nas	 instituições	 de	 ensino	 e	 pesquisa,	 nos	 movimentos	 sociais	 e
organizações	da	sociedade	civil	e	nas	manifestações	culturais	(BRASIL,	1996).
Atente-se	que	a	LDBEN	não	restringe	a	educação	a	um	processo	que	ocorre	apenas	em	instituições	formais	de
ensino;	 antes,	 valoriza	 a	 convivência	 humana	 em	 diferentes	 espaços	 como	 famı́lia,	 trabalho,	 movimentos
sociais	e	culturais.	Ou	seja,	a	educação,	um	direito	público,	é	abrangente	na	perspectiva	da	formação	humana
integral.		
Com	base	em	princı́pios	republicanos,	o	art.	3º,	I,	garante	“igualdade	de	condições	para	o	acesso	à	educação	e
a	permanência	na	escola”	(BRASIL,	1996).	Ao	conjugar	acesso	e	permanência,	a	lei	avança	de	forma	de�initiva
no	 enfrentamento	das	desigualdades	 sociais	 ao	 garantir	 não	 apenas	que	 crianças	 e	 jovens	provenientes	das
classes	 economicamente	desfavorecidas	 tenham	vagas	 asseguradas	 com	vistas	 à	 formação	 escolarizada	 em
instituições	 públicas,	mas,	 antes,	 reitera	 a	 permanência	 nos	 processos	 de	 escolarização,	 demandando,	 por
consequência,	práticas	polı́ticas	que	promovam,	com	qualidade	socialmente	referendada,	a	continuidade	e	o
sucesso	no	prosseguimento	dos	estudos.	
Figura	1	-	A	educação	ocorre	também	por	meio	da	participação	em	movimentos	sociais.
Fonte:	Eugenio	Marongiu,	Shutterstock,	2018.
No	que	tange	aos	princı́pios	orientadores	do	ensino,	a	LDBEN	trouxe,	em	seu	texto	original,	um	conjunto	de
preceitos	 indispensáveis	 à	 educação	 democráticaem	 uma	 sociedade	multicultural	 e	multirracial	 como	 é	 a
brasileira.	Ao	assegurar		o	“pluralismo	de	ideias	e	de	concepções	pedagógica;	respeito	à	liberdade	e	apreço	à
tolerância;	coexistência	de	instituições	públicas	e	privadas	de	ensino,	com	a	garantia	de	gratuidade	do	ensino
público	em	estabelecimentos	o�iciais”	(BRASIL,	1996),	esse	ordenamento	jurı́dico	se	inscreve	no	solo	social
da	democracia	na	perspectiva	de,	a	partir	da	educação,	contribuir	com	a	construção	de	uma	sociedade	mais
igualitária	e	respeitosa	das	diferenças	econômicas,	sociais	e	culturais	brasileiras.
Dois	princı́pios	foram	acrescidos	ao	texto	originalmente	aprovado	pela	LDBEN.	São	eles:	“consideração	com	a
diversidade	étnico-racial”	(art.	3º,	XII),	cuja	inclusão	se	deu	pela	Lei	n.	12.796/13	(BRASIL,	2013);	e	“garantia
do	 direito	 à	 educação	 e	 à	 aprendizagem	 ao	 longo	 da	 vida”	 (art.	 3º,	 XIII),	 incluı́do	 pela	 Lei	 n.	 13.632/18
(BRASIL,	2018).
VOCÊ QUER VER?
Se	 você	 deseja	 conhecer	 experiências	 de	 estrutura	 e	 organização	 escolar	 bastante
interessantes	e	 inovadoras	e	 identi�icar	alguns	questionamentos	a	respeito	dos	atuais
modelos	de	educação,	vale	a	pena	conferir	o	documentário	La	Educación	Prohibida	 (A
Educação	Proibida).	O	�ilme,	uma	produção	argentina	de	2012,	busca	indicar,	por	meio
dos	 relatos	 e	 das	 re�lexões	 propostas,	 a	 necessidade	 de	 um	 novo	 paradigma	 no
contexto	 educacional.	 O	 material	 está	 disponıv́el	 em:
<https://www.youtube.com/watch?v=OTerSwwxR9Y&t=41s>.
E� 	preciso	que	você	saiba	que,	com	a	incorporação	da	Lei	n.	12.796/13,	a	Educação	Infantil,	parte	integrante	da
Educação	 Básica,	 se	 tornou	 obrigatória	 a	 partir	 de	 quatro	 anos	 de	 idade.	 Dessa	 forma,	 a	 educação	 pública
obrigatória	e	gratuita	passou	a	atender	a	Emenda	Constitucional	n.	59,	de	11	de	novembro	de	2009,	que	tornou
obrigatória	 a	 oferta	 gratuita	 de	 Educação	Básica	 a	 partir	 de	 quatro	 anos	 até	 os	 17	 anos	 de	 idade,	 incluindo
também	 o	 “atendimento	 ao	 educando,	 em	 todas	 as	 etapas	 da	 educação	 básica,	 por	 meio	 de	 programas
suplementares	de	material	didático-escolar,	transporte,	alimentação	e	assistência	à	saúde”	(BRASIL,	2009a).	
VOCÊ SABIA?
As	 culturas	 africanas	 e	 indıǵenas	 devem	 ser	 trabalhadas	 em	 todos	 os	 currıćulos
da	 Educação	 Básica.	 Como	 sabemos,	 vivemos	 em	 um	 paıś	 em	 que	 existe	 uma
diversidade	 de	 raças	 e	 etnias	 e,	 por	 consequência,	 de	 culturas.	 No	 sentido	 de
valorizar	 as	 contribuições	 africanas	 e	 afro-brasileiras,	 em	 2003	 foi	 sancionada	 a
Lei	n.	10.639	que,	ao	modi�icar	a	LDBEN,	tornou	obrigatória	a	inclusão	da	temática
da	História	e	Cultura	Afro-Brasileira	nos	currıćulos	escolares.	Cinco	anos	depois,	a
Lei	 n.	 11.645/08	 promoveu	 nova	modi�icação	 na	 LDBEN	 e	 obrigou	 a	 introdução
de	história	e	cultura	africana	e	indıǵena	brasileira.
Figura	2	-	A	inclusão	da	Educação	Infantil	na	Educação	Básica	é	obrigatória	e	gratuita	a	partir	de	quatro	anos
de	idade.
Fonte:	Tolikoff	Photography,	Shutterstock,	2018.
A	partir	da	inclusão	dos	preceitos	da	Lei	n.	12.796/13,	passou	a	ser	“dever	dos	pais	ou	responsáveis	efetuar	a
matrı́cula	das	crianças	na	educação	básica	a	partir	dos	4	(quatro)	anos	de	idade”	(BRASIL,	1996).	Por	certo	as
escolas	das	redes	públicas	de	ensino	precisaram	(e	precisam)	fazer	adequações	para	que	a	lei	seja	cumprida
com	 o	 padrão	 de	 qualidade	 igualmente	 referenciado	 na	 norma	 legal.	 Na	 prática,	 o	 atendimento	 satisfatório
desses	 preceitos	 necessita	 de	maior	 investimento	 dos	 poderes	 públicos	 (municipais,	 estaduais,	 distrital	 e
federal)	para	com	a	Educação	Básica	–	o	que	nem	sempre	vem	sendo	cumprido.
Desde	2015,	por	incorporação	da	Lei	n.	13.234/15,	a	União	�icou	responsável	por	organizar,	em	colaboração
com	estados,	Distrito	Federal	 e	municı́pios,	 a	 identi�icação,	 o	 cadastramento	e	o	 atendimento,	na	Educação
Básica	e	na	Educação	Superior,	de	alunos	com	altas	habilidades	ou	superdotação	(BRASIL,	2015).
Os	 estados	 e	 o	Distrito	 Federal	 –	 este,	 por	 lei,	 terá	 as	mesmas	 incumbências	 dos	 outros	 entes	 federados	 –
legislarão	sobre	as	instituições	de	ensino	que	façam	parte	da	sua	região	de	abrangência.	Incluem-se	entre	as
instituições	de	ensino	mantidas	pelo	poder	público	estadual	as	de	educação	superior,	se	mantidas	pelo	poder
público	municipal,	e	as	da	rede	de	ensino	estadual,	sejam	públicas,	sejam	privadas	(cf.	Lei	n.	13.234/15).
Os	 estados	 e	 o	 Distrito	 Federal	 deverão	 de�inir,	 com	 os	 municı́pios,	 formas	 de	 colaboração	 “na	 oferta	 do
ensino	fundamental,	as	quais	devem	assegurar	a	distribuição	proporcional	das	responsabilidades,	de	acordo
com	a	população	a	ser	atendida	e	os	recursos	�inanceiros	disponı́veis	em	cada	uma	dessas	esferas	do	Poder
Público”	(BRASIL,	1996).
De	 acordo	 com	 a	 Lei	 n.	 9.394/96	 (BRASIL,	 1996),	 os	 municı́pios	 são	 responsáveis	 pelas	 instituições	 de
educação	 infantil,	 ensino	 fundamental	 e	 médio	 mantidas	 pelo	 poder	 público	 municipal	 e	 pelos
estabelecimentos	 de	 educação	 infantil	 privados.	 Fazem	 parte	 das	 incumbências	 dos	 municı́pios	 organizar
seus	 Sistemas	Municipais	 de	Educação,	 bem	 como	baixar	 normas	 complementares	 relativas	 à	 educação	 no
âmbito	dos	municı́pios,	autorizar,	credenciar	e	supervisionar	os	estabelecimentos	de	ensino,	além	da	oferta
de	transporte	escolar	para	os	estudantes	da	rede	de	ensino	pública	municipal.		Incumbir-se-ão	de	“oferecer	a
educação	infantil	em	creches	e	pré-escolas,	e,	com	prioridade,	o	ensino	fundamental,	permitida	a	atuação	em
outros	nı́veis”	(BRASIL,	1996).
Para	 além	 dessas	 atribuições,	 a	 LDBEN,	 ao	 acolher	 as	 prescrições	 estabelecidas	 pela	 Lei	 n.	 13.663/18,
responsabilizou	as	instituições	de	ensino	pela	promoção	da	cultura	da	paz	nas	escolas.	Isso	se	dá	por	meio	da
adoção	 de	 medidas	 de	 conscientização,	 de	 prevenção	 e	 de	 combate	 a	 todos	 os	 tipos	 de	 violência,
especialmente	a	intimidação	sistemática	(bullying)	no	âmbito	escolar,	conforme	dispõe	o	art.	12,	IX,	X	da	lei
(BRASIL,	1996).	
A	LDBEN,	nos	artigos	19	e	20,	classi�ica	as	 instituições	de	acordo	com	as	categorias	administrativas.	Nesse
sentido,	elas	podem	ser:
Figura	3	-	A	promoção	da	cultura	da	paz	deve	incluir	medidas	contra	o	bullying,	violência	que	ocorre	no
ambiente	escolar	e	geralmente	praticada	por	alunos	contra	os	próprios	colegas.
Fonte:	LightField	Studios,	Shutterstock,	2018.
Públicas	
Quando	são	mantidas	e	administradas	pelo	poder	público.	
Privadas	
Quando	são	mantidas	e	administradas	por	pessoas	fı́sicas	ou	jurı́dicas	de	direito	privado.	
Clique	nas	abas	abaixo	e	veja	que	as	instituições	privadas	podem	ser:
Como	vocês	puderam	acompanhar	até	aqui,	a	Lei	de	Diretrizes	e	Bases	da	Educação	Nacional	se	mostrava	em
1996	 uma	 legislação	 moderna	 e	 com	 amplitude	 su�iciente	 para	 dar	 respaldo	 legislativo	 às	 principais
demandas	sociais	reivindicadas	 à	 época	de	sua	aprovação.	Todavia,	com	o	passar	dos	anos,	 foi	se	 tornando
Mantidas	e	administradas	por	pessoas	fı́sicas	ou	jurı́dicas	de	direito	privado.
Constituı́das	 por	 grupos	 de	 pessoas	 fı́sicas	 ou	 por	 uma	 ou	 mais	 pessoas	 jurı́dicas;	 sem	 �ins
lucrativos,	é	necessário	que	haja	representantes	da	comunidade	na	mantenedora.	
Instituı́das	 por	 grupos	 de	 pessoas	 fı́sicas	 ou	 por	 uma	 ou	mais	 pessoas	 jurı́dicas	 que	 atendem	 à
orientação	confessional	e	ideologia	especı́�icas.	
Existem	normas	jurı́dicas	que	estabelecem	requisitos	para	que	as	instituições	possam	usufruir	das
prerrogativas	 cabı́veis	 a	 quem	atua	 na	 perspectiva	 da	 assistência	 social.	 A	 Lei	 n.	 12.101/09,	 que
trata	sobre	a	certi�icação	das	entidades	bene�icentes	de	assistência	social,	assevera,	em	seu	art.	2º,
que	as	instituições	�ilantrópicas	“deverão	obedecer	ao	princı́pio	da	universalidade	do	atendimento,
sendo	vedado	dirigirsuas	atividades	exclusivamente	a	seus	associados	ou	a	categoria	pro�issional”
(BRASIL,	2009c).		
•
•
•
•
Particulares	
Comunitárias		
Confessionais		
Filantrópicas	
insu�iciente	 diante	 das	 rápidas	 transformações	 sociais	 que	 marcaram	 os	 últimos	 20	 anos	 no	 Brasil	 e	 no
mundo.
Dessa	 forma,	ela	precisou	ser	revista	a	partir	da	 inclusão	de	preceitos	 legais	atribuı́dos	por	 leis	especı́�icas
que	contribuam	para	que	o	principal	dispositivo	legal	da	educação	brasileira	se	mantenha	como	um	texto	que
determine	as	bases	e	as	diretrizes	da	educação	nacional.
2.2 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
Educação Básica e a Reforma do Ensino Médio 
O	Brasil	é	um	dos	poucos	paı́ses	do	mundo	a	garantir	a	obrigatoriedade	e	a	gratuidade	do	acesso	à	Educação
Básica	 a	 partir	 de	 quatro	 anos	 de	 idade.	 No	 entanto,	 apesar	 dos	 signi�icativos	 avanços	 ocorridos	 pela
ampliação	desse	direito,	as	desigualdades	sociais	persistem	e	di�icultam	a	consolidação	da	educação	básica
como	um	direito	público	de	contribuir	para	o	efetivo	enfrentamento	das	assimetrias	 sociais	que	assolam	o
nosso	paı́s.
Vamos	conhecer	um	pouco	dessa	realidade?
Apesar	do	Brasil	 ter	 avançado	bastante	no	 acesso	 à	 educação,	 quase	 ao	nı́vel	 de	uma	universalização	 total,
muitos	 problemas	 assolam	 o	 paı́s.	 Condições	 para	 permanência,	 estrutura	 das	 escolas,	 dentre	 outros,	 são
alguns	dos	problemas	que	o	paı́s	ainda	enfrenta.
O	Fundo	das	Nações	Unidas	para	a	 Infância	 (Unicef)	divulgou	em	2018	o	“Panorama	da	distorção	da	 idade-
série	 no	 Brasil”	 que	 aponta	 que	 dos	 35	 milhões	 de	 estudantes	 matriculados	 no	 ensino	 fundamental	 e	 no
ensino	 médio,	 mais	 de	 7	 milhões	 encontram-se	 com	 dois	 ou	 mais	 anos	 de	 atraso	 escolar,	 ou	 seja,	 em
VOCÊ QUER VER?
Pro	dia	nascer	 feliz,	 direção	 de	 João	 Jardim,	 é	 um	 importante	 documentário	 sobre	 as
diferentes	 situações	 enfrentadas	pelo	 adolescente	no	Brasil	 diante	de	um	sistema	de
educação	 público	 precário	 e	 carregado	 de	 preconceitos,	 violências	 e	 esperanças.	 O
vıd́eo	 traz	 realidades	 sociais	 e	 regionais	 variadas	 envolvendo	 três	 estados
(Pernambuco,	 Rio	 de	 Janeiro	 e	 São	 Paulo)	 com	 depoimentos	 de	 estudantes	 falando
sobre	 suas	 vidas	 escolares,	 projetos	 e	 sonhos.	 O	 material	 está	 disponıv́el	 em:
<https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I&t=70s
(https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I&t=70s)>.
https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I&t=70s
distorção	idade-série	(UNICEF,	2018c).	Acresce-se	a	esse	panorama	educacional	o	fato	de	o	Brasil	possuir	1,7
milhão	de	jovens	entre	15	a	17	anos	fora	da	escola	(VOLPI;	SILVA;	RIBEIRO,	2014).
Outro	fator	preocupante	em	relação	ao	ensino	médio	brasileiro	foi	demonstrado	pelos	resultados	do	Sistema
de	Avaliação	da	Educação	Básica	 (SAEB)	de	2017.	Os	dados	revelados	pelo	 INEP/MEC	apontam	que	sete	de
cada	dez	estudantes	do	terceiro	ano	do	ensino	médio	possuem	baixo	conhecimento	em	matérias	básicas	na
formação	 escolarizada	 nessa	 etapa	 formativa.	 Apenas	 4%	 têm	 um	 rendimento	 adequado	 em	 português	 e
matemática	(INEP/MEC,	2018a).
2.2.1 Sobre a Educação Básica
Agora	que	você	já	conhece	alguns	indicadores	da	realidade	educacional	brasileira,	vamos	acompanhar	como	a
Educação	 Básica	 se	 encontra	 na	 estrutura	 da	 LDBEN.	 E� 	 importante	 que	 você	 saiba	 que	 nessa	 legislação	 a
Educação	 Escolar	 não	 é	 a	 Educação	 Básica;	 ela	 é	 mais	 abrangente,	 e	 se	 compõe	 por	 Educação	 Básica	 e
Educação	 Universitária.	 Preste	 atenção	 a	 essa	 nomenclatura,	 porque	 muitas	 vezes	 a	 utilizamos	 de	 forma
equivocada.	Apesar	de	a	expressão	“educação	escolar”	parecer	evocar	educação	em	escolas,	no	caso	da	LDBEN
ela	 é	 mais	 ampla	 e	 reúne	 Educação	 Básica	 e	 Educação	 Universitária.	 Por	 sua	 vez,	 a	 Educação	 Básica
compreende	três	nı́veis	de	ensino:	Educação	Infantil,	Ensino	Fundamental	e	Ensino	Médio.
Veja	a	imagem	a	seguir,	que	certamente	ajuda	na	compreensão	sobre	essa	estrutura.
Figura	4	-	Desempenho	de	alunos	do	ensino	médio	no	Brasil	é	preocupante,	segundo	dados	o�iciais	do	MEC.
Fonte:	LStockStudio,	Shutterstock,	2018.
Em	 termos	 de	 organização	 dos	 �luxos	 escolares,	 a	 LDBEN	 atribui	 aos	 respectivos	 sistemas	 de	 ensino	 a
responsabilidade	 pela	 construção	 do	 calendário	 escolar	 com	 as	 adequações	 correspondentes	 às
singularidades	 locais	e/ou	regionais,	 incluindo	questões	econômicas	e	climáticas.	O	cumprimento	da	carga
horária	anual	mı́nima	deve	ser	mantido:	800	horas	para	o	Ensino	Fundamental	e	para	o	Ensino	Médio,	e,	no
mı́nimo,	200	dias	de	efetivo	trabalho	escolar,	excluı́do	o	tempo	reservado	aos	exames	�inais,	quando	houver.		
Figura	5	-	Nı́veis	escolares	em	conformidade	com	a	Lei	n.	9.394/96.
Fonte:	Elaborada	pela	autora,	2018.
Figura	6	-	A	diversidade	cultural	brasileira	evidencia	a	necessidade	de	currı́culos	escolares	plurais	e
inclusivos.
Fonte:	Csp,	Shutterstock,	2018.
Em	relação	aos	currı́culos	da	Educação	Básica,	todos	os	nı́veis	escolares	deverão	oferecer	uma	base	comum	e
outra	 parte	 diversi�icada	 que	 inclua	 as	 caracterı́sticas	 regionais	 e	 locais	 da	 sociedade.	 O	 ensino	 da	 arte,
especialmente	em	suas	expressões	 regionais,	 se	 tornou	obrigatório	para	 toda	a	Educação	Básica	pela	Lei	n.
13.415/17.		
2.2.2 A reforma do Ensino Médio e as alterações na Lei n. 9.394/96
As	mais	 signi�icativas	mudanças	que	ocorreram	no	 texto	original	da	Lei	de	Diretrizes	 e	Bases	da	Educação
Nacional,	promulgada	em	20	de	dezembro	de	1996,	foram	atribuı́das	pela	Lei	n.	13.415,	de	16	de	fevereiro	de
2017,	também	conhecida	como	Lei	da	Reforma	do	Ensino	Médio.	Você	 já	escutou	falar	dessa	reforma?	Sabia
que	 ela	 rede�ine	 a	 estrutura	 e	 a	 organização	 do	 ensino	 médio?	 Vamos	 juntos	 compreender	 melhor	 a	 seu
respeito.
Inicialmente,	a	chamada	reforma	do	Ensino	Médio	 foi	aprovada	pelo	então	Presidente	Michel	Temer	(2016-
2018)	 por	 meio	 da	 Medida	 Provisória	 n.	 746,	 de	 22	 de	 setembro	 de	 2016.	 Posteriormente,	 com	 algumas
modi�icações	no	texto	inicial,	foi	aprovada	pelo	Congresso	Nacional	e	publicada	na	forma	de	lei.
Mas,	do	que	se	trata	esse	dispositivo	legal?	De	saı́da,	pode-se	dizer	que	incide	diretamente	no	Ensino	Médio,
alterando	 sua	 estrutura	 e	 seu	 funcionamento.	 A	 lei	 propõe	 um	 reordenamento,	mudanças	 curriculares	 e	 na
carga	horária	do	ensino,	além	de	introduzir	a	formação	técnica	e	pro�issional.
A	 reforma	 do	 Ensino	Médio	 partiu	 da	 constatação	 de	 que	 as	 altas	 taxas	 de	 reprovação	 e	 de	 abandono	 e	 a
distorção	da	idade-série	nesse	nı́vel	de	ensino	não	estavam	permitindo	o	cumprimento	das	atribuições	legais
prescritas	pelo	art.	35	da	LDBEN:
I	–	a	consolidação	e	o	aprofundamento	dos	conhecimentos	adquiridos	no	ensino	fundamental	[...];
II	 –	 a	 preparação	 básica	 para	 o	 trabalho	 e	 a	 cidadania	 do	 educando,	 para	 continuar	 aprendendo
[...];	
III	–	o	aprimoramento	do	educando	como	pessoa	humana	[...];	
IV	 –	 a	 compreensão	 dos	 fundamentos	 cientı́�ico-tecnológicos	 dos	 processos	 produtivos,
relacionando	a	teoria	com	a	prática	[...]	(BRASIL,	1996).	
Diante	 desse	 panorama,	 o	 governo	 Temer	 decidiu	 reordenar	 o	 Ensino	 Médio,	 que,	 segundo	 o	 seu
entendimento,	 estava	 ultrapassado	 e	 desinteressante	 para	 a	maioria	 dos	 jovens	 brasileiros.	 Nesse	 sentido,
propôs	uma	reestruturação	curricular	a	partir	da	inclusão	de	quatro	áreas	do	conhecimento:	linguagens	e	suas
tecnologias;	matemática	 e	 suas	 tecnologias;	 ciências	 da	 natureza	 e	 suas	 tecnologias;	 e	 ciências	 humanas	 e
sociais	 aplicadas	 (BRASIL,	 2017).	 Segundo	 os	 princı́pios	 estabelecidos	 pela	 reforma	 do	 Ensino	 Médio,	 o
estudante	poderá	escolher	a	área	que	pretende	priorizar.
Ainda	sobre	as	modi�icações	curriculares	trazidas	pela	reforma	do	Ensino	Médio	e	incorporadas	pela	LDBEN,
o	 ensinode	 lı́ngua	 inglesa	 passou	 a	 ser	 obrigatório	 a	 partir	 do	 sexto	 ano	 do	 Ensino	 Fundamental.	 A	 carga
horária	atual	de	800	horas	anuais,	distribuı́das	em	200	dias	 letivos,	passará,	progressivamente,	no	prazo	de
cinco	anos,	para	1.400	horas.	Além	disso,	60%	da	carga	horária	serão	destinados	aos	conteúdos	curriculares
previstos	pela	Base	Nacional	Comum	Curricular	do	ensino	médio	(BNCC),	e	os	40%	restantes	serão	optativos
(BRASIL,	2017).
Uma	vez	que	tratamos	da	reforma	do	Ensino	Médio,	nosso	próximo	passo	 é	compreender	como	a	Educação
Superior	e	a	Educação	Especial	se	encontram	disciplinadas	na	LDBEN.	
Ainda	sobre	as	modi�icações	curriculares	trazidas	pela	reforma	do	Ensino	Médio	e	incorporadas	pela	LDBEN,
o	 ensino	 de	 lı́ngua	 inglesa	 passou	 a	 ser	 obrigatório	 a	 partir	 do	 sexto	 ano	 do	 Ensino	 Fundamental.	 A	 carga
horária	atual	de	800	horas	anuais,	distribuı́das	em	200	dias	 letivos,	passará,	progressivamente,	no	prazo	de
cinco	anos,	para	1.400	horas.	Além	disso,	60%	da	carga	horária	serão	destinados	aos	conteúdos	curriculares
previstos	pela	Base	Nacional	Comum	Curricular	do	ensino	médio	(BNCC),	e	os	40%	restantes	serão	optativos
(BRASIL,	2017).
Uma	vez	que	tratamos	da	reforma	do	Ensino	Médio,	nosso	próximo	passo	 é	compreender	como	a	Educação
Superior	e	a	Educação	Especial	se	encontram	disciplinadas	na	LDBEN.	
CASO
Luiz	Antônio	é	estudante	do	Ensino	Médio	de	uma	escola	na	Região	Metropolitana	de
Belo	 Horizonte.	 Entre	 as	 diversas	 carreiras	 pro�issionais	 que	 vem	 pesquisando,	 ele
está	 inclinado	 a	 abraçar	 a	 de	 professor,	 mais	 exatamente	 de	 História,	 com	 a	 qual
sempre	se	identi�icou.	Nesse	sentido,	o	curso	que	certamente	fará	é	o	de	Licenciatura
nessa	área.
Diante	dessa	decisão,	e	considerando	a	Lei	n.	13.415,	de	16	de	fevereiro	de	2017,	que
estabelece	 que	 o	 aluno	 deva	 escolher	 um	 dos	 quatro	 percursos	 formativos
disponıv́eis	 no	 texto	 legal,	 qual	 será	 a	 opção	 de	 Luiz	 Antônio:	 linguagens	 e	 suas
tecnologias?	Matemática	e	suas	tecnologias?	Ciências	da	natureza	e	suas	tecnologias?
Ou	ciências	humanas	e	sociais	aplicadas?
Certamente,	o	caminho	mais	adequado	é	aquele	que	concentra	os	estudos	na	área	de
conhecimentos	 em	 ciências	 humanas	 e	 suas	 tecnologias.	 Isso	 porque	 reúne	 as
disciplinas	de	história,	geogra�ia,	sociologia	e	�iloso�ia,	que	estão	estreitamente	ligadas
à	formação	e	exercıćio	pro�issional	de	Luiz	Antônio.	
2.3 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – sobre a
Educação Superior e a Educação Especial
Você	 saber	dizer	o	que	a	Lei	de	Diretrizes	e	Bases	da	Educação	Nacional	estabelece	a	 respeito	da	Educação
Superior	–	que	juntamente	com	a	Educação	Básica	faz	parte	da	Educação	Escolar?	E	sobre	a	Educação	Especial,
o	que	esse	dispositivo	legal	determina?	Esse	é	o	assunto	que	trataremos	neste	tópico.
Um	destaque	importante	a	ser	feito	diz	respeito	ao	expressivo	crescimento	do	ensino	superior	na	modalidade
da	 Educação	 a	 Distância.	 Segundo	 dados	 do	 Censo	 da	 Educação	 Superior,	 as	 matrı́culas	 em	 cursos	 nessa
modalidade	equivalem	a	21,2%	do	total,	e	75,3%	delas	pertencem	a	instituições	particulares	(BRASIL,	2017).
De	 acordo	 com	 a	 LDBEN,	 a	 Educação	 Superior	 abrange	 cursos	 sequenciais	 por	 campo	 de	 saber,	 cursos	 de
graduação	 e	 de	 pós-graduação	 (programas	 de	 mestrado	 e	 doutorado,	 cursos	 de	 especialização,
aperfeiçoamento)	e	cursos	de	extensão.
Os	cursos	sequenciais	de	graduação	e	pós-graduação,	organizados	por	campos	especı́�icos	do	conhecimento,
podem	 atender	 a	 diferentes	 nı́veis	 de	 abrangência.	 A	 oferta	 deles	 está	 condicionada	 aos	 requisitos
estabelecidos	pelas	instituições	de	ensino	superior;	os	candidatos	precisam	ter	concluı́do	o	Ensino	Médio	ou
equivalente.	 Já	os	cursos	de	extensão	são	aqueles	ofertados	pelas	universidades	e	abertos	 à	 comunidade	de
acordo	com	os	requisitos	atribuı́dos	por	elas.	Certi�icam	e	são	excelentes	para	a	quali�icação	pro�issional.	
Figura	7	-	A	Educação	a	Distância,	que	utiliza	as	ferramentas	tecnológicas	de	comunicação,	tem	crescido
signi�icativamente	no	Brasil.
Fonte:	Ilkercelik,	Shutterstock,	2018.
Para	que	a	Educação	Superior	cumpra	com	suas	�inalidades	educativas,	faz-se	necessário	que	as	dimensões	da
autonomia	pedagógica,	de	gestão	administrativa	e	�inanceira	sejam	respeitadas.
De	 acordo	 com	 o	 Decreto	 n.	 9.235,	 de	 15	 de	 dezembro	 de	 2017,	 as	 universidades,	 como	 instituições
pluridisciplinares,	se	constituem	em	lugar	do	pluralismo	democrático	de	ideias,	com	liberdade	para	ensinar;
caracterizam-se	 pela	 “indissociabilidade	 entre	 ensino,	 pesquisa	 e	 extensão”	 (BRASIL,	 2017d).	 Além	 disso,
devem	possuir	obrigatoriamente	em	seus	quadros	a	“proporcionalidade	de	1/3	de	professores	com	titulação
de	mestrado	 ou	 doutorado;	 [...]	 “um	quinto	 do	 corpo	 docente	 [deve]	 estar	 contratado	 em	 regime	 de	 tempo
integral”	(BRASIL,	2017d).	
Para	além	das	universidades,	existem	as	 instituições	que	não	possuem	esse	status,	mas	que	têm	o	respaldo
legal	para	ofertar	o	ensino	superior.	Clique	nos	botões	abaixo	e	veja	quais	são	elas:
Institutos	Superiores	de	Educação.
Centros	 Federais	 de	 Educação	 Tecnológica	 e/ou
Centros	de	Educação	Tecnológica.
Faculdades	isoladas.
VOCÊ QUER LER?
A	 Lei	 de	 Diretrizes	 e	 Bases	 da	 Educação	 Nacional	 identi�ica	 diversos	 objetivos
relacionados	 à	 Educação	 Superior.	 Entre	 eles	 se	 incluem	 o	 estıḿulo	 ao
desenvolvimento	 do	 pensamento	 re�lexivo	 e	 à	 pesquisa	 cientı�́ica,	 a	 formação	 de
pro�issionais	aptos	a	contribuıŕem	para	o	desenvolvimento	da	sociedade	brasileira	e	a
atuação	 em	 prol	 da	 Educação	 Básica.	 E� 	 muito	 importante	 você	 conhecer	 todos	 os
objetivos	que	a	lei	dispõe	a	esse	respeito,	por	isso	vale	a	pena	conferir	o	teor	da	LDBEN
especialmente	 no	 art.	 43.	 Ele	 está	 disponıv́el	 em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>.
•
•
•
•
Faculdades	integradas.
2.3.1 Art. 43 ao 60
Como	 pudemos	 acompanhar	 nos	 tópicos	 anteriores,	 as	 transformações	 pelas	 quais	 passam	 as	 sociedades
impulsionam	as	pessoas	 a	 reivindicarem	seus	direitos	 sociais	 como	 forma	de	 exercitar	 a	 cidadania.	 Com	a
Educação	 Especial	 não	 foi	 diferente.	 Inserida	 como	 um	 direito	 constitucional	 desde	 1988,	 as	 questões
relativas	 à	 inclusão	escolar	ainda	enfrentam	sérios	desa�ios	decorrentes	de	um	conjunto	de	fatores,	entre	os
quais	 se	 incluem:	 falta	 de	 estrutura	 fı́sica	 adequada	 nas	 escolas,	 ausência	 de	 recursos	 humanos
especializados,	metodologias	de	ensino	adaptadas,	materiais	didáticos	adequados	e	outros.
De	acordo	com	o	art.	58	da	LDBEN,	a	Educação	Especial	é	considerada	uma	“modalidade	de	educação	escolar
oferecida	preferencialmente	na	rede	regular	de	ensino,	para	educandos	com	de�iciência,	transtornos	globais	do
desenvolvimento	 e	 altas	 habilidades	 ou	 superdotação”	(BRASIL,	 1996).	 A	 lei	 prevê	 ainda	 no	mesmo	 artigo
“serviços	de	apoio	especializado,	na	escola	 regular,	para	atender	 às	peculiaridades	da	clientela	de	educação
especial”	(BRASIL,	1996).	No	entanto,	prescreve	que	isso	possa	ser	feito	a	partir	de	serviços	especializados.
Na	 prática,	 como	 as	 escolas	 públicas	 possuem	 poucos	 recursos,	 resulta,	muitas	 vezes,	 que	 esses	 serviços
especializados	sejam	realizados	em	locais	especı́�icos	e	distantes	dos	cotidianos	das	escolas.
Figura	8	-	Educação	Especial	ainda	enfrenta	di�iculdades,	entre	as	quais	a	falta	de	material	didático
adequado.
Fonte:	Elnur,	Shutterstock,	2018.
A	 partir	 da	 Lei	 n.	 13.632/18,	 a	 responsabilidade	 do	 Estado	 para	 com	 a	 Educação	 Especial	 se	 expande	 na
medida	em	que	a	coloca	tendo	inı́cio	na	Educação	Infantil	e	estendendo-se	ao	longo	da	vida	(BRASIL,	2018a).
Essa	 mudança	 na	 legislação	 é	 muito	 signi�icativa,	 pois	 assegura	 o	 direito	 à	 educação	 para	 todos,
independentementede	nı́veis	e/ou	modalidades.	
VOCÊ QUER LER?
A	Educação	Especial	vem	merecendo	a	atenção	de	educadores	e	legisladores	para	que
se	 criem	 condições	 de	 o	 tema	 ser	 tratado	 adequadamente.	 Se	 você	 deseja	 se
aprofundar	no	assunto,	leia	“Polıt́ica	Nacional	de	Educação	Especial	na	perspectiva	da
Educação	 Inclusiva”,	 que	 apresenta	marcos	 históricos	 e	 normativos	 da	 temática	 e	 um
diagnóstico	 da	 Educação	 Especial.	 O	 material	 está	 disponıv́el	 em:
<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>.	 Outra	 sugestão	 é	 a
Convenção	 Internacional	 sobre	 os	 Direitos	 das	 Pessoas	 com	 De�iciência,	 que	 o	 Brasil
promulgou	 em	 2009.	 O	 endereço	 de	 acesso	 ao	 documento	 é:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6949.htm>.	
2.4 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – sobre
profissionais da educação
Neste	tópico	vamos	discorrer	sobre	os	pro�issionais	da	educação,	ou	seja,	um	dos	principais	personagens	da
educação.	Como	alcançarmos	uma	educação	de	qualidade	se	não	tivermos	professores	quali�icados?	Como	a
educação	pode	contribuir	com	a	construção	de	uma	sociedade	mais	justa,	mais	fraterna	e	menos	desigual	se
esses	 pro�issionais	 não	 estiverem	 comprometidos	 com	 suas	 funções	 sociais?	 Quem	 de	 nós	 esquece	 o
professor	que	fez	“a	diferença”	em	nossas	vidas?	Por	outro	lado,	quem	não	lembra	entristecido	daquele	outro,
despreparado	e	descomprometido	com	suas	funções	docentes?
Nesse	sentido,	você	vai	concordar:	uma	docência	quali�icada	exige	uma	formação	igualmente	quali�icada	para
além	 de	 uma	 remuneração	 justa,	 apoiada	 em	 uma	 legislação	 trabalhista	 efetiva,	 que	 possa	 não	 apenas	 dar
dignidade	aos	pro�issionais	que	já	estão	em	exercı́cio	de	suas	funções	nas	instituições	de	ensino,	mas	também
incentivar	as	novas	gerações	a	escolherem	a	educação	como	pro�issão.
E� 	importante	dizer	também	que	as	condições	de	trabalho	em	que	atuam	os	pro�issionais	da	educação	podem
ser	determinantes	para	quali�icar	 ou	deteriorar	 as	 atuações	deles.	Além	das	questões	 de	 infraestrutura,	 por
vezes	 bastante	 de�icitárias,	 exigindo	 que	 improvisem	 condições	 estruturais	 para	 o	 exercı́cio	 da	 docência,
ainda	se	faz	necessário	lembrar	que	trabalhar	em	um	ambiente	democrático	e	participativo	contribui	para	que
os	 pro�issionais	 da	 educação	 se	 sintam	 coautores	 das	 polı́ticas	 internas	 da	 escola,	 dando-lhes	 outro
sentimento	de	pertencimento	à	comunidade	escolar.
Em	termos	de	legislação,	o	art.	61	da	LDBEN	diz	que	considera	“pro�issionais	da	educação	escolar	básica	os
que,	nela	estando	em	efetivo	exercı́cio	e	tendo	sido	formados	em	cursos	reconhecidos	[...]”	(BRASIL,	1996).	E
disciplinou	três	possibilidades:	
I	–	professores	habilitados	em	nı́vel	médio	ou	superior	para	a	docência	na	educação	infantil	e	nos
ensinos	fundamental	e	médio;
II	 –	 trabalhadores	 em	 educação	 portadores	 de	 diploma	 de	 pedagogia,	 com	 habilitação	 em
administração,	 planejamento,	 supervisão,	 inspeção	 e	 orientação	 educacional,	 bem	 como	 com
tı́tulos	de	mestrado	ou	doutorado	nas	mesmas	áreas;
III	 –	 trabalhadores	 em	 educação,	 portadores	 de	 diploma	 de	 curso	 técnico	 ou	 superior	 em	 área
pedagógica	ou	a�im	(BRASIL,	1996).
VOCÊ SABIA?
O	Censo	da	Educação	Superior	2018	 revelou	que	 existem	1.628.676	 estudantes
com	 matrıćulas	 ativas	 em	 cursos	 de	 Licenciaturas,	 o	 que	 representa	 19,4%	 do
total	 de	 matrıćulas.	 Pela	 primeira	 vez	 na	 série	 histórica,	 o	 número	 de	 alunos
matriculados	 em	 licenciatura	 nos	 cursos	 à	 distância	 (50,2%)	 superou	 o	 número
de	alunos	matriculados	nos	cursos	presenciais	(49,8%)	(INEP/MEC,	2019).	
A	 partir	 da	 Lei	 n.	 13.415,	 de	 2017,	 duas	 outras	 possibilidades	 de	 formação	 foram	 incluı́das	 –	 uma	 delas
relacionada	 à	 reforma	do	Ensino	Médio	e	exclusivamente	para	atuar	nesse	segmento	e	em	que	passou	a	ser
admitido:
pro�issionais	com	notório	saber	reconhecido	pelos	respectivos	sistemas	de	ensino,	para	ministrar
conteúdos	 de	 áreas	 a�ins	 à	 sua	 formação	 ou	 experiência	 pro�issional,	 atestados	 por	 titulação
especı́�ica	 ou	 prática	 de	 ensino	 em	 unidades	 educacionais	 da	 rede	 pública	 ou	 privada	 ou	 das
corporações	privadas	em	que	tenham	atuado	(BRASIL,	1996).
O	outro	acréscimo	feito	pela	mesma	lei	(art.	61,	V)	diz	respeito	a	“pro�issionais	graduados	que	tenham	feito
complementação	pedagógica,	conforme	disposto	pelo	Conselho	Nacional	de	Educação”	(BRASIL,	1996).
A	 inclusão	na	LDBEN	de	pro�issionais	 com	notório	 saber	 entre	os	pro�issionais	da	 educação,	 ainda	que	de
forma	 restrita	 ao	 Ensino	 Médio,	 levou	 muitos	 estudiosos	 do	 campo	 da	 educação	 a	 criticarem	 essa
possibilidade.	 Isso	 porque	 di�icilmente	 um	 pro�issional	 sem	 o	 conhecimento	 dos	 saberes	 especı́�icos	 das
licenciaturas,	incluindo	didática,	metodologia	de	ensino,	teoria	e	prática	pedagógicas,	pode	ter	as	habilidades
e	competências	necessárias	para	a	docência.
Sobre	os	pro�issionais	da	educação,	cabe	a	ressalva	feita	pela	professora	So�ia	Lerche	Vieira,	quando	diz:	“No
terreno	concreto	do	exercı́cio	da	pro�issão,	porém,	a	valorização	do	magistério	tem	deixado	muito	a	desejar,
sendo	uma	reivindicação	comum	a	todas	as	categorias	docentes	a	melhoria	de	suas	condições	salariais	e	de
trabalho”	(VIEIRA,	2015,	p.	28).
Na	LDBEN,	a	formação	dos	professores	para	atuarem	na	Educação	Básica	foi	modi�icada	por	interferência	da
Lei	n.	13.415/17	e	passou	a	ser	disciplinada	da	seguinte	maneira:	“em	nı́vel	superior,	em	curso	de	licenciatura
plena,	 admitida,	 como	 formação	 mı́nima	 para	 o	 exercı́cio	 do	 magistério	 na	 educação	 infantil	 e	 nos	 cinco
primeiros	anos	do	ensino	fundamental,	a	oferecida	em	nı́vel	médio,	na	modalidade	normal”	(BRASIL,	1996).
Figura	9	-	O	ambiente	democrático	favorece	o	sentimento	de	pertencimento	de	professores	à	escola.
Fonte:	Rawpixel,	Shutterstock,	2018.
Por	 lei,	 caberá	 à	 União,	 ao	 Distrito	 Federal,	 aos	 estados	 e	 aos	 municı́pios,	 em	 regime	 de	 colaboração,	 a
responsabilidade	pela	promoção	da	 formação	 inicial	 e	 continuada	dos	professores.	 Em	consonância	 com	o
disciplinamento	atribuı́do	pela	Lei	n.	9.394/96,	a	utilização	de	recursos	e	tecnologias	da	Educação	a	Distância
estaria	voltada	à	formação	continuada	e	a	capacitação	dos	pro�issionais	de	magistério.
Em	termos	de	formação	inicial,	a	LDBEN	(art.	62,	§	3º)	utiliza	o	termo	“preferencialmente”	para	referir-se	ao
ensino	 presencial	 e	 “subsidiariamente	 fazendo	 uso	 de	 recursos	 e	 tecnologias	 de	 educação	 a	 distância”
(BRASIL,	1996).	No	entanto,	em	especial,	a	partir	do	Decreto	n.	9.057/17,	que	regulamentou	o	art.	80	da	Lei	n.
9.394/96,	a	oferta	de	cursos	de	graduação	e	pós-graduação	na	modalidade	da	Educação	a	Distância	�icou	mais
ampla	e	tem	sido	utilizada	de	forma	expressiva	para	cursos	de	licenciaturas.		
Figura	10	-	A	atuação	quali�icada	do	professor	exige	igualmente	uma	formação	de	qualidade.
Fonte:	Syda	Productions,	Shutterstock,	2018.
Por	 �im,	 vale	 a	 pena	 sublinhar	 que,	 de	 acordo	 com	 o	 que	 pudemos	 acompanhar	 no	 percurso	 até	 aqui,	 a
realidade	brasileira	 apresenta	 imensos	desa�ios	 a	 serem	enfrentados	 e	 vencidos.	 Entre	 eles,	 a	 formação	 e	 a
valorização	 dos	 pro�issionais	 da	 educação	 se	 tornam	 fundamentais,	 pois	 sem	 educadores	 quali�icados	 não
poderemos	ter	uma	educação	quali�icada,	conforme	é	o	anseio	da	nossa	sociedade.	Nesse	sentido,	a	qualidade
da	 formação	 inicial	de	professores	não	pode	ser	 julgada	pela	modalidade	(presencial	ou	a	distância)	e,	sim,
por	aquilo	que	os	cursos	de	formação	de	professores	oferecem	na	perspectiva	de	democratizar	o	ensino	com
qualidade	socialmente	referendada.		
VOCÊ QUER LER?
Que	 tal	 conhecer	a	 legislação	 sobre	Educação	a	Distância,	 além	de	manter-se	 sempre
atualizado	 com	 informações	 sobre	 essa	 modalidade?Uma	 interessante	 é	 o	 site	 da
Associação	 Brasileira	 de	 Educação	 a	 Distância	 (Abed).	 Ali	 você	 encontra	 também
artigos	 cientı�́icos,	 eventos	 acadêmicos	 e	 cursos	 ofertados	 tanto	 pela	 rede	 privada
quanto	 pública.	 O	 endereço	 eletrônico	 da	 associação	 é:
<http://www.abed.org.br/site/pt/>.	
Conclusão
Ao	concluir	este	capı́tulo	você	teve	a	possibilidade	de	percorrer	a	legislação	educacional	desde	1996	aos	dias
de	 hoje.	 Além	 disso,	 conheceu	 com	 profundidade	 a	 Lei	 Diretrizes	 e	 Bases	 da	 Educação	 Nacional	 –	 Lei	 n.
9.394/96	–,	o	mais	importante	dispositivo	legal	para	a	educação	brasileira.	Pôde	perceber	também	que,	como
a	 sociedade	 passa	 por	 transformações	 culturais,	 econômicas,	 polı́ticas	 e	 sociais,	 essa	 lei	 sofreu	 ajustes	 os
quais	foram	feitos	a	partir	de	leis	especı́�icas	demandadas	para	situações	singulares	como	foi,	por	exemplo,	a
reforma	do	Ensino	Médio.
Você	 viu	 ainda	 os	 nı́veis	 da	 educação	 e	 suas	 relações	 com	 os	 entes	 federativos	 –	 União,	 estados,	 Distrito
Federal	e	municı́pios	–	e	compreendeu	a	legislação	que	rege	os	docentes,	�iguras	centrais	para	o	processo	de
democratização	da	educação	com	a	inclusão	de	todos.
Nesta	unidade,	você	teve	a	oportunidade	de:
acompanhar o percurso histórico da LDBEN desde sua
promulgação aos dias de hoje;
compreender os princípios e fins da educação nacional;
entender a estrutura e a organização da educação nacional; 
•
•
•
assimilar os princípios da Educação Básica;
conhecer a reforma do Ensino Médio;
identificar as alterações sofridas no texto original da LDBEN;
perceber os princípios da Educação Especial;
diferenciar modalidades e níveis de educação;
conhecer os princípios e as finalidades da Educação Superior;
entender a legislação que rege os profissionais da educação. 
•
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Bibliografia
ABED	 –	 Associação	 Brasileira	 de	 Educação	 a	 Distância.	 Disponı́vel	 em:	 <
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nso_da_educacao_superior_2018-notas_estatisticas.pdf
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https://www.ebiografia.com/darcy_ribeiro/
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