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Resumo de Saúde integral do adulto I Luana simões Ciclo 2 - 5 Período Clínica médica Professor: Josué esclerose lateral amiotrófica Generalidades ●Doença neurodegenerativa multissistêmica; ●Afeta neurônio motor superior e neurônio motor inferior; - Atinge diferentes parte do sistema nervoso central ●Responsável por 80% das doenças que afetam neurônio motor; ● quadro → Progressiva e irreversível; ●Também conhecida como Doença de Lou Gehrig; ●60% dos afetados falecem 2 a 5 anos após início dos sinto - início dos sintomas e o prazo de sobrevida não passa de 5 anos e chegam a falecer ●Esclerose => endurecimento; morte neuronal → processo de cicatrização e o processo é mais endurecido ●Lateral => degeneração do trato → na região lateral da substância branca da medula onde passa o principal acometido pela esclerose múltipla que é o trato cortico espinhal lateral → dano do trato piramidal ●Amiotrófica => atrofia muscular O trato do ser humano que mais se destaca é o trato córtico espinal -- via piramidal que surge do giro pré central → que é córtex motor → responsabilidade pela motricidade voluntária apendicular. Na medula se liga ao segundo neurônio motor, também chamado de neurônio motor inferior, o trato que surge no cérebro e foi até a medula, é o neurônio motor superior ou primeiro neurônio motor, na medula se origina o segundo neurônio motor ou neurônio motor inferior, é desse neurônio que vai sair as raízes nervosas que vão formar os nervos que vão até a periferia, que vão ter ramificação e se ligam aos músculos que formam a placa motora. existem sintomas diferentes quando o dano é no primeiro neurônio motor e quando é no segundo neurônio motor, o dano é no 1 neurônio motor → vai ter uma redução da inibição da medula → as ações da medula vai deixar de ser modulada, vão surgir sinais anormais como sinais de babinski, quando falamos do neurônio motor inferior da medula se estamos perdendo ele estamos inervação direta com músculo isso vamos ter a ausência do reflexo, redução do tonus, resta alguns neuronios vasciculação, desfagia, fala anazada, caimbras. Fisiologia das vias motoras ●Neurônio motor superior (córtex) ○Envia mensagens do córtex para o neurônio motor inferior; ○Vias excitatórias e inibitórias; ●Neurônio motor inferior (medula) ○Recebe mensagens do neurônio motor primário e envia para placa motora ●Placa motora ○Local de transmissão entre neurônio e fibra muscular ● Sinal de Babinski presente ○ Indica a destruição da via piramidal (trato corticoespinal); - reflexo cutâneo plantar → faz estímulo da lateral da planta dos pés para a região medial de forma ascendente → anormal: extensão lenta dos meu hálux, que eventualmente é acompanhada pela abertura e extensão dos outros dedos, que é abertura em leque - - presente e ausente não se fala positivo e negativo ● Sinal de Hoffman que é um estímulo no dedo do paciente, primeiro e segundo dedo e a gente ver o movimento de pinça ○ Dano da via piramidal Sinal do canivete BABINSK: https://www.youtube.com/watch?v=ClK6NqunS3o HOFFMAN: https://www.youtube.com/watch?v=R6IqCGP1UM CLÔNUS: https://www.youtube.com/watch?v=4SrhgjGIZ30 https://www.youtube.com/watch?v=vholNkOMmE 0 HIPERREFLEXIA: https://www.youtube.com/watch?v=y-_kGWORTfo FASCICULAÇÕES: https://www.youtube.com/watch?v=fBg3Y35zvaU Lesões da via motora ●Neurônio motor superior (córtex) ○Sinal de Babinski, sinal de Hoffman, hipertonia espástica (sinal do canivete), hiperreflexia, aumento de área reflexógena e clônus; ●Neurônio motor inferior (medula) ○Hipo ou arreflexia, hipotonia, fasciculações, disfagia, fala anasalada, câimbras ●Placa motora ○Fraqueza muscular, hipotonia e atrofia Apresentação clínicas * sintomas motores —> síndrome motora * Se sintomas sensitivos —> buscar outras causas, pode não ser ELA * Distúrbios dos neurônios motores: - degeneração de neurônios motores superiores, bulbares e inferiores (ELA) - Degeneração pura do neurônio motor superior (esclerose lateral primária) - Degeneração pura do motor inferior bulbar (paralisia bulbar progressiva Epidemiologia ● Incidência estimada de 1,75 a 3 casos/100.000 habitantes; ● Idade média de desenvolvimento; ○ 6ª década de vida na ELA esporádica; ○ 4ª e 5ª décadas de vida na ELA familiar; ● H > M; até os 70 anos ● Risco dobra diante de parentes de primeiro grau; história familiar conta muito ● 90% dos casos são esporádicos; ● 10% dos casos são familiares; ● Relação com demência frontotemporal (5-15% dos pacientes); ● 75% apresenta início em membros, 20 % início bulbar (respiração, músculos de palato e faringe) e 5% outras síndromes; Etiologia ● Fatores ambientais: tabagismo, obesidade, exposição ocupacional e ambiental a metais, pesticidas, TCE, atividade física vigorosa; Fatores genéticos: SOD1 (forma proteína tóxica ao SNC); quando se tem o acúmulo de espécie reativa de oxigênio → se tem oxidação e causa morte celular ● Envelhecimento; FISIOPATOLOGIA processo de neuroinformação, degeneração glial, oxidação, excitotoxicidade, mutações mitocôndrias, desregulação transporte de neurônios → morte do neurônio SOD1→ sod que é mutada oligomerização, processo de agregação formando agregados proteicos no interior do neurônio → são tóxicos que ativam processo de morte celular, processo gradativo da morte celular → doença que é progressiva -- morte celular vai se dando progressivamente → acometendo neurônio motor inferior e neurônio motor superior. ELA é síndrome motora que se tiver quadro de sintomas sensitivos devemos buscar outras causas Apresentação clínica ●Sintomas motores; ● Se sintomas sensitivos: buscar outras causas; ● Distúrbios dos neurônios motores: ○Degeneração de neurônios motores superiores, bulbares e inferiores (ELA); ○ Degeneração pura do neurônio motor superior (Esclerose lateral primária); ○ Degeneração pura do motor inferior bulbar (paralisia bulbar progressiva); ○ Degeneração pura do neurônio motor inferior espinhal (atrofia muscular pura / primária*); ●Queixas iniciais: câimbras e fasciculações; ● Sintomas comuns: fraqueza (mais comum e menos superiores e caract. assimétrica → que é diferente entre os dois lados ) e atrofia muscular progressiva; ○ Fraqueza assimétrica em grupo muscular focal (MS + comum): dificuldade para escrever ou destrancar a porta, deglutição ou mastigação prejudicada, fala arrastada e nasal; ● Sintomas gerais: ○ Fasciculações, atrofia, fraqueza, espasticidade, labilidade emocional (afeto pseudobulbar), constipação, sialorréia (salivação excessiva), dispneia, perda ponderal e fadiga; ● ELA de início bulbar (pior prognóstico): acomete o motor neurônio inferior do bulbo - mais grave ○Paralisia facial, dificuldade de movimento palatal, fasciculações de língua, disartria, disfagia, distonia, falência respiratória; ● ELA de início cervical: ○ Sintomas de MMSS: fraqueza (distal, proximal ou ambas), atrofia, fasciculações, hiperreflexia, hipotrofia em região tenar e hipoternar; ● ELA com início lombar: ○ Sintomas de MMII: fraqueza (distal, proximal ou ambas), atrofia, fasciculações, hiperreflexia, “pé caído”; APRESENTAÇÕES CLÍNICAS Diagnóstico ● Anamnese: ○ Início dos sintomas, locais acometidos, comorbidades do paciente se tem casos na família, medicações em uso, ● Exame físico: ○ Testes de sensibilidades; teste de sensibilidade - não pensa em ELA. ○ Avaliação de força de membros, hipotrofias, fasciculações, etc. ● TC de crânio e RNM: → Útil para descartar outras causas de degeneração neuronal; ● Eletroneuromiografia → Avalia a atividade de neurônio motor inferior; ○ Capta variação elétrica em cada movimento presença de hipersinal pode apresentar ELA ● Necessita de: ○Evidência de degeneração do neurônio motor inferior através de exame clínico, eletrofisiológico ou neuropatológico; ○ Evidência de degeneração do neurônio motor superior; ○ Expansão progressiva dos sintomas e sinais dentro de uma região ou por outras regiões, determinada pela história ou exame; ● Ausência de: ○ Evidência eletrofisiológica e patológica de outras doenças que expliquem as degenerações;○ Evidência de neuroimagem de outras doenças que expliquem a observação clínica e sinais eletrofisiológicos; Tratamento ● Não há tratamento específico; ● Riluzone (anti glutamatérgico)=> atrasa progressão da doença em 2 meses; ● Acompanhamento por equipe multidisciplinar; ● Suporte respiratório e nutricional; vários profissionais: psicólogo, psiquiatra, enfermeiro… ● Cuidados paliativos; Prognóstico→ podendo ter morte por falência resp. ● Invariavelmente fatal, com morte ocorrendo dentro de 2 a 5 anos; ● Cerca de 50% dos pacientes morrem dentro de 3 anos após início dos sintomas; ● Cerca de 90% dos pacientes morreram dentro de 5 anos; ● <10% dos pacientes vivem > 10 anos; ● Pacientes mais jovens tendem a viver mais;
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