Polimedicação: A paciente faz uso de 10 medicamentos diferentes para diversas comorbidades, o que aumenta o risco de interações medicamentosas e ef...

Polimedicação: A paciente faz uso de 10 medicamentos diferentes para diversas comorbidades, o que aumenta o risco de interações medicamentosas e efeitos adversos. Descontrole glicêmico: A glicemia de jejum de 138 mg/dL está acima do recomendado para diabéticos (menor que 100 mg/dL), indicando a necessidade de ajuste na medicação ou no estilo de vida. Hipertensão arterial: A pressão arterial ainda está elevada (160/100 mmHg), mesmo com a medicação em uso, exigindo reavaliação do tratamento. Fatores de risco para doenças cardiovasculares: A paciente apresenta obesidade, tabagismo e sedentarismo, o que aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Depressão: A depressão pode influenciar na adesão ao tratamento e na qualidade de vida da paciente. Soluções: Conciliação medicamentosa: Realizar uma revisão minuciosa da medicação em uso, buscando identificar possíveis interações medicamentosas, duplicidades terapêuticas e medicamentos inapropriados para o perfil da paciente. Ajuste da dose de medicamentos: Ajustar a dose da metformina e/ou iniciar outro antidiabético oral, de acordo com o acompanhamento médico, para melhor controle da glicemia. Avaliação da hipertensão arterial: Investigar as causas da hipertensão arterial descontrolada e, se necessário, realizar ajustes na medicação anti-hipertensiva. Mudanças no estilo de vida: Orientar a paciente sobre a importância da alimentação saudável, prática regular de atividade física e abandono do tabagismo para o controle das doenças crônicas e redução do risco de doenças cardiovasculares. Acompanhamento psicológico: Avaliar a necessidade de acompanhamento psicológico para o tratamento da depressão, a fim de melhorar a qualidade de vida da paciente e auxiliar na adesão ao tratamento. Recomendações: Realizar exames periódicos: Monitorar a glicemia, pressão arterial e outros parâmetros clínicos regularmente, de acordo com as orientações médicas. Adesão ao tratamento: Seguir as orientações médicas quanto à medicação, dieta e atividade física para o controle das doenças crônicas. Participar de grupos de apoio: Participar de grupos de apoio para diabéticos e hipertensos pode auxiliar na troca de experiências e no aprendizado sobre como lidar com as doenças. Conclusão: O acompanhamento farmacoterapêutico é fundamental para auxiliar a paciente M.P.A.F. no controle das doenças crônicas, na prevenção de complicações e na promoção da qualidade de vida. Através da conciliação medicamentosa, ajuste da medicação, mudanças no estilo de vida e acompanhamento psicológico, a paciente poderá ter um melhor controle da glicemia, pressão arterial e outros parâmetros clínicos, além de reduzir o risco de desenvolver outras doenças.