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Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
Prof. Arthur Leone 
 
 
Auditoria para RFB 
 
 
 
Aula 05 – Procedimentos 
Auditoria 
Prof. Arthur Leone 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
Prof. Arthur Leone 
 
 
Auditoria para RFB 
 
Sumário 
SUMÁRIO ......................................................................................................................................................... 2 
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA...................................................................................................................... 4 
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS ................................................................................................................................ 4 
TESTES DE CONTROLE .............................................................................................................................................................. 5 
PROCEDIMENTOS SUBSTANTIVOS .............................................................................................................................................. 6 
Testes de detalhes ............................................................................................................................................................ 7 
Procedimentos analíticos substantivos .............................................................................................................................. 8 
TIPOS DE PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA ..................................................................................................... 14 
INSPEÇÃO ............................................................................................................................................................................. 14 
OBSERVAÇÃO ....................................................................................................................................................................... 14 
RECÁLCULO .......................................................................................................................................................................... 15 
REEXECUÇÃO ........................................................................................................................................................................ 15 
PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS ................................................................................................................................................. 16 
INDAGAÇÃO .......................................................................................................................................................................... 16 
CONFIRMAÇÃO EXTERNA .........................................................................................................................................................17 
O TESTE DIRECIONAL ..................................................................................................................................... 23 
TRACING (TESTE PARA SUBAVALIAÇÃO) .................................................................................................................................... 23 
VOUCHING (TESTE PARA SUPERAVALIAÇÃO) .............................................................................................................................. 24 
TESTE GLOBAL E TESTE SUBSEQUENTE .......................................................................................................... 35 
TESTE GLOBAL ...................................................................................................................................................................... 35 
TESTE DE LIQUIDAÇÃO SUBSEQUENTE ...................................................................................................................................... 35 
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA - SITUAÇÕES ESPECIAIS ............................................................................... 36 
ESTIMATIVAS CONTÁBEIS ........................................................................................................................................................ 36 
PARTES RELACIONADAS.......................................................................................................................................................... 38 
EVENTOS SUBSEQUENTES (ES) ............................................................................................................................................... 39 
CONTINUIDADE OPERACIONAL ................................................................................................................................................ 42 
PROCEDIMENTOS EM ITENS ESPECÍFICOS ....................................................................................................... 46 
ATIVO .................................................................................................................................................................................. 46 
Disponibilidades .............................................................................................................................................................. 46 
Bancos ........................................................................................................................................................................... 47 
Contas a receber ............................................................................................................................................................. 51 
Estoques ......................................................................................................................................................................... 52 
Realizável a longo prazo ................................................................................................................................................. 54 
Investimentos ................................................................................................................................................................. 54 
Imobilizado ..................................................................................................................................................................... 55 
PASSIVO............................................................................................................................................................................... 56 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ............................................................................................................................................................ 59 
TRABALHOS INICIAIS – SALDOS INICIAIS ......................................................................................................... 60 
QUESTÕES COMENTADAS .............................................................................................................................. 61 
LISTA DE QUESTÕES ...................................................................................................................................... 98 
GABARITO .................................................................................................................................................... 115 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
Prof. Arthur Leone 
 
 
Auditoria para RFB 
 
RESUMO ...................................................................................................................................................... 116 
 
 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
Prof. Arthur Leone 
 
 
Auditoria para RFB 
 
Procedimentos de auditoria 
Os procedimentos de auditoria são os meios através do quais o auditor coleta evidências de auditoria. Variam 
conforme os riscos associados ao cliente. 
Didaticamente, temos três grupos de procedimentos de auditoria quanto a sua finalidade ou natureza: (1) 
procedimentos de avaliação de riscos, (2) testes de controle e (3) procedimentossubstantivos. 
Procedimentos de avaliação de riscos 
Estudamos os procedimentos de avaliação de riscos (natureza) na aula 02. São os primeiros procedimentos 
executados pelo auditor, no processo de entendimento da entidade. 
São os procedimentos de auditoria aplicados para a obtenção do entendimento da entidade e do seu ambiente, 
incluindo o controle interno da entidade, para a identificação e avaliação dos riscos de distorção relevantes, 
independentemente se causada por fraude ou por erro, nas demonstrações contábeis e nas afirmações (item 4, 
NBC TA 315 (R1) (2016). 
 Compreendem (tipos): 
▪ Indagações à administração sobre possibilidade de distorções relevantes 
▪ Procedimentos analíticos 
▪ Observação e inspeção. 
 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
Prof. Arthur Leone 
 
 
Auditoria para RFB 
 
 
 O item A2 da NBC TA 315 esclarece que os procedimentos de avaliação de risco podem fornecer evidências a 
respeito de classes de transações, saldos de contas ou divulgações e afirmações relacionadas, e sobre a efetividade 
operacional dos controles apesar de tais evidências serem objetivos dos testes de controle e procedimentos 
substantivos. 
Por que esse esclarecimento é importante? 
Porque não são apenas os testes de controle e procedimentos substantivos que fornecem evidências. 
Assim, o procedimento típico para verificações do controle interno é o teste de controle, mas eventualmente os 
procedimentos de avaliação de riscos podem gerar evidências a esse respeito. 
Na mesma linha, o procedimento substantivo é típico para gerar evidências no nível das afirmações, mas 
eventualmente os procedimentos de avaliação de riscos podem gerar evidências a esse respeito. 
Testes de controle 
É o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou 
detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. 
Os testes de controle são os procedimentos típicos para coleta de evidências sobre o controle interno da entidade. 
As antigas NBC lhe denominavam como “testes de observância”, então tenham um pouco de atenção, pois uma 
questão pode ser construída a partir da doutrina, e pode apresentar como sinônimos de “testes de controle” os 
seguintes termos: “testes de observância”, “testes de aderência” e “testes de procedimentos”. 
O elemento chave é saber que testes de controle se relacionam às análises no controle interno. 
 
Lembre se que os procedimentos de avaliação de risco também podem fornecer evidências sobre o controle da entidade 
embora não tenham sido planejados como testes de controle. 
Dica: Se o procedimento de auditoria for aplicado para tirar conclusões sobre o controle interno, a sua natureza 
será teste de controle. Isso é importante porque muitas questões de forma direta ou indireta solicitam que se 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
Prof. Arthur Leone 
 
 
Auditoria para RFB 
 
identifique o procedimento aplicado a um caso concreto. Então, se fizer referência ao controle interno, será teste 
de controle e se fizer referência aos saldos e registros, contas, afirmações será procedimento substantivo. 
O teste de controle verifica os procedimentos da entidade, ou seja: controle interno. 
O procedimento substantivo verifica a validade dos registros, ou seja: a substância. 
Vejam como é fácil identificá-los pelas palavrinhas chave: 
 
 
 
 
CESPE- CODEVASF - Analista em Desenvolvimento Regional – Contabilidade/2021 
Em seu trabalho de auditoria, determinado auditor independente tem como objetivo verificar a suspeita de 
desfalque na conta bancária da empresa auditada. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
Um exemplo de teste substantivo para o caso em questão é a verificação do procedimento e dos limites de 
autorização de pagamentos na conta bancária da empresa auditada. 
Resolução: 
O objeto da análise é o controle sobre pagamentos, logo, trata-se de teste de controle (teste de observância). 
Resposta: errado 
Procedimentos substantivos 
 É o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os 
procedimentos substantivos incluem: 
• Testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações). 
• Procedimentos analíticos substantivos 
 
 
Lembre-se que os procedimentos de avaliação de risco também podem fornecer evidências sobre afirmações da entidade 
embora não tenham sido planejados como procedimentos substantivos. 
 
Testes de controle nos controles
Procedimentos substantivos na substância
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
Prof. Arthur Leone 
 
 
Auditoria para RFB 
 
FCC - SEFAZ-SC/2018 
I. Trata-se de procedimentos de auditoria que têm por finalidade obter evidências quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados gerados pelo sistema de contabilidade da entidade. Têm como um dos principais objetivos a 
conclusão sobre a adequada mensuração, apresentação e divulgação das transações econômico-financeiras, em 
consonância com os Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
II. Além da sua importância para fins de auditoria contábil, também podem ser empregados em auditorias 
tributárias, tendo também como objetivo certificar-se da correção: da existência do item contábil (se o 
componente patrimonial existe em certa data), da existência de direitos e obrigações (se efetivamente existem 
em certa data), da ocorrência (se uma determinada transação realmente ocorreu). 
Os textos acima referem-se 
A. aos Testes substantivos. 
B. aos Testes de observância. 
C. às Técnicas de Auditoria de exame e contagem física. 
D. às Técnicas de Circularização de bens e direitos. 
E. aos Riscos de amostragem. 
Resolução: 
Temos dois granes grupos de procedimentos de auditoria: (1) testes substantivos (ou procedimentos substantivos) 
e (2) testes de controle (ou testes de observância). O primeiro testa saldos, contas, valores etc. O segundo testa 
os controles internos. Os itens I e II tratam de contas, saldos etc., logo estamos diante do teste substantivo. 
Basta lembrar: 
Teste de controle testa o controle 
Teste substantivo testa a substância contábil (os saldos, valores monetários e não monetários, classificação, 
exatidão direitos e obrigações etc.) 
Resposta: A 
 
Vamos detalhar a divisão dos procedimentos substantivos... 
Testes de detalhes 
O teste de detalhes procura identificar e validar os registros mediante os procedimentos de auditoria. O auditor 
irá à busca da evidência que suporte a fundamentação do registro visando responder às afirmações da entidade 
(existência, classificação, direitos e obrigações...). Em resumo, o teste de detalhes visa confirmar o saldo das 
contas. Para confirmar, por exemplo, o valor registrado como EMPRÉSTIMOS A PAGAR o auditor poderia realizar 
os seguintes procedimentos (rol não exaustivo): 
• Verificar os contratos (inspeção). 
• Solicitar a confirmação dos credores (confirmação externa) 
• Questionar a administração sobre as taxas de juros e destinação dos empréstimos (indagação) 
• Conferência dos cálculos de juros (recálculo) 
• Verificar os extratos bancários (inspeção) 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
Prof. Arthur Leone 
 
 
Auditoria para RFB 
 
Procedimentos analíticos substantivos 
São avaliações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não 
financeiros. Procedimentos analíticos compreendem, também, o exame necessário de flutuações ou relações 
identificadas que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem significativamente dos 
valores esperados. 
Os procedimentos analíticos, como o nome sugere, envolvem análises, cálculo de índices, linhas de tendência. 
O pressuposto básico que fundamenta os procedimentos analíticos é a relação entre duas ou mais varáveis. 
Segundo Crepaldi (2012) ... 
 “é o relacionamento entre certos elementos econômico-financeirosque o auditor pode razoavelmente 
presumir e continuar existindo na ausência de condições conhecidas em contrário” 
Vamos entender através de um exemplo: 
 O auditor constatou que havia uma relação direta entre os tributos (linha laranja) provisionados pela empresa 
auditada e a sua receita (linha azul). A cada mês, a receita mensal crescia 10% e os tributos provisionados 
aumentavam na mesma proporção. Entretanto, no mês 06, a receita continuou a crescer a 10% mas os tributos 
reconhecidos tiveram uma sensível queda. Visualizamos melhor a evidência gerada através de procedimento 
analítico por meio do gráfico: 
 
 
A atipicidade do mês 06, evidenciada na análise dos índices (procedimento analítico), encheu o auditor de dúvidas. 
O auditor passou a suspeitar que a entidade não reconheceu o passivo de impostos a pagar do mês 06, o que 
poderia distorcer as demonstrações contábeis pela subavaliação de passivos e despesas com tributos, 
consequentemente divulgando uma liquidez e um lucro maiores que o real. 
Observe que as evidências geradas não são conclusivas, são indiciárias e corroborativas, necessitam ser analisadas 
em conjunto com outros elementos. Segundo Crepaldi (2012), “os procedimentos analíticos procuram responder, 
no nível mais simples, à pergunta Este item (transação, saldo, etc.) é razoável?” 
Se os procedimentos analíticos executados identificam flutuações ou relações que são inconsistentes com outras 
informações relevantes ou que diferem dos valores esperados de maneira significativa, o auditor deve examinar 
essas diferenças por meio de: 
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
1 2 3 4 5 6
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
Prof. Arthur Leone 
 
 
Auditoria para RFB 
 
(a) indagação à administração e obtenção de evidência de auditoria apropriada e relevante para as respostas da 
administração; e 
(b) aplicação de outros procedimentos de auditoria conforme necessário nas circunstâncias 
Vamos testar... 
NC-UFPR - ITAIPU BINACIONAL - Ciências Contábeis -2019 
O auditor deve determinar meios para selecionar itens a serem testados que sejam eficazes para o cumprimento 
dos procedimentos de auditoria. Acerca dos procedimentos de auditoria, assinale a alternativa correta. 
A. Os testes de controle detectam distorções relevantes no nível da afirmação, identificando condições relevantes 
para o propósito do teste. 
B. Os testes substantivos são o conjunto de técnicas que permitem à auditoria obter evidências ou provas 
suficientes e adequadas para fundamentar a opinião do auditor. 
C. Os exames de aderência visam detectar distorções relevantes no nível das afirmações. 
D. Os procedimentos para a obtenção de evidência: procedimentos de avaliação de riscos, testes de controle e 
procedimentos substantivos são efetuados conjuntamente. 
E. Os testes de detalhes são aqueles que fornecem evidências nas quais o auditor verifica se os fatos contábeis 
foram adequadamente registrados. 
Resolução: 
Os testes de controle testam os controles. Os testes substantivos, por meio dos testes de detalhes, testam os 
saldos das contas, as transações. 
Resposta: E 
 
CESPE – Analista Judiciário – TRE-BA/2017 
Ao examinar as demonstrações financeiras de uma entidade, o auditor verifica as relações entre dados que 
envolvem cálculos e o emprego de índices financeiros faz a análise vertical das demonstrações, coteja quantias 
reais com dados históricos e quantias orçadas etc. Nesse caso, ao utilizar modelos matemáticos e estatísticos 
como a análise de regressão, o auditor adota o procedimento denominado 
a) inspeção. 
b) confirmação. 
c) recálculo. 
d) contagem. 
e) revisão analítica. 
Resolução: 
Verificar relações plausíveis entre duas ou mais variáveis como correlação, variações etc. estão inseridos nos 
procedimentos analíticos. 
Resposta E 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
Prof. Arthur Leone 
 
 
Auditoria para RFB 
 
 
VUNESP – AFTM – Pref SJRP/2014 
Testes de controle são procedimentos de auditoria que têm por objetivo 
a) detectar distorções relevantes no nível de afirmações (declarações da administração da entidade que estão 
incorporadas nas demonstrações contábeis). 
b) produzir evidências de auditoria que sirvam para suportar ou fundamentar a opinião do auditor em relação à 
adequação das demonstrações contábeis. 
c) avaliar a existência de erros ou fraudes nos registros contábeis da entidade. 
d) produzir evidências de que os ativos e passivos da entidade estão mensurados pelos seus valores justos e se 
estes foram adequadamente estimados pela auditada. 
e) avaliar a efetividade operacional dos controles internos da entidade na prevenção ou detecção e correção de 
distorções relevantes no nível de afirmações. 
Resolução: 
Letra A – Errado. Trata-se de testes substantivos. 
Letra B – Errado. Objetivos dos testes em geral. 
Letra C – Errado. A busca de distorções (fraude ou erro) tem como principal ferramenta os procedimentos de 
auditoria, tanto os testes substantivos quanto os testes de controle. 
Letra D –Errado. Conseguimos com testes de transações e saldos, ou seja, os testes substantivos. 
Letra E – Certo. 
 
FCC-TRF 3-Analista Jud.-contabilidade/2014 
Os procedimentos de auditoria interna constituem exames e investigações que permitem ao auditor interno obter 
subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. Para 
tanto, pode aplicar testes que visam tanto a obtenção de razoável segurança de que os controles internos 
estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, como a obtenção de evidência quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema de informação da entidade. Esses testes são 
denominados, respectivamente, 
(A) vistoria e substantivo. 
(B) substantivo e vistoria. 
(C) de observância e substantivo. 
(D) substantivo e de observância. 
(E) de observância e vistoria. 
Resolução: 
Os procedimentos de auditoria, quanto à natureza, classificam-se em dois grandes grupos: testes substantivos e 
testes de observância (testes de controle). E isso vale para auditoria independente, interna e governamental. 
Saiba que: 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
Prof. Arthur Leone 
 
 
Auditoria para RFB 
 
Teste de observância = teste de controle = teste de aderência 
Teste substantivo = procedimento substantivo 
Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados: 
Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de 
afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: 
(a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e 
(b) procedimentos analíticos substantivos. 
Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na 
prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. 
Resposta C 
 
FCC- SEFAZ-PI – Auditor/2015 
Os procedimentos de auditoria que incluem testes para certificar-se da existência patrimonial, de direitos e 
obrigações em determinada data, ocorrência das transações, da abrangência dos registros, da mensuração, 
apresentação e divulgação em conformidade com as normas pertinentes, são testes de 
(A) avaliação de riscos. 
(B) revisão analítica. 
(C) controle. 
(D) observância. 
(E) detalhes. 
Resolução: 
O teste aplicado nos saldos das contas e suas transações são os testes de detalhes, procedimento de natureza 
substantiva. Vejamos as demais alternativas: 
Letra A – Errado. Procedimentos de avaliação de riscos são os procedimentos de auditoria aplicados para a 
obtenção do entendimento da entidade e do seu ambiente, incluindo o controle interno da entidade, para a 
identificação e avaliação dos riscos de distorção relevantes, independentemente se causada por fraude ou por 
erro, nas demonstrações contábeis e nas afirmações.Letra B – Errado. Revisão analítica são análises mediante índices e quocientes, financeiros e não financeiros. 
Letras C e D – Errado. Testes de observância ou de controle são procedimentos aplicados para testar a efetividade 
dos controles internos. Não se referem aos saldos e transações. 
Letra E – Certo. Os testes de detalhes são procedimentos substantivos aplicados nos saldos das transações para 
confirmar valores, existência, divulgação etc. 
Resposta E 
 
CPA Certification Exam-USA-tradução livre 
O objetivo do teste de detalhes executado como procedimento substantivo é: 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
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Auditoria para RFB 
 
(a) cumprir com as normas internacionais de contabilidade 
(b) assegurar confiança do sistema de informação relevante para as demonstrações contábeis 
(c) detectar distorções relevantes no nível das afirmações. 
(d) Avaliar a efetividade dos controles internos. 
Resolução: 
Letra A: as normas internacionais de contabilidade reportam-se a métodos de contabilidade e divulgação. Se 
fossem Normas de auditoria poderíamos ter alguma dúvida, mas não é o caso. Incorreta portanto. 
Letras B e D: se referem ao teste de controle. Incorretas. 
Letra C: essa é a finalidade dos procedimentos substantivos, em que estão inseridos os testes de detalhes e os 
procedimentos analíticos. 
Resposta C 
 
FCC-AFTE-PE/2014 
Ao estabelecer e executar procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância e confiabilidade das 
informações a serem utilizadas como evidência de auditoria. Em havendo dúvida a respeito da confiabilidade das 
informações ou indicações de possível fraude, nos termos das normas de auditoria − NBC TA, exige-se que o 
auditor 
 
(A) faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos procedimentos de auditoria são 
necessários para solucionar o assunto. 
(B) comunique o fato à administração da empresa e suspenda os trabalhos de auditoria até que o assunto seja 
solucionado. 
(C) comunique o fato ao seu superior e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o assunto. 
(D) solicite informações aos envolvidos com as possíveis fraudes ou falsificação de documentos e aplique novos 
procedimentos de auditoria para esclarecer o assunto. 
(E) amplie o escopo da auditoria e determine que modificações são necessárias no controle interno para solucionar 
o assunto. 
Resolução: 
NBC TA 200, A21. 
O auditor pode aceitar registros e documentos como genuínos, a menos que tenha razão para crer no contrário. 
Contudo, exige-se que o auditor considere a confiabilidade das informações a serem usadas como evidências de 
auditoria. Em casos de dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude (por 
exemplo, se condições identificadas durante a auditoria fizerem o auditor crer que um documento pode não ser 
autêntico ou que termos de documento podem ter sido falsificados), as normas de auditoria exigem que o auditor faça 
investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos procedimentos de auditoria são necessários para 
solucionar o assunto. 
 Resposta A 
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Auditoria para RFB 
 
 
 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
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Auditoria para RFB 
 
Tipos de procedimentos de auditoria 
Inspeção 
Envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou 
outros formatos, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos fornece evidência de 
auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de registros 
internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção. 
Exemplo: 
A empresa tem em seu ativo uma Ferrari no valor de R$ 1 milhão de reais. O auditor vai até o pátio da empresa e 
faz a inspeção física do ativo, constatando que o bem está em condições de uso. Já se convencendo da existência 
do bem e que este está em operação, o auditor estava prestes a validar esse saldo contábil quando seu supervisor 
recomenda que faça também a inspeção documental. Ao fazê-la, verificando o documento de propriedade do 
veículo e consultas ao sistema do Detran, ele constata que o bem está com restrições de uso e com ordem de busca 
judicial por falta de pagamentos das parcelas do seu financiamento junto ao banco. Observe que cada um dos 
procedimentos foi relevante para testar uma afirmação da Administração. Testamos a “existência” (inspeção 
física) e testamos “direitos e obrigações”, “valoração”, “divulgação” mediante inspeção documental. 
Observação 
Consiste no exame de processo executado por outros. Fornece evidência a respeito da execução de processo ou 
procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser 
observado pode afetar a maneira como o processo é executado. 
Exemplo: a observação pelo auditor da contagem do estoque feita pelos empregados da entidade. 
 
FGV-DPE-RJ- Ciências Contábeis/2019 
Durante o planejamento do trabalho de auditoria, um auditor verificou a necessidade de analisar a forma pela qual 
os funcionários da entidade auditada realizam a contagem anual de estoques, e de examinar, por amostragem, 
certos itens do estoque para avaliar a condição em que eles se encontram. 
Os procedimentos de auditoria indicados nesse caso são, respectivamente: 
A. entrevista e conferência; 
B. indagação e inspeção; 
C. indagação e rastreamento; 
D. observação e inspeção; 
E. observação e conferência. 
Resolução: 
Acompanhar o inventário é observação. 
Testar os itens do estoque, com ou sem amostragem, é inspeção. 
 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
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Auditoria para RFB 
 
Atenção: amostragem não é procedimento de auditoria. Trata-se de técnica matemática usada em contexto com 
um procedimento de auditoria. “Conferência” também não é designação formal de um procedimento de auditoria, 
embora o auditor esteja conferindo diversos elementos patrimoniais e de resultado. 
Acompanhar o inventário sendo realizado pelos funcionários da entidade trata-se de teste de controle com 
aplicação do procedimento “observação”. Note que não é o auditor que realiza o inventário, ele apenas 
acompanha este procedimento de controle sendo realizado pela entidade. Num segundo momento, nós temos 
alguns testes de Contagem sendo realizado pelo auditor para verificar o nível de confiança do inventário realizado 
pela empresa. Trata se de uma inspeção física. Nesse momento, o auditor verifica alguns itens, faz multiplicações 
de quantidades por embalagem, por recipiente, verifica fundos falsos, compartimentos etc. 
Resposta: D 
Recálculo 
O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. 
Exemplo: fazer a conferência do cálculo da apropriação por competência de uma despesa com seguros ou verificar 
um cálculo de valor justo. 
Reexecução 
Envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados 
como parte do controle interno da entidade. 
Exemplo: o auditor seguirá todo o caminho percorrido por uma operação até chegar nas demonstrações contábeis. 
No caso de uma compra, ele iria rastrear (1) de que forma foi autorizada a compra; na sequência, (2) a autorização 
de pagamento; a recepção do bem nos estoques; a sua saída etc. Nada mais é do que refazer o caminho percorrido 
avaliando os controles envolvidos até o desague nas demonstrações contábeis. 
VUNESP – ISS Guarulhos/2019 
O procedimento de auditoria que envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles 
que foram originalmente desenvolvidos pelo controle interno da empresa é denominado 
A. confirmação. 
B. reexecução. 
C. inspeção. 
D. observação. 
E. indagação. 
Resolução: 
Definição literal do procedimentode reexecução contido na norma. Como o próprio enunciado e a norma 
sugerem, “execução independente pelo auditor” nada mais é do que “executar de novo”, ou reexecução. 
Resposta: B 
 
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Procedimentos analíticos 
É uma avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não 
financeiros. Incluem a investigação de flutuações e relações que sejam inconsistentes com outras informações 
relevantes. Exploramos os procedimentos analíticos ao tratar dos procedimentos de avaliação de riscos. 
Uma questão para lembrar... 
CESPE - CGE – CE/2019 
Segundo a NBC TA 330, para detectar distorções relevantes no nível de afirmações, são utilizados, entre outros, 
os procedimentos e testes que avaliam informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre 
dados financeiros e não financeiros e são examinadas relações identificadas que sejam inconsistentes com outras 
informações relevantes ou difiram significativamente dos valores esperados. 
Tais procedimentos ou testes são denominados 
A. testes de controle. 
B. testes de detalhes. 
C. testes de observância. 
D. procedimentos analíticos substantivos. 
E. procedimentos de avaliação de riscos. 
Enunciado descreve os procedimentos analíticos 
Resolução: 
NBC TA 500, A 21 
A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações 
plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de 
flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem 
significativamente dos valores previstos. Ver NBC TA 520 para orientação adicional. 
Resposta: D 
Indagação 
É a busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da 
entidade. Pode ser escrita ou não, formal ou não. A avaliação das respostas às indagações é parte integral do 
processo de indagação. Observe que a indagação nada mais é do que perguntar a terceiro e avaliar a resposta. 
Note, portanto, que a avaliação da resposta é parte do procedimento, afinal de pouco adiantaria somente “fazer a 
pergunta” e não “processar a resposta”. 
Exemplo: o auditor indaga aos advogados da companhia se há litígios em andamento e recebe como resposta 
declaração verbal ou escrita informando que não há processos judiciais pendentes de decisão. Agora o auditor 
precisa avaliar a resposta para transformá-la em evidência. Ao consultar os sites dos tribunais, ele não encontra 
processos em nome da empresa, fazendo da resposta à indagação dada pelo advogado uma evidência 
corroborativa importante e confiável. 
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Confirmação externa 
Representa evidência de auditoria obtida como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em 
forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. Os procedimentos de confirmação externa frequentemente são 
relevantes no tratamento de afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. 
Vamos detalhar um pouco mais a confirmação externa, uma vez que costuma aparecer bastante em provas além 
de ser aquele procedimento mais dotado de peculiaridades. 
Os procedimentos de confirmação externa também são utilizados para a obtenção de evidência de auditoria a 
respeito da ausência de certas condições, por exemplo a ausência de acordo paralelo (side agreement) que possa 
influenciar o reconhecimento da receita. 
A confirmação externa também é conhecida como circularização. 
Para a confirmação externa, foi destinada uma norma específica de auditoria, a NBC TA 501. Essa confirmação é 
uma das mais confiáveis evidências de auditoria, pois tem origem externa ao auditado. 
Em poucas linhas, consiste em solicitar informações a um terceiro com conhecimento, por exemplo: 
Confirmações de Fonte de informação (terceiro) 
 
Saldos bancários Banco 
 
Contas a receber Clientes 
 
Estoques em poder de terceiros Consignatário, beneficiador por encomenda. 
Litígios Advogados 
 
 
FGV – TJBA – Analista/2015 
 Nos trabalhos de auditoria, o procedimento de circularização é INADEQUADO para a confirmação do saldo de: 
a) contas a receber; 
b) dinheiro em caixa; 
c) conta corrente bancária; 
d) empréstimos a pagar; 
e) estoques em poder de terceiros. 
Resolução: 
As confirmações externas são úteis para confirmar com um terceiro a informação que se deseja. Não dependemos 
de um terceiro para confirmar o Caixa, basta que façamos internamente a contagem. 
Resposta: B 
Vamos verificar como se operacionaliza a circularização, uma vez que costuma ser cobrada com boa frequência 
em concursos. Vejam o exemplo: 
A empresa A (sob auditoria) apresenta um saldo contábil de interesse da auditoria, suponhamos que sejam 
duplicatas a receber do cliente B no valor $ 1000. 
Consequentemente, no razão contábil de A, temos um saldo a receber de B. No razão de B, temos um saldo a 
pagar para A. 
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Empresa A Empresa B 
Duplicatas a receber cliente B Fornecedor empresa A 
1000 1000 
 
 
Acompanhe aqui o fluxo: 
 
 
Agora entenda: ao receber a resposta de B, os auditores de A têm em mãos valiosa evidência sobre a possibilidade 
de a conta conter ou não distorção relevante. No caso em tela, ao receber a resposta, várias afirmações podem ser 
supridas através dessa evidência, por exemplo: existência do ativo, ocorrência, classificação, valoração etc. Em 
sendo assim, a confirmação não se restringe a saldos contábeis, o auditor pode confirmar contratos, operações, 
propriedade dos títulos, relacionamentos dentre outros. 
Para que a confirmação seja confiável, a sua resposta deve ser dirigida diretamente ao auditor, sem passar pela 
empresa cliente. Caso contrário, poderia ser adulterada pela administração da entidade. A carta de solicitação de 
confirmação é assinada pela empresa A, mas é solicitado que a resposta seja direta para os auditores. 
A solicitação de confirmação externa poder ser positiva ou negativa. 
Solicitação de confirmação positiva: a parte que confirma responde diretamente ao auditor indicando se 
concorda ou discorda das informações na solicitação, ou fornece as informações solicitadas. 
Solicitação de confirmação negativa: a parte que confirma responde diretamente ao auditor somente se 
discordar das informações fornecidas na solicitação. 
VUNESP - ISS Valinhos – SP/2019 
De acordo com os procedimentos de auditoria relacionados a confirmações externas, o conceito – “a solicitação 
de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações 
na solicitação, ou forneça as informações solicitadas” – está relacionado 
Prezado auditor, 
informamos que nossa 
posição em aberto junto a 
empresa A em 31/12/12 é 
de $ 1000.
AUDITORES de A
3
EMPRESA A
1
Prezado B, solicitamos que nos 
confirme seu saldo em aberto 
junto a nossa empresa A em 
31/12/12 respondendo 
diretamente aos nossos 
auditores.
EMPRESA B
2
Existência 
validada 
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A. à solicitação de confirmação a terceiros negativa. 
B. à solicitação de confirmação a terceiros positiva. 
C. à resposta de circularização recebida de terceiros. 
D. ao procedimento alternativo de revisão analítica. 
E. à resposta não aceita de acordo com o risco avaliado. 
Resolução: 
Forma negativa – resposta apenas em caso de discordância 
Forma positiva – resposta sempre. Concordando ou não. 
Resposta: B 
Resumindo: Na forma positiva, sempre vamos aguardar uma resposta. Na negativa, o destinatário só se dará ao trabalho de 
responder se discordar. 
A confirmaçãonegativa tende a ser menos persuasiva que a positiva. 
A forma negativa deve ser usada apenas se, segundo Gramiling (2012): 
• Há um grande número de saldos relativamente pequenos de clientes. 
• O nível de risco de informação material incorreta de contas a receber e seções correlatas de receitas é 
baixo 
• O auditor tem motivos fortes para crer que os clientes tenderão a dar atenção apropriada aos pedidos. 
Você consegue perceber por qual motivo se afirma que a forma negativa é menos persuasiva que a positiva? 
Pois, ao não receber uma resposta, sempre ficará uma pontinha de dúvida se a negativa de resposta é devido a 
concordância com o contido na carta ou é um “esquecimento” de responder 
A doutrina aplica sobre a solicitação de confirmação, ainda, uma subclassificação. Diz-se que a confirmação 
positiva pode ser em preto ou em branco. 
 
Note a diferença de texto das cartas. Na forma em branco, é como “assinar um cheque em branco”, sem colocar 
valor. Na forma em preto, citamos o valor ou a condição que se deseja confirmar. 
Atenção: Embora tenhamos a forma positiva em branco e em preto, a confirmação negativa, por sua vez, será em 
preto sempre. Esquematizando temos: 
•os valores não são indicados na solicitação
•Texto: “Favor informar o nosso saldo em 
aberto”.
Em 
Branco
•os valores são indicados na solicitação
•Texto: “Favor informar se nosso saldo é R$ 
500”.
Em Preto
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Confirmação
Positiva
Preto
Branco
Negativa Preto
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FUNDATEC – ACI Porto Alegre-RS/2019 
Durante os trabalhos de auditoria em uma entidade, o auditor identificou um valor significativo como saldo numa 
conta do passivo relativa ao contrato que a auditada mantinha com uma empresa fornecedora de mão de obra 
terceirizada. Ao concluir que poderia obter evidência relevante e confiável por meio do procedimento de 
confirmação externa, do tipo positivo, em branco, adotou as providências necessárias para tanto, de acordo com 
as normas vigentes (NBC TA 505). Nesse caso, está correto afirmar que o auditor solicitou que a empresa 
fornecedora: 
A. Informasse diretamente ao auditor o saldo que consta em sua contabilidade. 
B. Confirmasse diretamente ao auditor o saldo constante na solicitação. 
C. Respondesse ao auditor somente se discorda das informações fornecidas na solicitação. 
D. Respondesse à administração da entidade auditada somente se discorda das informações contidas na 
solicitação. 
E. Respondesse à administração da entidade auditada se confirma o saldo constante na solicitação. 
Resolução: 
Para responder à questão, basta conceituar a confirmação em Branco + positiva: 
É em Branco: porque não foram especificados os valores. O destinatário que apresentará os valores. 
É positiva: porque se aguardará a resposta por parte do destinatário em qualquer caso. 
No sentido inverso, se fossem especificados valores seria “em preto”. Se a resposta fosse aguardada apenas em 
caso de discordância seria a forma “negativa”. 
Resposta: A 
 
Antes de mudarmos de assunto, uma questão 
envolvendo vários os procedimentos 
NC-UFPR - ITAIPU BINACIONAL- Ciências Contábeis/2019 
Considerando a importância dos procedimentos de auditoria para a minimização dos riscos dos acionistas e 
melhoria da governança corporativa das organizações, assinale a alternativa correta. 
A. Os testes de controle compreendem um conjunto de índices e indicadores que funcionam como sinal de alerta 
para o auditor, ou seja, visam à identificação de situação ou tendências atípicas. 
B. O recálculo é normalmente associado a saldos contábeis e seus elementos, mas não se restringe a isso, 
dependendo da resposta escrita de terceiro (a parte que confirma algo) ao auditor. 
C. A indagação é a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente 
realizados como parte do controle interno da entidade. 
D. Inspeção é o procedimento que consiste no exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma 
de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. 
E. Reexecução é a verificação da exatidão matemática de documentos ou registros (manual ou eletronicamente). 
Resolução: 
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Letra A – Errado. São os procedimentos analíticos que capturam tendências. 
Letra B – Errado. É a confirmação externa. 
Letra C- Errado. É a reexecução. 
Letra D- Certo. 
Letra E – Errado. É recálculo 
Resposta: D 
 
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O teste direcional 
 
Cada procedimento de auditoria tem pontos fortes e fracos conforme o caso e as evidências colhidas são 
influenciadas, também, pela direção dos testes. 
 “O teste direcional envolve testar saldos principalmente para fins de constatação de super/subavaliação e gera 
eficiência na auditoria ao tirar proveito do sistema de contabilidade por dupla entrada” (Gramilling, 2012). 
Conforme a direção do teste (super ou subavaliação) o ponto de partida será os registros contábeis ou os 
documentos suporte. 
A eficiência, por sua vez, decorre do sistema de débito e crédito (dupla entrada), assim, por exemplo, testes para 
superavaliação de contas a receber fornecem evidências sobre a possível supervalorização de vendas, segundo 
Gramiling (2012). 
Pressupostos da auditoria: 
Ativos são mais testados para supervalorização 
Passivos são mais testados para subavaliação. 
Como testar a supervalorização do Ativo? 
Partindo-se do registro contábil, o auditor buscará validar os dados através dos procedimentos de auditoria, com 
a intenção de verificar se há documentação que suporte o lançamento contábil. 
Vamos pensar agora na subvalorização do Ativo e tentar notar como o caminho deve ser inverso... 
No caso de omissão de registros, é o mesmo que dizer que está “faltando” alguns lançamentos contábeis, certo? 
Como o auditor atuará para detectar a omissão? 
Perceba que o caminho agora é o inverso.... É lógico que se o registro foi omitido (não foi contabilizado), não 
adianta verificar os registros contábeis pois nada se encontrará. Essa é uma diferença básica entre o teste para 
super e subavaliação. O primeiro, parte da contabilidade, o segundo precisa partir do documento. 
E como isso é feito? 
Para identificar um passivo omitido de contas a pagar o auditor poderia verificar boletins de contas a pagar, 
verificar cheques emitidos, verificar notas fiscais, circularizar alguns fornecedores ainda que os saldos contábeis 
sejam zero, etc. Perceba que não adianta verificar a conta “contas a pagar” pois os registros foram omitidos. O 
auditor tem que buscar evidências em outras fontes (contas com reflexos no contas a pagar como bancos, 
despesas, relatórios extra contabilidade etc.) e executar procedimentos de auditoria. 
Esses procedimentos de inspeção, no que se refere a sua “direção” denominam-se tracing e vouching. Em provas 
costumam aparecer denominados como teste direcional, direção dos testes, testes para super/subavaliação. 
Acompanhe no exemplo e verá que é bem fácil a sua compreensão. 
Tracing (teste para subavaliação) 
No Tracing, o auditor parte da documentação suporte e verifica o registro da operação. 
Vamos ver no exemplo o exame das notas fiscais (NF) de venda e o respectivo registro da receita na contabilidade. 
No exemplo, ao inspecionar a NF 001, o auditor vai até o registro contábil e verifica se a operação foi registrada e 
assim sucessivamente até a NF 005. Ao chegar à NF 006, o auditor constata que nada foi registrado na 
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contabilidade. Assim o auditor pode concluir quanto à afirmação INTEGRIDADE,ou seja, se tudo foi registrado. 
No caso em tela pode ser um erro ou fraude (caixa 2, omissão de receitas). Veja que a direção do teste partindo do 
documento para a contabilidade foi fundamental para a descoberta. O auditor não teria descoberto essa distorção 
se fizesse o caminho inverso, ou seja, da contabilidade para o documento. 
 
Vouching (Teste para superavaliação) 
O auditor verificará no registro contábil a operação contabilizada alvo do procedimento de auditoria. Ao identificar 
o registro da venda 001 na contabilidade, o auditor irá percorrer um caminho “para trás”, em busca da 
documentação que suporte o registro. Ao constatar que realmente existe uma nota fiscal de venda 001 que suporta 
o registro contábil, o auditor pode validar essa afirmação da entidade que constará em suas demonstrações 
contábeis. Ao fazer isso com todas as operações, o auditor vai constatar que o registro contábil da venda 006 não 
possui documentação suporte, ou seja: não há nota fiscal de venda, contrato de venda ou outro documento que 
indique que seja real a receita de venda registrada na contabilidade. Assim o auditor pode concluir se a transação 
ocorreu ou não, o que corresponde à afirmação EXISTÊNCIA. No caso em tela, o registro da venda 006 poderia ser 
um erro ou a indicação de uma receita fictícia (fraude) para melhorar o resultado artificialmente. 
 
No exemplo, usamos “vendas”, mas o raciocínio pode ser aplicado a qualquer conta. Veja no diagrama, a diferença 
básica no teste direcional. Diferem pela direção. Um inicia-se pelo documento e o outro na contabilidade. 
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Além de fixar os conceitos dos principais procedimentos de auditoria é importante que você tenha em mente que 
um procedimento de auditoria pode fornecer evidência para algumas afirmações e não para outras. Isto é, há 
procedimentos indicados e não indicados para o exame de determinadas afirmações. Por exemplo: ao fazer a 
inspeção física podemos constatar que um veículo pertencente à empresa realmente existe e está estacionado no 
pátio. Porém, não podemos afirmar nada sobre sua propriedade sem realizar a inspeção documental (Nota fiscal 
de compra, registro no Detran). 
Vamos testar 
CESPE-SEFAZ-RS/2019 
A realização de comparações entre informações e entre indicadores contábeis e a análise de relações entre contas 
e de relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros são procedimentos característicos 
A. da inspeção física. 
B. da observação. 
C. da revisão analítica. 
D. do recálculo. 
E. da segregação de função. 
Resolução: 
NBC TA 500, A 21 
A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações 
plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação 
de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se 
desviem significativamente dos valores previstos. Ver NBC TA 520 para orientação adicional. 
Resposta: C 
 
CESPE – SEFAZ-DF/2020 
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Ao utilizar informações comparáveis de períodos anteriores para estabelecer relações plausíveis entre dados 
financeiros e dados não financeiros da entidade auditada, o auditor está aplicando um procedimento analítico de 
auditoria. 
Resolução: 
Procedimento analítico nada mais é do que comparar variáveis que se relacionam como vendas x faturamento, 
Folha de salários x número de empregados etc. É possível estabelecer relações razoáveis entre elas, por exemplo: 
se o faturamento aumenta o normal é que o tributo sobre o faturamento também aumente. Se ocorrer o contrário, 
poderá ser indicativo de que tem “algo estranho”, como a não tributação de parte das vendas. É um indício, não 
uma certeza. 
 NBC TA 520: “procedimento analítico significa avaliações de informações contábeis por meio de análise das 
relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros.” “A1. Os procedimentos analíticos incluem, por 
exemplo, levar em consideração comparações de informações contábeis e financeiras da entidade: informações 
comparáveis de períodos anteriores”. 
Resposta: Certo 
 
Cespe- ICMS-AL/2020 
Ao avaliar a efetividade operacional dos controles relevantes, o auditor deve verificar se as distorções detectadas 
pelos procedimentos substantivos indicam que os controles não estão operando efetivamente. 
 
Resolução: O auditor realizou um teste de controle. É saudável cotejar resultados obtidos via testes substantivos 
(nos saldos contábeis, por exemplo) com os resultados relacionados aos controles. Falhas nos controles acabam 
resultando, mais cedo ou tarde, impactando os saldos e, consequentemente, as demonstrações contábeis. 
Resposta: certo 
 
 
FCC – TCE-RS – APE/2018 
Acerca da disciplina dos testes de auditoria, assevera-se: 
A. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados 
produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
B. Os procedimentos constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos. 
C. Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela 
Administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento. 
D. Pode ser cogitado o procedimento de inspeção, que consiste na obtenção de informações perante pessoas 
físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
E. Pode ser cogitado o procedimento de investigação e confirmação, que consiste na verificação de registros, 
documentos e ativos tangíveis. 
Resolução: 
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A questão foi baseada na literalidade da norma de auditoria interna, entretanto, os procedimentos em auditoria 
são os mesmos na auditoria externa ou interna. As diferenças ficam por conta das nomenclaturas que variam 
conforme o tempo e conforme o marco normativo que se utilize. 
 As duas principais naturezas de testes são os testes de controle /observância - visam testar o controle interno da 
entidade - e os testes substantivos, que visam testar a ”substância”, os saldos, as transações etc., ou seja, testar 
dados produzidos pelos sistemas de informação. 
Resposta B 
 
 
FCC-TRT - 2ª REGIÃO- Analista Judiciário/2018 
Sobre Auditoria, é correto afirmar: 
A. Na execução dos trabalhos de auditoria somente se verificará a parte contábil e financeira. Isto para não ferir ao 
Princípio da Partição dos Poderes, pois é responsabilidade do Judiciário verificar a parte orçamentária, operacional 
e patrimonial. 
B. A execução dos trabalhos de Auditoria Governamental deve ser realizada somente uma vez a cada três anos, 
com a visita a ser realizada na organização para a confirmação de dados prévios à coleta documental. 
C. O Exame Físico e a Confirmação ou Circularização são técnicas de auditoria a serem utilizadas na execução dos 
trabalhos de auditoria para a formação de opinião do auditor que comprove a veracidade dos fatos observados. 
D. O Relatório de Auditoria deve conter somente informações sobre o planejamento prévio. Em hipótese alguma 
pode conter qualquer revelação sobre o resultado dos trabalhos de auditoria, pois estes são confidenciais e 
protegidos por sigilo. 
E. A Amostragem é uma técnica que não pode ser utilizada na Auditoria, pois ela não permite ao responsável 
formar uma opinião adequada sobre o conjunto de registros que se está analisando. 
Resolução: 
Apesar do enfoque governamental, temos aspectos genéricos de auditoria. 
A- Errada. Embora o escopo de uma auditoria contábil seja as demonstrações contábeis, há elementos não 
financeiros relacionados como controles, sistemas etc.Se for o caso de uma auditoria governamental, esse escopo alcança a eficiência, a eficácia, a conformidade etc. 
Não cabem as limitações propostas. 
B – Errada. Quanto mais, melhor! 
C – Certa. São procedimentos de auditoria. 
D – Errado. O objetivo do relatório é entregar uma opinião sobre o objeto analisado. Pode ser demonstração 
contábil, desempenho ou outro escopo, conforme seja o tipo de auditoria. 
E – Errada. Pode ser utilizada. 
Resposta: C 
 
 
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Auditoria para RFB 
 
 
FCC- DPE-AM/Analista em Gestão - Ciências Contábeis/2018 
A obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de 
informação da entidade é o objetivo 
A. dos testes de políticas públicas. 
B. da auditoria operacional. 
C. dos testes substantivos. 
D. dos testes de observância. 
E. dos testes de investigação e confirmação. 
Resolução: 
O que testa controle é o teste de controle (ou observância). 
O que testa os dados (saldos, transações etc) é o teste substantivo. 
Apenas as letras C e D são gêneros de testes de auditoria. 
Apenas “C” responde à questão. 
Resposta C 
 
FEPESE – Contador/Cimcatarina/2017 
Assinale a alternativa que define a utilização da técnica de auditoria chamada de inspeção física. 
a) Os relatórios de auditoria são classificados de acordo com as normas de auditoria como: sem ressalvas, com 
ressalvas, adverso e com abstenção da opinião. 
b) Procedimento de auditoria é o conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter evidências ou provas 
suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e abrangem 
testes de observância e testes substantivos. 
c) Os testes de observância são procedimentos técnicos que visam à obtenção de evidências suficientes, exatas e 
válidas dos dados e informações produzidos pelo sistema contábil e de controles internos da empresa auditada. 
Esses testes são realizados nas transações, nos saldos e nos procedimentos de revisão analítica. 
d) Ao aplicar a técnica de auditoria Conversação/Inquérito, o auditor deve fazer perguntas fechadas que permitam 
obter várias respostas. Perguntas sugestivas não devem ser feitas, o que não exclui o auditor de ouvir atentamente 
a opinião, muitas vezes subjetiva, do auditado de uma pergunta formulada. 
e) Ao aplicar a técnica de auditoria inspeção física, o auditor deve observar as seguintes características básicas: 
existência física - comprovação através da constatação visual; quantidade - apuração das quantidades físicas reais; 
identificação - comprovação através da análise do item específico a ser examinado; autenticidade - comprovação 
de que o item ou objeto examinado é fidedigno; qualidade - comprovação de que o objeto examinado permanece 
em uso, não está deteriorado nem obsoleto. 
Resolução: 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
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Auditoria para RFB 
 
Embora as alternativas apresentem afirmações verdadeiras, a única que define o que é a inspeção física é a letra 
E. 
Resposta E 
 
UFG – Auditor – UFG/2017 
Procedimento analítico significa avaliações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis 
entre dados financeiros e não financeiros. A determinação da adequação de procedimentos analíticos substantivos 
específicos é influenciada pela natureza da afirmação e pela avaliação do auditor sobre o risco de 
a) auditoria independente. 
b) informação enviesada. 
c) distorção relevante. 
d) fraude contábil. 
Resolução: 
NBC TA 520, A9 
A determinação da adequação de procedimentos analíticos substantivos específicos é influenciada pela natureza da 
afirmação e pela avaliação do auditor sobre o risco de distorção relevante. Por exemplo, se os controles sobre o 
processamento de pedidos de venda são deficientes, o auditor pode confiar mais em testes de detalhes do que em 
procedimentos analíticos substantivos para afirmações relacionadas com as contas a receber. 
Resposta: C 
 
FCC – Analista Judiciário – TRT 11/2017 
Obter confirmação dos saldos e transações de contas em análise, por pessoa alheia e independente é um 
procedimento de auditoria conhecido por 
a) Inspeção. 
b) Participação. 
c) Avaliação. 
d) Circularização. 
e) Conferência. 
Resolução: 
NBC TA 500, A18. 
Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a 
parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. Os procedimentos de confirmação 
externa frequentemente são relevantes no tratamento de afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus 
elementos. 
Resposta: D 
FCC-TCE-PI-AFCE/2014 
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Auditoria para RFB 
 
A constatação de que o objeto em exame apresenta total condição de uso é um dos requisitos que devem ser 
atendidos quando aplicada a técnica de auditoria conhecida como 
 
(A) inspeção física. 
(B) análise documental. 
(C) revisão analítica. 
(D) confirmação. 
(E) investigação. 
Resolução: 
A inspeção pode ser física ou documental. Para verificar condições de ativos tangíveis (existência, integridade...) 
cabe a inspeção física. A verificação da propriedade, por exemplo, de um ativo, poderia ser testada mediante 
inspeção documental. 
Resposta A 
 
FCC-TJ-PI-Analista Jud/2009 
A técnica de auditoria que consiste em enviar correspondência ara clientes, bancos e fornecedores, a fim de que 
corroborem os valores de contas a receber e a pagar da sociedade auditada, é denominada 
(A) inspeção. 
(B) circularização. 
(C) controle de qualidade. 
(D) observação. 
(E) revisão analítica. 
 
Resolução: 
A circularização ou confirmação externa é o procedimento descrito pelo enunciado. 
Cabe-nos alertar que controle de qualidade não é um procedimento de auditoria. 
Resposta B 
 
FCC-TJ-PI-Analista Jud/2009 
O procedimento de auditoria que consiste na verificação do comportamento de valores relevantes, mediante 
índices, quocientes e outros meios, visando identificar tendências ou situações anormais, é denominado 
(A) revisão analítica. 
(B) investigação e confirmação. 
(C) inspeção. 
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(D) testes de observância. 
(E) abrangência das informações. 
 
Resolução: 
Procedimento analítico significa avaliações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis 
entre dados financeiros e não financeiros. Procedimentos analíticos compreendem, também, o exame necessário 
de flutuações ou relações identificadas que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem 
significativamente dos valores esperados. 
Resposta A 
 
FGV – AUDITOR DA RECEITA-AP/2010 
Na aplicação dos testes de observância de auditoria, a verificação dos registros, documentos e ativos tangíveis 
compreende: 
(a) a investigação. 
(b) a inspeção. 
(c) a observação. 
(d) a confirmação. 
(e) a confrontação. 
Resolução: O exame de documentos ou ativos é a inspeção. Importante salientar que a inspeção e também os 
outros procedimentos enumerados (letras A, C e D) podem ser usados, ainda, além de como testes de controle e 
substantivos, como procedimentos de avaliação de riscos. A confrontação (letra E) não é um procedimento de 
auditoria conforme as NBCs. Resposta B. 
 
FGV – auditor da receita-AP/2010 
O auditor, ao obter informações de pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações 
dentro e fora da empresa, está: 
(a) executando uma inspeção para verificação dos registros e documentos e ativos tangíveis. 
(b) efetuando o procedimento denominado observação que visa ao acompanhamento de processo ou 
procedimento durante a sua execução. 
(c) aplicando teste de observância denominado investigação e confirmação. 
(d) obtendo evidência quantoà suficiência, exatidão e validade das informações produzidas pelos sistemas de 
informação da entidade. 
(e) realizando teste de observância do tipo revisão analítica com vistas à conferência da exatidão de cálculos e 
registros contábeis. 
 
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Resolução: O auditor está executando um procedimento de auditoria. No caso em tela, trata-se da confirmação 
externa. O objetivo dos procedimentos de auditoria, não apenas da confirmação externa é obter evidências sobre 
as afirmações da entidade. Resposta D. 
 
FCC – Analista Judiciário Contabilidade – TRT /2011 
Os acompanhamentos, pelo auditor, de valores significativos, valendo-se da análise de informações contábeis por 
meio da utilização de índices, quocientes, quantidades, variações absolutas etc. com o objetivo de identificar 
situações ou tendências atípicas são denominados 
a) testes de detecção. 
b) testes de aderência. 
c) procedimentos de seleção de amostragem estratificada. 
d) testes de programação. 
e) procedimentos de revisão analíticos 
Resolução: Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das 
relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a 
investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes 
ou que se desviem significativamente dos valores previstos. Resposta E 
 
CPA-Certification Exam-USA/tradução livre 
Qual dos procedimentos abaixo não poderia ser considerado um procedimento analítico 
 (a) estimar a despesa com folha de pagamento multiplicando o número de empregados por pela remuneração 
média/hora, multiplicando pelo total de horas trabalhadas. 
(b) projetar uma taxa de erro comparando os resultados de uma amostra estatística com as reais características da 
população 
(c) calcular o turnover das contas a receber dividindo as vendas a crédito pela média de contas a receber. 
(d) Calcular a expectativa de vendas para o ano corrente baseado na tendência dos últimos 5 anos. 
Resolução: Atente que a norma não especifica de forma exaustiva quais são os procedimentos analíticos. Ela trata 
de forma genérica estabelecendo que quando se usam relações entre valores, quocientes etc., estará se 
executando um procedimento analítico. Então para que correlações, quocientes, índices sejam um procedimento 
analítico é preciso que exista entre eles uma relação plausível. Como há em Vendas x Contas a receber, Imobilizado 
x Depreciação, receitas x tributos e por aí vai. Assim, todas as alternativas, exceto a letra B, mantem relações de 
plausibilidade entre os dois atributos avaliados, ou seja, há uma certa dependência ou correlação entre os atributos 
avaliados. Por seu turno, não é uma comparação plausível estimar um erro estatístico a partir da população real. 
Temos aí a técnica da Amostragem, que é uma ferramenta de seleção de amostras e não um procedimento de 
auditoria. Resposta B. 
 
FCC – Auditor Prefeitura de São Paulo/2012 
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O auditor ao verificar na folha de pagamentos se as verbas pertinentes ao FGTS e INSS foram calculadas 
adequadamente, atendendo a legislação trabalhista, realiza o procedimento de cálculo e 
 a) observação. 
b) indagação. 
c) investigação. 
d) fiscalização. 
e) inspeção. 
Resolução: verificar documentos significa realizar inspeção documental. Resposta E. 
 
CPA-Certification exam-USA-tradução livre 
Qual estratégia abaixo poderia melhorar a taxa de resposta na confirmação externa de contas a receber? 
a) incluir lista de itens, transações ou faturas que constituem o saldo contábil. 
b) restringir a seleção de saldos para confirmação àqueles clientes com saldos maiores. 
c) solicitar aos clientes que respondam diretamente ao auditor por fax ou e-mail 
d) Notificar aos clientes que uma segunda solicitação de confirmação será encaminhada se a primeira não for 
respondida em tempo razoável. 
 
Resolução: A questão deseja saber como melhorar a taxa de resposta na confirmação externa. Atente para esta 
pergunta. Vejamos as alternativas erradas primeiro. 
Letra B: Selecionar apenas contas com saldos maiores pode aumentar a eficiência do procedimento, mas não tem 
relação com a taxa de resposta. 
Letra C: Requisitar informação em formato eletrônico poderia ter resultado inverso, uma vez que, eventualmente, 
alguns clientes não teriam condições de atender. 
Letra D: Trata-se de uma pseudo ameaça pois não há poder coercitivo nas solicitações dos auditores. 
Letra A: essa é a resposta correta pelo Resposta oficial. A confirmação de algumas notas Fiscais/ faturas específicas 
facilitaria a verificação pelo cliente. O pensamento é que seria mais fácil para o cliente confirmar documentos 
específicos, nominados e identificados, do que um saldo contábil genérico. 
Resposta A 
 
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FCC – DPE-SP – Contador/2013 
Em um teste para avaliar se há superavaliação, o Auditor deve 
(A) conferir e inspecionar lançamentos em contas similares no livro razão. 
(B) conferir a composição e o histórico dos lançamentos contábeis referentes ao registro inicial. 
(C) partir do valor total do registro e conferir a soma dos registros intermediários. 
(D) verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro final. 
(E) partir do valor registrado no livro razão e comparar com o documento-suporte da transação. 
 
Resolução: 
 
No teste para superavaliação partimos dos registros contábeis e buscamos o documento que lhe dá suporte. 
No teste para subavaliação partimos dos documentos suporte e verificamos o seu registro contábil. 
Resposta E 
 
 
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Teste global e Teste subsequente 
Há formas de se abordar os exames na auditoria levando-se em conta marcadores específicos como uma ordem 
de grandeza ou uma marca no tempo. Valem-se dessa metodologia o teste global e o teste subsequente (de 
pagamento ou recebimento). 
Atenção: Não confunda essas metodologias de trabalho (testes global e subsequente) ou mesmo o teste direcional 
visto anteriormente com os testes de auditoria propriamente ditos. Formalmente, os testes propriamente ditos 
estão descritos em normas. Já os testes de liquidação subsequente, global e os testes direcionais, apesar de 
conterem a nomenclatura “teste”, são na realidade vieses empregados na auditoria. São a representação da 
técnica em seu aspecto prático. Observe: 
Teste global 
Testes globais, como sugere seu nome, são testes sem detalhamento de saldos contábeis. É quando a grandeza, 
por si só, já é suficiente para formular alguns juízos. O exame ocorre “em torno” do saldo e não “através” do saldo 
contábil envolvido. 
Por exemplo: se a despesa média de impostos a pagar sobre o faturamento é R$ 5.000 ao mês, se em algum 
momento for contabilizado R$ 5 milhões, poderia ser uma indicação de erro ou, ao menos, surgirá a necessidade 
investigação. Note que é um exame sumário e superficial que nos leva a concluir sobre a razoabilidade. A 
razoabilidade é um parâmetro de normalidade, não implica automaticamente distorção, mas certamente exigirá 
procedimentos adicionais para um juízo definitivo. Um teste global também poderá envolver procedimentos 
analíticos, por exemplo: sabendo-se que o ICMS médio sobre vendas é 15%, espera-se que ao vender R$ 100, 
obtenha-se R$ 15 de ICMS; ao se vender R$ 1.000 espera-se R$ 150 de ICMS e assim sucessivamente, de modo que 
um valor que não mantenha certo grau de correlação nessa operação poderia soar como indício de distorção. 
O nosso parâmetro para o teste global poderia ser também uma determinada marca no tempo. Por exemplo: se a 
folha de pagamentoé quitada no dia 30 de cada mês, a indicação de quitação de salários no dia 15 poderia ser 
indício de alguma distorção, como uma duplicidade de pagamentos. 
Teste de liquidação subsequente 
Os testes de liquidação subsequente auxiliam a verificar contas que “nascem” e “morrem” constantemente, isto 
é, são liquidadas de “forma subsequente”. Por exemplo: no mês 01 se constitui a conta ICMS a pagar (passivo). No 
mês 02, quita-se esse passivo. Então, ao se confrontar pagamentos (ou a ausência deles) com tais passivos (ou a 
ausência deles) poderiam ser detectadas distorções. A lógica da liquidação subsequente também alcança os 
recebimentos. Assim, importa dizer que teremos duas versões deste método: teste de liquidação de pagamento 
subsequente e teste de liquidação de recebimento subsequentes. Assim, um recebimento de cliente, por exemplo, 
pode ser verificado de forma subsequente se de fato o cheque recebido fora quitado, se fora devolvido, se a venda 
fora cancelada etc. 
Cespe – Sefaz-Al/2020 
Por meio de teste de cálculo global e de liquidação subsequente, o auditor poderá confirmar suspeita fundada de 
subavaliação do ICMS. 
Resolução: 
As contas que registram impostos a pagar admitem a utilização de testes globais ou de liquidação subsequente. O 
ICMS a pagar de X1 será quitado em X2, de modo que é possível fazer a verificação de uma liquidação subsequente, 
ou a falta dela. 
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Resposta: certo. 
Procedimentos de auditoria - situações especiais 
Agora veremos algumas situações específicas que mereceram especial atenção das normas de auditoria. São elas 
as estimativas contábeis, os eventos subsequentes e a continuidade operacional. 
Estimativas contábeis 
As estimativas contábeis mereceram uma NBC exclusiva para tratá-la, a NBC TA 540. Essa importância certamente 
decorre do fato de as estimativas não poderem ser mensuradas com precisão o que transformam em elemento 
sujeito a um alto grau de risco de distorção relevante. 
Já apareceu assim... 
Estimativa contábil é uma previsão quanto ao valor de um item que considera as melhores evidências 
disponíveis quando não há forma precisa de quantificação e deve ser objeto de atenção do auditor para se 
certificar quanto à sua razoabilidade. (FCC -ICMS-SP) 
O objetivo do auditor é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre: 
• Se as estimativas contábeis, incluindo as de valor justo, registradas ou divulgadas nas demonstrações 
contábeis, são razoáveis. 
• Se as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis são adequadas, no contexto da estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
O reconhecimento de estimativas é um processo que envolve julgamento pela administração, o auditor deve 
revisar os julgamentos e decisões da administração sobre estimativas para verificar se há indícios de 
tendenciosidade. 
É responsabilidade da administração fazer as estimativas contábeis e não do auditor. 
O auditor deve obter declaração escrita da administração (representação formal) de que acredita que as 
estimativas foram feitas em bases razoáveis. 
A auditoria de estimativas contábeis teria o seguinte fluxo lógico: 
1o. Identificar e avaliar riscos de distorção relevante das estimativas. 
Os procedimentos de avaliação de risco e atividades relacionadas ajudam o auditor a desenvolver uma expectativa 
sobre a natureza e o tipo de estimativas contábeis que a entidade pode ter. A consideração inicial do auditor é se 
o entendimento obtido é suficiente para identificar e avaliar os riscos de distorção relevante em relação às 
estimativas contábeis e planejar a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais de auditoria. 
2o.Verificar como a administração responde aos riscos. 
Ex.: verificar o método de elaboração das estimativas e se as exigências de relatório financeiro foram aplicadas. 
3o. Responder aos riscos 
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Determinar se as premissas da administração são razoáveis, testar os controles, determinar se os eventos 
ocorridos até a data do relatório do auditor independente fornecem evidências de auditoria em relação às 
estimativas. 
4o. Executar procedimentos substantivos. 
Seguindo... 
Vejam agora alguns exemplos de estimativas que não envolvem valor justo (NBC TA 540, A6): 
• Provisão para créditos de liquidação duvidosa; 
• Obsolescência dos estoques; 
• Obrigações por garantia; 
• Método de depreciação ou vida útil dos bens; 
• Provisão para valor contábil de investimento cuja possibilidade de recuperação é incerta; 
• Desfecho de contratos de longo prazo; 
• Custos decorrentes de acordos e sentenças de litígios. 
Exemplos de estimativas que envolvem valor justo (NBC TA 540, A7): 
• Instrumentos financeiros complexos que não são negociados em mercado ativo e aberto 
• Pagamentos baseados em ações; 
• Imobilizado destinado à venda; 
• Certos ativos ou passivos adquiridos em combinação de negócios, incluindo ágio e ativos intangíveis; 
• Transações envolvendo permuta de ativos ou passivos entre partes independentes sem pagamento 
em dinheiro, por exemplo, uma permuta não monetária de instalações fabris em diferentes linhas de 
negócios. 
Para estimativas contábeis do valor justo e outras estimativas contábeis baseadas em condições atuais na data da 
mensuração, pode haver mais variação entre o valor justo reconhecido nas demonstrações contábeis do período 
anterior e o desfecho ou valor recalculado para o período corrente. Isso ocorre porque o objetivo da mensuração 
para essas estimativas contábeis lida com percepções sobre valor em determinado momento, que podem mudar 
significativa e rapidamente conforme muda o ambiente em que opera a entidade. 
Uma diferença entre o desfecho da estimativa contábil e o valor reconhecido nas demonstrações contábeis do 
período anterior não representa necessariamente distorção das demonstrações contábeis do período anterior. 
Entretanto, pode representar se, por exemplo, a diferença for decorrente de informações que estavam disponíveis 
para a administração quando da finalização das demonstrações contábeis do período anterior, ou que se poderia 
razoavelmente esperar ter obtido e levado em consideração na elaboração e apresentação daquelas 
demonstrações contábeis. 
ESAF – AFRFB/2014 
Em relação às estimativas contábeis realizadas pela empresa auditada, o auditor independente deve: 
a) sempre que constatar possível tendenciosidade da administração, concluir que as estimativas contábeis estão 
inadequadas, ressalvando o relatório. 
b) periodicamente exigir da administração e de seus advogados carta de responsabilidade pelas estimativas 
efetuadas, eximindo a auditoria de avaliar os cálculos e premissas. 
c) revisar os julgamentos e decisões feitos pela administração na elaboração destas estimativas contábeis, para 
identificar se há indicadores de possível tendenciosidade da administração. 
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d) reavaliar as premissas e cálculos e, quando discordar, determinar a modificação dos valores contabilizados, sob 
pena de não emitir o relatório de auditoria. 
e) aceitar os valores apresentados, por serem subjetivos e de responsabilidade da administração e de seus 
consultores jurídicos ou áreas afins. 
Resolução: 
Letra A- Falso. A possibilidade de tendenciosidade é um indicativo de que pode haver distorções. Entretanto, 
mesmo havendo um viés nas estimativas, ainda assim podem estar corretas. 
Letra B- Falso. É possível solicitar cartas de responsabilidade sempre que as circunstâncias exigirem, entretanto 
isso não exime a auditoria de realizar os testes e obter suas próprias conclusões. 
Letra C- Verdadeiro. 
Letra D- Falso. Na hipótese de a administração não efetuar as alterações solicitadas, o auditor deve se manifestaratravés do relatório, mediante uma opinião modificada. 
Letra E- Falso. E o ceticismo profissional onde fica? Auditor tem que desconfiar sempre. 
Resposta C 
Partes relacionadas 
Parte relacionada é a parte que é: 
(a) uma parte relacionada, como definida na estrutura de relatório financeiro adequada; ou 
(b) quando a estrutura de relatório financeiro aplicável não estabelece nenhuma exigência ou estabelece 
exigências mínimas para partes relacionadas: 
(i) uma pessoa ou outra entidade que tem controle ou influência significativa, direta ou indiretamente, por 
meio de um ou mais intermediários, sobre a entidade que reporta; 
(ii) outra entidade sobre a qual a entidade que reporta tem controle ou influência significativa, direta ou 
indiretamente, por meio de um ou mais intermediários; ou 
(iii) outra entidade que está sob controle comum juntamente com a entidade que reporta, por ter: 
a. controlador comum; 
b. proprietários que são parentes próximos; ou 
c. administração-chave comum. 
Transações envolvendo partes relacionadas também mereceram especial atenção das NBC, sendo-lhe reservada 
uma norma específica (NBC TA 550) para tratar do assunto. Isso nos remete a sua importância no processo 
auditorial. 
O porquê da importância está no fato de ser uma transação entre partes que mantém relacionamento o que pode 
introduzir fatores de riscos maiores do que se realizada entre partes independentes, uma vez que nem sempre são 
realizadas em condições normais de mercado. Podem introduzir, inclusive, fatores de fraudes. 
A responsabilidade do auditor é responder aos riscos da não contabilização ou da divulgação inadequada do 
relacionamento, transação ou saldo entre partes relacionadas. 
Alguns procedimentos de auditoria a serem aplicados na validação e identificação das transações entre partes 
relacionadas: 
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Auditoria para RFB 
 
 
▪ Indagar administração para identificar as partes relacionadas 
▪ Verificar quem são os garantidores (fiador) de empréstimos bancários podem indicar partes 
relacionadas. 
▪ Verificar atas de reuniões 
▪ Identificar transações incomuns, taxas de juros menores, prazos maiores que os praticados pelo 
mercado. 
▪ Examinar transações para identificar se foi realizada com parte relacionada ou não. 
▪ Verificar se há finalidade na transação. 
▪ Verificar se foi feita a divulgação contábil correta das controladas, coligadas e demais partes 
relacionadas conforme estrutura de relatório financeiro aplicável. 
▪ Verificar se foi realizada a eliminação das transações entre parte relacionadas nas demonstrações 
contábeis consolidadas. 
Eventos subsequentes (ES) 
Conforme item 5 da NBC TA 560 Eventos subsequentes (ES) são eventos ocorridos entre a data das demonstrações 
contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor 
independente após a data do seu relatório. 
Vamos verificar a linha do tempo para melhor compreender a situação, supondo demonstrações contábeis com 
encerramento em 31/12/x1. A auditoria cobre as operações até 31/12/x1 que é o período contratado de auditoria. 
Entretanto, a emissão do relatório ocorre um ou dois meses depois desta data juntamente com a publicação das 
demonstrações contábeis. Nesse lapso de tempo você já pensou na quantidade de eventos de que poderiam 
acontecer a ponto de modificar radicalmente a situação financeira e patrimonial da entidade ou influenciar os 
julgamentos dos usuários? 
Imagine que o auditor já estava preparando um relatório sem ressalvas para as demonstrações contábeis 
encerradas em 31/12/x1. Enquanto isso, em jan/x2 enquanto o relatório de auditoria já estava sendo impresso um 
ataque terrorista destruiu todas as instalações da entidade. 
A auditoria estaria cumprindo sua missão se não tratasse do assunto pelo fato de jan/x2 não estar 
compreendido no período coberto pela auditoria? 
Faria algum sentido para o investidor ler o Balanço de 31/12/X1 indicando que a empresa é “Top”, tem altos 
lucros, não há risco de continuidade etc. mas em 1/1/X2 já não mais existe? 
Claro que não! 
Mas, o ataque terrorista não seria refletido nas demonstrações contábeis do ano x2? E seria matéria de 
auditoria do ano seguinte? 
Seria, mas um dos pressupostos das demonstrações contábeis é a continuidade operacional. O auditor estaria 
afirmando no relatório que está tudo “beleza” em x1, que a empresa vai muito bem, não há ressalvas em seu 
relatório, quando na verdade a empresa sequer tem condições de funcionar já nos primeiros dias de x2. Seria no 
mínimo contraditório, para não dizer que não cumpre a finalidade da auditoria que é aumentar a confiança dos 
usuários nas demonstrações contábeis. 
O nosso exemplo foi extremo, mas na prática são eventos subsequentes relevantes: 
✓ Perdas relevantes de créditos a receber 
✓ Perdas em investimentos 
✓ Acidentes 
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Auditoria para RFB 
 
✓ Decisões judiciais e administrativas desfavoráveis 
Os ES favoráveis ou não podem ser de dois tipos: 
Aqueles que já tinham evidências suficientes sobre sua existência no fim do período e aqueles concretizados após 
o fim do exercício. O primeiro requer ajustes, o segundo requer divulgação. 
São dois os objetivos do auditor ao tratar ES: 
1-obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre se os eventos ocorridos entre a data das 
demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente que precisam ser ajustados ou divulgados 
nas demonstrações contábeis, estão adequadamente refletidos nessas demonstrações contábeis. 
2-responder adequadamente aos fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data de 
seu relatório, que, se fossem do seu conhecimento naquela data (do relatório), poderiam ter levado o auditor a 
alterar seu relatório. 
 Os ES de interesse da auditoria podem ocorrer em três períodos distintos (01,02,03 conforme gráfico abaixo). 
01-Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis (DC) e a data do relatório do auditor 
independente. 
02-Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório, mas antes da data 
de divulgação das demonstrações contábeis. 
03-Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a divulgação das demonstrações 
contábeis 
 
 
Período 01 
O auditor deve executar procedimentos de auditoria desenhados para obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente de que todos os eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do 
auditor independente que precisam ser ajustados ou divulgados nas demonstrações contábeis foram 
identificados. O auditor deve determinar se cada um desses eventos está refletido de maneira apropriada nas 
referidas demonstrações contábeis de acordo com a estrutura conceitual aplicável. 
Procedimentos de auditoria: 
• Entender os procedimentos da administração em relação a eventos subsequentes 
• Indagação à administração sobre a ocorrência de ES 
• Leitura de atas de reunião, demonstrações contábeis intermediárias 
Período 02 
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Atente que o auditor não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em relação às 
demonstrações contábeis após a data do seu relatório e antes da divulgação das demonstrações contábeis. Mas 
se tomar conhecimento de ES que poderiam ter levado a modificar seu relatório deve discutir com a administração 
e determinar se devem ser alteradas as demonstrações contábeis. Se sim, deve indagar a administração como 
pretende tratar o assunto. 
Observe que é a administração quem decide se vai refazer as demonstrações contábeis. Se a administração refizer 
as demonstrações contábeis o auditor aplica novos procedimentos e emite novo relatório de auditoria. 
Período03 
Assim como no período 02, nesse momento o auditor não tem obrigação de executar nenhum procedimento de 
auditoria em relação às demonstrações contábeis. Mas, se após a divulgação das demonstrações contábeis tomar 
conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do relatório do auditor independente, poderia 
tê-lo levado a alterar seu relatório, o auditor independente deve discutir com a administração e determinar se 
devem ser alteradas as demonstrações contábeis. Se sim, deve indagar a administração como pretende tratar o 
assunto. 
Para efeito de memorização, observe que nos períodos 02 e 03 as providências do auditor são iguais. 
Quando o auditor determinar que as demonstrações contábeis devem ser alteradas e a administração se recuse a 
fazê-lo o auditor deve adotar medidas de proteção como: notificar a administração dessa necessidade e outras 
medidas de proteção para evitar o uso indevido do relatório de auditoria. 
Resumindo a conduta do auditor temos: 
 
 
FGV – TCM-SP – agente fiscalização/2015 
Em uma determinada entidade, as demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram 
aprovadas em 27 de fevereiro de 2015; o relatório do auditor independente foi emitido em 09 de março de 2015; 
as demonstrações contábeis foram divulgadas em 22 de março de 2015 e aprovadas pelos acionistas em 04 de abril 
de 2015. 
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De acordo com a NBC TA 560, a data até quando o auditor independente deve executar procedimentos de 
auditoria desenhados para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre os eventos que afetaram as 
demonstrações contábeis é: 
 (A) 31 de dezembro de 2014; 
(B) 27 de fevereiro de 2015; 
(C) 09 de março de 2015; 
(D) 22 de março de 2015; 
(E) 04 de abril de 2015. 
 
Resolução: O período é entre a data das DC’s e o relatório. Logo, 9/3/15. 
Resposta: C 
Continuidade operacional 
A continuidade operacional é um pressuposto das demonstrações contábeis. Supõe-se que foram elaboradas em 
uma “base contábil de continuidade operacional (BCCO)” apropriada. 
Ao elaborar as demonstrações contábeis, a administração faz uma avaliação sobre a continuidade operacional 
mediante julgamento acerca de situações e incertezas relacionadas ao seu negócio num horizonte próximo. 
Presume-se que a entidade continua em marcha rumo ao futuro, não há fatos que se faça supor que a entidade 
perderá essa capacidade num futuro próximo a menos que a administração pretenda liquidar a entidade ou 
interromper as operações. 
Exemplo: 
Vamos entender por qual motivo a definição da correta BCCO interfere nas demonstrações contábeis: 
Suponha duas empresas que operem no mesmo ramo e tenham exatamente as mesmas máquinas e 
idêntico valor de ativo, passivo e PL. 
Se uma delas de forma repentina falir, as suas máquinas que antes estavam classificadas no imobilizado, 
com base nos benefícios econômicos dos seus fluxos de caixa, agora deverão ser vendidas como sucatas 
para saldar as dívidas. Note que há uma mudança qualitativa na valoração dos itens que interferem 
sensivelmente na avaliação do seu patrimônio. Neste exemplo, temos duas entidades hipoteticamente 
idênticas, mas com valores de patrimônio diferentes em razão da BASE CONTÁBIL DE CONTINUIDADE 
OPERACIONAL. As premissas de avaliação do patrimônio da entidade em falência podem ser diferentes 
daquela que permanece sadia financeira e operacionalmente. 
A responsabilidade do auditor é obter evidência de auditoria suficiente sobre a adequação do uso, pela 
administração, da BCCO na elaboração e apresentação das demonstrações contábeis e expressar uma conclusão 
sobre se existe incerteza significativa sobre a capacidade de continuidade operacional. Por esse motivo: 
Ao avaliar o pressuposto de continuidade operacional da entidade auditada, o auditor deve lançar mão de 
indicações que, isoladamente ou não, possam sugerir dificuldades na continuação normal dos negócios 
(ESAF – APOF-SP). 
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Por ocasião da publicação das novas NBC TA 570 em julho/16, houve uma mudança na terminologia contábil 
utilizada. Onde se dizia “pressuposto de continuidade operacional”, agora a norma menciona “Base contábil de 
continuidade operacional”. Em linhas gerais, temos o mesmo significado e premissas, pois são a reunião de fatores 
e premissas que levam a entidade a avaliar sua capacidade operacional. Deste modo, podemos esperar que a 
doutrina se reporte a um ou outro, mas devemos saber que, em provas de concursos, a literalidade pode ser 
relevante para determinadas questões. Assim, prefira a nomenclatura “base contábil de continuidade 
operacional”. 
Fique atento: 
A responsabilidade do auditor é avaliar se a BCCO é apropriada. Porém, a definição da BCCO é responsabilidade da 
administração da entidade. 
Procedimentos para coletar evidências acerca da continuidade operacional. 
✓ Discutir com a administração o fluxo de caixa, lucros e outras tendências. 
✓ Rever atas de assembleias e reuniões 
✓ Indagar a administração sobre eventuais situações que possam pôr em riscos a continuidade como 
litígios, regulação. 
✓ Verificar sua estrutura de financiamento 
O auditor deve utilizar a seção específica no relatório de auditoria para detalhar assuntos relativos à continuidade 
operacional que foram divulgados apropriadamente pela entidade. Trata-se da nova seção “Incertezas 
significativas ref. a continuidade operacional”, que detalharemos ao tratar do relatório de auditoria. Quando se 
tratar de incerteza significativa não divulgada pela entidade, não será caso de mera inclusão de tal seção, mas caso 
de modificar a opinião. 
 
Elementos que podem indicar dúvidas em relação à continuidade operacional 
 
Financeiro Operacionais Outros 
• Patrimônio líquido 
negativo 
• Incapacidade para 
renovar empréstimos 
• Intenções de liquidar a 
entidade 
• Perda de pessoal chave 
da administração sem 
reposição; 
• Descumprimento de 
exigências de capital. 
• Processos legais ou 
regulatórios. 
• Mudanças de legislação. 
BCCO
Apropriada
incerteza 
significativa 
divulgada
Sem ressalvas + 
seção específica 
CO
incerteza 
significativa não 
divulgada
Ressalva/adverso 
cf efeitos nas DC
Inapropriada adversa
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• Fluxos de caixa 
negativos. 
• Principais índices 
financeiros adversos; 
• Prejuízos significativos. 
• Venda de ativos para 
gerar caixa 
• Atraso ou suspensão de 
dividendos; 
• Incapacidade de pagar 
credores 
• Restrição de crédito 
• Perda de mercado 
importante. 
• Dificuldades na 
manutenção de mão-de-
obra; 
• Falta de suprimentos 
importantes; 
• Surgimento de 
concorrente altamente 
competitivo 
 
• Catástrofe não segurada 
ou segurada por valor 
inferior, quando de sua 
ocorrência 
 
 
 
NBC TA 750,16. 
 Se forem identificados eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa quanto à 
capacidade da entidade de manter sua continuidade operacional, o auditor deve obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente para determinar se existe, ou não, incerteza relevante, por meio de 
procedimentos adicionais de auditoria, incluindo a consideração de fatores atenuantes. 
Esses procedimentos devem incluir (ver item A16): 
(a) no caso em que a administração ainda não realizou a avaliação da capacidade de continuidade 
operacional da entidade, solicitar que a administração faça essa avaliação; 
(b) avaliar os planos da administração para ações futuras em relação à avaliação da continuidade 
operacional, se for provável que o resultado desses planos melhore a situação e se os planos da 
administração forem viáveis nessas circunstâncias (ver item A17); 
(c) no caso em que a entidade elaborou a previsão de fluxode caixa e a análise da previsão for um fator 
significativo na verificação do desfecho de eventos ou condições na avaliação dos planos da administração 
para ações futuras (ver itens A18 e A19): 
 (i) avaliar a confiabilidade dos dados de suporte gerados para elaborar a previsão; e 
 (ii) determinar se há suporte adequado para as premissas utilizadas na previsão; 
(d) verificar se algum fato ou informação adicional foi disponibilizado desde a data em que a administração 
fez sua avaliação; 
 
(e) solicitar representações formais da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela 
governança, com relação a seus planos para ações futuras e a viabilidade desses planos (ver item A20). 
Vamos testar... 
CPA-Certification Exam-USA/tradução livre 
Qual das seguintes condições ou eventos podem levar o auditor a suspeitar da continuidade operacional da 
entidade 
(A) Fluxo de caixa negativo das operações. 
(B) Pesquisa e desenvolvimento de projetos adiados. 
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(C) Transações relevantes com partes relacionadas de forma disseminada 
(D) Stock dividends (dividendos em forma de ações) ao invés de dividendos em moeda corrente. 
Resolução: 
Letra A: correto, A NBC prevê essa situação. É o indício mais direto. As demais alternativas conjugadas com outros 
fatores poderiam até levar a conclusão de falta de capacidade de continuidade operacional, mas não isoladamente 
e necessariamente. 
Letra B: o adiamento de projetos pode ser decorrente de vários motivos, não necessariamente indícios de 
dificuldades financeiras ou operacionais. 
Letras C: transação com partes relacionadas merece atenção do auditor, mas não é indício de ausência da 
continuidade necessariamente. 
Letra D: da mesma forma pagamentos de dividendos na forma de ações ao invés de pagamentos em dinheiro 
(cash) não significam, necessariamente, indícios de dificuldade de caixa. Pode ser uma mera escolha. 
Resposta A. 
 
Cespe – SEFAZ-RS/2019 
A continuidade operacional dos negócios da entidade é aspecto relevante para a realização dos trabalhos de 
auditoria. Caso constate incerteza sobre essa condição, o auditor deve 
A. apresentar à administração da entidade relatório que evidencie a capacidade de continuidade operacional. 
B. avaliar os planos da administração para ações futuras em relação à avaliação da continuidade operacional. 
C. elaborar projeções de fluxo de caixa que permitam avaliar os riscos advindos da descontinuidade operacional 
da entidade. 
D. realizar levantamento de fatos ou informações adicionais ausentes na avaliação inicial, mas que possam 
modificar o entendimento da continuidade operacional. 
E. exigir, como condição para a continuidade dos trabalhos, posicionamentos formais da administração ou dos 
responsáveis pela governança a respeito dos planos de continuidade. 
Resolução: 
Questão que traz uma previsão bem específica da norma prevista na NBC TA 750, 16 (b), reproduzida na letra B. 
Para responder com menor esforço, poderíamos fazer assim: 
Eliminar sumariamente as letras “A” e “C”, pois o auditor não deve produzir tais dados, apenas avaliá-los. 
A letra “E” deve ser eliminada, pois o auditor não “foge do trabalho”, exceto se for embaraçado, ameaçado, não 
tenha colaboração etc. Assim, se o auditor não conseguir eventuais evidências para concluir sobre a continuidade 
operacional, isso refletirá no relatório de auditoria, não na “fuga” do trabalho. 
A letra “D” está incoerente, pois se auditor fez uma análise sobre a continuidade operacional, espera-se que essa 
análise não tenha sido omissa. 
Sobra-nos a letra B, que reproduz a NBC TA. 
Resposta: B 
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Procedimentos em itens específicos 
Ativo 
Disponibilidades 
Antes de executar o exame das disponibilidades, o auditor deve avaliar os riscos das contas envolvidas, além de 
testar o controle interno. Interessa, em especial, no exame das disponibilidades, a verificação dos seguintes 
controles internos: 
• Sistemas de autorização. 
• Sistemas de segregação de funções. 
• Controles de pagamentos e recebimentos. 
• Conciliações. 
• Acesso aos ativos. 
A conta caixa e equivalentes normalmente possuem um risco inerente maior, pois são ativos de alta liquidez. Em 
razão disso, podem facilmente ser desviados e usados para fins não autorizados. 
No ativo, normalmente os procedimentos visam testar a superavaliação. O principal procedimento relacionado ao 
caixa é efetuar a contagem física de numerário, que deve ser executada sem aviso prévio, e, havendo mais de um 
caixa, que seja feita a contagem de forma simultânea para evitar transferência de numerário de um caixa para o 
outro a fim de encobrir desfalques e burlar a contagem. 
O auditor não deve permanecer sozinho de posse do numerário, fazendo-se acompanhar sempre pelo 
representante da entidade ou responsável pelo caixa. 
O principal objetivo da auditoria de caixa é concluir pela validade da afirmação existência. 
Para a realização da contagem de caixa, o auditor deverá tomar os cuida¬dos necessários para que o 
resultado seja válido, resumidos nas sentenças abaixo (AFTN/ESAF/1996): Realização de contagem sem 
prévio aviso 
• Obter declaração formal de devolução dos numerários contados 
• Anotações da contagem em papel de trabalho 
• Certificar-se do número de caixas existentes na empresa 
Adicionalmente, podemos chamar a atenção para os seguintes aspectos que podem introduzir distorções: 
• Cheques de pessoas ligadas. 
• Vales antigos ou do responsável pelo caixa. 
• Cheques antigos. 
O cutoff 
Enquanto o auditor está realizando os testes de auditoria, a empresa continua em plena operação, recebendo os 
recursos de suas atividades e efetuando os pagamentos. Nessas condições, é impossível efetuar uma contagem 
de caixa. É preciso determinar a data de corte (cutoff). 
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O auditor, ao fazer o corte (cutoff), delimita o período objeto da contagem para certificar-se de que tudo até essa 
data determinada esteja registrado. 
O cutoff é técnica empregada para várias espécies de contas. Certamente lhe é familiar a expressão “fechado para 
balanço”. O “fechado para balanço” era uma espécie de cutoff, uma interrupção do fluxo de atividades para que 
fosse possível contar o caixa, inventariar os estoques e mercadorias expostas à venda, apurar o CMV para empresas 
sem inventário permanente (EI – EF = CMV). 
Além de executar os testes substantivos mencionados, o auditor pode se apoiar em testes de controle sobre a 
referida conta. Embora possamos destacar um ou outro procedimento de auditoria em especial, o auditor terá a 
sua disposição os sete procedimentos estudados .Por exemplo: pode utilizar indagação para questionar 
funcionários, a inspeção para inspecionar documentação, pode observar a execução do controle sobre o caixa, 
pode fazer a reexecução do controle e outros. 
Saldo credor de caixa 
Sabemos que o caixa é uma conta devedora. Aumenta o saldo com débitos e se reduz com créditos. O caixa jamais 
poderia ter saldo credor, no máximo teria saldo zero. O surgimento de saldo credor no caixa é um indício de que 
não foram registradas algumas entradas de caixa, o que se denomina popularmente “caixa 2”. O saldo credor de 
caixa ou estouro da conta caixa, se não for decorrente de erro, indica que decorre de omissão intencional de 
receitas (fraude). 
Para praticar a fraude (caixa 2), a empresa deixa de registrar entradas na conta caixa (mantendo um caixa paralelo) 
provavelmente para sonegar impostos ou burlar outros sistemas de controle e prestação de contas. 
No momento em que a entidade registra as saídas de caixa ou o auditor identifica saídas não registradas e 
reconstitui o saldo da conta, verifica que há um desequilíbrionão sustentado pela realidade, que é o caixa negativo 
ou credor. 
FCC - /TJ-PI/2009 
 Pode ocorrer saldo credor das disponibilidades de uma pessoa jurídica se 
a) o volume de compras for maior que o volume de vendas à vista. 
b) ocorreu omissão de registro de vendas já recebidas. 
c) o volume de compras for maior que o volume de vendas a prazo. 
d) as receitas de vendas forem menores do que o custo das mercadorias ou produtos vendidos. 
e) ocorreu omissão do registro de vendas ainda não recebidas. 
Resolução: As disponibilidades (caixa) têm saldo devedor. Não é possível a existência de saldo credor de caixa. 
Isso ocorre apenas se os valores que deveriam transitar pelo caixa estiverem sendo omitidos na contabilidade com 
a utilização do que se denomina comumente “caixa 2”. Na prática, poderia estar ocorrendo o seguinte: a empresa 
vende, aufere receita e não registra na contabilidade. Consequentemente o caixa vai se enfraquecendo a ponto de 
não ter condições de efetuar os pagamentos “oficialmente”, sob pena de se tornar negativo (credor). A título de 
exemplo, a legislação do imposto de renda considera a ocorrência de saldo credor de caixa uma presunção legal 
de omissão de receitas. Gabarito: B 
Bancos 
Bancos também são ativos de alta liquidez do grupo disponibilidades. O principal procedimento para confirmar os 
saldos bancários envolve a confirmação externa (circularização). 
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Em toda conta que tem um fluxo constante de entradas e saídas, é necessário fazer o cutoff. O auditor deve fazer, 
por exemplo, o cutoff de cheques emitidos. Araújo (2012) lembra, ainda, o procedimento de recálculo das 
remunerações das aplicações. É procedimento básico, também, a revisão das conciliações bancárias. 
Perceba que os procedimentos de auditoria são os mesmos e se aplicam com adaptações necessárias às contas 
específicas. 
O principal objetivo da auditoria da conta Bancos é concluir quanto à validade da afirmação existência. Isto é: o 
valor contabilizado é real. 
Vale lembrar também da necessária avaliação do risco inerente da conta e do controle interno envolvidos, que 
passam, dentre outros, pelas seguintes considerações: sistema de autorizações, limites de alçadas e distribuição 
de senhas de acesso. 
Conciliação bancária 
A conciliação bancária é um demonstrativo de controle elaborado pela empresa em que são verificados se todos 
os lançamentos constantes no extrato bancário estão registrados no razão contábil da conta Bancos. Ao se 
confrontar a contabilidade (Razão) com o documento externo (extrato bancário), serão identificados, 
eventualmente, lançamentos não contabilizados e lançamentos contabilizados mas não registrados ainda no 
extrato bancário. O saldo do razão raramente coincide com o saldo do extrato bancário, mas as diferenças devem 
estar identificadas. Por exemplo: 
Lançamentos que constam no extrato e não constam na contabilidade: 
• Taxas bancárias e despesas para as quais a empresa só tomará ciência no momento em que verificar os extratos. 
• Um saque fraudulento. 
Lançamentos que constam na contabilidade e não constam no extrato: 
• Um cheque emitido e ainda não sacado. 
• Um cheque recebido e devolvido por insuficiência de fundos. 
 
A conciliação lista estas pendências para que a empresa adote as medidas cabíveis no caso de erro ou identificação 
de fraudes. Uma dessas medidas cabíveis, por exemplo, seria o lançamento contábil de ajuste do elemento que 
consta em um (extrato) e não consta em outro (contabilidade). Como procedimento de auditoria, o auditor deve 
revisar as conciliações mensais feitas pela empresa. 
CESPE – TCU/2013 
 O auditor constata que uma conciliação bancária preparada pelo auditado está correta se, a partir do saldo 
presente nos livros contábeis, chega ao saldo do extrato bancário mediante a soma dos depósitos em trânsito e 
dos cheques sem fundos e a subtração dos cheques ainda não descontados. 
Resolução: 
Saldo conta Bancos na contabilidade: 
(–) depósitos em trânsito 
(–) cheques (recebidos) sem fundos 
(+) cheques (emitidos) ainda não sacados 
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(=) valor conforme o extrato bancário 
Trata-se de uma operação aritmética excluindo os valores já registrados em um dos documentos e ainda não 
registrados em outro. Gabarito: errado. 
 
CESPE- CODEVASF - Analista em Desenvolvimento Regional – Contabilidade/2021 
Em seu trabalho de auditoria, determinado auditor independente tem como objetivo verificar a suspeita de 
desfalque na conta bancária da empresa auditada. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
A conciliação bancária e a contagem física são procedimentos aplicáveis à auditoria do caso em questão. 
Resolução: 
Não é possível realizar a Contagem física em uma conta bancária, apenas na conta Caixa. O motivo é óbvio: 
ninguém tem acesso físico aos recursos em conta bancária. Assim, temos: Contagem física se aplica ao caixa e a 
conciliação bancária se aplica no exame de recursos depositados em banco confrontando lançamentos do razão 
com os lançamentos do extrato bancário. 
Resposta: errado 
 
CESPE - CODEVASF - Analista em Desenvolvimento Regional – Contabilidade/2021 
Em seu trabalho de auditoria, determinado auditor independente tem como objetivo verificar a suspeita de 
desfalque na conta bancária da empresa auditada. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
Um importante teste de observância para esse caso é a conferência da existência de pendências como, por 
exemplo, cheques emitidos e não compensados. 
Resolução: 
É exatamente isso se faz na conciliação bancária: verificar lançamentos que constam no razão e ainda não constam 
no extrato bancário e vice-versa. Apesar de se um importante teste, ele é classificado como um teste substantivo, 
pois o que se está a examinar são os dados contábeis. Por outro lado, se estivéssemos examinando o processo de 
autorização para emissão de cheques e pagamentos, aí sim, poderíamos classificá-lo como um teste de 
observância, pois se trata de um procedimento de controle e segregação de funções entre emissão e pagamento. 
Resposta: errado 
 
Uma forma didática de efetuar a conciliação é separando os lançamentos que constam apenas em um dos 
documentos (razão ou extrato), dividindo-os em 04 grupos: (1) débitos no razão, (2) débitos no extrato, (3) créditos 
no razão e (4) créditos no extrato. Veremos um exemplo para operacionalizar esse raciocínio, extraído de uma 
questão de prova (Analista/TJ-PI/FCC/2009): 
“Em 31/12/2008, o extrato bancário da conta corrente que a Cia. Delta mantém junto ao Banco Épsilon 
demonstrava um saldo credor de R$47.600,00. Em sua escrituração contábil, o saldo da mesma conta corrente era 
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devedor em R$45.530,00. O auditor independente, por meio da análise do extrato bancário, apurou os seguintes 
fatos não registrados na contabilidade: 
I. aviso de lançamento a débito, efetuado pelo banco, de R$680,00, relativo a contas de luz e de telefone; 
II. aviso de lançamento a débito de R$2.000,00, em virtude de devolução de duplicata descontada por falta de 
pagamento do sacado; 
III. devolução de cheques de terceiros, depositados pela companhia, no valor de R$1.450,00, em virtude de 
insuficiência de fundos; 
IV. aviso de crédito de duplicata de emissão da companhia em cobrança no banco, no valor de R$ 4.500,00, mais 
os juros pelo atraso no pagamento de R$ 200,00. No processo de conciliação bancária, o auditor verificou, 
também, que havia cheques emitidos pela companhia, ainda não descontados junto ao banco, no valor de R$ 
2.700,00 e depósitos efetuados em cheque que ainda não tinham sido creditados na conta da sociedade pelo 
banco, em virtude de sua compensação,no valor de R$ 1.200,00. Logo, o saldo correto da mencionada conta 
corrente, em 31/12/2008, encontrado pelo auditor após a conciliação bancária, é (em R$) igual a R$_____?” 
 
 
Para termos certeza de que não erramos na conciliação, veja que o total da planilha confere com o saldo no extrato 
bancário (R$ 47.600). Para ajustar o saldo contábil devemos identificar o que ficou faltando contabilizar: 
 
Saldo....................................45.530 
- créditos..............................4.130 
+ débitos..............................4.700 
Saldo Contábil..................46.100 
 
Observe que R$ 2700 e R$ 1.200 já estão lançados na contabilidade, portanto não requerem ajustes. 
 
Saldo Razão (A) 45530
Cheques recebidos 1200,00
Luz e Água 680,00
Devolução duplicata descontada 2000,00
Devolução cheques recebidos de terceiros 1450,00
Soma dos débitos (B) 5330,00
Cheques emitidos 2700,00
Créditos de duplicatas recebidas 4500,00
Juros sobre duplicatas recebidas 200,00
Soma dos créditos (C) 7400,00
Saldo extrato A-B+C 47600,00
Nós debitamos e o banco não creditou
Nós creditamos e o banco não debitou
O banco debitou e nós não creditamos
O banco creditou e nós não debitamos
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Contas a receber 
O principal procedimento é a confirmação externa, entretanto as duplicatas a receber desdobram-se em outras 
direções. Assim, apenas a confirmação externa talvez não seja suficiente para confirmar todas as afirmações 
envolvidas. 
São exemplos de tais desdobramentos a provisão para devedores duvidosos, a validade dos títulos, gravames, 
valor presente e outros. 
São procedimentos comumente aplicados às contas a receber, segundo Araújo (2012): 
• Contagem de duplicatas a receber; 
• Confirmação de contas a receber relevantes; 
• Recálculo de juros e correções; 
• Revisão da classificação de curto e longo prazo; 
• Conferência de valores; 
• Correlação com vendas. 
 
Algumas afirmações que o auditor precisa validar são: existência, avaliação, direitos e obrigações, apresentação e 
divulgação. 
Para obter conclusões sobre todas as afirmações que precisam ser validadas, será necessário selecionar o 
procedimento de auditoria adequado às circunstâncias. Por exemplo: a inspeção documental poderia confirmar a 
afirmação existência das contas a receber. Entretanto, nada poderíamos concluir a respeito de eventuais gravames 
ou cessão de direitos a terceiros como factorings e outros. 
Indo mais além, não conseguiremos confirmar se o devedor terá condições financeiras de efetuar o pagamento, o 
que nos deixa em aberto a validação da afirmação avaliação, consequentemente a afirmação apresentação e 
divulgação no balanço podem estar distorcidas, já que poderia haver a necessidade de registro de provisões para 
devedores ou despesas com créditos incobráveis. 
Note que há, normalmente, mais de uma afirmação a ser validada, o que pode exigir procedimentos adicionais de 
auditoria. Ainda assim, podemos destacar a confirmação como procedimento básico. 
Em auditorias de contas a receber e a pagar, utiliza-se comumente o teste substantivo de confirmação. 
(Auditor/Infraero/FCC/2009) 
Cutoff 
Como em todas as contas de movimentação constante, é preciso fazer o cutoff. As contas a receber nascem e 
são baixadas constantemente, então o auditor precisa delimitar esse espaço de análise mediante cutoff. 
 
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Estoques 
Como toda conta do Ativo, a maior preocupação do auditor é saber se há risco de superavaliação. Os estoques 
devem estar avaliados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Os pontos sensíveis 
dos estoques estão associados à sua respectiva realização. 
Um importante teste nos estoques é a inspeção mediante inventário (contagem). Como qualquer conta, um 
determinado procedimento de auditoria pode gerar evidência sobre uma afirmação específica, deixando algumas 
afirmações sem respostas, o que exige aplicação de outros procedimentos. Ao realizar o inventário, o auditor 
conclui que o estoque existe, mas não pode concluir pela propriedade dos estoques, ou por gravames que tenham 
os estoques, por exemplo. Podemos indicar ainda a inspeção e a observação para detectar estoques morosos e 
deteriorados. 
Procedimentos comumente usados nos estoques, segundo Araújo (2012): 
• Contagem física. 
• Revisão dos procedimentos de inventário realizado pelo cliente. 
• Exame dos documentos de entrada e saída de estoque. 
• Análise de estoques de baixa rotatividade. 
• Análise de estoques obsoletos e morosos. 
• Confirmação de estoques em poder de terceiros. 
• Cutoff (corte). 
Antes de iniciar o trabalho, o auditor deve proceder ao corte, que consiste em verificar os controles sobre os 
estoques que vão ser inventariados, anotando as últimas entradas e as últimas saídas. 
Esse processo tem por finalidade assegurar que a movimentação de última hora dos estoques não afete a 
integridade do inventário. (Analista/ Sebrae/Cespe/2008) 
O cutoff nos estoques visa evitar que itens ainda não contabilizados entrem e saiam dos estoques. Merecem 
atenção especial as compras e vendas de estoque nas últimas semanas que antecedem o final do exercício social. 
A contagem dos itens é executada pela entidade, o auditor apenas acompanha e faz os testes de contagem. 
Nesse sentido: 
O auditor deve acompanhar e observar pessoalmente a contagem do estoque, embora a responsabilidade pela 
execução do inventário seja da companhia. (Analista/TJ-PI/FCC/2009) 
 
FGV – ISS Cuiabá/2016 
Um auditor precisa avaliar os estoques de entidade auditada. 
As opções a seguir apresentam possíveis procedimentos de auditoria para lidar com riscos avaliados de distorção 
relevante decorrente de fraude em relação à quantidade do estoque, à exceção de uma. Assinale-a. 
 a) Examinar os registros de estoque da entidade, identificando os locais que exigem atenção específica durante 
ou após a contagem física do estoque. 
 b) Realizar contagens físicas de estoque em datas pré- agendadas e traçar um cronograma escalonado para 
contagens físicas de estoques em diferentes localidades. 
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 c) Conduzir contagens de estoque no fim ou perto do fim do período de reporte. 
 d) Executar procedimentos adicionais durante a observação da contagem física de estoques, como examinar mais 
rigorosamente o conteúdo de itens encaixotados. 
 e) Comparar as quantidades para o período corrente com períodos anteriores por classe ou categoria de estoque, 
local ou outros critérios, ou comparação de quantidades contadas com registros de estoques. 
 
Resolução: Recomenda-se que o acompanhamento seja feito sem aviso prévio e ao mesmo tempo entre as 
diversas localidades, depósitos etc, para evitar a movimentação de itens indevidamente. 
 Resposta: B 
Como a contabilidade utiliza um sistema de débitos e créditos, e sabendo que os débitos na conta Estoque têm 
como origem créditos em Contas a pagar e, por sua vez, créditos em estoques têm como contrapartida débitos em 
CMV (custos), é provável que a partir dos testes em estoques sejam geradas evidências sobre CMV (custo) e Contas 
a pagar (passivo). 
Chamamos isso de teste principal (ou primário) e teste secundário. O teste principal (em estoques) é um teste 
secundário para CMV e contas a pagar. Como consequência do teste principal, alguma evidência secundária é 
gerada. 
Aproveitando-se do sistema de débito e crédito e a correlação entre contas, é possível utilizar ainda alguns 
procedimentos analíticos, como: 
• Correlação de estoques com a conta Fornecedores; 
• Correlação de estoques com CMV. 
Partindo-se do princípio de que para cada débito houve um crédito no mesmo valor, constatamos que ao analisar 
uma conta estamos indiretamente avaliandooutras. No caso de estoques, temos relações com Ajustes a valor justo, 
Fornecedores, CMV. 
 
Cespe- Analista em Desenvolvimento Regional – Contabilidade/2021 
Caso o auditor tenha elementos indicativos de superavaliação dos estoques, será adequado ele executar um teste 
primário de superavaliação no ativo e um teste secundário de superavaliação do passivo. 
 
Resolução: 
A Contabilidade vale-se do sistema débito e crédito. Assim, ao se testar conta que recebe o débito (Estoque), 
indiretamente estar-se-á testando a conta que recebe um crédito (fornecedores, no Passivo). Se o estoque está 
superavaliado (há excesso de débitos nessa conta), consequentemente um excesso de créditos foi gerado em 
outra conta. As contas típicas seriam fornecedores (se comprar a prazo) e Caixa (se comprar à vista). Assim, ao se 
realizar o teste principal em estoques, automaticamente estar-se-ia testando a conta fornecedores de forma 
secundária. 
Resposta: Certo 
 
 
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Estoques em poder de terceiros 
A empresa pode manter estoques em poder de terceiros, situação comum na industrialização por encomenda e 
na consignação. Na industrialização por encomenda, o estoque sai para ser beneficiado e depois retorna ao 
encomendante; na consignação, o estoque sai para ser vendido pelo consignatário, retornando ao proprietário se 
não vendido. É possível que haja ainda estoques em recintos alfandegados, armazéns etc. O auditor deve obter a 
confirmação da existência desses estoques, sendo recomendável, segundo a boa prática e a doutrina, que se faça 
a inspeção em vez de mera confirmação. Por essa razão, foi considerada errada a seguinte assertiva: 
No caso de estoques da companhia em poder de terceiros, mesmo que seja relevante o seu valor, uma simples 
confirmação do fornecedor é suficiente para assegurar a exatidão de seu montante (Analista/TJ-PI FCC/2009) 
Realizável a longo prazo 
O auditor deve dar especial atenção à classificação dos itens, especialmente quanto aos créditos de acionistas, 
diretoria e demais pessoas ligadas decorrentes de operações não usuais. São bastante semelhantes aos itens 
do circulante quanto aos critérios de avaliação e testes empregados. 
Investimentos 
Segundo Araújo (2012), os principais procedimentos na auditoria de investimentos são: 
• Inspeção física de títulos; 
• Recálculo de provisões; 
• Recálculo de equivalência patrimonial; 
• Confirmação externa. 
Auditor/TCE-AL/FCC/2008 
 No ano calendário de 2007, os procedimentos de auditoria de conferência de cálculo da equivalência patrimonial 
devem ser aplicados a contas que registrem 
a) a importação de bens do imobilizado em andamento. 
b) o capital social subscrito e integralizado. 
c) os investimentos temporários em ações negociados em bolsas de valores. 
d) o capital social autorizado e o subscrito. 
e) os investimentos permanentes e relevantes em controladas. 
Resolução: Questão interessante! A conferência de cálculo ou recálculo consiste em fazer a conferên¬cia 
aritmética de valores. Em assim sendo, a rigor, poderíamos utilizá-lo para certificar algum cálculo necessário 
efetuado para o registro de qualquer uma das alternativas. Contudo, o enunciado é claro ao afirmar que o que 
interessa no momento é o cálculo efetuado na equivalência patrimonial – MEP. E quais são os investimentos 
avaliados pelo método MEP? Segundo a lei societária, no balanço patrimonial da companhia, os investimentos em 
coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle 
comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial. 
Resposta: E 
 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
Prof. Arthur Leone 
 
 
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Imobilizado 
A principal preocupação na auditoria do imobilizado é quanto à superavaliação. O auditor deve avaliar a 
razoabilidade das estimativas da administração, depreciações e presença de bens obsoletos e inservíveis. São nos 
critérios de reconhecimento que se pontuam os principais pontos de atenção. Um item deve ser reconhecido como 
imobilizado se, simultaneamente, (1) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão 
para a entidade e (2) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente segundo o CPC 27. Deve-se ficar atento 
à classificação de itens como equipamentos para uso e peças de reposição, cuja classificação no imobilizado 
depende de sua expectativa de vida útil. Resume os objetivos desta auditoria, o pensamento de Franco e Marra 
(2000), utilizado como enunciado de questão discursiva na prova Sebrae/Cespe/2008. 
Os exames referentes ao ativo imobilizado tangível têm como objetivos principais: a verificação da 
existência, propriedade e posse desses bens, assim como de ônus sobre eles; sua contabilização, inclusive 
classificação; os critérios de avaliação adotados, compreendidas atualizações, acréscimos, reavaliações, 
depreciações e baixas. (Sebrae/Cespe/2008 apud Franco e Marra) 
São procedimentos aplicados no imobilizado: 
• Inspeção física e documental. 
• Recálculo de ajustes (impairement). 
• Recálculo de depreciações. 
Na verificação de eventuais ônus sobre imóveis de propriedade da entidade auditada, consultam-se, entre outros 
documentos, certidões atualizadas do registro de imóveis, contratos de compra e venda ou de financiamento 
desses bens, assim como contratos de financiamento ou parcelamento de dívidas. (ACE/TCU/Cespe/2008) 
Por exemplo: 
Os dispêndios com troca de fluídos, filtros e velas de um veículo classificado como imobilizado seriam lançados 
corretamente na conta de despesas, desse modo: 
D – Despesas com manutenção 
C – Caixa 
Por sua vez, a substituição do motor do veículo seria corretamente lançada debitando o próprio ativo em razão da 
durabilidade, aumento da vida útil, sujeitando-se à diluição das despesas por meio de cotas mensais de 
depreciação, sem prejuízo da avaliação por valor justo caso essa soma resulte em valor demasiado, conforme teste 
de impairement. 
D – Veículos 
C – Caixa 
Observe que no primeiro caso o valor transita imediatamente por despesas, reduzindo o resultado. No segundo, 
há um aumento do valor do ativo e a diluição da despesa via depreciação por competência. Assim, fica claro como 
uma política da empresa ou erro quanto a um critério contábil pode distorcer uma demonstração contábil. 
Outro ponto de atenção do auditor é no sentido inverso, ou seja: alguns bens podem não estar sendo ativados e 
sendo lançados diretamente como despesa. 
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O auditor deve ficar atento à capitalização das contas, pois dispêndios de manutenção podem estar sendo 
lançados na conta do ativo em vez de nas contas de despesas e manutenção, gerando superavaliação do ativo. 
Despesas que aumentam a vida útil do ativo, em geral, são capitalizadas e passam a compor o próprio bem 
sofrendo depreciação juntamente com o bem. 
Ceperj - Sefaz-RJ - ACI/2012 
 Constitui objetivo de auditoria na verificação do Ativo Imobiliário: 
a) verificar se todas as exigibilidades representam passivos incorridos até a data do encerramento do exercício. 
b) identificar cláusulas restritivas ou outros dados importantes constantes de contratos de empréstimos ou 
financiamentos apresentados nas demonstrações financeiras ou notas explicativas. 
c) julgar a adequação do programa de depreciação em relação à vida útil do bem. 
d) levantar taxas e instrumentos de mercado utilizados para precificar externalidades. 
e) calcular reservas de receitas para despesas eventuais com manutenção e conservação de bens imobiliários. 
Resolução: Apenas a letra C diz respeito a uma verificação com origem no ativo imobilizado, pois versa sobre 
depreciação. Bens do imobilizado sofrem depreciação. 
Resposta: C 
Outro importante ponto em relação ao imobilizadoé perceber que é importante verificar a sua existência física. É 
provável que existam documentos de propriedade de máquinas, veículos etc, porém, pode ser o caso de que esses 
bens não estejam em uso, estejam deteriorados, tenham sido vendidos etc. Daí é importante saber que ao realizar 
a inspeção documental é possível confirmar uma propriedade, mas não o uso ou existência ou as boas condições 
do bem. Para isso, deve-se recorrer à inspeção física. 
Cespe - SEFAZ-AL/2020 
Um auditor não pode concluir que houve a alienação fictícia de um veículo para justificar suprimento fictício das 
disponibilidades apenas com base no procedimento de exame documental. 
 
resolução: É preciso verificar, ao menos, se o veículo continua servindo ao estabelecimento vendedor, se há um 
comprovante de transferência de numerário pela aquisição como cópias de cheque, TED etc. A transferência de 
propriedade no “Detran” seria algo fácil de ser forjada. O auditor sempre buscará a prova mais efetiva, já que criar 
“contratos” e “documentos” é relativamente fácil, especialmente se envolverem partes relacionadas. Assim, seria 
frágil concluir apenas com base em documentos, sem verificar a efetiva transferência física do bem, a efetiva 
transferência do numerário etc. 
Resposta: certo 
 
Passivo 
Os passivos são mais testados para a subavaliação. 
Ocorrência, classificação, valoração, integridade são algumas das afirmações a serem validadas. 
A confirmação externa será sempre um importante procedimento, especialmente por ser externo à entidade, para 
confirmar informações de conhecimento de terceiros. 
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A circularização de passivos é considerada muito eficaz para detectar a omissão de passivos. O auditor não 
deve restringir o pedido de confirmação aos credores em aberto, mas incluir, também, outros com os quais 
a empresa tenha transacionado (...). (Analista/Cespe/TJ-CE/2008) 
A advertência da assertiva acima tem a sua razão: no caso de a empresa não escriturar a totalidade das contas a 
pagar (passivo omitido) com fornecedores, e considerando que o maior risco no passivo é a subavaliação, a 
ausência do registro poderá levar o auditor a concluir que não existe o fornecedor e não existe o passivo. 
Para minimizar esse risco, ao solicitar confirmação aos fornecedores é recomendável que o auditor também o 
faça para outros fornecedores recentes, ainda que os saldos contábeis sejam zero. 
A circularização deve abranger o maior percentual possível de valores combinado com o menor percentual 
possível dos credores correspondentes a esses credores. (Analista/TJ-CE/Cespe/2008/Adaptada) 
 
A circularização de fornecedores é um procedimento empregado na auditoria de contas do passivo para 
confirmar a existência da obrigação ( Analista controle interno/Funpresp-Jud/Cespe/2016). 
 
Franco e Marra (2000) recomendam que a circularização de fornecedores contemple pelo menos 80% do saldo da 
conta e pelo menos 10% dos fornecedores. Isso não é regra, na verdade esse julgamento é feito à luz de 
circunstâncias, mas já foi objeto de prova nos seguintes termos da assertiva correta: 
Recomenda-se, usualmente, que o procedimento de circularização da conta de fornecedores abranja, pelo menos: 80% 
do valor da conta e 10% dos fornecedores. (Auditor Jr./Itaipu/UFPR/2012) 
O auditor não deve se limitar à confirmação externa. Procedimentos adicionais como análise da correlação com 
estoques e compras, exame das duplicatas e faturas, boletins de contas a pagar e recálculo de juros podem gerar 
evidências adicionais. 
Uma das questões mais sensíveis é o reconhecimento de provisões. Provisões são obrigações presentes e é 
provável que seja necessário uma saída de recursos para liquidar a obrigação. Uma provisão é reconhecida quando: 
• A entidade tem obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de um evento passado. 
• Seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a 
obrigação. 
• Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. 
Passivo fictício 
O auditor pode se deparar com passivo fictício que, como o nome sugere, é um passivo registrado, mas que não 
existe de fato. A manutenção de passivo fictício está associada, geralmente, à omissão de receitas. A entidade, 
para burlar terceiros, geralmente o Fisco, deixa de reconhecer parte de suas receitas na contabilidade, mantendo 
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caixa paralelo, comumente denominado caixa 2. Em razão da insuficiência do registro de receitas na contabilidade, 
não há saldo no caixa (caixa oficial) da entidade para formalmente registrar o pagamento do passivo mediante 
crédito na conta caixa e débito na conta de passivo. Se fosse realizado o registro contábil, o saldo da conta caixa 
se tornaria credor, o que não é possível. Assim, a empresa mantém o passivo na contabilidade mesmo já tendo 
quitado a obrigação com os recursos do caixa 2, pela simples impossibilidade de se fazer o registro oficial da baixa 
sob pena de estourar a conta caixa. 
 
FCC – TJPI/2009 
Um auditor constatou, no decurso de seus trabalhos, que várias obrigações com terceiros da companhia auditada 
já tinham sido quitadas, mas seu valor ainda constava do balanço patrimonial da entidade. Esse tipo de erro ou 
fraude é denominado 
a) A Passivo a descoberto. 
b) B Ativo Oculto. 
c) C Passivo Real. 
d) D Ativo Nominal. 
e) E Passivo Fictício. 
O passivo quitado e ainda mantido escriturado como se em aberto estivesse é um passivo fictício. Gabarito E 
 
FUNDATEC-Carris Porto-Alegrense- Auditor/2021 
De acordo com a Doutrina, um dos objetivos da auditoria em relação ao contas a pagar é “identificar se as contas 
a pagar representam passivos relacionados à aquisição de materiais e serviços, se são obrigações válidas da 
entidade e, ainda, se foram corretamente registradas”. Os objetivos da auditoria podem ser alcançados por meio 
de testes substantivos. Nesse sentido, são testes substantivos que podem ser aplicados para atingir o objetivo 
anteriormente exposto: 
I. Circularização de fornecedores. II. Análises de contas. III. Testes de aprovação. 
Quais estão corretos? 
A. Apenas I. 
B. Apenas II. 
C. Apenas I e II. 
D. Apenas II e III. 
E. I, II e III. 
Resolução: 
I- Utilizar a circularização (confirmação externa) torna possível confirmar diretamente com fornecedores por meio 
de evidências se os saldos de passivos realmente existem. 
II-Analisar contas também é possível, confrontando todos os seus lançamentos com relatórios extracontábeis, 
com lista de fornecedores, verificar fornecedores em aberto, fornecedores antigos acima do prazo normal de 
vencimento, verificar as baixas e inclusões etc. 
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III - teste de aprovação é um procedimento de controle e não um teste substantivo. serviria para confirmar se as 
compras são autorizadas se a prévia aprovação da gerência se a orçamento etc. 
Resposta: C. 
 
Patrimônio líquido 
Alguns dos procedimentos aplicados no PL, segundo Araújo (2012), são: 
• Contagem de cautelas de ações; 
• Confirmação da participação acionária; 
• Recálculo das reservas; 
• Recálculo dos dividendos; 
• Correlação com a área de resultados. 
Segundo Franco e Marra, é recomendável que a auditoria do PL seja feita mediante censo (todos os itens), e não 
amostragem. Segundo os autores, isso se deve à sua importância e também ao fato de as contas do PL serem em 
número reduzido. 
 
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Trabalhos iniciais – saldos iniciais 
Os saldos iniciais são elementos que não devem ser descuidados pelo auditor. Todo o trabalho do auditor pode ser 
perdido se os saldos iniciais dascontas não possuem um nível de asseguração razoável. Isso ocorre quando da 1a 
auditoria, isto é, o auditor que realizará a auditoria no ano corrente não é o mesmo que realizou no ano anterior. 
Vamos entender: 
Um auditor contratado para emitir sua opinião sobre as demonstrações contábeis do exercício findo em 31.12.2018 
irá realizar seus testes nas operações realizadas entre 01.01.18 até 31.12.18. 
Se nenhuma distorção relevante for encontrada nesse período (Jan/19 a dez/19) significa que as 
demonstrações contábeis do exercício findo em 31.12.19 não contêm distorções relevantes? 
Nós já vimos que auditoria não garante nada em 100%, mas ainda assim, para que tenhamos uma asseguração 
razoável, será necessário que os saldos iniciais tenham sido satisfatoriamente validados. Os saldos das contas 
patrimoniais passam de um ano para o outro, logo tem efeito cumulativo. Então os saldos em 31.12.17 precisam 
ser minimamente atestados. 
E se o auditor antecessor (2018) é o mesmo que está realizando a auditoria em 2019? 
Nesse caso, o auditor (de 2019) já tem evidências sobre a adequação ou não dos saldos iniciais. 
Então ao realizar uma auditoria inicial o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre se: 
• Os saldos iniciais contêm distorções que afetam de forma relevante as demonstrações contábeis do 
período corrente. 
• As políticas contábeis apropriadas refletidas nos saldos iniciais foram aplicadas de maneira uniforme nas 
demonstrações contábeis do período corrente, ou as mudanças nessas políticas contábeis estão 
devidamente registradas e adequadamente apresentadas e divulgadas de acordo com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
A não confirmação dos saldos iniciais implicará no tipo de relatório de auditoria 
Se o auditor não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação aos saldos iniciais, ele 
deve expressar a opinião com ressalva ou abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis, conforme 
apropriado. (NBC TA 501, item 10) 
 
Se o auditor concluir que os saldos iniciais contêm distorção que afeta de forma relevante as demonstrações 
contábeis do período corrente e, se o efeito da distorção não é devidamente registrado ou adequadamente 
apresentado ou divulgado, o auditor deve expressar a opinião com ressalva ou opinião adversa, conforme 
apropriado. (NBC TA 501, item 11). 
Nota: quando nos referimos à mudança de auditores de um ano para outro em relação aos saldos iniciais, não 
estamos nos referindo a mudança de um auditor especificadamente ou de membros da equipe. Estamos nos 
referindo à mudança da firma de auditoria. 
 
 
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Questões comentadas 
 
1. CESPE -POLÍCIA CIENTÍFICA – PE - Perito Criminal/2016 
As normas de auditoria independente aplicáveis às demonstrações contábeis estabelecem como método para a 
obtenção de evidências de auditoria o procedimento analítico, que é definido como 
A) a obtenção de elementos de prova por meio de resposta escrita de terceiro, em formato eletrônico ou em algum 
tipo de mídia. 
B) o exame de registros ou documentos internos ou externos em papel, em formato eletrônico ou em algum tipo 
de mídia. 
C) a avaliação das informações contábeis obtidas por meio de análise das relações plausíveis entre dados 
financeiros e não financeiros. 
D) a busca de informações junto a pessoas com conhecimento financeiro e não financeiro, dentro ou fora da 
entidade. 
E) a execução independente, pelo auditor, de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados 
como parte do controle interno. 
Resolução: 
Letra A – Errada. Trata-se da confirmação externa 
Letra B – Errada. Trata-se da inspeção. 
Letra C – Certa. 
Letra D – Errada. Trata-se da indagação. 
Letra E – Errada. Trata-se da reexecução 
Gabarito: C 
2. CESPE- TCE-PR- Analista de Controle/2016 
Assinale a opção correta, relativamente aos procedimentos analíticos em trabalhos de auditoria. 
A) Os procedimentos analíticos, em função do seu caráter detalhista, só devem ser aplicados a pequenos volumes 
de transações. 
B) Com o fim de evitar a ocorrência de algum viés em seu trabalho, nos procedimentos analíticos o auditor deve 
desconsiderar o desempenho de entidades do mesmo setor de atividade da entidade auditada. 
C) A fim de manter a consistência do relatório, em cada auditoria realizada o auditor deve selecionar um 
procedimento analítico único e específico para ser executado. 
D) Os procedimentos analíticos que forem realizados por administradores da própria entidade auditada deverão 
ser desprezados ou realizados novamente pelo auditor. 
E) Nos procedimentos analíticos, podem-se incluir informações que se mostrem contraditórias ou inconsistentes 
com outras informações relevantes ou que produzam valores inesperados. 
Resolução: 
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Auditoria para RFB 
 
Algumas variáveis mantêm relações de correlação com outros índices que nos permitem estabelecer tendências e 
previsões. Impostos sobre o faturamento aumentam conforme cresce o faturamento; despesas de depreciação se 
relacionam fortemente ao valor do ativo imobilizado, as comissões de vendas em relação às vendas e assim por 
diante. 
Exemplo: o auditor pode constatar relações plausíveis entre índices e verificar, conforme exemplo a seguir, que há 
uma relação direta entre os tributos (linha pontilhada) provisionados pela empresa auditada e a sua receita (linha 
cheia). A cada mês, a receita mensal crescia 10% e os tributos provisionados aumentavam na mesma proporção. 
Entretanto, no mês 06, a receita continuou a crescer a 10%, mas os tributos reconhecidos tiveram uma sensível 
queda. Visualizamos melhor a evidência gerada por meio de procedimento analítico no gráfico: 
 
A atipicidade do mês 06, evidenciada na análise dos índices (procedimento analítico), coloca em dúvida se, de fato, 
a empresa provisionou as despesas com tributos neste mês. Observe que as evidências geradas não são 
conclusivas, são indiciárias e corroborativas, necessitam de ser analisadas em conjunto com outros elementos. 
Segundo Crepaldi (2012), “os procedimentos analíticos procuram responder, no nível mais simples, à pergunta 
Este item (transação, saldo etc.) é razoável? ” 
Gabarito: E 
3. CESPE - AFT/2013 
Os testes de aderência ou observância, cujo objetivo é identificar a existência, a efetividade e a continuidade dos 
controles internos, consistem em um conjunto de procedimentos de auditoria destinado a confirmar se as funções 
críticas de controle interno estão sendo efetivamente executadas. 
 
Resolução: 
Os testes de observância (ou testes de controle) destinam-se a testar os controles internos. 
As normas de auditoria independente (NBC TA) utilizam a nomenclatura “testes de controle” para indicar aqueles 
testes realizados para avaliar o controle interno. Entretanto, a doutrina também utiliza as nomenclaturas “testes 
de observância” e “testes de aderência”. Em normas, encontraremos a denominação “testes de observância” na 
NBC TI 01: 
NBC TI 01, 12.2.3.2 
Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos 
estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento 
pelos funcionários e administradores da entidade (...). 
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Gabarito certo 
4. CESPE - Analista - BACEN/2013 
Ao realizar a confrontação de determinada informação com dados recebidos de fontes diferentes, o auditor 
executa a atividade de controle denominada alçada. 
Resolução: 
Estamos diante de uma conciliação ou correlação das informações obtidas. É uma das técnicas empregadas na 
auditoria. Segundo Attie (2011) “nada mais é do que o relacionamento harmônico do sistema contábil de partidasdobradas.” À medida que for observado o relacionamento entre diversas contas, o auditor vai correlacionando os 
lançamentos aproveitando-se da sistemática de débito e crédito. 
Exemplo: Ao receber uma conta de clientes, há reflexos nas disponibilidades e nas contas a receber. A partir do 
confronto pode-se chegar a conclusões sobre eventuais distorções. 
Gabarito errado. 
5. CESPE – Auditor – FUB/2015 
A observação é a técnica de auditoria que se efetiva por meio da visitação e por registrar em papéis de trabalho, o 
resultado dos testes de conformidade aos quais foi submetido o ente auditado. 
Resolução: 
A observação consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo: a observação 
pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle. A 
observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou procedimento, mas é limitada 
ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a maneira 
como o processo ou procedimento é executado (NBC TA 500). 
Assim, o enunciado se aproxima da inspeção física. 
Resposta: errado 
6. CESPE – Auditor – FUB/2015 
Na análise do saldo de uma conta do balanço patrimonial, sem prejuízo da revisão analítica pura, o auditor deve 
considerar a conferência da exatidão aritmética de documentos que tenha suportado o lançamento contábil, bem 
como, em geral, dirigir os principais testes para detectar a presença de superavaliação das contas devedoras e a 
subavaliação das contas credoras. 
Resolução: 
Revisão analítica (procedimento analítico substantivo) ou conferência de exatidão aritmética (recálculo) podem 
ser utilizados, pois são procedimentos de auditoria. 
Os ativos (devedor) são mais testados para superavaliação e os passivos (credor) para subavaliação. 
Gabarito certo 
7. CESPE – MEC – analista contábil/2014 
Em alguns casos, mesmo um modelo de previsão não sofisticado pode ser eficaz como procedimento analítico. 
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Auditoria para RFB 
 
Resolução: 
Basta que tenhamos duas variáveis com alguma correlação para a execução de um modelo de previsão. Por 
exemplo: se o imposto sobre faturamento é 10%, podemos presumir que a cada R$ 100 a mais de faturamento, as 
contas de imposto a pagar do tributo sejam creditadas à proporção de R$ 10. Um desvio a essa relação, poderá 
significar presença de distorção. 
Gabarito certo 
8. CESPE – DPU – contador/2016 
Nem sempre é necessário que o auditado responda aos pedidos de confirmação solicitados pelo auditor. 
Reposta: 
A confirmação pode ser do tipo positiva ou negativa. 
Solicitação de confirmação positiva – A parte que confirma responde diretamente ao auditor indicando se 
concorda ou discorda das informações na solicitação, ou fornece as informações solicitadas. 
Solicitação de confirmação negativa – A parte que confirma responde diretamente ao auditor somente se 
discordar das informações fornecidas na solicitação. 
Gabarito certo 
9. CESPE – DPU – contador/2016 
A correta aplicação dos procedimentos de auditoria por parte do auditor elimina o risco de detecção. 
Resolução: Embora seja verdade que o risco de detecção é uma função dos procedimentos executados, seria mais 
adequado não utilizar o termo “eliminar”, pois sempre haverá algum risco, ainda que muito baixo. Sendo assim, o 
correto seria “reduzir” e não “eliminar”. 
Gabarito errado 
10. CESPE – Telebrás – analista auditoria/2013 
Os testes de observância são aplicados pelo auditor quando ele deseja obter provas suficientes e convincentes 
sobre transações, de maneira a lhe proporcionar fundamentação para a opinião acerca de determinados fatos e 
para avaliar a funcionalidade do sistema contábil da empresa auditada. 
Resolução: 
Os testes de observância são os que as normas de auditoria (NBC TA) chamam de testes de controle. Na NBC TI, 
ainda aparece essa nomenclatura. 
NBC TI 01, 12.2.3.2 
Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos 
estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento 
pelos funcionários e administradores da entidade. 
Gabarito errado 
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Auditoria para RFB 
 
11. CESPE – TJ-CE – analista/2014 
Com relação às técnicas e procedimentos de auditoria, assinale a opção correta. 
A) Na etapa de observação e averiguação, os testes de observância são aplicados para determinar se o 
procedimento está sendo observado corretamente, uma vez que, nessa etapa, o auditor não está preocupado com 
erros que envolvam valores. 
B) Procedimento de auditoria compreende um conjunto de informações e de dados passíveis de verificação que o 
auditor utiliza para chegar às conclusões que fundamentam sua opinião. 
C) Os procedimentos de revisão analítica, visando identificar tendências ou situações anormais no 
comportamento de valores relevantes, utilizam testes substantivos como base para comparar o relacionamento 
entre elementos econômicos não financeiros. 
D) O exame físico é a verificação in loco do objetivo por parte do próprio auditor ou de delegação, sendo a única 
informação a ser utilizada na formação de opinião a comprovação da existência do bem. 
E) Devido ao método das partidas dobradas, quando se testam as contas credoras para subavaliação, as contas 
devedoras também são testadas indiretamente, ou seja, são testadas quanto à superavaliação. O mesmo ocorre 
quando se testam as contas devedoras para superavaliação. 
Resolução: 
Letra A – Certo. Os testes que focam as distorções monetárias são os testes substantivos. 
Letra B – Errado. Os procedimentos de auditoria são os meios pelos quais o auditor coleta evidências de auditoria. 
Letra C – Errado. Os procedimentos de revisão analítica (procedimentos analíticos substantivos) são espécies de 
procedimentos de auditoria em que os testes substantivos são gênero. Os testes substantivos classificam-se em 
teste detalhes e procedimentos analíticos (revisão analítica). 
Letra D – Errado. Não pode ser a única informação a ser utilizada porque se presta a confirmar algumas 
afirmações, mas não outras. Por exemplo: a verificação in loco pode atestar que os estoques estão em perfeito 
estado, mas não podem atestar se realmente pertencem a empresa. 
Letra E – Errado. Criemos uma situação para ilustrar: 
Uma compra fictícia de estoques a prazo teria os seguintes lançamento: 
D – Estoques (Ativo) 500,00 
C – Fornecedores (Passivo) 500,00 
Como de fato não ocorreu essa transação, concluímos que superavaliou o passivo e superavaliou o ativo em R$ 
500,00. Logo, apesar de se aproveitar do sistema de débito e crédito para avaliar duas contas simultaneamente, 
os efeitos diferem do proposto na assertiva. 
Gabarito A 
12. CESPE – FUB – Auditor/2013 
O auditor, ao examinar as rotinas adotadas pelos servidores de um órgão e as comparar com os manuais da 
organização e as suas normas de funcionamento, estará efetuando um teste de observância. 
Resolução: 
Fabiano Rodrigues Dias - 15314357771
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Auditoria para RFB 
 
Correto, os manuais que dispõem sobre rotinas administrativas são ferramentas de controle interno. O teste que 
tem por objetivo avaliar a efetividade dos controles internos é o teste de observância (teste de controle) 
Gabarito certo 
13. CESPE – FUB – Auditor/2013 
Uma das características da revisão analítica consiste na fixação de uma diferença máxima aceitável entre os 
valores observados e os esperados, que pode ser expressa em valor monetário, percentual, uma combinação de 
ambos ou, mais raramente, mediante o resultado de modelos estatísticos mais sofisticados. 
Resolução: 
Vamos entender com um exemplo. Suponha-se que os impostos sobre faturamento possuam alíquota 10% sobre 
valor da venda.Assim, à medida que as vendas aumentam, aumenta-se na mesma proporção os valores lançados 
em impostos a pagar ou em despesas de vendas. 
Receita de Vendas Impostos sobre vendas Variação % 
100 10 10 
150 15 10 
200 20 10 
300 30 10 
400 20 5 
Ao realizar o procedimento analítico, o auditor irá perceber que ocorreu algo fora do padrão, pelo elevado desvio, 
quando as vendas alcançaram 400, de modo que precisa investigar o fato. Os valores ou percentuais máximos ou 
toleráveis são uma questão de julgamento do auditor. 
As análises podem utilizar cálculos estatísticos complexos, como o que envolve o coeficiente de correlação e 
outros, ou mesmo uma simples tabela como a apresentada. 
Gabarito certo 
14. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
O exame de registros e documentos com vista à obtenção de evidência de autorização é um exemplo de aplicação 
do procedimento de auditoria denominado inspeção. 
Resolução: 
Questão interessante, pois como a autorização é um procedimento de controle, poderia levar o candidato a pensar 
na natureza do teste: teste de controle. Ocorre que não se questiona sobre a natureza (substantivo ou controle), 
mas sobre o tipo ou a denominação dos procedimentos de auditoria. Examinar documentos é inspeção. A inspeção 
pode ser física (exame de um bem) ou documental (exame de documentos). 
Gabarito: Certo 
15. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
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Na avaliação do sistema de controle interno, o objetivo principal do auditor independente é identificar falhas nesse 
sistema; se julgar necessário, o auditor pode recomendar ajustes na forma como a empresa auditada atua, visando 
à proteção do patrimônio. 
Resolução: 
O objetivo é atestar o grau de confiança do controle para assim decidir sobre os procedimentos de auditoria que 
serão aplicados. O auditor não se confunde com um consultor. 
Gabarito: Errado 
16. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
Os testes substantivos são utilizados pelo auditor independente para obter evidências de que o sistema de controle 
interno estabelecido pela empresa auditada está sendo executado pelos empregados. 
Resolução: 
O correto é testes de observância/testes de controle. 
Gabarito: Errado 
17. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
Os testes de subavaliação são comumente indicados para itens que compõem os ativos e as despesas; e os testes 
de superavaliação costumam ser recomendados às contas de passivo e de receitas. 
Resolução: 
Ativos e receitas são mais testados para superavaliação. Passivos e despesas para subavaliação. A lógica é a 
seguinte: uma entidade para aparecer “melhor na foto” tende a aumentar lucros e ativos e diminuir despesas e 
passivos. Assim, se torna mais “valiosa”, seus administradores ganham prestígio e, eventualmente, até recebem 
remuneração ou bônus pelo desempenho. O lucro é o principal indicador de tamanho de uma empresa. 
Gabarito: Errado 
18. CESPE – TCE-PA – Auditor de controle externo/2016 
A circularização de contas a receber é um dos procedimentos mais adotados pelo auditor. O pedido de 
confirmação positivo consiste em solicitar que o credor responda somente quando a informação estiver correta. 
Resolução: 
A solicitação de confirmação externa pode ser positiva ou negativa: 
Solicitação de confirmação positiva – A parte que confirma responde diretamente ao auditor indicando se 
concorda ou discorda das informações na solicitação, ou fornece as informações solicitadas. Poderá ser “em 
branco” ou “em preto”. 
Solicitação de confirmação negativa – A parte que confirma responde diretamente ao auditor somente se 
discordar das informações fornecidas na solicitação. A confirmação negativa, por sua vez, será “em preto” sempre. 
Observe que é esse o caso descrito pelo enunciado, bastante para que consigamos responder a letra D como 
resposta correta. 
Vejamos mais sobre as classificações da circularização: 
Carta de confirmação em branco: os valores não são indicados na solicitação. 
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Carta de confirmação em preto: os valores são indicados na solicitação. 
Esquematizando as possibilidades temos: 
 
Gabarito errado 
19. CESPE-TRE BA-Analista Judiciário/2017 
Ao examinar as demonstrações financeiras de uma entidade, o auditor verifica as relações entre dados que 
envolvem cálculos e o emprego de índices financeiros simples, faz a análise vertical das demonstrações, coteja 
quantias reais com dados históricos e quantias orçadas etc. Nesse caso, ao utilizar modelos matemáticos e 
estatísticos, como a análise de regressão, o auditor adota o procedimento denominado 
A) inspeção. 
B) confirmação. 
C) recálculo. 
D) contagem. 
E) revisão analítica. 
Resolução: 
A “revisão analítica” constante em normas mais antigas ou da área governamental é equivalente ao 
“procedimento analítico substantivo” constante nas NBC TAs. 
São avaliações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não 
financeiros. Procedimentos analíticos compreendem, também, o exame necessário de flutuações ou relações 
identificadas que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem significativamente dos 
valores esperados. 
Os procedimentos analíticos, como o nome sugere, envolvem análises, cálculo de índices, linhas de tendência. 
O pressuposto básico que os fundamenta é a relação entre duas ou mais variáveis. Segundo Crepaldi (2012), “é o 
relacionamento entre certos elementos econômico-financeiros que o auditor pode razoavelmente presumir e 
continuar existindo na ausência de condições conhecidas em contrário”. 
Gabarito: E 
20. CESPE – MPU - Analista controle interno/2010 
O pedido de confirmação é negativo quando não for necessária a resposta do auditado que discordar dos valores 
exibidos na carta que lhe foi enviada. 
Resolução: 
A solicitação de confirmação externa pode ser positiva ou negativa: 
Confirmação
Positiva
Preto
Branco
Negativa Preto
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• positiva – A parte que confirma responde diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das 
informações na solicitação, ou fornece as informações solicitadas. 
• negativa – A parte que confirma responde diretamente ao auditor somente se discordar das informações 
fornecidas na solicitação. 
Gabarito: errado 
21. CESPE - CGE – CE/2019 
Segundo a NBC TA 330, para detectar distorções relevantes no nível de afirmações, são utilizados, entre outros, 
os procedimentos e testes que avaliam informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre 
dados financeiros e não financeiros e são examinadas relações identificadas que sejam inconsistentes com outras 
informações relevantes ou difiram significativamente dos valores esperados. 
Tais procedimentos ou testes são denominados 
A. testes de controle. 
B. testes de detalhes. 
C. testes de observância. 
D. procedimentos analíticos substantivos. 
E. procedimentos de avaliação de riscos. 
Enunciado descreve os procedimentos analíticos 
Resolução: 
NBC TA 500, A 21 
A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das 
relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também 
a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações 
relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos. 
Resposta: D 
22. CESPE - SEFAZ-RS/2019 
Com o objetivo de confirmar os saldos bancários apresentados, o auditor, por meio de cartas registradas, solicita 
as informações pertinentes às instituições bancárias das quais a empresa auditada seja cliente. Nesse caso, o 
auditor realiza uma 
A inspeção. 
B repetição. 
C circularização. 
D revisãoanalítica. 
E conciliação bancária. 
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Resolução: 
Solicitar por escrito informações de um terceiro também detentor da informação amolda-se ao procedimento de 
confirmação externa, também conhecido como circularização. Pode ser utilizado para confirmar saldos, acordos 
e situações. 
Importante não confundir com a conciliação bancária, que consiste numa espécie de batimento entre os dados do 
razão com os dados do extrato bancário, logo, não se trata da designação formal de um procedimento de auditoria. 
Resposta: C 
23. CESPE-SEFAZ-RS/2019 
A realização de comparações entre informações e entre indicadores contábeis e a análise de relações entre contas 
e de relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros são procedimentos característicos 
A. da inspeção física. 
B. da observação. 
C. da revisão analítica. 
D. do recálculo. 
E. da segregação de função. 
Resolução: 
NBC TA 500, A 21 
A21. Os procedimentos analíticos consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das 
relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também 
a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações 
relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos. Ver NBC TA 520 para orientação 
adicional. 
Resposta: C 
24. Cespe – SEFAZ-DF/2020 
Ao utilizar informações comparáveis de períodos anteriores para estabelecer relações plausíveis entre dados 
financeiros e dados não financeiros da entidade auditada, o auditor está aplicando um procedimento analítico de 
auditoria. 
Resolução: 
Procedimento analítico nada mais é do que comparar variáveis que se relacionam como vendas x faturamento, 
Folha de salários x número de empregados etc. É possível estabelecer relações razoáveis entre elas, por exemplo: 
se o faturamento aumenta o normal é que o tributo sobre o faturamento também aumente. Se ocorrer o contrário, 
poderá ser indicativo de que tem “algo estranho”, como a não tributação de parte das vendas. É um indício, não 
uma certeza. 
 NBC TA 520: “procedimento analítico significa avaliações de informações contábeis por meio de análise das 
relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros.” “A1. Os procedimentos analíticos incluem, por 
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exemplo, levar em consideração comparações de informações contábeis e financeiras da entidade: informações 
comparáveis de períodos anteriores”. 
Resposta: CERTO 
25. Cespe- ICMS-AL/2020 
Ao avaliar a efetividade operacional dos controles relevantes, o auditor deve verificar se as distorções detectadas 
pelos procedimentos substantivos indicam que os controles não estão operando efetivamente. 
 
RESOLUÇÃO: O auditor realizou um teste de controle. É saudável cotejar resultados obtidos via testes 
substantivos (nos saldos contábeis, por exemplo) com os resultados relacionados aos controles. Falhas nos 
controles acabam resultando, mais cedo ou tarde, impactando os saldos e, consequentemente, as demonstrações 
contábeis. 
Resposta:certo 
26. CESPE- CODEVASF - Analista em Desenvolvimento Regional – Contabilidade/2021 
Em seu trabalho de auditoria, determinado auditor independente tem como objetivo verificar a suspeita de 
desfalque na conta bancária da empresa auditada. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
Um exemplo de teste substantivo para o caso em questão é a verificação do procedimento e dos limites de 
autorização de pagamentos na conta bancária da empresa auditada. 
Resolução: 
O objeto da análise é o controle sobre pagamentos, logo, trata-se de teste de controle (teste de observância). 
Resposta: errado 
27. CESPE - AUFC - TCU/2013 
O auditor constata que uma conciliação bancária preparada pelo auditado está correta se, a partir do saldo 
presente nos livros contábeis, chega ao saldo do extrato bancário mediante a soma dos depósitos em trânsito e 
dos cheques sem fundos e a subtração dos cheques ainda não descontados. 
Resolução: 
Devemos fazer assim: 
Saldo conta Bancos na contabilidade 
(-) depósitos em trânsito 
(-) Cheques (recebidos) sem fundos 
(+) cheques (emitidos) ainda não descontados 
(=) valor conforme o extrato bancário 
Percebeu a lógica? 
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Descontamos os valores que “entraram” na contabilidade mas que ainda não “entraram” no banco ( depósitos em 
trânsito e cheques sem fundos), e adicionamos o valor que “saiu” da contabilidade (cheques emitidos e não 
descontados) mas ainda não “saiu” do banco. 
Resposta: errado 
28. CESPE – Auditor – Unipampa/2009 
A auditoria das disponibilidades tem por objetivo determinar se os títulos de propriedade do capital social foram 
adequadamente autorizados e emitidos. 
Resolução: 
Os títulos de capital seriam objeto de auditoria no patrimônio líquido. As disponibilidades são as contas de caixa, 
bancos e aquelas conversíveis rapidamente em dinheiro. No ativo, normalmente os procedimentos visam testar a 
superavaliação. A principal afirmação a ser confirmada na auditoria de disponibilidades é a existência. 
Gabarito errado. 
29. CESPE – TJ-CE – analista/2014 
É fundamental que o programa de auditoria contemple procedimentos que possibilitem ao auditor verificar se os 
itens contabilizados estão apresentados corretamente nas demonstrações financeiras. A respeito do programa de 
auditoria que fundamenta o parecer do auditor, assinale a opção correta. 
A) Um teste padrão para identificar passivos omitidos consiste em comparar os pagamentos efetuados durante o 
mês de encerramento das demonstrações financeiras com os extratos das contas bancárias dos fornecedores 
cadastrados. 
B) Suponha que, após aplicar procedimento constante do programa de auditoria, o auditor tenha verificado que a 
escrituração indicava saldo credor de caixa e que o passivo contemplava obrigações já pagas. Nesse caso, há 
indícios que podem levar o auditor a reportar indícios de omissão no registro de receita. 
C) Considere que o auditor tenha obtido evidências de cobranças posteriores que substituem os resultados de 
cobranças de contas a receber do período. Nesse caso, o desvio é registrado em relatório como desfalque 
encoberto do tipo LAPPING. 
D) Devido à abrangência e especificidade, o programa de auditoria para avaliar as demonstrações financeiras deve 
constar da ordem de serviço preparada pela área de controle que elabora os planos estratégico, tático e 
operacional, com participação da área contábil e supervisão da equipe de auditoria. 
E) Para confirmar se as despesas antecipadas estão sendo corretamente contabilizadas, é necessário que o 
programa de auditoria contemple procedimento capaz de testar se o saldo diferido exprime os serviços pagos e 
que os referidos pagamentos representam na íntegra os benefícios já recebidos. 
Resolução: 
Letra A – Pode ser inócuo, pois tratando-se de passivos omitidos, os pagamentos possivelmente estão ocorrendo 
à margem do sistema bancário e contábil. 
Letra B – certo. O não registro da receita faz com que o caixa deixe de receber os lançamentos a débito, 
enfraquecendo-o a ponto de torna-lo credor, caso seja realizado o lançamento para quitação de passivos, o que 
não encontra respaldo na realidade, pois não há caixa negativo. 
Letra C – A literatura indica 2 tipos comuns de desfalques não encobertos no caixa: o Lapping e o Kiting: 
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1. Lapping – nessa fraude, são usadas contas a receber. O responsável pelo caixa se apropria de um pagamento de 
cliente e para encobri-lo, se apropria do pagamento de um segundo cliente. Com o pagamento do segundo, 
encobre o primeiro eassim sucessivamente. A fraude é facilitada quando não há segregação de funções. Essa 
fraude também é conhecida como teeming and lading 
2. Kiting - é um tipo de desfalque de Caixa que envolve os desembolsos aí feitos. É, essencialmente, um sistema 
de encobrir faltas de dinheiro com transferências, em cheques, não registradas (Crepaldi, slides) 
 
Letra D – Não há participação do cliente da auditoria. Cabe apenas ao auditor elabora-lo. 
Letra E – Não é fundamental que o saldo diferido esteja pago nem que os benefícios tenham sido efetivamente 
recebidos. O importante em despesas antecipadas é a contabilização em função da competência. Exemplo: um 
seguro contratado por 1200,00 ao ano, para cobertura de 12 meses, será lançado no ativo como despesas 
antecipadas 1200,00 e apropriado mensalmente a proporção de 100,00 como despesa de seguros. 
Gabarito B 
30. CESPE – Analista contábil – SEBRAE/2007 
Para a contagem de valores existentes em locais diferentes, recomenda-se que todos os valores sejam transferidos 
para um mesmo local, para que a contagem seja feita sucessivamente, sem interrupções. 
Resolução: A contagem de numerário em caixa, quando a empresa possui mais de um caixa, deve ser feita de 
forma simultânea para evitar que numerário seja transferido temporariamente de um para outros caixas com a 
finalidade de encobrir eventuais desvios. 
Gabarito errado 
31. CESPE – Auditor – AGE-ES/2004 
A auditoria do disponível busca a mensuração da real aplicação do princípio da legitimidade. 
Resolução: 
A principal comprovação a se obter na auditoria das disponibilidades é a existência. Isto é, se o Ativo existe. 
Gabarito errado. 
32. CESPE – Auditor – AGE-ES/2004 
Ao se examinar os estoques da empresa auditada, um dos procedimentos adotados é o exame das contas a 
receber. 
Resolução: 
O ciclo de vendas interfere em um grupo de contas conexas que envolvem receitas, contas a receber, estoques e 
CMV. Portanto a auditoria pode se aproveitar do sistema de débito e crédito para registro das contas para ao 
verificar uma conta, obter conclusões sobre outra. 
Gabarito certo 
33. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
A data de realização da contagem de caixa deve ser definida pelo auditor em comum acordo com a empresa 
auditada. 
http://www.businessdictionary.com/definition/teeming-and-lading.html
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Resolução: Deve ocorrer sem aviso prévio 
Resposta:: Errado 
34. CESPE- CODEVASF - Analista em Desenvolvimento Regional – Contabilidade/2021 
Em seu trabalho de auditoria, determinado auditor independente tem como objetivo verificar a suspeita de 
desfalque na conta bancária da empresa auditada. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
A conciliação bancária e a contagem física são procedimentos aplicáveis à auditoria do caso em questão. 
Resolução: 
Não é possível realizar a Contagem física em uma conta bancária, apenas na conta Caixa. O motivo é óbvio: 
ninguém tem acesso físico aos recursos em conta bancária. Assim, temos: Contagem física se aplica ao caixa e a 
conciliação bancária se aplica no exame de recursos depositados em banco confrontando lançamentos do razão 
com os lançamentos do extrato bancário. 
Resposta: errado 
35. CESPE - CODEVASF - Analista em Desenvolvimento Regional – Contabilidade/2021 
Em seu trabalho de auditoria, determinado auditor independente tem como objetivo verificar a suspeita de 
desfalque na conta bancária da empresa auditada. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
Um importante teste de observância para esse caso é a conferência da existência de pendências como, por 
exemplo, cheques emitidos e não compensados. 
Resolução: 
É exatamente isso se faz na conciliação bancária: verificar lançamentos que constam no razão e ainda não constam 
no extrato bancário e vice-versa. Apesar de se um importante teste, ele é classificado como um teste substantivo, 
pois o que se está a examinar são os dados contábeis. Por outro lado, se estivéssemos examinando o processo de 
autorização para emissão de cheques e pagamentos, aí sim, poderíamos classificá-lo como um teste de 
observância, pois se trata de um procedimento de controle e segregação de funções entre emissão e pagamento. 
Resposta: errado 
36. CESPE – ACE – TCE-TO/2008 
Na auditoria das aplicações financeiras, como para outras contas, recomenda-se a adoção de vários 
procedimentos, entre os quais 
a) a verificação de que os rendimentos foram classificados como receita financeira. 
b) a comprovação de que a taxa de remuneração está no mínimo ao patamar da média do mercado. 
c) a constatação de que todas têm liquidez imediata. 
d) o envio de carta de confirmação dessas aplicações, que deve ser encaminhada diretamente à administração da 
entidade auditada. 
e) a verificação de que os rendimentos foram apropriados segundo o regime de caixa. 
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Resolução: 
Letra A – Certo. Trata-se da técnica adequada para contabilizar as receitas financeiras de títulos. Crédito em 
Receitas financeiras e Débito no Ativo. 
Letras B e C – Errado. Trata-se de uma questão afeta à eficiência da gestão. Não é atribuição da auditoria atestar 
boa gestão, garantir lucros ou eficiência operacional. 
Letra D – Errado. Deve seguir diretamente para o auditor. 
Letra E – Errado. Devem ser registrados pelo regime de competência. 
Resposta: A 
37. CESPE – Auditor – AGE-ES/2004 
Um dos objetivos da auditoria do ativo imobilizado é determinar se as adições do período foram adequadamente 
contabilizadas e aprovadas por pessoal competente para tal. 
Resolução: 
A principal preocupação na auditoria do imobilizado é quanto à superavaliação. O auditor deve avaliar a 
razoabilidade das estimativas da administração, depreciações e presença de bens obsoletos e inservíveis. São nos 
critérios de reconhecimento que se pontuam os principais pontos de atenção. Um item deve ser reconhecido como 
imobilizado se, simultaneamente, (1) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão 
para a entidade e (2) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente segundo o CPC 27. Deve-se ficar atento 
à classificação de itens como equipamentos para uso e peças de reposição, cuja classificação no imobilizado 
depende de sua expectativa de vida útil. Resume os objetivos desta auditoria, o pensamento de Franco e Marra 
(2000), utilizado como enunciado de questão discursiva na prova Sebrae/CESPE/2008. 
“Os exames referentes ao ativo imobilizado tangível têm como objetivos principais: a verificação da 
existência, propriedade e posse desses bens, assim como de ônus sobre eles; sua contabilização, 
inclusive classificação; os critérios de avaliação adotados, compreendidas atualizações, acréscimos, 
reavaliações, depreciações e baixas.” (Sebrae/CESPE/2008 apud Franco e Marra). 
Resposta: certo 
38. CESPE – Telebrás – analista auditoria/2013 
Caso uma sociedade anônima de capital aberto adquira tablets de última geração para que os estagiários 
pesquisem sobre novas tecnologias a serem aplicadas na empresa, a auditoria independente deverá avaliar a 
eficiência e a eficácia da medida, com a adequada aplicação de procedimentos e técnicas para a obtenção de 
evidências suficientes para a formação de opinião. 
Resolução: 
A auditoria independente tem natureza contábil, seu objeto são as demonstrações contábeis, de modo que se os 
referidos tablets estão devidamente lançados no Ativo com a correta valoração, não resta opção ao auditor 
independente senão validar o registro e seus respectivos saldos contábeis. Critérios de eficiência e desempenho 
ficam a cargo da auditoria interna. 
Resposta: errado 
39. CESPE – Analista – FPH-SE/2008 
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Se o contador daempresa auditada, diante da existência de obrigações vencidas e não pagas, tendo em vista a 
disposição de renegociá-las por absoluta incapacidade de liquidação a curto prazo, reclassificou-as entre as 
obrigações a longo prazo, a auditoria deverá considerar esse procedimento como correto. 
Resolução: o fato de estar em mora não justifica a classificação para o longo prazo. Apenas após pactuada a nova 
dívida, seu principal poderia ser lançado no longo prazo ( passivo não circulante), respeitada a apropriação por 
competência dos respectivos encargos. Logo, incorreto o procedimento. 
Gabarito errado 
40. CESPE – Auditor – AGE-ES/2004 
Um dos objetivos da auditoria da conta fornecedores é verificar se o número de ações em circulação foi 
integralmente realizado. 
Resolução: Esse objetivo seria adequado para a auditoria de PL, não de fornecedores. 
Alguns dos procedimentos aplicados no PL, segundo Araújo (2012), são: 
• Contagem de cautelas de ações; 
• Confirmação da participação acionária; 
• Recálculo das reservas; 
• Recálculo dos dividendos; 
• Correlação com a área de resultados. 
 
Gabarito errado. 
41. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
Procedimentos de auditoria para contas correlatas, como vendas e contas a receber e compras e fornecedores a 
pagar, são indicados em auditorias destinadas a contas de resultado. 
Resolução: 
Adotando-se o conceito de auditoria por processo de negócio, temos na questão (1) o processo de negócio de 
receitas e (2) o processo de negócio de aquisições e despesas. O ciclo das receitas envolve contas do Patrimônio e 
do resultado como Vendas, Contas a receber e Provisões para devedores. O ciclo das Aquisições e despesas 
envolvem os custos, as despesas de vendas, administrativas. Envolve também a apropriação de passivos como 
despesas por competência. Em sínteses, abrange elementos do Patrimônio e do resultado. 
Gabarito: certo 
42. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
A circularização de fornecedores é um procedimento empregado na auditoria de contas do passivo para confirmar 
a existência da obrigação. 
Resolução: 
A circularização é muito utilizada para confirmação de saldos de contas a receber, contas a pagar, acordos, dentre 
outros 
Gabarito: certo 
43. CESPE – TCE-SC – Auditor de controle externo/2016 
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Os lançamentos propostos pelo auditor devem constar de seus papéis de trabalho, de modo que, por exemplo, se 
o auditado efetuar pagamentos antecipados a fornecedores, debitando fornecedores, o auditor deverá propor um 
lançamento de ajuste, a débito de fornecedores e a crédito de adiantamentos a fornecedores, para efeito de 
apresentação apropriada das demonstrações contábeis. 
Resolução: 
Errado. Adiantamento de fornecedores são registrados no Ativo. 
D- Adiantamento a fornecedores 
C – Caixa 
Resposta: Errado 
44. CESPE – STM – Analista – contabilidade/2010 
Na realização do teste de corte de compras, deve-se dar especial atenção às mercadorias em trânsito na data do 
balanço. Assim, as mercadorias expedidas com cláusula FOB no ponto de embarque não devem integrar o estoque 
na data do balanço e sim as contas a pagar do comprador. Se, entretanto, a cláusula for FOB destino, elas devem 
integrar o estoque e não, contas a pagar do comprador. 
Resolução: 
Uma provável contabilização seria em “compras em trânsito” (Ativo), já que a empresa não mantém ainda o 
controle sobre os estoques. Em todo caso, a situação seria semelhante em qualquer um dos casos citados na 
assertiva (FOB na origem ou no destino). 
Gabarito: errado 
45. Cespe- Analista em Desenvolvimento Regional – Contabilidade/2021 
Caso o auditor tenha elementos indicativos de superavaliação dos estoques, será adequado ele executar um teste 
primário de superavaliação no ativo e um teste secundário de superavaliação do passivo. 
Resolução: 
A Contabilidade vale-se do sistema débito e crédito. Assim, ao se testar conta que recebe o débito (Estoque), 
indiretamente estar-se-á testando a conta que recebe um crédito (fornecedores, no Passivo). Se o estoque está 
superavaliado (há excesso de débitos nessa conta), consequentemente um excesso de créditos foi gerado em 
outra conta. As contas típicas seriam fornecedores (se comprar a prazo) e Caixa (se comprar à vista). Assim, ao se 
realizar o teste principal em estoques, automaticamente estar-se-ia testando a conta fornecedores de forma 
secundária. 
Resposta: Certo 
46. Cespe – SEFAZ-RS/2019 
A continuidade operacional dos negócios da entidade é aspecto relevante para a realização dos trabalhos de 
auditoria. Caso constate incerteza sobre essa condição, o auditor deve 
A. apresentar à administração da entidade relatório que evidencie a capacidade de continuidade operacional. 
B. avaliar os planos da administração para ações futuras em relação à avaliação da continuidade operacional. 
C. elaborar projeções de fluxo de caixa que permitam avaliar os riscos advindos da descontinuidade operacional 
da entidade. 
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D. realizar levantamento de fatos ou informações adicionais ausentes na avaliação inicial, mas que possam 
modificar o entendimento da continuidade operacional. 
E. exigir, como condição para a continuidade dos trabalhos, posicionamentos formais da administração ou dos 
responsáveis pela governança a respeito dos planos de continuidade. 
Resolução: 
Questão que traz uma previsão bem específica da norma prevista na NBC TA 750, 16 (b),reproduzida na letra B. 
Para responder com menor esforço, poderíamos fazer assim: 
Eliminar sumariamente as letras “A” e “C”, pois o auditor não deve produzir tais dados, apenas avaliá-los. 
A letra “E” deve ser eliminada, pois o auditor não “foge do trabalho”, exceto se for embaraçado, ameaçado, não 
tenha colaboração etc. Assim, se o auditor não conseguir eventuais evidências para concluir sobre a continuidade 
operacional, isso refletirá no relatório de auditoria, não na “fuga” do trabalho. 
A letra “D” está incoerente, pois se auditor fez uma análise sobre a continuidade operacional, espera-se que essa 
análise não tenha sido omissa. 
Sobra-nos a letra B, que reproduz a NBC TA . 
Resposta: B 
47. Cespe- SEFAZ-RS/2019 
A respeito das implicações de transações e eventos subsequentes para os trabalhos de auditoria, julgue os itens a 
seguir. 
I A entidade auditada deve ajustar, em suas demonstrações contábeis, os valores reconhecidos por eventos 
subsequentes que indiquem condições surgidas após o período contábil a que se referem essas demonstrações. 
II Caso, em razão de alteração nas demonstrações contábeis provocadas por evento subsequente, o auditor emita 
novo relatório da auditoria relativa às demonstrações contábeis alteradas, a data desse novo relatório deve ser 
anterior à data de aprovação das demonstrações contábeis alteradas. 
III Ocorrendo alteração nas demonstrações contábeis após sua divulgação e havendo a necessidade de emitir novo 
relatório de auditoria, o auditor independente deve incluir nesse relatório um parágrafo de ênfase com referência 
à nota explicativa que esclareça, detalhadamente, as razões da alteração do relatório anterior e das 
demonstrações contábeis emitidas anteriormente. 
Assinale a opção correta. 
A. Apenas o item I está certo. 
B. Apenas o item III está certo. 
C. Apenas os itens I e II estão certos. 
D. Apenas os itens II e III estão certos. 
E. Todos os itens estão certos. 
Resolução: 
Em questões como essa, ter um conhecimento prévio de contabilidade ajudaria, entretanto é possível responder 
baseando-se apenas nas NBC TAs. Mas vejamos a teoria sobre os ajustes nas DC, já que nem todo ajuste exige o 
refazimento destas: 
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A entidade deve ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis paraque reflitam os eventos 
subsequentes que evidenciem condições que já existiam na data final do período contábil a que se referem as 
demonstrações contábeis. 
A entidade não deve ajustar os valores reconhecidos em suas DC por eventos subsequentes que são indicadores 
de condições que surgiram após o período contábil a que se referem as demonstrações. 
Item I – Errado. Não necessariamente. 
NBC TA 560,13. 
 Pode ser que não haja exigência da legislação ou, regulamentação para que a administração reapresente 
demonstrações contábeis 
Item II – Errado. 
NBC TA 560,11. 
Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor independente deve: 
(a) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias da alteração; 
(b) exceto se as circunstâncias no item12 forem aplicáveis: 
(i) estender os procedimentos de auditoria mencionados nos itens 6 e 7 até a data do novo relatório do 
auditor independente; e 
(ii) fornecer novo relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis alteradas. O novo relatório do 
auditor independente não deve ter data anterior à data de aprovação das demonstrações contábeis 
alteradas. 
Item III – Certo. 
NBC TA 560, 16 
O auditor independente deve incluir no seu relatório, novo ou reemitido, Parágrafo de Ênfase ou Outros 
Assuntos com referência à nota explicativa que esclarece mais detalhadamente a razão da alteração das 
demonstrações contábeis emitidas anteriormente e do relatório anterior fornecido pelo auditor 
independente. 
Resposta: B 
48. CESPE -SEFAZ-RS/2019 
Após a emissão do seu relatório e antes da divulgação das demonstrações contábeis, um auditor independente 
tomou conhecimento de fato novo e não sabido que teria alterado o relatório. 
Nesse caso, o auditor deverá 
A. propor ações para a administração da empresa auditada. 
B. refazer, tempestivamente, todo o relatório de auditoria. 
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C. modificar, de pronto, a opinião manifestada em seu relatório. 
D. sugerir procedimento a ser adotado pela administração da empresa auditada, caso haja alterações nas 
demonstrações contábeis. 
E. aplicar os necessários procedimentos de auditoria, no caso de a empresa auditada alterar as demonstrações 
contábeis, nas circunstâncias da alteração realizada. 
Resolução: 
Primeiro, vamos identificar o momento: 
 
 
Estamos no momento 02: 
O auditor não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em relação às demonstrações 
contábeis após a data do seu relatório e antes da divulgação das demonstrações contábeis. Entretanto, se tomar 
conhecimento de eventos subsequentes que poderiam ter levado a modificar o seu relatório, deve discutir com a 
administração e determinar se devem ser alteradas as demonstrações contábeis. Se sim, deve indagar a 
administração como pretende tratar o assunto. Observe que é a administração quem decide se vai refazer as 
demonstrações contábeis, exceto se houver determinação legal. Se a administração refizer as demonstrações 
contábeis, o auditor aplica novos procedimentos e emite novo relatório de auditoria sobre as demonstrações já 
alteradas. Esse novo relatório terá a data atualizada, ou seja, não poderá ter data anterior às novas DCs alteradas. 
Resposta: E 
49. CESPE-SEFAZ-RS/2019 
A natureza dos relacionamentos e das transações com partes relacionadas pode, em alguns casos, gerar mais 
riscos de distorções relevantes nas demonstrações contábeis do que em transações com partes não relacionadas. 
Nesse sentido, partes relacionadas incluem 
A. aquelas assim definidas na adequada estrutura de relatório financeiro. 
B. os fornecedores de matérias-primas sem valor estratégico em relação ao comprador. 
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Cos acionistas minoritários, mesmo os sem influência significativa na empresa da qual participam. 
D. as entidades com participação direta ou indireta na entidade auditada, mesmo que sem influência significativa 
ou controle sobre esta. 
E. as entidades sob controle comum de algum estado, mesmo que não realizem transações significativas entre si 
nem compartilhem recursos em quantidade significativa. 
Resolução: 
NBC TA 550, 10 
(...) 
Parte relacionada é a parte que é: 
(a) uma parte relacionada, como definida na estrutura de relatório financeiro adequada; ou 
(b) quando a estrutura de relatório financeiro aplicável não estabelece nenhuma exigência ou estabelece 
exigências mínimas para partes relacionadas: 
(i) uma pessoa ou outra entidade que tem controle ou influência significativa, direta ou indiretamente, por 
meio de um ou mais intermediários, sobre a entidade que reporta; 
(ii) outra entidade sobre a qual a entidade que reporta tem controle ou influência significativa, direta ou 
indiretamente, por meio de um ou mais intermediários; ou 
(iii) outra entidade que está sob controle comum juntamente com a entidade que reporta, por ter: 
a. controlador comum; 
b. proprietários que são parentes próximos; ou 
c. administração-chave comum. 
Resposta: A 
50. AOCP - ISS Cariacica – ES/2020 
Envolver a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente 
realizados como parte do controle interno da entidade é um procedimento de auditoria característico da 
A. observação. 
B. reexecução. 
C. inspeção. 
D. circularização. 
Resolução: 
Auditor executar “de novo” um controle originariamente executado pela entidade é reexecução. A assertiva 
descreve o procedimento "reexecução" nos termos da NBC TA 500. 
Resposta: B 
51. CONSULPLAN-CFC/2019 
A NBC TA 500 (R1) – Evidência de Auditoria descreve os procedimentos de auditoria que podem ser utilizados 
como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles ou procedimentos substantivos, dependendo do 
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contexto em que sejam aplicados pelo auditor. Diante do exposto, analise as afirmativas, marque V para as 
verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Inspeção: envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma 
eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos fornece 
evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de 
registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção 
utilizada como teste é a inspeção de registros em busca de evidência de autorização. 
( ) Indagação: consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, 
dentro ou fora da entidade. A indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, além de outros 
procedimentos de auditoria. As indagações podem incluir desde indagações escritas formais até indagações orais 
informais. A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo de indagação. 
( ) Observação: consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a execução 
independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do 
controle interno da entidade. A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou 
procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser 
observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é executado. 
( ) Procedimentos analíticos: consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações 
plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação 
de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se 
desviem significativamente dos valores previstos.A sequência está correta em 
A. V, V, F, V. 
B. V, F, V, V. 
C. F, V, F, V. 
D. V, F, V, F. 
Resolução: 
Apenas o terceiro item está incorreto, pois a assertiva define a “reexecução”. 
Resposta: A 
52. FUNDATEC - ISS porto Alegre/2019 
No trabalho de fiscalização de uma empresa prestadora de serviço, o Auditor-Fiscal da Receita Municipal solicitou 
que o responsável pelo caixa registrasse todos os documentos ainda não escriturados para a apuração do saldo 
atualizado do livro Movimento do Caixa. Feito isso, foi constatado um saldo de R$ 1.200,00 no referido livro. A 
seguir, o Auditor-Fiscal efetuou a contagem do numerário em espécie na tesouraria e constatou que havia R$ 
1.500,00 em dinheiro. Não havia mais nenhum vale, cheque ou qualquer outro documento que pudesse ser 
computado ou registrado. O Auditor concluiu haver algo errado, o que poderia ser, por exemplo: 
A. A prestação de serviço à vista sem a emissão da respectiva nota fiscal. 
B. Um adiantamento de numerário ao office-boy para pagamento de despesas, sem a emissão de qualquer 
documento ou registro. 
C. O registro de nota fiscal de prestação de serviço a prazo, como um ingresso no caixa. 
D. Um pagamento de despesa sem o registro do valor no livro Movimento do Caixa. 
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E. Um recebimento de duplicata registrado por valor maior que o seu valor nominal. 
Resolução: 
Se o livro indica R$1200 e o real é R$1500, significa que está faltando (foi omitido) escriturar algo. Há omissão de 
alguma entrada. Está compatível com a omissão de vendas descritas na letra A. 
Resposta: A 
53. FUNDATEC - ISS porto Alegre/2019 
Em relação ao que estabelece a NBC TA 330 (R1) a respeito dos Procedimentos de Auditoria, analise as assertivas 
a seguir: 
I. Os Procedimentos Substantivos incluem: testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de 
divulgações) e procedimentos analíticos substantivos. 
II. Procedimento Substantivo é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos 
controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. 
III. Teste de Controle é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de 
afirmações. 
Quais estão corretas? 
A. Apenas I. 
B. Apenas II. 
C. Apenas III. 
D. Apenas I e II. 
E. I, II e III. 
Resolução: 
I – Certo. 
II – Errado. A assertiva descreve o “teste de controle”. 
III – Errado. A assertiva descreve o “teste de substantivo”. 
Resposta: A 
54. FUNDATEC-Porto Alegre – RS-Auditor de Controle Interno/2019 
Durante os trabalhos de auditoria em uma entidade, o auditor identificou um valor significativo como saldo numa 
conta do passivo relativa ao contrato que a auditada mantinha com uma empresa fornecedora de mão de obra 
terceirizada. Ao concluir que poderia obter evidência relevante e confiável por meio do procedimento de 
confirmação externa, do tipo positivo, em branco, adotou as providências necessárias para tanto, de acordo com 
as normas vigentes (NBC TA 505). Nesse caso, está correto afirmar que o auditor solicitou que a empresa 
fornecedora: 
A. Informasse diretamente ao auditor o saldo que consta em sua contabilidade. 
B. Confirmasse diretamente ao auditor o saldo constante na solicitação. 
C. Respondesse ao auditor somente se discorda das informações fornecidas na solicitação. 
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D. Respondesse à administração da entidade auditada somente se discorda das informações contidas na 
solicitação. 
E. Respondesse à administração da entidade auditada se confirma o saldo constante na solicitação. 
Resolução: 
Solicitação de confirmação positiva – A parte que confirma responde diretamente ao auditor indicando se 
concorda ou discorda das informações na solicitação, ou fornece as informações solicitadas. 
Solicitação de confirmação negativa – A parte que confirma responde diretamente ao auditor somente se 
discordar das informações fornecidas na solicitação. 
 
Resposta: A 
55. UFSC – Contador/2019 
Com relação às estimativas contábeis, há situações em que elas geram risco de distorção relevante mais baixo. 
Identifique quais dos itens abaixo descrevem situações desse tipo e assinale a alternativa correta. 
I. Estimativas contábeis de entidade com atividades de negócios que não são complexas. 
II. Estimativas contábeis elaboradas e atualizadas com frequência por estarem relacionadas com transações 
rotineiras. 
III. Estimativa contábil do valor justo em que o método de mensuração determinado pela estrutura de relatório 
financeiro aplicável é simples e facilmente aplicado ao ativo ou passivo que requer mensuração do valor justo. 
IV. Estimativas contábeis do valor justo para instrumentos financeiros derivativos não negociados em bolsa. 
V. Estimativa contábil do valor justo em que o modelo usado para mensurar a estimativa contábil é bem conhecido 
ou geralmente aceito, desde que as premissas ou os dados no modelo sejam observáveis. 
Resolução: 
O problema das estimativas é a dificuldade de encontrar um critério razoável para estimá-las. Quando a operação 
é complexa, quando um ativo não é precificado em Bolsa, quando não há um modelo matemático geralmente 
aceito, dentre outros, são circunstâncias que trazem mais riscos para estimativas. Por outro lado, se a operação é 
de rotina, fácil, existe modelo matemático de cálculo de amplo uso na literatura, se a precificação de um ativo 
ocorre em Bolsa de valores etc., são situações que permitem estimativas livres de viés e de baixo risco. Apenas o 
item IV traz riscos. 
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Resposta: D 
56. FCC-TCE-RS-Auditor público externo/2013 
No momento do procedimento de auditoria denominado Confirmação é correto afirmar que: 
(A) os procedimentos de confirmação externa se limitam a confirmar informações relativas a saldos contábeis e 
seus elementos. 
(B) a solicitação de confirmação é negativa, quando a solicitação de que a parte que confirma responde 
diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou forneça as 
informações solicitadas. 
(C) uma resposta verbal a uma solicitação de confirmação, por si só, não se enquadra na definição de confirmação 
externa, porque não é uma resposta por escrito direta para o auditor. 
(D) as confirmações positivas fornecem evidência de auditoria menos persuasiva que as confirmações negativas. 
(E) a administração não pode recusar a permitir que o auditor envie solicitações de confirmação. 
Resolução: 
Letra A- Errado. Podem confirmar acordos e outras circunstâncias. 
Letra B- Errado. É o caso da confirmação positiva. 
Letra C- certo. 
Letra D- Errado. São mais persuasivas pois originam-se de fontes externas. 
Letra E- Errado. Pode recusar. Caberá ao auditor executar procedimentos adicionais para suprir a ausência destas 
evidências. 
Resposta C 
57. FCC-TCE-RS-Auditor público externo/2013 
Sobre os procedimentos analíticos, assinale a alternativa incorreta. 
(A) Consiste exemplo dos procedimentos analíticos a ser utilizado pelo auditor informações comparáveis de 
períodos anteriores. 
(B) Significa a realização de avaliações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre 
dados financeiros e não financeiros. 
(C) Caso os procedimentos analíticos executados de acordo com as normas brasileiras de contabilidade 
identifiquem flutuações ou relações que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem dos 
valores esperados de maneira significativa, o auditor poderá, por exemplo, examinar essas diferenças por meio de 
indagação à administração e obtenção de evidência de auditoria apropriada e relevante para as respostas da 
administração. 
(D) Os procedimentosanalíticos podem ser aplicados para demonstrações contábeis consolidadas, componentes 
e elementos individuais de informação. 
(E) Em relação às entidades do setor público, em termos da adoção de procedimentos analíticos, aplicam-se as 
mesmas relações verificadas entre os itens individuais de demonstrações contábeis considerados na auditoria de 
entidades do setor privado. 
Resolução: 
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As entidades variam em tamanho, operações, estrutura, níveis de riscos e outros. Os procedimentos são 
desenhados conforme às circunstâncias. Há diferenças consideráveis entre uma entidade pública ou privada, entre 
uma entidade grande e a pequena, entre às de risco elevado e às de risco baixo, dentre outras considerações. 
Resposta E. 
58. FCC - Analista Jud. - TRT 11/2017 
Obter confirmação dos saldos e transações de contas em análise, por pessoa alheia e independente é um 
procedimento de auditoria conhecido por 
a) Inspeção. 
b) Participação. 
c) Avaliação. 
d) Circularização. 
e) Conferência. 
Resolução: 
NBC TA 500, A18. 
Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de 
terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. Os 
procedimentos de confirmação externa frequentemente são relevantes no tratamento de afirmações 
associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. 
Resposta: D 
59. FCC – Auditor - ISS Teresina/2016 
A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela 
execução de procedimentos de auditoria. O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma 
de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo é efetuado mediante o 
procedimento de auditoria denominado 
a) observação. 
b) circularização. 
c) investigação. 
d) confirmação. 
e) inspeção. 
Resolução: 
NBC TA 500, A14. 
A inspeção envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em 
forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos 
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fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte 
e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção. Um exemplo 
de inspeção utilizada como teste é a inspeção de registros em busca de evidência de autorização. 
Resposta: E 
60. FCC-SANASA Campinas-Analista Administrativo – Contabilidade/2019 
As evidências de auditoria devem ser apropriadas e suficientes. Dessa forma é de responsabilidade do Auditor a 
execução de procedimentos de auditoria apropriados a cada circunstância em seu cotidiano profissional, tendo 
como objetivo a obtenção de evidências adequadas e suficientes. NÃO é um procedimento para obtenção de 
evidências de auditoria: 
A. Procedimento de Avaliação de riscos. 
B. Testes de Controle. 
C. Procedimentos Substantivos. 
D. Testes de detalhe. 
E. Procedimentos de Avaliação de retorno. 
Resolução: 
As naturezas de procedimentos são: procedimento de avaliação de risco, procedimento substantivo e teste de 
controle. 
Os procedimentos substantivos incluem teste de detalhes e procedimentos analíticos substantivos. 
Assim, não existe o procedimento descrito em “E”. 
Resposta: E 
61. FCC-SANASA Campinas-Analista Administrativo – Contabilidade/2019 
Em relação aos Procedimentos Analíticos de Auditoria, considere: 
I. Os métodos de procedimento analíticos são variáveis, podendo ser comparações simples e análises complexas 
que utilizem métodos estatísticos. 
II. Procedimentos analíticos são aplicáveis apenas em demonstrações contábeis de uma empresa e não de todo o 
seu grupo. 
III. Os procedimentos analíticos devem levar em consideração as informações de períodos anteriores que sejam 
comparáveis. 
Está correto o que consta APENAS de 
A.II e III. 
B. I e II. 
C. I e III. 
D. I. 
E. III. 
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Resolução: 
Essa prova da SANASA contém muitos equívocos em Auditoria... 
 I – Certo. Podem ser, inclusive, dados financeiros e não-financeiros. Desde uma simples proporcionalização, regra 
de três, variação percentual até mesmo uma análise de correlação linear ou outro modelo matemático qualquer. 
Basta que as varáveis sejam comparáveis. 
II – Errado. Não há limites para sua aplicação. Desde que as variáveis sejam comparáveis. 
III – Errado. Não necessariamente de períodos anteriores. Podem ser de qualquer período, desde que as varáveis 
sejam comparáveis. Entretanto, a Banca considerou CERTA baseado no seguinte texto: 
NBC TA 520 
Os procedimentos analíticos incluem, por exemplo, levar em consideração comparações de informações 
contábeis e financeiras da entidade: 
-informações comparáveis de períodos anteriores; 
Como se pode ver, analisar períodos anteriores e suas variáveis é um dos EXEMPLOS de procedimento analítico. 
Logo, afirmar que “devem”... ficou “complicado”, até porque o mais comum é utilizar no período corrente. Assim, 
é um exemplo verdadeiro, uma possibilidade. Não é um dever! 
Ademais, quem elaborou a questão não sabe a diferença dos itens das normas (numerados como 1, 2, 3, 4...) e do 
material explicativo ( A1, A2, A3...). O material explicativo não é “lei”, é apenas esclarecimento, exemplos etc. 
Assim, o “deve ser” está contido nos itens numéricos, não no alfa numéricos. 
Resposta oficial C 
Resposta adequada D 
62. FCC – TCE-RS – APE/2018 
Acerca da disciplina dos testes de auditoria, assevera-se: 
A. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados 
produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
B. Os procedimentos constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos. 
C. Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela 
Administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento. 
D. Pode ser cogitado o procedimento de inspeção, que consiste na obtenção de informações perante pessoas 
físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
E. Pode ser cogitado o procedimento de investigação e confirmação, que consiste na verificação de registros, 
documentos e ativos tangíveis. 
Resolução: 
A questão foi baseada na literalidade da norma de auditoria interna, entretanto, os procedimentos em auditoria 
são os mesmos na auditoria externa ou interna. As diferenças ficam por conta das nomenclaturas que variam 
conforme o tempo e conforme o marco normativo que se utilize. 
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 As duas principais naturezas de testes são os testes de controle /observância - visam testar o controle interno da 
entidade - e os testes substantivos, que visam testar a ”substância”, os saldos, as transações etc., ou seja, testar 
dados produzidos pelos sistemas de informação. 
Resposta B 
63. FCC-TRT - 2ª REGIÃO- Analista Judiciário/2018 
Sobre Auditoria, é correto afirmar: 
A. Na execução dos trabalhos de auditoria somente se verificará a parte contábil e financeira. Isto para não ferir ao 
Princípio da Partição dos Poderes, pois é responsabilidade do Judiciário verificar a parte orçamentária, operacional 
e patrimonial. 
B. A execução dos trabalhos de Auditoria Governamental deve ser realizada somente uma vez a cada três anos, 
com a visita a ser realizada na organização para a confirmação de dados prévios à coleta documental. 
C. O Exame Físico e a Confirmação ou Circularização são técnicas de auditoria a serem utilizadas naexecução dos 
trabalhos de auditoria para a formação de opinião do auditor que comprove a veracidade dos fatos observados. 
D. O Relatório de Auditoria deve conter somente informações sobre o planejamento prévio. Em hipótese alguma 
pode conter qualquer revelação sobre o resultado dos trabalhos de auditoria, pois estes são confidenciais e 
protegidos por sigilo. 
E. A Amostragem é uma técnica que não pode ser utilizada na Auditoria, pois ela não permite ao responsável 
formar uma opinião adequada sobre o conjunto de registros que se está analisando. 
Resolução: 
Apesar do enfoque governamental, temos aspectos genéricos de auditoria. 
A- Errada. Embora o escopo de uma auditoria contábil seja as demonstrações contábeis, há elementos não 
financeiros relacionados como controles, sistemas etc. 
Se for o caso de uma auditoria governamental, esse escopo alcança a eficiência, a eficácia, a conformidade etc. 
Não cabem as limitações propostas. 
B – Errada. Quanto mais, melhor! 
C – Certa. São procedimentos de auditoria. 
D – Errado. O objetivo do relatório é entregar uma opinião sobre o objeto analisado. Pode ser demonstração 
contábil, desempenho ou outro escopo, conforme seja o tipo de auditoria. 
E – Errada. Pode ser utilizada. 
Resposta: C 
64. FCC- DPE-AM/Analista em Gestão - Ciências Contábeis/2018 
A obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de 
informação da entidade é o objetivo 
A. dos testes de políticas públicas. 
B. da auditoria operacional. 
C. dos testes substantivos. 
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D. dos testes de observância. 
E. dos testes de investigação e confirmação. 
Resolução: 
O que testa controle é o teste de controle (ou observância). 
O que testa os dados (saldos, transações etc) é o teste substantivo. 
Apenas as letras C e D são gêneros de testes de auditoria. 
Apenas “C” responde à questão. 
Resposta C 
65. FCC-TCE-RS- Auditor Público Externo/2018 
A evidência de auditoria ganha confiabilidade quando corroborada por fonte externa à entidade auditada. Sobre 
tal procedimento de auditoria, conhecido como confirmação externa, é correto afirmar: 
A. A Administração não pode negar permissão para que o auditor envie solicitações de confirmação. 
B. Uma vez decidindo-se pela confirmação externa, em regra essa não pode ser suprida por procedimentos 
alternativos. 
C. O auditor deve tratar com o mesmo peso tanto confirmações negativas quanto positivas. 
D. O auditor deve manter o controle sobre as solicitações, registrando tanto o envio delas quanto dos segundos 
pedidos, quando aplicável. 
E. Obtida a confirmação, faz-se necessário buscar outras evidências de auditoria, ainda que o resultado do 
procedimento de confirmação seja relevante e confiável. 
Resolução: 
A- Errado. A ADM poderá se recusar a assinar as cartas. Naturalmente, isso não ajuda na auditoria, mas 
tecnicamente, é possível, já que o auditor não possui nenhum poder coercitivo. 
B- Errado. Embora os procedimentos possam ser mais ou menos persuasivos conforme o caso, é possível aplicar 
procedimentos alternativos. 
C – Errado. A confirmação negativa tende a ser menos persuasiva. 
D – Certo. O mínimo que se espera do auditor é organização sobre respostas e não-respostas. 
E – Errado. Isso é questão de julgamento profissional. 
Resposta: D 
66. FCC-COPERGAS-Analista contador/2010 
A confirmação de terceiros é um procedimento que deve ser utilizado na auditoria da conta 
 (A) Tributos a Recolher. 
 (B) Fornecedores. 
 (C) Despesas Antecipadas. 
 (D) Depreciação Acumulada. 
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 (E) Estoques. 
Resolução: 
A FCC apresentou mais uma designação para o procedimento de confirmação. Então, vamos lembrar como a 
confirmação pode aparecer: Confirmação externa = circularização = confirmação de terceiros. Feito isso vejamos 
as contas em que são mais indicadas a confirmação. 
A “confirmação” pretende confirmar uma informação com um terceiro que também detém a informação. Logo, 
seria indicado para a conta fornecedores. A entidade tem um saldo a pagar ao fornecedor X, e o Fornecedor X tem 
um saldo a receber da entidade auditada. É só perguntar ao fornecedor X qual é o saldo dele e confrontar com o 
saldo da auditada. Teremos assim uma evidência confiável dos passivos da entidade. 
Poderia gerar alguma dúvida a letra E (estoques). Caso estes estoques estivessem em poder de terceiros, em 
armazéns, depósitos fechados, em consignatários etc. poderia ser útil e indicado a utilização do procedimento 
“confirmação”. Como não é o caso, está incorreto. 
Resposta B 
67. FCC – DPE-SP – Contador/2013 
Em um teste para avaliar se há superavaliação, o Auditor deve 
(A) conferir e inspecionar lançamentos em contas similares no livro razão. 
(B) conferir a composição e o histórico dos lançamentos contábeis referentes ao registro inicial. 
(C) partir do valor total do registro e conferir a soma dos registros intermediários. 
(D) verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro final. 
(E) partir do valor registrado no livro razão e comparar com o documento-suporte da transação. 
 
Resolução: 
 
No teste para superavaliação partimos dos registros contábeis e buscamos o documento que lhe dá suporte. 
No teste para subavaliação partimos dos documentos suporte e verificamos o seu registro contábil. 
Resposta E 
68. FCC-AFTE-PE/2014 
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Na realização de auditoria das Contas a Receber da Indústria de Tecidos Duradouros S.A., a administração não 
permitiu que o auditor enviasse solicitações de confirmação externa de saldos, para obtenção de evidência de 
auditoria. Nestas condições, entre outras medidas previstas nas normas de auditoria, deve o auditor 
(A) comunicar o fato ao conselho fiscal da empresa, solicitando providências para obtenção das informações 
desejadas. 
(B) registrar no relatório de auditoria que o procedimento de solicitações de confirmações externas não foi 
executado. 
(C) desacatar a decisão da administração da empresa e solicitar a confirmação dos saldos das duplicatas a receber 
junto aos devedores. 
(D) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria relevante e 
confiável. 
(E) registrar no programa de auditoria que o procedimento referente à solicitação de confirmação externa não foi 
realizado. 
Resolução: 
NBC TA 505, 8 
No caso da administração se recusar a permitir que o auditor envie solicitações de confirmação, o auditor 
deve: 
(a) indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria sobre sua validade 
e razoabilidade ; 
(b) avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do auditor dos riscos significativos de 
distorção relevante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e extensão de outros 
procedimentos de auditoria; e 
(c) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria relevante 
e confiável . 
Resposta D 
69. FCC – ICMS-SC/2018 
Considerando os procedimentos a serem utilizados por um Auditor Fiscal de ICMS do Estado de Santa Catarina, 
visando à auditoria do grupo de contas de Fornecedores no Passivo, pode-se mencionar: 
I. Obter a relação de fornecedores. 
II . Obter a confirmação de saldos da conta contábil de fornecedores junto a estes (especialmente, se forem os 
fornecedores localizados em Santa Catarina). 
III . Contagem física do caixa em um determinado dia. 
IV. Obter a relação de clientes. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
A. I e II . 
B. II e III . 
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C. I e IV. 
D. I, III e IV. 
E. II , III e IV. 
Resolução:Trata-se de um exame no Passivo. Fornecedores (passivo) tem relação com compras (estoques). Essas seriam as 
contas primárias neste ciclo. Vejamos: 
I – Certo. Fazer a circularização (confirmação externa) desses fornecedores ajudaria a confirmar a existência e 
valoração das obrigações. 
II – Errado. Contar o caixa ajudaria a formar opinião sobre os saldos das disponibilidades, logo não há relação como 
ciclo analisado. 
III – Errado. Clientes tem relação com vendas e duplicatas a receber. Não atende ao comando da questão. 
Atenderia se fosse a relação de fornecedores ou de contas a pagar, por exemplo. 
Resolução: A 
70. FCC – ICMS-SC/2018 
A auditoria contábil oferece um conjunto de técnicas de extrema relevância e com aplicação prática para as 
fiscalizações tributárias promovidas pelos Fiscos, não só no âmbito do Imposto de Renda, mas também na esfera 
da tributação estadual, notadamente na fiscalização do ICMS. Nesse sentido, considere as seguintes contas: 
I. Estoques. 
II . Caixa. 
III . Ativo Imobilizado. 
IV. Devolução de vendas. 
V. Devolução de compras. 
VI. Fornecedores. 
Para a auditoria fiscal de ICMS, deveriam ser analisadas as contas 
A. I, IV e V, apenas. 
B. II , V e VI, apenas. 
C. II e III , apenas. 
D. I, III , IV, V e VI, apenas. 
E. I, II , III , IV, V e VI. 
Resolução: 
Devemos pensar nas contas que são movimentadas neste ciclo: 
O ICMS pode ser a recuperar- Ativo -, ICMS a pagar - passivo -, Despesa de ICMS - resultado -. 
Agora devemos pensar naquilo que gera os créditos e débitos do imposto: As compras e vendas de mercadorias. 
Então temos a formação dos estoques -Ativo-, em razão das compras e desembolso de recursos - Caixa - ou criação 
de passivos com fornecedores. 
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Com um pouquinho de conhecimento de legislação do ICMS, sabemos que são gerados créditos também no Ativo 
permanente, em algumas circunstâncias. Isso atrai o interesse do imobilizado. 
Por fim, promovemos as vendas das mercadorias. 
Assim, todas as contas citadas fazem parte deste ciclo de negócio. 
Resposta: E 
71. FCC-SEFAZ-SC/2018 
Dentre as técnicas mais usuais de auditoria contábil e fiscal, pode-se mencionar o Exame e Contagem Física. É um 
procedimento de auditoria utilizado para as contas do 
A. Passivo (por exemplo: fornecedores e empréstimos), que consiste em identificar fisicamente (in loco) o bem 
declarado no Balanço Patrimonial. 
B. Ativo (por exemplo: dinheiro, estoques, ativo imobilizado), que consiste em identificar fisicamente (in loco) o 
bem declarado no Balanço Patrimonial. 
C. Passivo (por exemplo: fornecedores e empréstimos), que consiste em realizar a confirmação de contas a pagar 
e proceder a exames de pagamentos subsequentes. 
D. Ativo (especificamente da Conta de Investimentos), que consiste em auditar o cálculo do resultado da 
equivalência patrimonial. 
E. Ativo relativos a bens intangíveis (por exemplo: marcas e patentes). que consiste em identificar apenas 
documentalmente os bens declarados no Balanço Patrimonial. 
Resolução: 
É possível examinar aquilo que é documentado ou tem tangibilidade. Assim, temos o exame físico e o exame 
documental. Já a contagem física só pode ser aplicada em itens que existem fisicamente como estoques, dinheiro 
etc. Vejamos: 
A – Errado. Passivos não são bens. 
B – Certo 
C – Errado. A assertiva menciona a confirmação. Procedimento diverso do comando da questão. 
D-Errado. Assertiva descreve o recálculo. 
E – Errado. Não é possível contar algo intangível como marcas e patentes. 
Resposta: B 
72. FCC-TRT 19-Analista Jud/2013 
A empresa Union S.A. após ter publicado suas demonstrações contábeis e o relatório de auditoria externa 
percebeu que o inventário físico de bens patrimoniais, encerrado após a publicação das demonstrações, constatou 
a necessidade de contabilizar a baixa de R$ 4.500.000,00 de bens que já não tinham mais utilidade ou condições 
de uso e estavam registrados no Ativo Imobilizado. A direção determinou a abertura das demonstrações e a 
contabilização dos ajustes. O ajuste, representa do lucro líquido 50%. Nestas condições, deve o auditor externo 
 
(A) divulgar ao mercado que seus trabalhos foram realizados até data anterior aos novos fatos e as demonstrações 
contábeis, juntamente com o respectivo relatório foram emitidos com os fatos apresenta dos até esta data. 
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(B) executar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações e emitir relatório restrito 
à Administração sobre potenciais reflexos, cabendo a Administração decidir se deve republicar as demonstrações 
e o novo relatório de auditoria. 
(C) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações, revisar as providências 
tomadas pela Administração para garantir que todos os que receberam as demonstrações contábeis juntamente 
com o respectivo relatório foram informados da situação e, se necessário, apresentar novo relatório de auditoria. 
(D) restringir-se aos trabalhos executados no período entre o início dos trabalhos e a divulgação das 
demonstrações contábeis, sendo de responsabilidade da Administração da Empresa o não reconhecimento dos 
fatos tempestivamente. 
(E) emitir comunicado ao mercado que os trabalhos foram executados conforme informações apresentadas pela 
empresa e que não foi possível refazer os trabalhos em função da empresa não ter concordado com a 
complementação de honorários para execução do trabalho complementar. 
Resolução: 
Veremos na norma que trata de eventos subsequentes, em sua literalidade, a resposta. 
NBC TA 560, 14. 
Após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor independente não tem obrigação de executar 
nenhum procedimento de auditoria em relação às demonstrações contábeis. Entretanto, se, após a 
divulgação das demonstrações contábeis, o auditor independente tomar conhecimento de fato que, se 
fosse do seu conhecimento na data do relatório do auditor independente, poderia tê-lo levado a alterar seu 
relatório, o auditor independente deve: 
(a) discutir o assunto com a administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela governança; 
(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, caso afirmativo; 
(c) indagar como a administração pretende tratar do assunto nas demonstrações contábeis. 
15. Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor independente deve 
(a) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações; 
(b) revisar as providências tomadas pela administração para garantir que todos os que receberam as 
demonstrações contábeis juntamente com o respectivo relatório do auditor independente sejam 
informados da situação; 
Resposta C 
73. FCC- SEFAZ-PI – Auditor/2015 
Suponha que a Organização XYZ S.A. teve a data das demonstrações contábeis em 31/12/2013, a data da 
aprovação dessas demonstrações em 25/01/2014, a data de relatório do auditor em 25/02/2014 e a data 
programada para a divulgação das demonstrações em 25/03/2014 e que, no segundo período de eventos 
subsequentes, uma ocorrência que se tivesse chegado a conhecimento dos auditores após a data do relatório 
poderia levar o auditor a modificar seu parecer e que, diante da relevância do evento, os membros da governança 
decidissem alterar as Demonstrações Contábeis. Neste caso, 
(A) não se espera que o auditor execute procedimentos adicionais de auditoria para assuntos para os quais os 
procedimentos de auditoria anteriormente aplicados tenham fornecido conclusões insatisfatórias. 
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(B) o auditor pode limitar os procedimentos de auditoria aos eventos subsequentes do primeiro período, caso a 
legislação não proíba a administração de restringira alteração das demonstrações contábeis aos efeitos do evento 
ou eventos subsequentes que causaram essa alteração e que os responsáveis pela aprovação das demonstrações 
contábeis não estejam proibidos de restringir a aprovação a essa alteração. 
(C) o auditor deve aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias da alteração, estender os 
procedimentos até a data do novo relatório e fornecer novo relatório sobre as demonstrações contábeis alteradas. 
(D) o auditor deve solicitar à administração ou membros da governança, uma representação formal de que todos 
os eventos subsequentes à data das demonstrações contábeis que requerem ajuste ou divulgação sejam ajustados 
e divulgados, intempestivamente. 
(E) o auditor independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em relação às 
demonstrações contábeis após a data do seu relatório. 
Resolução: 
O auditor não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em relação às demonstrações 
contábeis após a data do seu relatório e antes da divulgação das demonstrações contábeis. Mas se tomar 
conhecimento de eventos subsequentes que poderiam ter levado a modificar seu relatório deve discutir com a 
administração e determinar se devem ser alteradas as demonstrações contábeis. Se sim, deve indagar a 
administração como pretende tratar o assunto. 
Observe que é a administração quem decide se vai refazer as demonstrações contábeis, exceto se houver 
determinação legal. Se a administração refizer as demonstrações contábeis o auditor aplica novos procedimentos 
e emite novo relatório de auditoria sobre as demonstrações já alteradas. 
Resposta C 
74. FCC-ISS São José do Rio Preto – SP/2019 
Pelas normas de auditoria, os chamados "eventos subsequentes", 
A. caracterizados por sucederem a data das demonstrações contábeis sujeitas à auditoria, não devem produzir 
qualquer resultado no parecer de auditoria. 
B. se chegarem ao conhecimento do auditor antes da divulgação das demonstrações contábeis, reclamam que ele 
determine se as demonstrações precisam ser alteradas. 
C. não possuem normas a eles dedicadas embora a doutrina os tenha estudado, 
D. caracterizados por sucederem a data da emissão do parecer de auditoria, não conduzem a qualquer ação do 
auditor. 
E. se verificados, reclamam a anulação das demonstrações contábeis. 
Resolução: 
Eventos subsequentes-ES são eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório 
do auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu 
relatório. 
Conforme seja o momento dos ES (01, 02, 03) teremos as seguintes providências). 
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Resposta: B 
 
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Lista de questões 
1. CESPE -POLÍCIA CIENTÍFICA – PE - Perito Criminal/2016 
As normas de auditoria independente aplicáveis às demonstrações contábeis estabelecem como método para a 
obtenção de evidências de auditoria o procedimento analítico, que é definido como 
A) a obtenção de elementos de prova por meio de resposta escrita de terceiro, em formato eletrônico ou em algum 
tipo de mídia. 
B) o exame de registros ou documentos internos ou externos em papel, em formato eletrônico ou em algum tipo 
de mídia. 
C) a avaliação das informações contábeis obtidas por meio de análise das relações plausíveis entre dados 
financeiros e não financeiros. 
D) a busca de informações junto a pessoas com conhecimento financeiro e não financeiro, dentro ou fora da 
entidade. 
E) a execução independente, pelo auditor, de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados 
como parte do controle interno. 
2. CESPE- TCE-PR- Analista de Controle/2016 
Assinale a opção correta, relativamente aos procedimentos analíticos em trabalhos de auditoria. 
A) Os procedimentos analíticos, em função do seu caráter detalhista, só devem ser aplicados a pequenos volumes 
de transações. 
B) Com o fim de evitar a ocorrência de algum viés em seu trabalho, nos procedimentos analíticos o auditor deve 
desconsiderar o desempenho de entidades do mesmo setor de atividade da entidade auditada. 
C) A fim de manter a consistência do relatório, em cada auditoria realizada o auditor deve selecionar um 
procedimento analítico único e específico para ser executado. 
D) Os procedimentos analíticos que forem realizados por administradores da própria entidade auditada deverão 
ser desprezados ou realizados novamente pelo auditor. 
E) Nos procedimentos analíticos, podem-se incluir informações que se mostrem contraditórias ou inconsistentes 
com outras informações relevantes ou que produzam valores inesperados. 
3. CESPE - AFT/2013 
Os testes de aderência ou observância, cujo objetivo é identificar a existência, a efetividade e a continuidade dos 
controles internos, consistem em um conjunto de procedimentos de auditoria destinado a confirmar se as funções 
críticas de controle interno estão sendo efetivamente executadas. 
4. CESPE - Analista - BACEN/2013 
Ao realizar a confrontação de determinada informação com dados recebidos de fontes diferentes, o auditor 
executa a atividade de controle denominada alçada. 
5. CESPE – Auditor – FUB/2015 
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A observação é a técnica de auditoria que se efetiva por meio da visitação e por registrar em papéis de trabalho, o 
resultado dos testes de conformidade aos quais foi submetido o ente auditado. 
6. CESPE – Auditor – FUB/2015 
Na análise do saldo de uma conta do balanço patrimonial, sem prejuízo da revisão analítica pura, o auditor deve 
considerar a conferência da exatidão aritmética de documentos que tenha suportado o lançamento contábil, bem 
como, em geral, dirigir os principais testes para detectar a presença de superavaliação das contas devedoras e a 
subavaliação das contas credoras. 
7. CESPE – MEC – analista contábil/2014 
Em alguns casos, mesmo um modelo de previsão não sofisticado pode ser eficaz como procedimento analítico. 
8. CESPE – DPU – contador/2016 
Nem sempre é necessário que o auditado responda aos pedidos de confirmação solicitados pelo auditor. 
9. CESPE – DPU – contador/2016 
A correta aplicação dos procedimentos de auditoria por parte do auditor elimina o risco de detecção. 
10. CESPE – Telebrás – analista auditoria/2013 
Os testes de observância são aplicados pelo auditor quando ele deseja obter provas suficientes e convincentes 
sobre transações, de maneira a lhe proporcionar fundamentação para a opinião acerca de determinados fatos e 
para avaliar a funcionalidade do sistema contábil da empresa auditada. 
11. CESPE – TJ-CE – analista/2014 
Com relação às técnicas e procedimentos de auditoria, assinale a opção correta. 
A) Na etapa de observação e averiguação, os testes de observância são aplicados para determinar se o 
procedimento está sendo observado corretamente, uma vez que, nessa etapa, o auditor não está preocupado com 
erros que envolvam valores. 
B) Procedimento de auditoria compreende um conjunto de informações e de dados passíveis de verificação que o 
auditor utiliza para chegar às conclusões que fundamentam sua opinião. 
C) Os procedimentos de revisão analítica, visando identificar tendências ou situações anormais no 
comportamento de valores relevantes, utilizam testes substantivos como base para comparar o relacionamento 
entre elementos econômicos não financeiros. 
D) O exame físico é a verificação in loco do objetivo por parte do próprio auditor ou de delegação, sendo a única 
informação a ser utilizada na formação de opinião a comprovação da existência do bem. 
E) Devido ao método das partidas dobradas, quando se testam as contas credoras para subavaliação, as contas 
devedoras também são testadas indiretamente, ou seja, são testadasquanto à superavaliação. O mesmo ocorre 
quando se testam as contas devedoras para superavaliação. 
12. CESPE – FUB – Auditor/2013 
O auditor, ao examinar as rotinas adotadas pelos servidores de um órgão e as comparar com os manuais da 
organização e as suas normas de funcionamento, estará efetuando um teste de observância. 
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13. CESPE – FUB – Auditor/2013 
Uma das características da revisão analítica consiste na fixação de uma diferença máxima aceitável entre os 
valores observados e os esperados, que pode ser expressa em valor monetário, percentual, uma combinação de 
ambos ou, mais raramente, mediante o resultado de modelos estatísticos mais sofisticados. 
14. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
O exame de registros e documentos com vista à obtenção de evidência de autorização é um exemplo de aplicação 
do procedimento de auditoria denominado inspeção. 
15. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
Na avaliação do sistema de controle interno, o objetivo principal do auditor independente é identificar falhas nesse 
sistema; se julgar necessário, o auditor pode recomendar ajustes na forma como a empresa auditada atua, visando 
à proteção do patrimônio. 
16. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
Os testes substantivos são utilizados pelo auditor independente para obter evidências de que o sistema de controle 
interno estabelecido pela empresa auditada está sendo executado pelos empregados. 
17. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
Os testes de subavaliação são comumente indicados para itens que compõem os ativos e as despesas; e os testes 
de superavaliação costumam ser recomendados às contas de passivo e de receitas. 
18. CESPE – TCE-PA – Auditor de controle externo/2016 
A circularização de contas a receber é um dos procedimentos mais adotados pelo auditor. O pedido de 
confirmação positivo consiste em solicitar que o credor responda somente quando a informação estiver correta. 
19. CESPE-TRE BA-Analista Judiciário/2017 
Ao examinar as demonstrações financeiras de uma entidade, o auditor verifica as relações entre dados que 
envolvem cálculos e o emprego de índices financeiros simples, faz a análise vertical das demonstrações, coteja 
quantias reais com dados históricos e quantias orçadas etc. Nesse caso, ao utilizar modelos matemáticos e 
estatísticos, como a análise de regressão, o auditor adota o procedimento denominado 
A) inspeção. 
B) confirmação. 
C) recálculo. 
D) contagem. 
E) revisão analítica. 
20. CESPE – MPU - Analista controle interno/2010 
O pedido de confirmação é negativo quando não for necessária a resposta do auditado que discordar dos valores 
exibidos na carta que lhe foi enviada. 
21. CESPE - CGE – CE/2019 
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Segundo a NBC TA 330, para detectar distorções relevantes no nível de afirmações, são utilizados, entre outros, 
os procedimentos e testes que avaliam informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre 
dados financeiros e não financeiros e são examinadas relações identificadas que sejam inconsistentes com outras 
informações relevantes ou difiram significativamente dos valores esperados. 
Tais procedimentos ou testes são denominados 
A. testes de controle. 
B. testes de detalhes. 
C. testes de observância. 
D. procedimentos analíticos substantivos. 
E. procedimentos de avaliação de riscos. 
22. CESPE - SEFAZ-RS/2019 
Com o objetivo de confirmar os saldos bancários apresentados, o auditor, por meio de cartas registradas, solicita 
as informações pertinentes às instituições bancárias das quais a empresa auditada seja cliente. Nesse caso, o 
auditor realiza uma 
A inspeção. 
B repetição. 
C circularização. 
D revisão analítica. 
E conciliação bancária. 
23. CESPE-SEFAZ-RS/2019 
A realização de comparações entre informações e entre indicadores contábeis e a análise de relações entre contas 
e de relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros são procedimentos característicos 
A. da inspeção física. 
B. da observação. 
C. da revisão analítica. 
D. do recálculo. 
E. da segregação de função. 
24. Cespe – SEFAZ-DF/2020 
Ao utilizar informações comparáveis de períodos anteriores para estabelecer relações plausíveis entre dados 
financeiros e dados não financeiros da entidade auditada, o auditor está aplicando um procedimento analítico de 
auditoria. 
25. Cespe- ICMS-AL/2020 
Ao avaliar a efetividade operacional dos controles relevantes, o auditor deve verificar se as distorções detectadas 
pelos procedimentos substantivos indicam que os controles não estão operando efetivamente. 
 
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26. CESPE- CODEVASF - Analista em Desenvolvimento Regional – Contabilidade/2021 
Em seu trabalho de auditoria, determinado auditor independente tem como objetivo verificar a suspeita de 
desfalque na conta bancária da empresa auditada. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
Um exemplo de teste substantivo para o caso em questão é a verificação do procedimento e dos limites de 
autorização de pagamentos na conta bancária da empresa auditada. 
27. CESPE - AUFC - TCU/2013 
O auditor constata que uma conciliação bancária preparada pelo auditado está correta se, a partir do saldo 
presente nos livros contábeis, chega ao saldo do extrato bancário mediante a soma dos depósitos em trânsito e 
dos cheques sem fundos e a subtração dos cheques ainda não descontados. 
28. CESPE – Auditor – Unipampa/2009 
A auditoria das disponibilidades tem por objetivo determinar se os títulos de propriedade do capital social foram 
adequadamente autorizados e emitidos. 
29. CESPE – TJ-CE – analista/2014 
É fundamental que o programa de auditoria contemple procedimentos que possibilitem ao auditor verificar se os 
itens contabilizados estão apresentados corretamente nas demonstrações financeiras. A respeito do programa de 
auditoria que fundamenta o parecer do auditor, assinale a opção correta. 
A) Um teste padrão para identificar passivos omitidos consiste em comparar os pagamentos efetuados durante o 
mês de encerramento das demonstrações financeiras com os extratos das contas bancárias dos fornecedores 
cadastrados. 
B) Suponha que, após aplicar procedimento constante do programa de auditoria, o auditor tenha verificado que a 
escrituração indicava saldo credor de caixa e que o passivo contemplava obrigações já pagas. Nesse caso, há 
indícios que podem levar o auditor a reportar indícios de omissão no registro de receita. 
C) Considere que o auditor tenha obtido evidências de cobranças posteriores que substituem os resultados de 
cobranças de contas a receber do período. Nesse caso, o desvio é registrado em relatório como desfalque 
encoberto do tipo LAPPING. 
D) Devido à abrangência e especificidade, o programa de auditoria para avaliar as demonstrações financeiras deve 
constar da ordem de serviço preparada pela área de controle que elabora os planos estratégico, tático e 
operacional, com participação da área contábil e supervisão da equipe de auditoria. 
E) Para confirmar se as despesas antecipadas estão sendo corretamente contabilizadas, é necessário que o 
programa de auditoria contemple procedimento capaz de testar se o saldo diferido exprime os serviços pagos e 
que os referidos pagamentos representam na íntegra os benefícios já recebidos. 
30. CESPE – Analista contábil – SEBRAE/2007 
Para a contagem de valores existentes em locais diferentes, recomenda-se que todos os valores sejam transferidos 
para um mesmo local, para que a contagem seja feita sucessivamente, sem interrupções. 
31. CESPE – Auditor – AGE-ES/2004 
A auditoria do disponível busca a mensuração da real aplicação do princípio da legitimidade. 
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32. CESPE – Auditor – AGE-ES/2004 
Ao se examinar os estoques da empresa auditada, um dos procedimentos adotados é o exame das contas a 
receber. 
33. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
A data de realização da contagem de caixa deve ser definida pelo auditor em comum acordo com a empresa 
auditada. 
34. CESPE- CODEVASF - Analista em Desenvolvimento Regional – Contabilidade/2021 
Em seu trabalho de auditoria, determinado auditor independente tem como objetivo verificar a suspeita de 
desfalque na conta bancária da empresa auditada. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
A conciliação bancária e a contagem física são procedimentos aplicáveis à auditoria do caso em questão. 
35. CESPE - CODEVASF - Analista em Desenvolvimento Regional – Contabilidade/2021 
Em seu trabalho de auditoria, determinado auditor independente tem como objetivo verificar a suspeita de 
desfalque na conta bancária da empresa auditada. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
Um importante teste de observância para esse caso é a conferência da existência de pendências como, por 
exemplo, cheques emitidos e não compensados. 
36. CESPE – ACE – TCE-TO/2008 
Na auditoria das aplicações financeiras, como para outras contas, recomenda-se a adoção de vários 
procedimentos, entre os quais 
a) a verificação de que os rendimentos foram classificados como receita financeira. 
b) a comprovação de que a taxa de remuneração está no mínimo ao patamar da média do mercado. 
c) a constatação de que todas têm liquidez imediata. 
d) o envio de carta de confirmação dessas aplicações, que deve ser encaminhada diretamente à administração da 
entidade auditada. 
e) a verificação de que os rendimentos foram apropriados segundo o regime de caixa. 
37. CESPE – Auditor – AGE-ES/2004 
Um dos objetivos da auditoria do ativo imobilizado é determinar se as adições do período foram adequadamente 
contabilizadas e aprovadas por pessoal competente para tal. 
38. CESPE – Telebrás – analista auditoria/2013 
Caso uma sociedade anônima de capital aberto adquira tablets de última geração para que os estagiários 
pesquisem sobre novas tecnologias a serem aplicadas na empresa, a auditoria independente deverá avaliar a 
eficiência e a eficácia da medida, com a adequada aplicação de procedimentos e técnicas para a obtenção de 
evidências suficientes para a formação de opinião. 
39. CESPE – Analista – FPH-SE/2008 
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Se o contador da empresa auditada, diante da existência de obrigações vencidas e não pagas, tendo em vista a 
disposição de renegociá-las por absoluta incapacidade de liquidação a curto prazo, reclassificou-as entre as 
obrigações a longo prazo, a auditoria deverá considerar esse procedimento como correto. 
40. CESPE – Auditor – AGE-ES/2004 
Um dos objetivos da auditoria da conta fornecedores é verificar se o número de ações em circulação foi 
integralmente realizado. 
41. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
Procedimentos de auditoria para contas correlatas, como vendas e contas a receber e compras e fornecedores a 
pagar, são indicados em auditorias destinadas a contas de resultado. 
42. CESPE - FUNPRESP-JUD – ACI/2016 
A circularização de fornecedores é um procedimento empregado na auditoria de contas do passivo para confirmar 
a existência da obrigação. 
43. CESPE – TCE-SC – Auditor de controle externo/2016 
Os lançamentos propostos pelo auditor devem constar de seus papéis de trabalho, de modo que, por exemplo, se 
o auditado efetuar pagamentos antecipados a fornecedores, debitando fornecedores, o auditor deverá propor um 
lançamento de ajuste, a débito de fornecedores e a crédito de adiantamentos a fornecedores, para efeito de 
apresentação apropriada das demonstrações contábeis. 
44. CESPE – STM – Analista – contabilidade/2010 
Na realização do teste de corte de compras, deve-se dar especial atenção às mercadorias em trânsito na data do 
balanço. Assim, as mercadorias expedidas com cláusula FOB no ponto de embarque não devem integrar o estoque 
na data do balanço e sim as contas a pagar do comprador. Se, entretanto, a cláusula for FOB destino, elas devem 
integrar o estoque e não, contas a pagar do comprador. 
45. Cespe- Analista em Desenvolvimento Regional – Contabilidade/2021 
Caso o auditor tenha elementos indicativos de superavaliação dos estoques, será adequado ele executar um teste 
primário de superavaliação no ativo e um teste secundário de superavaliação do passivo. 
46. Cespe – SEFAZ-RS/2019 
A continuidade operacional dos negócios da entidade é aspecto relevante para a realização dos trabalhos de 
auditoria. Caso constate incerteza sobre essa condição, o auditor deve 
A. apresentar à administração da entidade relatório que evidencie a capacidade de continuidade operacional. 
B. avaliar os planos da administração para ações futuras em relação à avaliação da continuidade operacional. 
C. elaborar projeções de fluxo de caixa que permitam avaliar os riscos advindos da descontinuidade operacional 
da entidade. 
D. realizar levantamento de fatos ou informações adicionais ausentes na avaliação inicial, mas que possam 
modificar o entendimento da continuidade operacional. 
E. exigir, como condição para a continuidade dos trabalhos, posicionamentos formais da administração ou dos 
responsáveis pela governança a respeito dos planos de continuidade. 
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47. Cespe- SEFAZ-RS/2019 
A respeito das implicações de transações e eventos subsequentes para os trabalhos de auditoria, julgue os itens a 
seguir. 
I A entidade auditada deve ajustar, em suas demonstrações contábeis, os valores reconhecidos por eventos 
subsequentes que indiquem condições surgidas após o período contábil a que se referem essas demonstrações. 
II Caso, em razão de alteração nas demonstrações contábeis provocadas por evento subsequente, o auditor emita 
novo relatório da auditoria relativa às demonstrações contábeis alteradas, a data desse novo relatório deve ser 
anterior à data de aprovação das demonstrações contábeis alteradas. 
III Ocorrendo alteração nas demonstrações contábeis após sua divulgação e havendo a necessidade de emitir novo 
relatório de auditoria, o auditor independente deve incluir nesse relatório um parágrafo de ênfase com referência 
à nota explicativa que esclareça, detalhadamente, as razões da alteração do relatório anterior e das 
demonstrações contábeis emitidas anteriormente. 
Assinale a opção correta. 
A. Apenas o item I está certo. 
B. Apenas o item III está certo. 
C. Apenas os itens I e II estão certos. 
D. Apenas os itens II e III estão certos. 
E. Todos os itens estão certos. 
48. CESPE -SEFAZ-RS/2019 
Após a emissão do seu relatório e antes da divulgação das demonstrações contábeis, um auditor independente 
tomou conhecimento de fato novo e não sabido que teria alterado o relatório. 
Nesse caso, o auditor deverá 
A. propor ações para a administração da empresa auditada. 
B. refazer, tempestivamente, todo o relatório de auditoria. 
C. modificar, de pronto, a opinião manifestada em seu relatório. 
D. sugerir procedimento a ser adotado pela administração da empresa auditada, caso haja alterações nas 
demonstrações contábeis. 
E. aplicar os necessários procedimentos de auditoria, no caso de a empresa auditada alterar as demonstrações 
contábeis, nas circunstâncias da alteração realizada. 
49. CESPE-SEFAZ-RS/2019 
A natureza dos relacionamentos e das transações com partes relacionadas pode, em alguns casos, gerar mais 
riscos de distorções relevantes nas demonstrações contábeis do que em transações com partes não relacionadas. 
Nesse sentido, partes relacionadas incluem 
A. aquelas assim definidas na adequada estrutura de relatório financeiro. 
B. os fornecedores de matérias-primas sem valor estratégico em relação aocomprador. 
Cos acionistas minoritários, mesmo os sem influência significativa na empresa da qual participam. 
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D. as entidades com participação direta ou indireta na entidade auditada, mesmo que sem influência significativa 
ou controle sobre esta. 
E. as entidades sob controle comum de algum estado, mesmo que não realizem transações significativas entre si 
nem compartilhem recursos em quantidade significativa. 
50. AOCP - ISS Cariacica – ES/2020 
Envolver a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente 
realizados como parte do controle interno da entidade é um procedimento de auditoria característico da 
A. observação. 
B. reexecução. 
C. inspeção. 
D. circularização. 
51. CONSULPLAN-CFC/2019 
A NBC TA 500 (R1) – Evidência de Auditoria descreve os procedimentos de auditoria que podem ser utilizados 
como procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles ou procedimentos substantivos, dependendo do 
contexto em que sejam aplicados pelo auditor. Diante do exposto, analise as afirmativas, marque V para as 
verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Inspeção: envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma 
eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. A inspeção de registros e documentos fornece 
evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de sua natureza e fonte e, no caso de 
registros internos e documentos, da eficácia dos controles sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção 
utilizada como teste é a inspeção de registros em busca de evidência de autorização. 
( ) Indagação: consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, 
dentro ou fora da entidade. A indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, além de outros 
procedimentos de auditoria. As indagações podem incluir desde indagações escritas formais até indagações orais 
informais. A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo de indagação. 
( ) Observação: consiste no exame de processo ou procedimento executado por outros, por exemplo, a execução 
independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do 
controle interno da entidade. A observação fornece evidência de auditoria a respeito da execução de processo ou 
procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser 
observado pode afetar a maneira como o processo ou procedimento é executado. 
( ) Procedimentos analíticos: consistem em avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações 
plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação 
de flutuações e relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se 
desviem significativamente dos valores previstos. 
A sequência está correta em 
A. V, V, F, V. 
B. V, F, V, V. 
C. F, V, F, V. 
D. V, F, V, F. 
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52. FUNDATEC - ISS porto Alegre/2019 
No trabalho de fiscalização de uma empresa prestadora de serviço, o Auditor-Fiscal da Receita Municipal solicitou 
que o responsável pelo caixa registrasse todos os documentos ainda não escriturados para a apuração do saldo 
atualizado do livro Movimento do Caixa. Feito isso, foi constatado um saldo de R$ 1.200,00 no referido livro. A 
seguir, o Auditor-Fiscal efetuou a contagem do numerário em espécie na tesouraria e constatou que havia R$ 
1.500,00 em dinheiro. Não havia mais nenhum vale, cheque ou qualquer outro documento que pudesse ser 
computado ou registrado. O Auditor concluiu haver algo errado, o que poderia ser, por exemplo: 
A. A prestação de serviço à vista sem a emissão da respectiva nota fiscal. 
B. Um adiantamento de numerário ao office-boy para pagamento de despesas, sem a emissão de qualquer 
documento ou registro. 
C. O registro de nota fiscal de prestação de serviço a prazo, como um ingresso no caixa. 
D. Um pagamento de despesa sem o registro do valor no livro Movimento do Caixa. 
E. Um recebimento de duplicata registrado por valor maior que o seu valor nominal. 
53. FUNDATEC - ISS porto Alegre/2019 
Em relação ao que estabelece a NBC TA 330 (R1) a respeito dos Procedimentos de Auditoria, analise as assertivas 
a seguir: 
I. Os Procedimentos Substantivos incluem: testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de 
divulgações) e procedimentos analíticos substantivos. 
II. Procedimento Substantivo é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos 
controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. 
III. Teste de Controle é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de 
afirmações. 
Quais estão corretas? 
A. Apenas I. 
B. Apenas II. 
C. Apenas III. 
D. Apenas I e II. 
E. I, II e III. 
54. FUNDATEC-Porto Alegre – RS-Auditor de Controle Interno/2019 
Durante os trabalhos de auditoria em uma entidade, o auditor identificou um valor significativo como saldo numa 
conta do passivo relativa ao contrato que a auditada mantinha com uma empresa fornecedora de mão de obra 
terceirizada. Ao concluir que poderia obter evidência relevante e confiável por meio do procedimento de 
confirmação externa, do tipo positivo, em branco, adotou as providências necessárias para tanto, de acordo com 
as normas vigentes (NBC TA 505). Nesse caso, está correto afirmar que o auditor solicitou que a empresa 
fornecedora: 
A. Informasse diretamente ao auditor o saldo que consta em sua contabilidade. 
B. Confirmasse diretamente ao auditor o saldo constante na solicitação. 
C. Respondesse ao auditor somente se discorda das informações fornecidas na solicitação. 
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D. Respondesse à administração da entidade auditada somente se discorda das informações contidas na 
solicitação. 
E. Respondesse à administração da entidade auditada se confirma o saldo constante na solicitação. 
55. UFSC – Contador/2019 
Com relação às estimativas contábeis, há situações em que elas geram risco de distorção relevante mais baixo. 
Identifique quais dos itens abaixo descrevem situações desse tipo e assinale a alternativa correta. 
I. Estimativas contábeis de entidade com atividades de negócios que não são complexas. 
II. Estimativas contábeis elaboradas e atualizadas com frequência por estarem relacionadas com transações 
rotineiras. 
III. Estimativa contábil do valor justo em que o método de mensuração determinado pela estrutura de relatório 
financeiro aplicável é simples e facilmente aplicado ao ativo ou passivo que requer mensuração do valor justo. 
IV. Estimativas contábeis do valor justo para instrumentos financeiros derivativos não negociados em bolsa. 
V. Estimativa contábil do valor justo em que o modelo usado para mensurar a estimativa contábil é bem conhecido 
ou geralmente aceito, desde que as premissas ou os dados no modelo sejam observáveis. 
56. FCC-TCE-RS-Auditor público externo/2013 
No momento do procedimento de auditoria denominado Confirmação é correto afirmar que: 
(A) os procedimentos de confirmação externa se limitam a confirmar informações relativas a saldos contábeis e 
seus elementos. 
(B) a solicitação de confirmação é negativa, quando a solicitação de que a parte que confirma responde 
diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou forneça as 
informações solicitadas. 
(C) uma resposta verbal a uma solicitação de confirmação, por si só, não se enquadra na definição de confirmação 
externa, porque não é uma resposta por escrito direta parao auditor. 
(D) as confirmações positivas fornecem evidência de auditoria menos persuasiva que as confirmações negativas. 
(E) a administração não pode recusar a permitir que o auditor envie solicitações de confirmação. 
57. FCC-TCE-RS-Auditor público externo/2013 
Sobre os procedimentos analíticos, assinale a alternativa incorreta. 
(A) Consiste exemplo dos procedimentos analíticos a ser utilizado pelo auditor informações comparáveis de 
períodos anteriores. 
(B) Significa a realização de avaliações de informações contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre 
dados financeiros e não financeiros. 
(C) Caso os procedimentos analíticos executados de acordo com as normas brasileiras de contabilidade 
identifiquem flutuações ou relações que são inconsistentes com outras informações relevantes ou que diferem dos 
valores esperados de maneira significativa, o auditor poderá, por exemplo, examinar essas diferenças por meio de 
indagação à administração e obtenção de evidência de auditoria apropriada e relevante para as respostas da 
administração. 
(D) Os procedimentos analíticos podem ser aplicados para demonstrações contábeis consolidadas, componentes 
e elementos individuais de informação. 
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(E) Em relação às entidades do setor público, em termos da adoção de procedimentos analíticos, aplicam-se as 
mesmas relações verificadas entre os itens individuais de demonstrações contábeis considerados na auditoria de 
entidades do setor privado. 
58. FCC - Analista Jud. - TRT 11/2017 
Obter confirmação dos saldos e transações de contas em análise, por pessoa alheia e independente é um 
procedimento de auditoria conhecido por 
a) Inspeção. 
b) Participação. 
c) Avaliação. 
d) Circularização. 
e) Conferência. 
59. FCC – Auditor - ISS Teresina/2016 
A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela 
execução de procedimentos de auditoria. O exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma 
de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo é efetuado mediante o 
procedimento de auditoria denominado 
a) observação. 
b) circularização. 
c) investigação. 
d) confirmação. 
e) inspeção. 
60. FCC-SANASA Campinas-Analista Administrativo – Contabilidade/2019 
As evidências de auditoria devem ser apropriadas e suficientes. Dessa forma é de responsabilidade do Auditor a 
execução de procedimentos de auditoria apropriados a cada circunstância em seu cotidiano profissional, tendo 
como objetivo a obtenção de evidências adequadas e suficientes. NÃO é um procedimento para obtenção de 
evidências de auditoria: 
A. Procedimento de Avaliação de riscos. 
B. Testes de Controle. 
C. Procedimentos Substantivos. 
D. Testes de detalhe. 
E. Procedimentos de Avaliação de retorno. 
61. FCC-SANASA Campinas-Analista Administrativo – Contabilidade/2019 
Em relação aos Procedimentos Analíticos de Auditoria, considere: 
I. Os métodos de procedimento analíticos são variáveis, podendo ser comparações simples e análises complexas 
que utilizem métodos estatísticos. 
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II. Procedimentos analíticos são aplicáveis apenas em demonstrações contábeis de uma empresa e não de todo o 
seu grupo. 
III. Os procedimentos analíticos devem levar em consideração as informações de períodos anteriores que sejam 
comparáveis. 
Está correto o que consta APENAS de 
A.II e III. 
B. I e II. 
C. I e III. 
D. I. 
E. III. 
62. FCC – TCE-RS – APE/2018 
Acerca da disciplina dos testes de auditoria, assevera-se: 
A. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados 
produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
B. Os procedimentos constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos. 
C. Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela 
Administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento. 
D. Pode ser cogitado o procedimento de inspeção, que consiste na obtenção de informações perante pessoas 
físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
E. Pode ser cogitado o procedimento de investigação e confirmação, que consiste na verificação de registros, 
documentos e ativos tangíveis. 
63. FCC-TRT - 2ª REGIÃO- Analista Judiciário/2018 
Sobre Auditoria, é correto afirmar: 
A. Na execução dos trabalhos de auditoria somente se verificará a parte contábil e financeira. Isto para não ferir ao 
Princípio da Partição dos Poderes, pois é responsabilidade do Judiciário verificar a parte orçamentária, operacional 
e patrimonial. 
B. A execução dos trabalhos de Auditoria Governamental deve ser realizada somente uma vez a cada três anos, 
com a visita a ser realizada na organização para a confirmação de dados prévios à coleta documental. 
C. O Exame Físico e a Confirmação ou Circularização são técnicas de auditoria a serem utilizadas na execução dos 
trabalhos de auditoria para a formação de opinião do auditor que comprove a veracidade dos fatos observados. 
D. O Relatório de Auditoria deve conter somente informações sobre o planejamento prévio. Em hipótese alguma 
pode conter qualquer revelação sobre o resultado dos trabalhos de auditoria, pois estes são confidenciais e 
protegidos por sigilo. 
E. A Amostragem é uma técnica que não pode ser utilizada na Auditoria, pois ela não permite ao responsável 
formar uma opinião adequada sobre o conjunto de registros que se está analisando. 
64. FCC- DPE-AM/Analista em Gestão - Ciências Contábeis/2018 
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A obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de 
informação da entidade é o objetivo 
A. dos testes de políticas públicas. 
B. da auditoria operacional. 
C. dos testes substantivos. 
D. dos testes de observância. 
E. dos testes de investigação e confirmação. 
65. FCC-TCE-RS- Auditor Público Externo/2018 
A evidência de auditoria ganha confiabilidade quando corroborada por fonte externa à entidade auditada. Sobre 
tal procedimento de auditoria, conhecido como confirmação externa, é correto afirmar: 
A. A Administração não pode negar permissão para que o auditor envie solicitações de confirmação. 
B. Uma vez decidindo-se pela confirmação externa, em regra essa não pode ser suprida por procedimentos 
alternativos. 
C. O auditor deve tratar com o mesmo peso tanto confirmações negativas quanto positivas. 
D. O auditor deve manter o controle sobre as solicitações, registrando tanto o envio delas quanto dos segundos 
pedidos, quando aplicável. 
E. Obtida a confirmação, faz-se necessário buscar outras evidências de auditoria, ainda que o resultado do 
procedimento de confirmação seja relevante e confiável. 
66. FCC-COPERGAS-Analista contador/2010 
A confirmação de terceiros é um procedimento que deve ser utilizado na auditoria da conta 
 (A) Tributos a Recolher. 
 (B) Fornecedores. 
 (C) Despesas Antecipadas. 
 (D) Depreciação Acumulada. 
 (E) Estoques. 
67. FCC – DPE-SP – Contador/2013 
Em um teste para avaliar se há superavaliação, o Auditor deve 
(A) conferir e inspecionar lançamentos em contas similares no livro razão. 
(B) conferir a composição e o histórico dos lançamentos contábeis referentes ao registro inicial. 
(C) partir do valor total do registro e conferir a soma dos registros intermediários. 
(D) verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro final. 
(E) partir do valor registrado no livro razão e comparar com o documento-suporte da transação. 
 
68. FCC-AFTE-PE/2014 
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Na realização de auditoria das Contas a Receber da Indústria de Tecidos Duradouros S.A., a administração não 
permitiu que o auditor enviasse solicitações de confirmação externa de saldos, para obtenção de evidência de 
auditoria. Nestas condições, entre outras medidas previstas nas normas de auditoria, deve o auditor 
(A) comunicar o fato ao conselho fiscal da empresa, solicitando providências para obtenção das informações 
desejadas. 
(B) registrar no relatório de auditoria que o procedimento de solicitações de confirmações externas não foi 
executado. 
(C) desacatar a decisão da administração da empresa e solicitar a confirmação dos saldos das duplicatas a receber 
junto aos devedores. 
(D) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria relevante e 
confiável. 
(E) registrar no programa de auditoria que o procedimento referente à solicitação de confirmação externa não foi 
realizado. 
69. FCC – ICMS-SC/2018 
Considerando os procedimentos a serem utilizados por um Auditor Fiscal de ICMS do Estado de Santa Catarina, 
visando à auditoria do grupo de contas de Fornecedores no Passivo, pode-se mencionar: 
I. Obter a relação de fornecedores. 
II . Obter a confirmação de saldos da conta contábil de fornecedores junto a estes (especialmente, se forem os 
fornecedores localizados em Santa Catarina). 
III . Contagem física do caixa em um determinado dia. 
IV. Obter a relação de clientes. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
A. I e II . 
B. II e III . 
C. I e IV. 
D. I, III e IV. 
E. II , III e IV. 
70. FCC – ICMS-SC/2018 
A auditoria contábil oferece um conjunto de técnicas de extrema relevância e com aplicação prática para as 
fiscalizações tributárias promovidas pelos Fiscos, não só no âmbito do Imposto de Renda, mas também na esfera 
da tributação estadual, notadamente na fiscalização do ICMS. Nesse sentido, considere as seguintes contas: 
I. Estoques. 
II . Caixa. 
III . Ativo Imobilizado. 
IV. Devolução de vendas. 
V. Devolução de compras. 
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VI. Fornecedores. 
Para a auditoria fiscal de ICMS, deveriam ser analisadas as contas 
A. I, IV e V, apenas. 
B. II , V e VI, apenas. 
C. II e III , apenas. 
D. I, III , IV, V e VI, apenas. 
E. I, II , III , IV, V e VI. 
71. FCC-SEFAZ-SC/2018 
Dentre as técnicas mais usuais de auditoria contábil e fiscal, pode-se mencionar o Exame e Contagem Física. É um 
procedimento de auditoria utilizado para as contas do 
A. Passivo (por exemplo: fornecedores e empréstimos), que consiste em identificar fisicamente (in loco) o bem 
declarado no Balanço Patrimonial. 
B. Ativo (por exemplo: dinheiro, estoques, ativo imobilizado), que consiste em identificar fisicamente (in loco) o 
bem declarado no Balanço Patrimonial. 
C. Passivo (por exemplo: fornecedores e empréstimos), que consiste em realizar a confirmação de contas a pagar 
e proceder a exames de pagamentos subsequentes. 
D. Ativo (especificamente da Conta de Investimentos), que consiste em auditar o cálculo do resultado da 
equivalência patrimonial. 
E. Ativo relativos a bens intangíveis (por exemplo: marcas e patentes). que consiste em identificar apenas 
documentalmente os bens declarados no Balanço Patrimonial. 
72. FCC-TRT 19-Analista Jud/2013 
A empresa Union S.A. após ter publicado suas demonstrações contábeis e o relatório de auditoria externa 
percebeu que o inventário físico de bens patrimoniais, encerrado após a publicação das demonstrações, constatou 
a necessidade de contabilizar a baixa de R$ 4.500.000,00 de bens que já não tinham mais utilidade ou condições 
de uso e estavam registrados no Ativo Imobilizado. A direção determinou a abertura das demonstrações e a 
contabilização dos ajustes. O ajuste, representa do lucro líquido 50%. Nestas condições, deve o auditor externo 
(A) divulgar ao mercado que seus trabalhos foram realizados até data anterior aos novos fatos e as demonstrações 
contábeis, juntamente com o respectivo relatório foram emitidos com os fatos apresenta dos até esta data. 
(B) executar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações e emitir relatório restrito 
à Administração sobre potenciais reflexos, cabendo a Administração decidir se deve republicar as demonstrações 
e o novo relatório de auditoria. 
(C) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações, revisar as providências 
tomadas pela Administração para garantir que todos os que receberam as demonstrações contábeis juntamente 
com o respectivo relatório foram informados da situação e, se necessário, apresentar novo relatório de auditoria. 
(D) restringir-se aos trabalhos executados no período entre o início dos trabalhos e a divulgação das 
demonstrações contábeis, sendo de responsabilidade da Administração da Empresa o não reconhecimento dos 
fatos tempestivamente. 
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(E) emitir comunicado ao mercado que os trabalhos foram executados conforme informações apresentadas pela 
empresa e que não foi possível refazer os trabalhos em função da empresa não ter concordado com a 
complementação de honorários para execução do trabalho complementar. 
73. FCC- SEFAZ-PI – Auditor/2015 
Suponha que a Organização XYZ S.A. teve a data das demonstrações contábeis em 31/12/2013, a data da 
aprovação dessas demonstrações em 25/01/2014, a data de relatório do auditor em 25/02/2014 e a data 
programada para a divulgação das demonstrações em 25/03/2014 e que, no segundo período de eventos 
subsequentes, uma ocorrência que se tivesse chegado a conhecimento dos auditores após a data do relatório 
poderia levar o auditor a modificar seu parecer e que, diante da relevância do evento, os membros da governança 
decidissem alterar as Demonstrações Contábeis. Neste caso, 
(A) não se espera que o auditor execute procedimentos adicionais de auditoria para assuntos para os quais os 
procedimentos de auditoria anteriormente aplicados tenham fornecido conclusões insatisfatórias. 
(B) o auditor pode limitar os procedimentos de auditoria aos eventos subsequentes do primeiro período, caso a 
legislação não proíba a administração de restringir a alteração das demonstrações contábeis aos efeitos do evento 
ou eventos subsequentes que causaram essa alteração e que os responsáveis pela aprovação das demonstrações 
contábeis não estejam proibidos de restringir a aprovação a essa alteração. 
(C) o auditor deve aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias da alteração, estender os 
procedimentos até a data do novo relatório e fornecer novo relatório sobre as demonstrações contábeis alteradas. 
(D) o auditor deve solicitar à administração ou membros da governança, uma representação formal de que todos 
os eventos subsequentes à data das demonstrações contábeis que requerem ajuste ou divulgação sejam ajustados 
e divulgados, intempestivamente. 
(E) o auditor independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em relação às 
demonstrações contábeis após a data do seu relatório. 
74. FCC-ISS São José do Rio Preto – SP/2019 
Pelas normas de auditoria, os chamados "eventos subsequentes", 
A. caracterizados por sucederem a data das demonstrações contábeis sujeitas à auditoria, não devem produzir 
qualquer resultado no parecer de auditoria. 
B. se chegarem ao conhecimento do auditor antes da divulgação das demonstrações contábeis, reclamam que ele 
determine se as demonstrações precisam ser alteradas. 
C. não possuem normas a eles dedicadas embora a doutrina os tenha estudado, 
D. caracterizados por sucederem a data da emissão do parecer de auditoria, não conduzem a qualquer ação do 
auditor. 
E. se verificados, reclamam a anulação das demonstrações contábeis. 
 
 
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Gabarito 
1. C 
2. E 
3. C 
4. E 
5. E 
6. C 
7. C 
8. C 
9. E 
10. E 
11. A 
12. C 
13. C 
14. C 
15. E 
16. E 
17. E 
18. E 
19. E 
20. E 
21. D 
22. C 
23. C 
24. C 
25. C 
26. E 
27. E 
28. E 
29. B 
30. E 
31. E 
32. C 
33. E 
34. E 
35. E 
36. A 
37. C 
38. E 
39. E 
40. E 
 
41. C 
42. C 
43. E 
44. E 
45. C 
46. B 
47. B 
48. E 
49. A 
50. B 
51. A 
52. A 
53. A 
54. A 
55. D 
56. C 
57. E 
58. D 
59. E 
60. E 
61. C/D** 
62. B 
63. C 
64. C 
65. D 
66. B 
67. E 
68. D 
69. A 
70. E 
71. B 
72. C 
73. C 
74. B 
 
 
 
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Resumo 
Procedimentos de auditoria 
Procedimentos de avaliação de riscos 
São os procedimentos de auditoria aplicados para a obtenção do entendimento da entidade e do seu ambiente, 
incluindo o controle interno da entidade, para a identificação e avaliação dos riscos de distorção relevantes, 
independentemente se causada por fraude ou por erro, nas demonstrações contábeis e nas afirmações (item 4, 
NBC TA 315 (R1) (2016). 
 Compreendem (tipos): 
 
 
Testes de controle 
É o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou 
detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações. 
Procedimentos substantivos 
 É o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os 
procedimentos substantivos incluem: 
 
Testes de detalhes 
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O teste de detalhes procura identificar e validar os registros mediante os procedimentos de auditoria. 
Procedimentos analíticos substantivos 
“é o relacionamento entre certos elementos econômico-financeiros que o auditor pode razoavelmente 
presumir e continuar existindo na ausência de condições conhecidas em contrário” 
Tipos de procedimentos de auditoria 
Inspeção 
Envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou 
outros formatos, ou o exame físico de um ativo. 
Observação 
Consiste no exame de processo executado por outros. Fornece evidência a respeito da execução de processo ou 
procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser 
observado pode afetar a maneira como o processo é executado. 
Recálculo 
O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. 
Reexecução 
Envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados 
como parte do controle interno da entidade. 
Procedimentos analíticos 
É uma avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não 
financeiros. Incluem a investigação de flutuações e relações que sejam inconsistentes com outras informações 
relevantes. Exploramos os procedimentos analíticos ao tratar dos procedimentos de avaliação de riscos. 
Indagação 
É a busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da 
entidade. Pode ser escrita ou não, formal ou não. 
Confirmação externa 
Representa evidência de auditoria obtida como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em 
forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. 
A solicitação de confirmação externa poder ser positiva ou negativa. 
Solicitação de confirmação positiva: a parte que confirma responde diretamente ao auditor indicando se 
concorda ou discorda das informações na solicitação, ou fornece as informações solicitadas. 
Solicitação de confirmação negativa: a parte que confirma responde diretamente ao auditor somente se 
discordar das informações fornecidas na solicitação. 
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A confirmação positiva pode ser em preto ou em branco. 
 
 
•os valores não são indicados na solicitação
•Texto: “Favor informar o nosso saldo em 
aberto”.
Em 
Branco
•os valores são indicados na solicitação
•Texto: “Favor informar se nosso saldo é R$ 
500”.
Em Preto
Confirmação
Positiva
Preto
Branco
Negativa Preto
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 Teste direcional 
Pressupostos da auditoria: 
Ativos são mais testados para supervalorização 
Passivos são mais testados para subavaliação. 
Tracing (teste para subavaliação) 
No Tracing, o auditor parte da documentação suporte e verifica o registro da operação. 
Vouching (Teste para superavaliação) 
O auditor verificará no registro contábil a operação contabilizada alvo do procedimento de auditoria 
 
Procedimentos de auditoria - situações especiais 
Estimativas contábeis 
O objetivo do auditor é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre: 
• Se as estimativas contábeis, incluindo as de valor justo, registradas ou divulgadas nas demonstrações 
contábeis, são razoáveis. 
• Se as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis são adequadas, no contexto da estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
O reconhecimento de estimativas é um processo que envolve julgamento pela administração, o auditor deve 
revisar os julgamentos e decisões da administração sobre estimativas para verificar se há indícios de 
tendenciosidade. 
É responsabilidade da administração fazer as estimativas contábeis e não do auditor. 
Partes relacionadas 
A responsabilidade do auditor é responder aos riscos da não contabilização ou da divulgação inadequada do 
relacionamento, transação ou saldo entre partes relacionadas. 
Alguns procedimentos: 
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▪ Indagar administração para identificar as partes relacionadas 
▪ Verificar quem são os garantidores (fiador) de empréstimos bancários podem indicar partes 
relacionadas. 
▪ Verificar atas de reuniões 
▪ Identificar transações incomuns, taxas de juros menores, prazos maiores que os praticados pelo 
mercado. 
▪ Examinar transações para identificar se foi realizada com parte relacionada ou não. 
▪ Verificar se há finalidade na transação. 
▪ Verificar se foi feita a divulgação contábil correta das controladas, coligadas e demais partes 
relacionadas conforme estrutura de relatório financeiro aplicável. 
▪ Verificar se foi realizada a eliminação das transações entre parte relacionadas nas demonstrações 
contábeis consolidadas. 
Eventos subsequentes (ES) 
Eventos subsequentes (ES) são eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório 
do auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu 
relatório. 
Procedimentos do auditor conforme o ES: 
 
Continuidade operacional 
É um pressuposto das demonstrações contábeis. 
Ao elaborar as DC, a administração faz uma avaliação sobre a BCCO ( base contábil de continuidade operacional). 
A responsabilidade do auditor é avaliar se a BCCO é apropriada. Porém, a definição da BCCO é responsabilidade 
da administração da entidade. 
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Procedimentos para coletar evidências acerca da continuidade operacional. 
✓ Discutir com a administração o fluxo de caixa, lucros e outras tendências. 
✓ Rever atas de assembleias e reuniões 
✓ Indagar a administração sobre eventuais situações que possam pôr em riscos a continuidade como 
litígios, regulação. 
✓ Verificar sua estrutura de financiamento 
 
Consequências: 
 
Elementos que podem indicar dúvidas em relação à continuidade operacional 
 
Financeiro Operacionais Outros 
• Patrimônio líquido 
negativo 
• Incapacidadepara 
renovar empréstimos 
• Fluxos de caixa 
negativos. 
• Principais índices 
financeiros adversos; 
• Prejuízos significativos. 
• Venda de ativos para 
gerar caixa 
• Atraso ou suspensão de 
dividendos; 
• Incapacidade de pagar 
credores 
• Restrição de crédito 
• Intenções de liquidar a 
entidade 
• Perda de pessoal chave 
da administração sem 
reposição; 
• Perda de mercado 
importante. 
• Dificuldades na 
manutenção de mão-de-
obra; 
• Falta de suprimentos 
importantes; 
• Surgimento de 
concorrente altamente 
competitivo 
 
• Descumprimento de 
exigências de capital. 
• Processos legais ou 
regulatórios. 
• Mudanças de legislação. 
• Catástrofe não segurada 
ou segurada por valor 
inferior, quando de sua 
ocorrência 
 
 
 
Procedimentos em itens específicos 
BCCO
Apropriada
incerteza 
significativa 
divulgada
Sem ressalvas + 
seção específica 
CO
incerteza 
significativa não 
divulgada
Ressalva/adverso 
cf efeitos nas DC
Inapropriada adversa
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Ativo 
Disponibilidades 
Para a realização da contagem de caixa, o auditor deverá tomar os cuidados necessários para que o 
resultado seja válido, resumidos nas sentenças abaixo (AFTN/ESAF/1996): Realização de contagem sem 
prévio aviso 
• Obter declaração formal de devolução dos numerários contados 
• Anotações da contagem em papel de trabalho 
• Certificar-se do número de caixas existentes na empresa 
Saldo credor de caixa 
O surgimento de saldo credor no caixa é um indício de que não foram registradas algumas entradas de caixa, o que 
se denomina popularmente “caixa 2”. 
Bancos 
O principal procedimento para confirmar os saldos bancários envolve a confirmação externa (circularização). 
Contas a receber 
Em auditorias de contas a receber e a pagar, utiliza-se comumente o teste substantivo de confirmação. 
(Auditor/Infraero/FCC/2009) 
São exemplos de tais desdobramentos a provisão para devedores duvidosos, a validade dos títulos, gravames, 
valor presente e outros. 
São procedimentos comumente aplicados às contas a receber, segundo Araújo (2012): 
• Contagem de duplicatas a receber; 
• Confirmação de contas a receber relevantes; 
• Recálculo de juros e correções; 
• Revisão da classificação de curto e longo prazo; 
• Conferência de valores; 
• Correlação com vendas. 
Estoques 
Procedimentos comumente usados nos estoques, segundo Araújo (2012): 
• Contagem física. 
• Revisão dos procedimentos de inventário realizado pelo cliente. 
• Exame dos documentos de entrada e saída de estoque. 
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• Análise de estoques de baixa rotatividade. 
• Análise de estoques obsoletos e morosos. 
• Confirmação de estoques em poder de terceiros. 
• Cutoff (corte). 
Estoques em poder de terceiros 
No caso de estoques da companhia em poder de terceiros, mesmo que seja relevante o seu valor, uma simples 
confirmação do fornecedor é suficiente para assegurar a exatidão de seu montante (Analista/TJ-PI FCC/2009) 
Realizável a longo prazo 
São bastante semelhantes aos itens do circulante quanto aos critérios de avaliação e testes empregados. 
Investimentos 
Segundo Araújo (2012), os principais procedimentos na auditoria de investimentos são: 
• Inspeção física de títulos; 
• Recálculo de provisões; 
• Recálculo de equivalência patrimonial; 
• Confirmação externa. 
Imobilizado 
Os exames referentes ao ativo imobilizado tangível têm como objetivos principais: a verificação da 
existência, propriedade e posse desses bens, assim como de ônus sobre eles; sua contabilização, inclusive 
classificação; os critérios de avaliação adotados, compreendidas atualizações, acréscimos, reavaliações, 
depreciações e baixas. (Sebrae/Cespe/2008 apud Franco e Marra) 
Passivo 
Os passivos são mais testados para a subavaliação. 
Ocorrência, classificação, valoração, integridade são algumas das afirmações a serem validadas. 
A circularização de passivos é considerada muito eficaz para detectar a omissão de passivos. O auditor não 
deve restringir o pedido de confirmação aos credores em aberto, mas incluir, também, outros com os quais 
a empresa tenha transacionado (...). (Analista/Cespe/TJ-CE/2008) 
 
A circularização deve abranger o maior percentual possível de valores combinado com o menor percentual 
possível dos credores correspondentes a esses credores. (Analista/TJ-CE/Cespe/2008/Adaptada) 
 
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A circularização de fornecedores é um procedimento empregado na auditoria de contas do passivo para 
confirmar a existência da obrigação ( Analista controle interno/Funpresp-Jud/Cespe/2016). 
Passivo fictício 
. A manutenção de passivo fictício está associada, geralmente, à omissão de receitas. 
Patrimônio líquido 
Alguns dos procedimentos aplicados no PL, segundo Araújo (2012), são: 
• Contagem de cautelas de ações; 
• Confirmação da participação acionária; 
• Recálculo das reservas; 
• Recálculo dos dividendos; 
• Correlação com a área de resultados. 
Segundo Franco e Marra, é recomendável que a auditoria do PL seja feita mediante censo (todos os itens), e não 
amostragem 
Trabalhos iniciais – saldos iniciais 
A não confirmação dos saldos iniciais implicará no tipo de relatório de auditoria 
Se o auditor não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação aos saldos iniciais, ele 
deve expressar a opinião com ressalva ou abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis, conforme 
apropriado. (NBC TA 501, item 10) 
 
Se o auditor concluir que os saldos iniciais contêm distorção que afeta de forma relevante as demonstrações 
contábeis do período corrente e, se o efeito da distorção não é devidamente registrado ou adequadamente 
apresentado ou divulgado, o auditor deve expressar a opinião com ressalva ou opinião adversa, conforme 
apropriado. (NBC TA 501, item 11).

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