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Traqueobronquite Infecciosa Canina

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FAESB - FACULDADE SANTA BÁRBARA 
MEDICINA VETERINÁRIA 
STEPHANIE FORNAZZA
TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA CANINA 
Revisão de literatura
TATUÍ – SÃO PAULO
2021
Introdução
Popularmente conhecida como tosse dos canis, a traqueobronquite infecciosa canina (TIC) é uma doença viral contagiosa causada pelo vírus da Parainfluenza canina, sendo reconhecida mundialmente e como a doença infecciosa mais comum em cães. 
Ela é altamente contagiosa, sazonal (sendo vista com mais frequência no outono e verão), atinge qualquer faixa etária a partir de duas semanas de vida; a transmissão ocorre por aerossóis e fômites, o que demonstra que o contágio dessa doença pode ser dar em canis, abrigos, hospitais veterinários, por comedouros compartilhados e até mesmo pessoas que tiveram contato com o vírus podem carregar para outro animal. 
Os sinais clínicos mais comuns que variam de leve até a forma severa sendo de fácil identificação: episódios de tosse seca de início agudo, dificuldade respiratória, secreções naso-ocular, movimentos de vômito que podem ser confundidos por engasgo e expectoração do muco (geralmente espumoso e não muito visível dado ao fato do animal engolir). 
O período de incubação varia de 3 a 10 dias, dependendo do agente etiológico, após o animal estar contaminado, ele poderá transmitir a doença por um período de quinze dias. 
São raras as mortes causadas pela TIC, as chances aumentam apenas quando existe uma infecção secundária. 
A traqueobronquite infecciosa canina é uma doença multifatorial, ou seja, pode haver mais de um vírus ou agente infecioso atuando ao mesmo tempo isoladamente ou em conjunto; em casos de TIC são os mais comuns: o vírus da Parainfluenza canina (CPIV) e a bactéria Bordetella bronchiseptica.
Na década de 60, quando foi iniciado investigações sobre a etiologia da doença, foram identificados vários agentes causadores da TIC, sendo vírus e bactérias: Bordetella bronchiseptica (agente primário), Parainfluenza canina, Adenovírus canino tipo 1, Adenovírus canino tipo 2, Mycoplasma sp e ocasionalmente o vírus da cinomose. 
Em estudos mais recentes, foram encontradas evidências de que cada vez mais estão sendo considerados como os mais importantes vírus e bactérias para a contribuição do contágio da doença: coronavírus canino respiratório (CRcoV), pneumovírus canino (CnPnV), vírus da influenza canina (CIV), coronavírus canino pantrópica (CCoV) e bactérias como Streptococcus equi subsp zooepidemicus (S. zooepidemicus) e Mycoplasma cyno.
As formas leves de TIC são quase sempre autolimitantes e dispensam tratamento, se resolvendo entre 4 dias a 3 semanas, até o momento não é conhecido nenhum tratamento específico, apenas medicações para aliviar sintomas, como terapia de suporte que incluem antibióticos, corticoides, mucolíticos, broncodilatadores, antitussígenos e nebulização; além de repouso e alimentação reforçada porém leve, de forma a não irritar as vias aéreas. 
Em caso de infecções secundárias causadas pela TIC, como uma broncopneumonia, a terapia antimicrobiana é recomendada. 
A respeito da prevenção, o recomendado é a vacinação, nutrição adequada, higiene de ambiente e do animal e manutenção do ambiente. 
Conclusão
A traqueobronquite infecciosa canina apesar de ser uma doença autolimitante, é fundamental que haja observação para que seja detectado rapidamente a progressão da doença e surgimento de infecções secundárias; ficando recomendado isolar o animal de outros saudáveis, atendimento veterinário e observação constante da evolução, regressão ou surgimento de novos sintomas; além de mais uma vez mostrar o quão importante é manter a vacinação adequada em dia e que a mesma seja feita de forma correta. 
Referência:
http://revistas.unilago.edu.br/index.php/revista-cientifica/article/view/227

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