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TIPOS DE SUTURAS CIRURGICAS - alexandre

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PEDRO ROMERA 
 
TIPOS DE SUTURAS CIRURGICAS 
DEFINIÇÃO 
 Tem por finalidade manter coaptadas as bordas e a superfície das feridas, o que permite a efetivação do 
processo de cicatrização. 
MANUSEIO CORRETO: 
 Da tesoura: dedo polegar e anelar nas argolas da tesoura e o médio e o indicador 
para dar direção e firmeza para o corte. 
 
 Da pinça anatômica: segurar com o polegar e o indicador, 
igual lápis. 
 
 
 
 Da porta agulha: dedo polegar e anelar nas argolas da tesoura 
e o médio e o indicador para dar direção e firmeza 
 Agulha : Pegue pelo corpo da agulha (a curvatura) com o porta 
agulha. Sendo que a agulha e o porta agulha ficam 
perpendicularmente;  A ponta da agulha fica” direcionada” 
para o cirurgião. 
 
 
 
DICAS PARA UMA SUTURA SEGURA 
1. Prender o porta agulha entre a ½ e o ⅓ final da agulha, num ângulo de 90o; nunca na ponta da agulha. 
2. Pinçar apenas no final (ponta) do fio; nunca no meio dele. 
3. Fixar a borda do tecido em que irá transpassar a agulha. 
4. Acompanhar o movimento do desenho da agulha utilizada. 
5. Utilizar a quantidade necessária de seminós para cada tipo de fio (maior número de seminós quanto menor 
for a segurança do fio ao nó). 
CONFECÇÃO DOS SEMINÓS USANDO O PORTA AGULHA 
1. Rodar o cabo mais longo, em sentido horário ou anti-horário, sobre a ponta do Porta Agulha, uma vez para o 
seminó simples ou duas vezes para o seminó duplo. 
2. Pinçar a ponta mais curta do cabo com o Porta agulha, para seu aperto, sem dar trancos no cabo do fio 
cirúrgico. 
3. Repetir a sequência acima, lembrando de inverter o sentido da rotação do cabo (ex. primeiro seminó feito 
com rotação no sentido horário, o segundo seminó deve ser feito com a rotação no sentido anti-horário, ou 
vice e versa), quantas vezes forem necessárias para produzir o nó suficiente (quanto menor a segurança de 
um fio cirúrgico para o nó, maior será o número de seminós necessários) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEDRO ROMERA 
 
TIPOS DE SUTURA 
 
 
PONTOS SIMPLES: 
 Ponto Simples Separado/Isolado/Interrompido: tem que ser transversal à borda. 
 Vantagens  segurança e ajuste da tensão nas margens da ferida. 
 Desvantagens  maior tempo de sutura, maior volume de material estranho deixado na ferida e pouca 
economia de fio. 
 Uso  para pele, subcutâneo, fáscia, vasos sanguíneos, SGI e nervo. 
 Como fazer  vamos passar a agulha pela primeira parede e depois pela segunda, pós 
isso nós vamos dar o primeiro seminó dando duas voltar com o fio no porta agulha, 
depois o 2° seminó com duas voltar ou uma, e o 3° seminó com uma volta, se necessário 
dar mais. 
o ATENÇÃO!! Puxar o nó para um lado da ferida, de modo que este não fique sobre os bordos 
colapsados. Pois, isto impede que o nó seja incorporado ao coágulo que se forma durante a 
cicatrização, facilitando a retirada da sutura. 
o Cortar o fio deixando caudas de aproximadamente 1 cm. 
 
PONTOS SIMPLES CONTINUO OU CERZIDURA OU CHULEIO OU P. KURSCHNER: 
 Vantagens  desvantagens do separado e melhor selamento contra vazamento de ar ou líquido. 
 Desvantagens  < segurança e maior cuidado no manuseio do fio 
 uso  pele, subcutâneo, fáscia, vasos sanguíneos e SGI. 
 É o tipo de sutura de mais rápida e fácil execução e pode ser aplicada 
em qualquer tecido com bordas não muito espessas. É muito usada 
em suturas de vasos, por que faz boa hemostasia e pode ser usada 
também em peritônio, músculos aponeurose e tela subcutânea. 
 Como fazer: 
1. Comece com uma sutura simples, mas não corte o fio. 
2. Introduza a agulha novamente ao lado do nó e continue 
com a sutura na mesma direção da saída da agulha na 
borda oposta da ferida. 
3. Cruze sobre a margem de ferida 
4. Repita até que a ferida esteja fechada. 
PEDRO ROMERA 
 
5. ATENÇÃO!! Deixe uma sobra do fio ( como um laço) para utilizar no nó do último ponto, assim 
poderá fixar sua sutura. 
6. Realize o nó no último ponto para finalizar a sutura e corte o fio 
PONTO EM “X” OU P. DE SULTAN OU P. CRUZADO DE COLCHOEIRO (SEPARADO) 
 menor tensão sobre o ponto e hemostático. 
 uso: pele. 
 Executado para que fique duas alças cruzadas. 
Esse ponto aumenta a superfície de apoio de 
uma sutura para hemostasia ou aproximação. 
 É usado em fechamento de paredes e suturas 
de aponeurose, músculos, e até em couro 
cabeludo. 
 É muito utilizada em regiões com resistência e submetidas a 
grandes tensões, mas também pode ser utilizada para 
fechar pequenas perfurações ou como ponto de apoio de 
uma sutura para hemostasia ou aproximação. 
 Como fazer: introduz-se a agulha de um lado para outro 
como se fosse executar uma sutura interrompida. Faz-se 
uma segunda passagem de igual maneira, a 1 cm da 
primeira, seguindo o mesmo sentido, unindo-se os cabos 
livres.

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