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PSICOLOGIA - MORFOFISIOLOGIA DO COMPORTAMENTO HUMANO - SISTEMA SENSORIAL AUDIÇÃO

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HELEN AGUIAR 
HERLLEN CRISTINA 
JAMISSON SILVA 
JANAÍNA SANTANA 
JEDAÍAS COSTA 
JULIANA LIRA 
LEANDRO MOUTINHO 
LETÍCIA BEATRIZ 
MARILANE RAMOS 
REBECA ISMAEL 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA SENSORIAL: AUDIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Prof. Msc. Bianca 
Jardim Vilhena, para obtenção de nota 
parcial de G2 na disciplina de 
Morfofisiologia do Comportamento 
Humano no CEULM/ULBRA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus 
2015 
SUMÁRIO 
 
 
 
Introdução.................................................................................................................... 3 
 
Sistema Sensorial da Audição 
 
1 Abordagem morfofuncional da orelha ............................................................................... 4 
2 Orelha externa ...................................................................................................................... 5 
3 Orelha média ........................................................................................................................ 7 
4 Orelha interna ...................................................................................................................... 8 
4.1 Funções da estrutura da orelha interna ......................................................................... 10 
5 Fisiologia da audição .......................................................................................................... 10 
 
 
 Conclusão.................................................................................................................... 12 
 Referências Bibliográficas......................................................................................... 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
O ouvido humano é um órgão que converte um estimulo mecânico, produzido em meios 
externo, em estímulos nervosos. 
Os órgãos dos sentidos são responsáveis por captar e transmitir as informações externas 
para o cérebro. Os receptores e as vias nervosas permitem a detecção dos sinais sonoros pela 
audição. 
Parte das informações recebidas pelo ser humano pode ser representada por um 
movimento ondulatório. 
Além dessas informações, os sensores situados nos canais semicirculares do ouvido 
interno ajudam na manutenção da postura e participam na definição do equilíbrio do corpo e 
percepção de movimentos a audição permite ainda, a transmissão de mensagens emocionais. 
 
SISTEMA SENSORIAL – AUDIÇÃO 
 
1.ABORDAGEM MORFOFUNCIONAL DA ORELHA 
 
 A orelha é o órgão responsável por detectar ondas sonoras. 
 A audição é classificada como uma sensibilidade especial, junto com o olfato, paladar 
e visão. A orelha humana normalmente pode distinguir cerca de 400.000 sons diferentes, alguns 
fracos o suficiente para mover a membrana timpânica. 
 O som propaga-se produzindo ondas sonoras que se deslocam até atingir a orelha 
externa. O mecanismo da audição transforma estas ondas sonoras em sinais elétricos - que 
transmite como mensagens, por meio do ramo coclear do nervo vestíbulo coclear para o córtex 
auditivo, presente no lobo temporal do cérebro. 
 O aparelho auditivo humano é dividido em três partes, cada uma com suas funções 
próprias, sendo as três indispensáveis para o bom funcionamento da audição: a orelha externa 
(Figura 1), orelha média e orelha interna (antigamente denominados ouvido externo, ouvido 
médio e ouvido interno). 
 
Figura 1. Orelha externa. Vista lateral 
 
 
 O maior segmento da orelha interna situa-se na parte pedrosa do osso temporal (Figura 
2). Além da função de audição, a orelha interna também se relaciona com o equilíbrio corporal. 
 
Figura 2. Osso temporal. Vista interna. 
 
2. ORELHA EXTERNA 
 
 A orelha externa é constituída pelo pavilhão auditivo (antigamente denominado orelha) 
e pelo meato acústico externo (Figura 3). 
 Todo o pavilhão auditivo, exceto o lóbulo da orelha, é constituído por tecido 
cartilaginoso recoberto por pele, tendo, como função, captar os sons e conduzi-los para a orelha 
média. É por meio do meato auditivo externo que a orelha média se comunica com o meio 
exterior. O meato acústico externo possui cerca de três centímetros e se encontra atravessando 
o osso temporal do crânio. 
 
 
 
Figura 3. Orelha externa. Destaque para meato acústico externo. 
 
 O meato acústico externo é revestido internamente por pelos e glândulas que produzem 
a cera (ou cerume), uma substância gordurosa e amarelada. Tanto os pêlos como a cera retêm 
partículas de poeira e microrganismos existentes no ar atmosférico. 
 O meato acústico externo termina em uma delicada membrana denominada membrana 
timpânica ou apenas tímpano. Essa membrana está afixada no meato acústico externo por um 
anel fibroso denominado anel timpânico. 
 A função principal da orelha é coletar sons, agindo como um funil e direcionando o som 
para o meato acústico externo. Outra função é a filtração do som, processo este que auxilia na 
localização da origem dos sons que chegam até o individuo. Além disso, no caso dos humanos, 
o processo de filtração seleciona sons na faixa de frequência da voz humana, facilitando o 
entendimento. 
 Os acidentes anatômicos da orelha externa São: hélice, fossa da escafa, fossa 
triangular, ramos da anti-hélice, ramo da hélice, anti-hélix, trago, antitrago, lóbulo da 
orelha e concha (Figura 4). 
 
 
 
Figura 4. Orelha externa. 
 
 Adentrando a concha, identifica-se o meato acústico externo, que inicia na parte 
profunda da concha até a membrana timpânica. Tem a função de transmitir os sons captados 
pela orelha para a membrana timpânica (tímpano), além de servir de câmara de ressonância, 
ampliando algumas frequências de sons. O meato acústico externo é constituído por cartilagem 
no terço lateral e osso nos dois terços mediais. 
 
3. ORELHA MÉDIA 
 
 A orelha média é uma cavidade aerada no osso temporal também chamada de caixa do 
tímpano ou cavidade timpânica, situada entre a orelha externa e a interna e revestida por uma 
mucosa. A membrana timpânica limita a orelha externa da média. 
 Possui três ossículos: o martelo, a bigorna e o estribo (Figura 5). Esses ossículos são 
suspensos na caixa do tímpano pelos ligamentos tímpanomaleolares e dois músculos, o 
músculo do estapédio e o músculo tensor do tímpano. 
 
Figura 5. Ossículos da orelha. 
 
 Os acidentes anatômicos dos ossículos do ouvido são: 
• Martelo: cabo, apófise curta, colo, cabeça do martelo; 
• Bigorna: ramo curto, corpo, ramo longo; 
• Estribo: cruz anterior, cruz posterior e platina. 
 
 Os ossículos estão conectados, formando uma ponte entre a membrana timpânica e a 
janela oval (orifícios da orelha interna - que se comunica com a orelha média). Por meio de um 
sistema de membranas, eles conduzem as vibrações sonoras à orelha interna. Com isso, os três 
ossículos formam um sistema de alavancas que transferem a energia das ondas sonoras vindas 
da orelha externa, através da orelha média, para a orelha interna. 
 A orelha média apresenta também comunicação com a faringe por meio de um canal 
denominado óstio faríngeo da tuba auditiva. A tuba auditiva permite a entrada de ar na orelha 
média, fazendo com que a pressão de ar atmosférico seja a mesma nos dois lados da membrana 
timpânica. 
 
4. ORELHA INTERNA 
 
 A orelha interna é formada por uma parte anterior denominada cóclea e por uma parte 
posterior constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares. 
 A cóclea é um aparelho membranoso formado por tubos espiralados. Ela é composta 
por três tubos individuais, unidos um ao lado do outro, as escalas ou rampas timpânica, média 
ou coclear e vestibular. Todos esses tubos são separados um do outro por membranas. A 
membrana existente entre a escala vestibular e a escala média é fina e não oferece obstáculo 
para a passagem das ondas sonoras. 
 Sua função é simplesmente separar os líquidosdas escalas média e vestibular, pois esses 
têm origem e composição química distinta entre si e são importantes para o adequado 
funcionamento das células receptoras de som. Por outro lado, a membrana que separa a escala 
média da escala timpânica, chamada membrana basilar, é uma estrutura muito resistente, que 
bloqueia as ondas sonoras. Essa membrana é sustentada por cerca de 25.000 estruturas finas, 
com a forma de palheta, as quais se projetam de um dos lados da membrana e aparecem ao 
longo de toda a sua extensão – as fibras basilares. 
 As fibras basilares próximas à janela oval na base da cóclea são curtas, mas tornam-se 
progressivamente mais longas à medida que se aproximam da porção superior da cóclea. Na 
parte final da cóclea, essas fibras são aproximadamente duas vezes mais longas do que as 
basais. Na superfície da membrana basilar localiza-se o órgão de Corti, onde há células 
nervosas ciliares (células sensoriais). Sobre o órgão de Corti há uma estrutura membranosa, 
chamada membrana tectórica, que se apoia, como se fosse um teto, sobre os cílios das células 
sensoriais. 
 O labirinto posterior (ou vestibular) é constituído pelos canais semicirculares e pelo 
vestíbulo. Na parte posterior do vestíbulo estão as cinco aberturas dos canais semicirculares e, 
na parte anterior, a abertura para o canal coclear. 
 Os canais semicirculares não têm função auditiva, mas são importantes na manutenção 
do equilíbrio do corpo. São pequenos tubos circulares (três tubos em forma de semicírculo) que 
contêm líquido e estão posicionados, respectivamente, em três planos espaciais (um horizontal 
e dois verticais) no labitinto posterior, em cada lado da cabeça. No término de cada canal 
semicircular existe uma válvula com a forma de uma folha - a crista ampular. Essa estrutura 
contém tufos pilosos (cílios) que se projetam de células ciliares semelhantes às maculares. 
 Entre os canais semicirculares e a cóclea está uma grande cavidade cheia de um líquido 
chamado perilinfa - o vestíbulo. No interior dessa cavidade, existem duas bolsas 
membranáceas, contendo outro líquido – a endolinfa, uma posterossuperior, o utrículo, e uma 
anteroinferior, o sáculo. Tanto o utrículo quanto o sáculo contêm células sensoriais agrupadas 
em estruturas denominadas máculas. Células nervosas da base da mácula projetam cílios sobre 
uma massa gelatinosa na qual estão localizados minúsculos grânulos calcificados, semelhantes 
a pequenos grãos de areia - os otólitos ou otocônios. 
 ` O utrículo e o sáculo comunicam-se através dos ductos utricular e sacular. 
 
4.1 Funções das estruturas da orelha interna 
 
 A cóclea tem a função de transformar as vibrações sonoras em impulsos nervosos, 
através de fenômenos hidromecânicos, biomecânicos e eletrofisiológicos. A vibração do 
estribo desencadeia uma onda de compressão na perilinfa, que provoca uma onda de vibração 
na membrana basilar da base para o ápice (onda viajante). Seu ponto de maior amplitude 
depende da frequência do som (na base para frequências agudas e no ápice para as mais graves). 
A onda viajante, no seu ponto de maior amplitude, faz dobrar os cílios das células ciliadas 
externas que estão inseridas na membrana tectória, desencadeando contrações das células que 
amplificam a vibração da membrana basilar em um ponto ainda mais específico em relação à 
frequência do som. Isso provoca o contato dos cílios das células ciliadas internas, que se 
despolarizam, produzindo o impulso nervoso em um grupo específico de neurônios. As células 
ciliadas internas são responsáveis pela audição, existindo na cóclea uma discriminação de 
frequência ao longo da membrana basilar. 
 Na porção posterior do vestíbulo estão as cinco aberturas dos canais semicirculares 
e na parte anterior está a abertura para o canal coclear. 
 Os canais semicirculares não possuem função auditiva. No entanto, são muito 
importantes na manutenção do equilíbrio do corpo. São tubos circulares que contêm líquido 
(endolinfa) e são colocados nos três planos espaciais. 
 Entre os canais semicirculares e a cóclea encontra-se uma grande cavidade preenchida 
com um líquido denominado perilinfa; essa cavidade é o vestíbulo. No interior dessa cavidade, 
existem duas bolsas membranáceas contendo outro líquido, denominado endolinfa. Essas 
bolsas são o utrículo e o sáculo, que contêm células sensoriais agrupadas em estruturas 
denominadas máculas. 
 
5. FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO 
 
 A orelha externa capta os sons ambientes e os dirige para a membrana timpânica que, 
vibrando junto com a cadeia ossicular, transmite e amplifica os sons para a janela oval. A 
vibração do estribo faz vibrar a perilinfa, desencadeando uma onda de vibração na membrana 
basilar da base para o ápice. Para frequências altas a onda é maior na base da cóclea (cada 
região ao longo da cóclea corresponde a uma frequência). O órgão de Corti, que se encontra 
apoiado na membrana basilar, acompanha seus movimentos e, como as suas células ciliadas 
estão em contato com a membrana tectória, os cílios são deslocados. Isso provoca a 
despolarização das células ciliadas, aparecendo o impulso nervoso - que é transmitido para o 
sistema nervoso central. A orelha possui, portanto, um segmento que transmite e amplifica o 
som para o órgão de Corti (aparelho de transmissão ou condução) e um segmento que 
transforma a vibração em impulso nervoso e o transmite para o Sistema Nervoso Central 
(aparelho de recepção ou neurossensorial). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
 Após a realização deste trabalho o conhecimento sobre o Sistema Sensorial da 
Audição bem como sua importância e funcionamento ficaram bem claras. Aprendemos sobre 
a complexidade desse mecanismo que nos permite, em segundos interpretar a percepção dos 
sons. 
O ouvido externo tem a função de canalizar as ondas que alcançam o ouvido para o 
canal e o tímpano no meio do ouvido interno. Uma das funções do ouvido médio é fazer que 
as pressões no lado externo e interno do tímpano sejam iguais, O ouvido interno é formado 
pelo labirinto e preenchido pela endolinfa. 
A função geral do ouvido é converter ondas sonoras em impulsos nervosos, esse assume 
também grande importância no equilíbrio estático, avalia a posição da cabeça em relação à 
gravidade. 
Diante disto, o foco inicial do trabalho foi atingido o que tornou essa realização muito 
gratificante para todos os membros do grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2ª 
ed. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 2005. 
 
GRAY, Tratado de Anatomia Humana. 36ª Edição, Guanabara Koogan, 2000. 
 
SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 
2006. 
 
SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1991. 
 
ROHEN, J. W. Y., YOKOCHI, C. Atlas Fotográfico de Anatomía Humana. Editora 
Manole.2004. 
 
WEIR, J.; ABRAHAMS, P. H. Atlas de Anatomia Humana em Imagens. 2ª. 
ed. São Paulo: Manole, 2000.

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