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Problema 02 Perguntas: 1) Quais são os fatores que desencadeiam a ansiedade? 2) Existem tipos de transtorno de ansiedade? 3) Qual a diferença entre ansiedade e medo? 4) Quais são os tratamentos para os diferentes transtornos de ansiedade? 5) Como identificar o transtorno ansioso? 6) Quando optar pela psicoterapia isolada? 7) Qual a causa dos “brancos”? 8) Como diferenciar os transtornos de acordo com suas apresentações? 9) Como é feito o diagnóstico de ansiedade? 10) Qual a fisiopatologia da ansiedade? 11) Quais os sinais e sintomas da ansiedade? 12) Quais as complicações dos transtornos ansiosos? 13) A partir de que ponto a ansiedade é considerada patológica? 14) Até que ponto a ansiedade interfere na vida da pessoa? 15) Por que o médico do caso diminuiu a dose de Clonazepam? Objetivo 1) Explicar os transtornos ansiosos considerando a etiologia, epidemiologia, fatores de risco, classificação, quadro clinico, diagnóstico, tratamento, prognóstico, impactos biopsicossociais e prevenção. 2) Diferenciar a ansiedade do medo. 3) Descrever as manifestações clínicas que determinam os diagnósticos diferenciais. “Você tem medo de quê?” M.A.C., 48 anos, sexo feminino, procura consulta com o psiquiatra, após perder o emprego. Trabalhava como digitadora na empresa Lexaton. Funcionária exemplar, ela foi convidada para trabalhar na recepção da diretoria, ganhando o dobro do salário. Ao receber o convite, não teve como recusá-lo, apesar de seu receio de contato com o público. Depois de aceitar o convite, passou o restante da semana sem dormir. Já na nova função, evitava olhar diretamente para os clientes, passando a agir de maneira diferente e a ter receio de ser criticada. Ela sentia a face enrubescer e sabia que os clientes percebiam que ela estava suando mais do que deveria. Passou a ter uns “brancos”, não conseguindo se lembrar de perguntas básicas, como, por exemplo, o horário de funcionamento da empresa, o que a levou a temer, antecipadamente, a esses “brancos”. A única hora do dia em que se sentia tranquila era logo após bater o ponto da saída, quando caminhava sozinha e pegava o metrô para casa. Mas, todos os dias, ao acordar, ela já sentia o coração bater mais forte com receio de ser ridicularizada, em plena recepção, no meio do público e das colegas. A história não terminou bem: passou a tomar clonazepam todos os dias antes de ir trabalhar e para dormir. O psiquiatra prescreveu inibidor de recaptação de serotonina, redução gradual do clonazepam e orientou psicoterapia.
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