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Giardia intestinalis

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Giardia intestinalis
Dois núcleos- forma trofozoítica
Protozoário flagelado
Tricomoníase e Giardíase
Semelhanças: flagelados, ciclo monoxênico, protozoários, estrutural (não têm mitocôndria, fis-
são binária), trofozoítos
Diferenças: clínica, diagnóstico, tricomoníase 1 núcleo, giardíase 2 núcleos
Coprocultura: fezes da mesma amostra, coloca em placa de Patrik, semeia as fezes e observa
se cresceu basctéria; solicitar se desconfiar de enterobactéria (gram-negativas)
EPF: geral
No diagnóstico, é feito coproparasitológico
Trofozoíto que fica fora/sai nas fezes morre, o cisto que pode continuar a infecção; cisto fica
até 2 meses
Diarreia, gases, azia, fezes amareladas, perda de peso
Atrofia das microvilosidades intestinais, processo inflamatório
Vitaminas lipossolúveis prejudicadas (A,D,K,E)
Giardíase
Giardia tem 2 núcleos
Humano pode se infectar do cisto liberado nas fezes de um animal, exemplo o cão, por is-
so higienizar o local das fezes com água corrente
Fazer a vermifugação dos cães de tempo em tempo (quando houver diarreia mais fre-
quente e presença de muco)
Infecção humana com Giardia ocorre com a ingestão de cisto (água, alimento, vetor mecâ-
nico-mosca e barata); pequena quantidade de cisto pode levar à infecção
Limpar e desinfetar casa: Usar desinfetante com composto de amônia quaternária
Pessoa infectada, tratar toda a família
Giardia lamblia e Giardíase
Inclui flagelos parasitos do ID de diversas espécies
Existem várias espécies caraterizadas
Principal causa de diarreia em crianças
Diarreia do viajante
Morfologia
Apresenta duas formas morfológicas em seu ciclo de vida: trofozoíto e cisto
Trofozoítos
Piriforme
Simetria bilateral
Face dorsal (lisa e convexa)
Face ventral (côncava com ventosa) e corpos medianos
2 núcleos
4 pares de flagelo
Disco ventral
Vacúolos, retículo endoplasmático, ribossomo, golgi e glicogênio
Cistos
Resiste até 2 meses no ambiente
Oval ou elipsóide
Possui 2 ou 4 núcleos- origina 1 ou 2 trofozoítos
Ultraestrutura: todas as estruturas observadas nos trofozoítos
Ciclo biológico
Cisto em trofozoíto desencista
É DESENCISTAMENTO!!!
Cisto chega ao estômago, começa estímulo para transformar, desencistamento! Não completa
no estômago, mas no intestino delgado proximal.
Multiplica por fissão binária assexuada
Se houver diarréia, não há cisto (encistamento)
Infecção por cisto
Desencistamento
Forma trofozoíto no intestino
Multiplicação
Alguns transformam em cisto, outros ficam como trofozoíto (responsável pelo sintoma)
Ciclo:
Infecta
Desencistamento
Resposta inata e adaptativa (IgA porque está presenta na mucosa)
Paciente tem sintoma em “B”- trofozoíto na parede do intestino associado a sintomas
Aspectos clínicos variáveis
Assintomática
Sintomática: diarréa aguda ou crônica, com má absorção e perda de peso
Impacto clínico maior: crianças de até 3 anos, subnutridos e imunodeficientes
Paciente HIV +: baixa de TCD4; mais chance de infecção posterior, comer em locais con-
fiáveis
Indivíduos assintomáticos até sintomáticos (diarréia aguda e autolimitante- começa e para
sozinha- ou quadro de diarreia persistente)
anifestações clínicas associadas ao parasito e hospedeiro
Em crianças é patognomônico (sinais e sintomas muito sugestivos de ser a infecção): irrita-
bilidade, perda de apetite, esteatorréia, e emagrecimento e associado ao grande número
de cistos nas fezes
Síndrome da má absorção, levando a desnutrição em crianças
Solicitar biópsia: EPF negativo quando é sugestivo de giardíase; se desconfiar de Doença de
Chron
Sintomatologia
Trofozoíto adere a mucosa do intestino delgado, causa má absorção de alimento, bloqueio
físico, desconjugação dos ácidos biliares, sobrecrescimento bacteriano e fúngico, lesão epi-
telial
Início dos sintomas rápidos: diarreia aquosa, dor abdominal, febre, vômitos e mal estar geral
Patogenia e imunologia
Mudança na arquitetura da mucosa/ intestino
Trofozoítos podem romper e distorcer as microvilosidades levando `s lesões da mucosa in-
testinal
Liberação de proteases na luz intestinal
Choque hipovolêmico em crianças
Má absorção de gorduras (diminui sup de contato, atrofia microvilosidades)
Desconjugação de sais biliares
Inibição da lipase pancreática
Captação de sais biliares pela Giardia- esteatorréia- reduz essa concentração no intestino
Período de incubação varia de 1 a 2 semanas, mas varia muito, até dias e várias semanas
Criança pode ter choque hipovolêmico (perde muito líquido)
Diagnóstico
Clínico
Em crianças de 8 meses-12 anos: diarreia com esteatorreia
Laboratorial
Parasitológico
EPF
Identificação de cistos e trofozoítos
Presença de trofozoítos se tiver sintomas (fezes diarreicas)
Observar a consistência das fezes
Exame de uma amostra de fezes: 30-50% de sensibilidade
Exame de 3 amostras de fezes colhidas em dias laternados: aumenta a sensibilidade
Sensibilidade baixa na crônica: já tem resposta imunológica montada, adaptada, mas não eli-
mina 100% de parasito, mas a quantidade de parasito é menor, podendo haver falso negati-
vo
Pesquisa de trofozoítos no fluido duodenal ou biopsia do intestino delgado:
EPF negativo
Métodos imunológicos
Alternativos:
Culturas axênicas (sem célula)
ELISA e RIFI- usados em falso positivos, inquéritos epidemiológicos (perfil da população),
elevados títulos de IgG
Epidemiologia
Região tropical, saneamento básico e condições econômicas precárias
Alto em crianças
Fatores epidemiológicos importantes:
Problemas no tratamento da água
Diarreia dos viajantes
Crianças defecando e levando a mão na boca (fecal-oral)
Atividade sexual entre homossexuais
Homem em cão servem de reservatórios
Assintomático é uma fonte de cisto para o ambiente, dispersa cisto onde defeca, como
não tem sintoma, não tem tratamento (não procura médico)
Profilaxia
Usar tela para alimentos (proteção dos alimentos)
Higiene pessoal
Tratamento da água (filtros de areia) e ferver a água
Cuidados especiais com animais domésticos
Detecção e tratamento precoce dos assintomáticos
Tratamento
Nitroimidazólicos (metronidazol, tinidazol, nitazoxanida)- tem nitrogênio, absorve luz
Atropozoonose
CÃO lambe suas partes íntimas, coloca a língua nas mãos do humano
10 cistos podem contaminar o humano

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