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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO JOÃO VICTOR BARBOSA GESTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA DURANTE A PANDEMIA COVID-19 NATAL / RN 2021 JOÃO VICTOR BARBOSA Artigo científico produzido para a disciplina TCC II, como requisito final para aprovação na referida disciplina e como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN Orientador: Doutor Prof. Paulo Moreira Silva Dantas. NATAL/RN ABRIL/2021 INTRODUÇÃO Com as crescentes mudanças no estilo de vida e o nível de atividade física vem sendo alvo recorrente para a população mundial com devida importante ao grau de relevância diante dos agravos à saúde, em principal quando está associada ao aumento significativo do nível de sedentarismo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda-se que pessoas com idades de 18 a 65 anos devem praticar semanalmente 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade física intensa, afim de minimizar o grau de risco de doenças e comorbidades, visto que 31% da população mundial > 15 anos tem níveis fisicamente ativos insatisfatórios, prevalecendo os níveis são menores ainda quando associados à mulheres grávidas/gestantes (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2010; NASCIMENTO, 2014). O sedentarismo ou a inatividade física é considerado um problema agravante que pode desenvolver riscos à saúde de qualquer pessoa, levando em consideração o comportamento sedentário e a ausência das adaptações fisiológicas que são de extrema importância ocasionadas pela prática regular da atividade física ou do exercício físico é um fator de risco, seja ela em qualquer fase de vida do ser humano. Devido as consequências, acarretam problemas de saúde ou complicações como diminuição da capacidade funcional do indivíduo, flexibilidade nas articulações, déficit de força, além do comprometimento para surgimento de doenças, comorbidades (hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes) e complicações cardíacas como infarto do miocárdio. O estilo de vida sedentária também pode ser a causa direta ou indireta de morte súbita (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE MEDICINA ESPORTIVA, 1990: MOREIRA et al., 2014). Além disso, conforme Surita et al. (2014) com o aumento da prática de exercício física de forma regular, a prática de esporte por mulheres gestantes vêm crescendo cada vez mais haja a crescente mudança de padrões relacionadas às recomendações antecedentes que eram de repouso e interrupção de atividades laborais, passando ao incentivo à prática regular de exercícios durante a gestação. Nesse sentido, é imprescindível que profissionais de educação física se atualizem sobre a prática de exercício físico em gestantes, avaliando sempre riscos e benefícios de forma individual, caso a caso, para uma orientação precisa e segura (ACOG,2002; LIMA; OLIVEIRA, 2005; BARACHO,2007; CASTRO et al.,2007; SURITA etal., 2014). Dessa forma, a equipe multiprofissional da estratégia de saúde da família, na atenção básica, porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), deve incentivar as gestantes à pratica de atividade física regular, desmistificando dúvidas frequentes e esclarecendo os benefícios. Para mulheres de perfil sedentário recomenda-se a prática de exercícios físicos em intensidade leve à moderada, supervisionadas ou não por profissional de educação física, a depender do condicionamento físico da gestante. Para mulheres ativas fisicamente é ideal que seja recomendado a manutenção de exercícios com maior ênfase na gestação, o que possibilita maior número de benefícios para a saúde da gestante e do feto, auxiliando até mesmo no desenvolvimento do parto (SURITA; et al., 2014). Em relação a essas reflexões, portanto, vê-se que estudos baseados em evidencias têm demonstrado que atividades físicas habituais e o exercício físico caracterizam condições para uma boa saúde da gestante e do feto. Atividades físicas de leve a moderadas vêm se mostrado de forma positiva e, consequentemente, reduzindo fatores de risco, bem como alterações de forma benéfica no metabolismo (gorduras e carboidratos) da pessoa fisicamente ativa, manutenção do peso corporal e redução de níveis pressóricos. (NAHAS, 1996; SURITA et al., 2014; AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2020). 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Gestação e Mudanças Fisiológicas Durante a gestação, podemos dividir o período em três fases: a primeira fase o germinal, que está ligada a fecundação do óvulo ao espermatozoide; a segunda, podemos chamar de fase embrionária que corresponde ao período em que tem início a formação dos órgãos e das estruturas anatômicas; e como terceira fase temos o estagio fetal, onde ocorre a maturação de órgãos e tecidos na preparação para a vida fora do útero (REINEHR e SIQUEIRA, 2009). Conforme é bem informado e definido pela literatura, o que se refere ao período gestacional tem aproximadamente 40 semanas, a qual a mulher passar por inúmeras mudanças físicas e psicológicas, onde o peso pode aumentar de 10 a 15 kg ocasionando problemas articulares, em principal articulação como no joelhos e nos discos intervertebrais. A causa desse aumento de peso corporal é resultante ao aumento no tamanho e forma do útero, conforme o proceder do período de gestação o feto vai aumentando o seu tamanho e, como consequência o seu peso, assim, resulta no aumento de volume no peso corporal da gestante (CAMARGO et tal., 2015). Algumas alterações podem ser exemplificadas: a princípio de adaptações cardiovasculares, respiratórias, musculares; necessidade hídrica e o controle termo regulatório, são exemplos das mudanças fisiológicas na mulher em período gestacional (FONSECA et tal.,2012). Para que ocorra um local seguro e adaptável que colabore com o crescimento fetal durante o período gestacional, os ajustes fisiológicos e endócrinos que envolvem todo o sistema orgânico da gestante, como fatores psicológicos, e ajustes nos sistema musculoesquelético durante toda a gestação, como abdômen protruso, marcha gingada ou anserina (LANDI et al., 2004). Entre outras alterações podemos citar, como: no sistema respiratório ocorrem alterações anatômicas e funcionais no início da gestação, antes de começar alterar o tamanho do útero para que não prejudique a ventilação, já ocorrem mudanças funcionais anatômicas. As alterações sucedem no diafragma, ele altera em 4cm a sua ampliação no diâmetro transversal em 2cm e uma abertura gradual das últimas costelas. No que se refere ao trato gastrointestinal, durante a gestação também ocorrerá alterações em sua redução de atividade. Com o avanço na gestação, o útero em aumento de tamanho ocorre o deslocamento do estômago e os intestinos, o refluxo gastresofágico aumenta durante esse período de alterações e pode ter como resultado em uma indigestão e regurgitação frequente (LANDI et al., 2004). 2.2 Quanto à atividade física A atividade física representa um grande aspecto para o comportamento humano, uma ação que se torna difícil de mensurar de forma precisa. Não obstante, Segundo Durnin (1990), e para constatar o grau de diferentes níveis de atividade físicas que estão diretamente ligadas à saúde, é necessário que se determinem conhecimentos válidos a respeito dos hábitos diários de atividade física dos inúmeros contingentes populacionais estudados. Congressos internacionais reuniram em um encontro vários especialistas da área e definiram como padronização as medidas, com a finalidade de chegar a um entendimento comum, para possibilitar assim comparações (populações x grupos). A aptidãofísica é um constructo multidimensional que inclui um conjunto de características possuídas ou adquiridas por um indivíduo e que estão relacionadas com a capacidade de realizar atividades físicas (CASPERSEN et al.1985). Para ser considerado como uma atividade física a pratica deverá ter como resultado um gasto energético advindo do movimento corporal realizado pela musculatura esquelética e que ultrapassem os níveis do corpo em repouso (CASPERSEN et al. 1985; BARANOWSKI et al. 1992). Entre a variedade de atividade física, algumas podem ser consideradas com suas características dentre as locomotodas, esportivas, de trabalho, atividades como exercício físico, atividades de lazer e dança, que são classificadas como área de trabalho e lazer. O termo exercício físico, inadequadamente usado como sinônimo de atividade física, representa uma das formas de atividade física planejada, estruturada e repetitiva, tendo por objetivo a melhoria da aptidão física ou a reabilitação orgânico-funcional (CASPERSEN et al. 1985). 2.3 Quanto ao sedentarismo O sedentarismo é um fator de grande importância quanto aos risco à vida de qualquer pessoa, em qualquer fase de vida do ser humano. Não praticar atividades físicas pode ter como resultado complicações de saúde podendo levar à quadro de obesidade e suas complicações negativas, como déficit da capacidade funcional, de flexibilidade nas articulações e até comprometimento de órgãos e perda de massa muscular, decorrente de atrofia de fibras musculares, que pode propiciar assim fatores para aumento de número de doenças, como diabetes, dislipidemias, hipertensão arterial e infarto do miocárdio. Sendo a vida conduzida com hábitos sedentários podendo ser o agente direto ou indireto de morte súbita (MOREIRA et at., 2014). E esse quadro dantesco foi agravado pelo pandemia do novo coronavírus, em que o isolamento social foi necessário e os centros de treinamento permaneceram fechados por longos períodos. Soma-se a isso que com a pandemia do SARSCOV-2, vivemos em uma realidade diferente, uma relativa pandemia de sedentarismo. Em um estudo divulgado em janeiro de 2021 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), revela que o brasileiro se exercita menos do que deveria, e isso poderia ser agravado pelo isolamento social, afetando até mesmo aqueles ativos fisicamente. Ser sedentário é uma condição qupe acompanha inúmeras pessoas, sabe-se que este traz muitos riscos para saúde. Atualmente, estima-se que 70% dos brasileiros são sedentários e estão sujeitos ao aparecimento de inúmeros riscos. Na gestação não é uma ocorrência que se faz diferente, o sedentarismo durante a gravidez pode ser ainda bem maior (SURITA et al., 2014; ALMEIDA, p. 35, 2020). 2.4 Quantos às recomendações As recomendações quanto aos exercícios físicos podem e devem ser feitas, desde que a gestante tenha sido liberada pelo seu médico. A prática, quando constante na gestação pode resultar em vários benefícios físico e mental, quando realizados com intensidade leve a moderada conforme a American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG, 2015). Muitas mulheres ainda têm medo de realizar exercícios físicos durante a gravidez – e isso é uma triste realidade decorrente da falta de informação. Essas mulheres carecem de acesso à informação, muitas vezes limitadas à comunidade científica, de veículos de disseminação dessa informação e, muitas vezes, do comprometimento dos profissionais de saúde. Além disso, existem poucos modelos que falam a respeito da sistematização de treino, mesmo existindo vários estudos quanto ao treinamento da mulher gestante. Sendo assim, está incluso entre as recomendações exercícios aeróbicos, treinamento de resistência muscular, alongamento e exercícios para o fortalecimento de musculaturas do assoalho pélvico. E isso varia a cada trimestre gestacional, em relação a intensidade, duração e frequência dos exercícios (NASCIMENTO, 2014). A orientação para a realização de atividade física durante a gestação é estimulada e indicada pelo American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) desde a década de 1990. Porém, somente em 2002 essa prática foi reconhecida como segura e indicada para todas gestantes saudáveis (SURITA; NASCIMENTO; SILVA, 2014, p. 01) Quadro 1 - Contraindicações absolutas e relativas para a prática de exercício físico por gestantes Fonte: Adaptado de ACOG Committee Obstetric Practice e Royal College Of Obstetricians and Ginecologists. 2.4.1. Quanto às recomendações por trimestre gestacional 3.4.1.1. Primeiro Trimestre Segundo o American College of Obstetricians and Gynecologists-ACOG, a gestante só deve iniciar ou continuar a prática de exercícios físicos após a primeira consulta de pré natal com o médico. A recomendação é de atividade física leve a moderada, mesmo que a gestante seja sedentária. Em relação às que já praticavam atividades físicas e exercícios aeróbicos anteriormente, recomenda-se manter a rotina de treinos desde o início da gravidez, sempre lembrando de adaptar a frequência, a duração e a intensidade dos exercícios. Quanto aos alongamentos supervisionados, não existem contraindicações. Chama-se a atenção para o fortalecimento de musculatura do assoalho pélvico e treinos de mobilidade, que podem auxiliar até mesmo no parto. 2.4.1.2. Segundo trimestre Este período é a qual as gestantes sentem mais disposição física, sendo o ideal para iniciar a prática de atividade física como os exercícios físicos. A partir da 20ª semana, com o crescimento rápido do volume uterino, deve-se prioritariamente ter cuidado com exercícios em posição supinada, o que poderia ocasionar a síndrome da hipotensão supina. Os exercícios de predominância aeróbia podemos mantém-se de acordo com a recomendação, valendo para mulheres gestantes sedentárias que não tinham hábito de praticar atividade física antes do período gestacional, desde de que sejam orientadas as devidas valências da prática que são intensidade, frequência e tipo do exercício. OS alongamentos continuam conforme o recomendado, tendo sempre atenção com o pico do hormônio relaxina a partir da 10ª semana, com isso elevando os níveis de flexibilidade em tecidos articulares e ligamentos, evitando realizar alongamentos excessivos, o que poderá ocasionar em lesões nas articulações e ligamentos. Mesmas recomendações para fortalecimento muscular, MAP, mobilidade e relaxamento (NASCIMENTO, 2014). 2.4.1.3 Terceiro Trimestre É esperado que neste período a pratica de atividade física siga a tendência de diminuir a intensidade em resultado deverá acontecer um ganhar significativo de peso corporal dentre outras limitações e desconfortos que a mulher gestante poderá vir a sentir. No entanto, a pratica de exercícios físicos deve continuar a ser estimulada com características de intensidade leve, conforme os exercícios de predominância aeróbia com baixo impacto deve ser mantidas com o objetivo de manter a capacidade aeróbia, e o condicionamento, exercícios de relaxamento, e mobilidades e respiração para preparação do momento do parto. O fortalecimento muscular deve continuar durante essa, bem como o treino de MAP, sendo a fase do terceiro trimestre devendo haver conscientização sobre o relaxamento dessa região (NASCIMENTO, 2014). É de extrema importância o resultado desse fortalecimento da região para a prevenção de sintomas urinários sobre a interrupção da prática de exercícios, é de fator variável entre a gestantes. É um período muito importante que as gestantes se mantenham bem orientadas sobre os sinais e sintomas do início do trabalho de parto, bem como alguns sinais para interrupção da prática de exercício físico (WOODLEY et al. 2017). Quadro 2 - Sinais e sintomas de alerta para interromper a prática de exercício físico Fonte: Adaptado de ACOG Committee ObstetricPractice e Royal College Of Obstetricians and Ginecologists. 2.5. Quanto aos Níveis de Atividade Física Segundo a World Health Organization (2014), diversas atividades como trabalho, locomoção, afazeres domésticos, atividades recreativas e o exercício físico são consideradas como atividade física. Caspersen (1985) informa que o exercício físico, é toda atividade física que segue uma estrutura, tem um planejamento e periodização que tem por objetivo e resultado a melhoria da saúde e trabalhando e tendo como manutenção de componentes de aptidão física, sendo uma subcategoria da atividade física. A atividade física e o exercício físico, em ambos tem potencial que influenciam no desenvolvimento da gestação, como também na concepção e desfecho materno-fetal, evidenciados por serem fatores com potencial modificável (CHASAN-TABER et al. 2004). Com a pratica regular pela gestante (30 minutos/dia), irá ter os benefícios, tais como a prevenção ou controle de diabetes gestacional, com a pratica de intensidade leve e moderada ACOG (2002). Atividades físicas em intensidade leve a moderada igualmente não foram associadas, como se pensava, ao trabalho de parto pré-termo e baixo peso do recém-nascido. Outro benefício associado a essa prática é a redução da incidência de sintomas indesejáveis durante a gravidez, como câimbras, edema e fadiga (NASCIMENTO, 2014). O exercício físico é recomendado tanto para mulheres gestantes que são fisicamente ativas quanto as sedentárias. Para as gestantes sedentárias tem como orientação a prática de atividades físicas com intensidade leve a moderada, a depender da sua condição física atual e liberação médica, e para aquelas mulheres que são fisicamente ativas é orientado pelas recomendações por trimestre de atividade física relacionadas com o período gestacional, para melhor aproveitar os benefícios da prática (ACOG, 2002). 2.5.1 Realidade dos níveis de atividade física das gestantes do mundo Everson (2004) em seu estudo, demonstrou que em diferentes países mostram a prevalências por exercícios físicos entre gestantes de diversas características. Nos Estados Unidos, cerca de 15,8% das mulheres se envolveram com a prática de exercício durante a gestação em nível que a ACOG recomenda. Segundo Walsh (2011) na Irlanda constatou-se que apenas 21,5% das mulheres estavam dentro das recomendações atuais previstas para o exercício durante o período da gestação. 2.6. Realidade dos níveis de atividade física das gestantes no Brasil Estudos brasileiros revelam dados quanto à prática de atividade física de mulheres grávidas. Segundo Tavares et al, (2009), foi realizado um estudo a qual foi acompanhado ao todo 118 mulheres gestantes na região do Nordeste, demonstrando um resultado para baixo nível na pratica de atividade física durante o período gestacional, 100% da amostra teve classificação para padrão sedentário a partir da 32ª semana de gestação. Em Em outro estudo, Silva, (2007), avaliou total de 305 mulheres grávidas na capital Fortaleza (CE), deduziu-se que cerca de 80% foram classificadas com níveis de atividade física leve/sedentário. Segundo Domingues et al. (2004) observou que apenas 4,7% das gestantes da região Sul do Brasil, foram consideradas como fisicamente ativas em todo o período gestacional, um número estimado muito baixo. É evidente que gestantes com perfil sedentário, tende a apresentar um baixo nível relacionado ao seu condicionamento físico durante a gestação, fator esse que torna mais vulnerável às doenças no período gestacional e pós-gestacional (SURITA et al., 2014). 3 METODOLOGIA 3.1 Tipo de Pesquisa Esta pesquisa é caracterizada por uma análise descritiva, quali-quantitativa de caráter transversal pelo fato de caracterizar-se por uma coleta realizada em um determinado instante de tempo e trazer apenas análises descritivas de um determinado tema. 3.2 População e Amostra A amostra dessa pesquisa será probabilística não intencional, gestantes que estiverem do 1° trimestre até próximo do dia de parto. A coleta foi realizada durante o período do mês de Outubro a Novembro de 2020 em locais de estratégia de saúde da família, alguns bairros da cidade do Natal/RN, Maternidade Escola Januário Cicco e OnLine atrás do Google Document. Para estimar o tamanho da amostra a serem submetidos a pesquisa, realizou-se um cálculo a priori onde se definiu um erro amostral tolerável de 5% e um intervalo de confiança de 80%, o que determinou um tamanho inicial de 90 gestantes. 3.3 Instrumentos e procedimento de coleta de dados Para a análise de dados sobre atividade física foram incluindo hábitos como casa/cuidados, ocupacionais, praticas no esportes / exercícios, meios de transporte e inatividade. Foi determinado a intensidade, o nível e intensidade das atividades físicas de mulheres grávidas, através do questionário Pregnancy Physical Activity Questionnaire (PPAQ), que é um questionário semiquantitativo que solicita aos respondentes que descrevam o tempo gasto participando de 25 atividades composto por perguntas abertas e fechadas sobre a sua rotina diária de mulheres gestantes. O questionário objetiva descrever qual é o nível de atividade física e se ela é estruturada e não estruturada das gestantes. Terão questões relacionadas aos hábitos que elas tenham diariamente, como cuidar de crianças e idosos, limpeza da casa, tomar banho, vestir-se, ir ao supermercado, perguntas relacionadas ao nível de atividade física: leve, moderada e vigorosa por semana, extraída a partir de quantidade de horas (nenhuma, 1, 2 ou acima de 3 horas) (Anexo 1) Antes do início da pesquisa foi realizada a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). 3.4 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) consiste em um documento onde será explicado o tipo de pesquisa que será feita com as gestantes. Este serviu para obtenção da autorização para que elas participassem do projeto. 3.5 Critérios de Inclusão e Exclusão Como critérios de inclusão da pesquisa, as participantes deveriam estar grávidas e residentes do município de Natal. Os critérios para exclusão do estudo será caso siga alguma das características; diabetes requerendo insulina, doença cardíaca requerendo medicação, hipertensão arterial, doença renal crônica, gravidez não infantil, menores de 16 anos ou com idade acima de 40 anos de idade. 3.6 Procedimentos Estatísticos Os dados foram analisados através do Software SPSS 20.0 versão em português de uma apreciação descritiva das principais variáveis do tempo gasto nas atividades estruturaras e não estruturadas (média e desvio padrão da média), percentuais da frequência das participantes da amostra por períodos gestacional. Também foi usado o programa GraphPad Prisma versão 5.0 para a realização de gráficos e porcentagens das variáveis quantitativas e qualitativas. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO A tabela 1 apresenta as características das participantes do estudo. Conta com 79 gestantes adultas jovens residentes na cidade de Natal / RN com idade média de 30.7 ± 4.8 anos. As gestantes apresentaram está no 2º trimestre gestacional 26.9 ± 8.9 semanas. Tabela 1. Características das participantes (n = 79). Características Média ± DP (Mínimo-Máximo) Idade (anos) 30.7 ± 4.8 anos (22 – 45) Peso (Kg) 73.2 ± 10.8 (51 – 104) Altura (m) 1.6 ± 0.1 (1.44 – 1.78) IMC (kg/m²) 28.1 ± 4.1 (20.8 – 39.1) Idade gestacional 26.6 ± 8.9 (6 – 39)Os valores são expressos em média ± desvio padrão (DP). Os gráficos 1 e 2 correspondem ao nível de atividade física não estruturada das gestantes. As atividades foram separadas em 4 categorias (locomoção, cuidados de criança e idoso; limpeza leve; limpeza pesada; e refeições). Para cada categoria as participantes foram classificadas de acordo com o tempo gasto referente por dia de rotina. Nota-se que a grande parte das participantes tem gastado menos do que uma hora para sua locomoção a lugares tradicionais. Gráfico 1. Percentual das horas do nível de atividade física diárias não estruturadas das gestantes, Natal/RN. O habito sedentário, foi analisado por meio do tempo gasto com o uso de aparelhos de comunicação assistindo TV, ou vídeo, celular, computador, dirigindo ou andando em meio locomoção (carro ou ônibus) de gestantes. Nota-se na amostra que o percentual em comportamento considerado sedentário menos que uma hora e acima de duas horas foram os mais expressivos, permitindo definir que existiam grupos heterogêneo em relação a ser mais ativa no seu dia a dia. Gráfico 2. Percentual das horas de comportamento com características sedentário das gestantes, Natal/RN. O gráfico 3, corresponde a análise das modalidades de atividades estruturadas desenvolvidas pela gestantes, ficou em forte evidencia que a grande maioria da amostra pratica caminhada como uma forma de atividade física. Silva e et al., (2017) demonstrou que entre as atividade relatadas, musculação e a caminhada são as modalidade mais comuns e praticadas pelas mulheres gestantes, corroborando com os dados do presente estudo. Gráfico 3. Percentual das atividades estruturadas das gestantes, Natal/RN. Em relação ao nível de atividade física distribuídos em atividades leves, moderadas e vigorosas ao longo do dia, notou-se que apesar de gastarem mais tempo com atividades leves, as mulheres grávidas apresentam um nível vigoroso para uma demanda de tempo menor que uma hora. (Gráfico 4). Nosso estudo corroborando com o estudo realizado com mulheres na cidade de Fortaleza/Ceará avaliou 305 gestantes e constatou que 80% apresentaram condição classificada como padrão leve (Silva e Costa, 2007). Gráfico 5. Percentual das horas do nível de atividade física não estruturada das gestantes, Natal/RN. As mulheres grávidas foram questionadas a respeito das atividades físicas estruturadas desenvolvidas ao longo da sua gestação. Percebe-se que 50% das gestantes entrevistadas não realizaram nenhum tipo de atividade, isso é um fator de grande interesse, na qual, mesmo durante a pandemia grande parte das gestantes estão em movimento, ao contrário do estudo de corte realizado na região Nordeste que acompanhou 118 gestantes demonstrou um reduzido nível de atividade física durante todo o período gestacional, foi identificado um padrão de 100% da amostra durante a 32ª semana gestacional. A musculação, pilates e caminhada foram as atividades mais citadas entre as mulheres grávidas que praticavam alguma atividade física estruturadas. (Gráfico 3). Este presente estudo teve como objetivo avaliar o nível de atividade física em gestantes através da aplicação do questionário de atividade física para gestante (QAFG) como um instrumento para mensurar o gasto energético. Como a atividade física está ligada com as variáveis de gasto energético e é um indicador de proteção em saúde, portanto, analisar um abrangente deste nível a atividade em populações especiais que permita orientar e propor políticas em saúde pública é fundamento para a sociedade de a ciência. O questionário (QAFG) para captação de gasto energético em METs permite colher informações quanto a diferentes níveis de atividade físicas do corintiano das gestantes. 5 CONCLUSÃO Conclui-se que a grande parte das mulheres grávidas que participaram e responderam realizaram algum tipo de atividade física estruturada, e em grande percentual utilizaram a caminhada para locais habituais como forma de atividade física não estruturada. Outro ponto importante, foi o percentual de comportamento sedentário, foi notado dois grupos distintos, possivelmente, dentro das mostra, existiam grávidas muito ativas e outras sedentárias. Permanecer atividade durante a gravidez mesmo em período de pandemia é de grande importante tanto para o feto, e assim como, a saúde fisiológica, e mental da mãe. Neste tempo de isolamento ficar em comportamento por tempo prolongado pode causar prejuízos para saúde mental (depressão) e outra comorbidades patofisiológicas (pré- eclâmpsia e obesidade). Muitas vezes esses resultados podem estar associados a baixa informação a respeito dos benefícios advindos da atividade física na gestação, e manter um estilo de vida ativo, poderá trazer os benefícios que a atividade física oferece durante todo o período gestacional. REFERÊNCIAS ALMEIDA, S. K. Sedentarismo em Gestantes: Uma realidade. In: Processo de Intervenção em Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Org. Fabiana Ferrari). Editora Atena, cap.4, 2020. ARTAL, R.; O'TOOLE, M. Guidelines of the American College of Obstetricians and Gynecologists for exercise during pregnancy and the postpartum period. 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APÊNDICES E ANEXOS ANEXOS ANEXO 1. Questionário de atividade física da gravidez INSTRUÇÕES: • SE VOCÊ TIVER COMENTÁRIOS, ESCREVA-OS NO QUESTIONÁRIO. • É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ NOS CONTE SOBRE HONESTAMENTE. • NÃO HÁ RESPOSTAS CERTAS OU ERRADAS. NÓS SÓ QUEREMOS SABER SOBRE AS COISAS QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO DURANTE ESTE TRIMESTRE. 1. Data: 2. Quantas semanas ou meses de gestação? ________________ Eu não sei ( ) 3. Idade _____________ Peso____________ Altura______________ 4. Usa algum medicamento? Não ( ) Sim ( ) Qual?__________________________________________________________________ ___________________________________________________________ 5. Estado civil: Solteira ( ) Casada ( ) Divorciada ( ) Viúva ( ) 6. Trabalha? Sim ( ) Não ( ) DURANTE ESTE TRIMESTRE, QUANDO VOCÊ NÃO ESTÁ NO TRABALHO, QUANTO TEMPO VOCÊ COSTUMA GASTAR: 1. Preparando refeições (cozinhar, preparar mesa, lavar pratos) o Nenhum o Menos de 1/2 horas por dia o 1/2 a quase 1 hora por dia o 1 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 3 horas por dia o 3 ou mais horas por dia 2. Vestir-se, tomar banho, alimentar crianças enquanto estiver sentado o Nenhum o Menos de 1/2 horas por dia o 1/2 a quase 1 hora por dia o 1 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 3 horas por dia o 3 ou mais horas por dia 3. Vestir, tomar banho, alimentar crianças enquanto você está de pé o Nenhum o Menos de meia horas por dia o 1/2 a quase 1 hora por dia o 1 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 3 horas por dia o 3 ou mais horas por dia 4. Brincando com crianças enquanto está sentado ou parado o Nenhum o Menos de meia horas por dia o 1/2 a quase 1 hora por dia o 1 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 3 horas por dia o 3 ou mais horas por dia 5. Jogar com crianças enquanto anda ou corre o Nenhum o Menos de meia horas por dia o 1/2 a quase 1 hora por dia o 1 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 3 horas por dia o 3 ou mais horas por dia 6. Carregando crianças o Nenhum o Menos de meia horas por dia o 1/2 a quase 1 hora por dia o 1 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 3 horas por dia o 3 ou mais horas por dia 7. Cuidando de um adulto mais velho o Nenhum o Menos de meia horas por dia o 1/2 a quase 1 hora por dia o 1 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 3 horas por dia o 3 ou mais horas por dia 8. Sentado e usando um computador ou escrevendo, enquanto não estiver trabalhando. o Nenhum o Menos de meia horas por dia o 1/2 a quase 1 hora por dia o 1 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 3 horas por dia o 3 ou mais horas por dia 9. Assistindo tv ou um video o Nenhum o Menos de meia horas por dia o 1/2 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 4 horas por dia o 4 a quase 6 horas por dia o 6 ou mais horas por dia 10. Sentando e lendo, falando ao telefone, enquanto não estiver trabalhando o Nenhum o Menos de meia horas por dia o 1/2 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 4 horas por dia o 4 a quase 6 horas por dia o 6 ou mais horas por dia 11. Brincando com animais de estimação o Nenhum o Menos de meia horas por dia o 1/2 a quase 1 hora por dia o 1 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 3 horas por dia o 3 ou mais horas por dia 12. Limpeza leve (fazer camas, lavar roupa, ferro, colocar as coisas) o Nenhum o Menos de meia horas por dia o 1/2 a quase 1 hora por dia o 1 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 3 horas por dia o 3 ou mais horas por dia 13. Compras (para comida, roupas ou outros itens) o Nenhum o Menos de meia horas por dia o 1/2 a quase 1 hora por dia o 1 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 3 horas por dia o 3 ou mais horas por dia 14. Limpeza mais pesada (aspirador de pó, esfregão, varrer, lavagem de janelas) o Nenhum o Menos de meia horas por semana o 1/2 a quase 1 hora por semana o 1 a quase 2 horas por semana o 2 a quase 3 horas por semana o 3 ou mais horas por semana 15. Cortando gramado, cuidando do jardim: o Nenhum o Menos de meia horas por semana o 1/2 a quase 1 hora por semana o 1 a quase 2 horas por semana o 2 a quase 3 horas por semana o 3 ou mais horas por semana 16.Caminhando para ir a lugares (como ir ao trabalho, parada de ônibus) não para se divertir ou se exercitar: o Nenhum o Menos de meia horas por semana o 1/2 a quase 1 hora por semana o 1 a quase 2 horas por semana o 2 a quase 3 horas por semana o 3 ou mais horas por semana 17. Caminhando rapidamente para ir a lugares (como ir para o trabalho ou escola) não para se divertir ou se exercitar: o Nenhum o Menos de meia hora por dia o 1/2 a quase 1 hora por dia o 1 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 3 horas por dia o 3 ou mais horas por dia 18.Dirigindo ou andando em um carro ou ônibus: o Nenhum o Menos de meia hora por dia o 1/2 a quase 1 hora por dia o 1 a quase 2 horas por dia o 2 a quase 3 horas por dia o 3 ou mais horas por dia DURANTE ESTE TRIMESTRE, QUANTO TEMPO VOCÊ COSTUMA FAZER 19. Andando devagar por diversão ou exercício: o Nenhum o Menos de meia hora por semana o 1/2 a quase 1 hora por semana o 1 a quase 2 horas por semana o 2 a quase 3 horas por semana o 3 ou mais horas por semana 20. Andando mais rapidamente por diversão ou exercicio: o Nenhum o Menos de meia hora por semana o 1/2 a quase 1 hora por semana o 1 a quase 2 horas por semana o 2 a quase 3 horas por semana o 3 ou mais horas por semana DURANTE ESTE TRIMESTRE, QUANTO TEMPO VOCÊ COSTUMA GASTAR. 21. Corrida: o Nenhum o Menos de meia hora por semana o 1/2 a quase 1 hora por semana o 1 a quase 2 horas porsemana o 2 a quase 3 horas por semana o 3 ou mais horas por semana 22. Natação: o Nenhum o Menos de meia hora por semana o 1/2 a quase 1 hora por semana o 1 a quase 2 horas por semana o 2 a quase 3 horas por semana o 3 ou mais horas por semana 23- Dança: o Nenhum o Menos de meia hora por semana o 1/2 a quase 1 hora por semana o 1 a quase 2 horas por semana o 2 a quase 3 horas por semana o 3 ou mais horas por semana FAZENDO OUTRAS COISAS PARA SE DIVERTIR OU EXERCITAR-SE? POR FAVOR, CONTE-NOS O QUE SÃO: 24. Nomes da atividade _________________________________________________ o Nenhum o Menos de meia hora por semana o 1/2 a quase 1 hora por semana o 1 a quase 2 horas por semana o 2 a quase 3 horas por semana o 3 ou mais horas por semana 25. Nomes da atividade __________________________________________________ o Nenhum o Menos de meia hora por semana o 1/2 a quase 1 hora por semana o 1 a quase 2 horas por semana o 2 a quase 3 horas por semana o 3 ou mais horas por semana