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Logística e sistemas de informação

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07/05/2023, 15:46 Logística e sistemas de informação
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-3/logistica-e-sistemas-de-informacao.html 1/6
A informação é algo fundamental para o desempenho da cadeia logística, é a partir da
informação que os gerentes e responsáveis tomam suas decisões. A tecnologia da
informação é a área que oferece a análise dos dados da melhor forma possível para que
essas decisões sejam tomadas.
Organizações que são mais tradicionais estão enfrentando um grande desafio nos últimos
anos, pois estão sofrendo uma transformação importante ao usar a tecnologia como base
para alterar seus padrões de comportamento. Empresas mais antigas que eram totalmente
departamentalizadas, com várias funções, onde cada unidade funcional tinha seu próprio
indicador de desempenho, algumas vezes esse indicador não tinha nenhum significado ou
não trazia benefícios para o processo. Porém, na era da informação, as empresas precisam
se atualizar cada vez mais e serem mais flexíveis. Nessa nova fase, as informações passam
a serem compartilhadas internamente e externamente (BERTAGLIA, 2016).
Esse avanço na tecnologia começou a exercer uma papel importante nas empresas,
trazendo suporte para processos importantes como avaliação de oportunidade de mercado,
gestão de produção e distribuição, serviços aos clientes, entre outros. Além disso, a
tecnologia da informação tem a capacidade de ajudar a fazer mudanças radicais nas
organizações (BERTAGLIA, 2016).
É através da informação que é possível saber o que os clientes procuram, quanto de
estoque existe armazenado e quando produzir novos produtos. A área da tecnologia é usada
para agrupar e analisar as informações (IZIDORO, 2015).
De forma convencional, a área de sistemas da informação muitas vezes só é chamada para
dar suporte ou executar o que já foi decidido, sem que eles participem das decisões de
estratégias da organização. Porém, a evolução da tecnologia, tem mostrado cada vez mais
que ela é um fator fundamental quando se trata de definição de modelos de negócio e na
elaboração de estratégias para que se alcance os objetivos da organização. Por isso, essa
área deve ser vista como um elemento que desempenha um papel de proatividade, que
contribui com os requisitos da organização (BERTAGLIA, 2016).
REFLITA
Você já pensou como o SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente pode ser
uma ferramenta de retroalimentação de todo o processo logístico da empresa,
como a informação passada pelo cliente, quando bem gerenciada, pode
melhorar o produto, o processo e a logística, e isso pode criar um valor
agregado ao produto proporcionando uma grande satisfação á outros clientes.
Será que o SAC faz parte da Logística Reversa?
07/05/2023, 15:46 Logística e sistemas de informação
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-3/logistica-e-sistemas-de-informacao.html 2/6
A área de tecnologia da informação é usada no agrupamento e análise das informações. Os
sistemas ao receber as informações e analisa-las, causam um grande impacto positivo no
desempenho da empresa. Com estas informações, é possível ver a cadeia de suprimento de
forma global e não fragmentada, permitindo que se tracem estratégias considerando todos
os dados possíveis. Exemplos de informações disponibilizadas pela área de informação:
informações do fornecedor, onde traz informações de que produtos podem comprados, o
valor e prazo de entrega; informações de fabricação, qual a quantidade que precisa ser
fabricada e qual seu custo; informação de distribuição e varejo, o que deve ser transportado,
qual a quantidade, como e como dever ser armazenado e informações de demanda, quem
está comprando, qual preço e quantidade (IZIDORO, 2015).
Para Bertaglia (2016), a tecnologia da informação pode ser inserida nos tópicos abaixo:
Aplicações para processamentos transacionais, como MRP e ERP;
Aplicações para processamento de informações e geração de relatórios;
Sistemas de suporte à decisão;
Sistemas de execução;
Ferramentas de produtividade;
Inteligência artificial;
Automação de processos e robótica;
Comunicação de dados e voz;
Automação de manufatura, vendas, distribuição, compras e projetos de
desenvolvimento;
Dispositivos móveis, que permitem, ações e tomadas de decisões, em qualquer lugar;
Tecnologias como ATM, smartcards, códigos de barras, etc.
A elaboração da estratégia da tecnologia da informação com foco na estratégia de negócios
considera três pontos: formulação da estratégia da tecnologia informação, planejamento da
tecnologia da informação e programas de inovação e melhoria de qualidade em tecnologia
da informação (BERTAGLIA, 2016).
Para que seja estabelecida uma estratégia para a área de tecnologia é preciso que seja
definido de forma clara o papel desta área no contexto organizacional. O foco dessa área é
buscar tendências tecnológicas que irão ajudar no processo organizacional. Os resultados
da estratégia da tecnologia da informação elaborados consistem em elementos como:
definição do posicionamento e das oportunidade, através de determinação de papéis,
objetivos e medidas de desempenho; análise das competências principais em termos de
operações dos sistemas existentes, desenvolvimento de novos sistemas e adicionais que
são necessários para oferecer suporte às estratégias da empresa; gestão da tecnologia da
informação e estrutura organizacional com foco em responsabilidade de planejamento,
execução e controle (BERTAGLIA, 2016).
Depois da estratégia da tecnologia da informação traçada, precisa-se planejar a sustentação
dos negócios. É através do planejamento que se desenvolve dados que respondam às
necessidades do negócio. As aplicações precisam ser modernas, de fácil manuseio e que
sejam confiáveis. O plano tecnológico precisa estar extremamente alinhado com a estratégia
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do negócio, para que seja comprometido com o que foi planejado pela organização. Os
programas de inovação precisam incluir iniciativas voltadas para a melhoria do
desenvolvimento de aplicações, operação de sistemas e outros fatores que estão
conectados à organização (BERTAGLIA, 2016).
A integração da empresa com a
tecnologia da informação
O Enterprise Resourses Planning (ERP) é uma evolução dos conceitos de Materials
Requirements Planning (MRP) e Manufacturing Resources Planning (MRP II), que foram
desenvolvidos a mais de três décadas com objetivo de integração a organização através de
seus processos e funções. Mesmo sua implementação não sendo fácil e exige
comprometimento de toda a organização, é uma ferramenta que proporciona vantagem
competitiva, melhores controles, maior acesso à informações confiáveis, padronizar
processos e reduzir tempo na tomada de decisão (BERTAGLIA, 2016).
No Brasil, a utilizam de sistemas ERP começaram somente no final da década de 1990,
devido seus altos custos.
Esse sistema é um pacote pronto e por isso, as empresas quando o adquirem precisam
fazer ajustes em seus sistemas que já existem. Além disso, só pode ser considerado um
ERP sistemas que são adquiridos prontos no mercado, através de fornecedores
especializados. Seu objetivo é integrar os dados da organização deixando-os disponíveis o
tempo todo (IZIDORO, 2015).
No final da década de 1990, devido ao bug do milênio, muitas empresas deixaram de usar
seus sistemas e substituíra-os por sistemas ERP para que não precisassem solucionar
problemas com a virada do milênio. A evolução do ERP levou ao aparecimento do ERP2,
que também interagia com os sistemas internos e também consegue integrar sistemas de
uma ou duas empresas através da internet. Os sistemas de ERP suportam de forma
eficiente atividades de controle interno, também conhecidas como backoffice. Porém quando
falamos em interação com clientes e fornecedores, ela não é tão boa. Para esses casos, se
utilizao conceito de gerenciamento com o cliente e gerenciamento da cadeia de suprimentos
(IZIDORO, 2015).
O MRP é um sistema de informações que tem sua base em computador, e surgiu nos
Estados Unidos nos anos 1970. Apresentou um novo mecanismo para calcular de forma
eficiente quais materiais ou componentes são necessários, quando e qual a quantidade mais
econômica. No inicio, teve seu direcionamento para atividades voltadas para compras,
posteriormente foi estendido para outros fins como modificações no plano de produção
permitindo simulações, criação de ordens de produção para intermediários e fornecedores
dedicados e administração de estoques nos armazéns através do conceito Distribuiton
Resource Planning (DRP) para confirmar que os estoques estejam no local correto
(BERTAGLIA, 2016).
07/05/2023, 15:46 Logística e sistemas de informação
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-3/logistica-e-sistemas-de-informacao.html 4/6
Os sistemas de materiais precisam estar conectados ao plano mestre de produção,
planejamento da capacidade, liberação dos pedidos de compra e liberação das ordens de
produção. Uma das metas mais importantes do MRP é o baixo nível de estoques, onde é
possível tratar rotatividade de estoque ou giros do inventário. Manter um estoque é um
problema, porém medir a falta deles é muito mais difícil, por isso o atendimento ao cliente é
fundamental, e devido à isso, o objetivo do MRP é atender o cliente da melhor forma com o
menor investimento em estoque, além do foco na redução do tempo de preparação para o
aumento da produtividade (IZIDORO, 2015).
Na década de 1980 conceito de MRP sofreu uma evolução. Transformou-se em um sistema
mais amplo, começou a administrar plantas e pessoas, e planejar também a distribuição.
Passou de um processamento local para usar o conceito das redes locais e passou a se
chamar de MRP II (BERTAGLIA, 2016).
O planejamento de recursos de manufatura é uma sistema de informações com todas as
informações sobre atividades de produção em uma única base de dados. Ele é mais
completo que o MRP porque auxilia no planejamento ao invés de apenas fazer o cálculo das
necessidades de materiais (IZIDORO, 2015).
Com o novo conceito e as novas funções, o MRP II ganhou uma grande importância como
ferramenta, com alguns fatores adicionais, como planejamento de longo prazo, planejamento
de recursos em nível superior, plano mestre de produção, planejamento da capacidade e
controle do chão de fábrica. A característica marcante desse sistema é a sinergia entre os
processos, que permite retroalimentar a cadeia de negócios, fazendo com que a
organização melhore seus processos de forma continua buscando uma maior eficiência
(BERTAGLIA, 2016).
Mesmo com toda a evolução do MRP II ainda existia a necessidade de se ter eficiência na
satisfação dos clientes e lucratividade, já que isso não era um elemento constante na
ferramenta e cada vez isso era exigido do mercado e esses elementos precisavam ser
incorporados ao processo. A partir daí, nasceu então o conceito de ERP, com o objetivo de
integrar toda a empresa (BERTAGLIA, 2016).
Sistemas de ERP tem como objetivo principal é o fornecimento do controle e suporte para os
processos operacionais de forma integrada. As aplicações integradas foram projetadas para
auxiliar as organizações a manterem a vantagem competitiva na gestão de processo e
negócios. Por integrarem os diferentes processos, como produção e distribuição, compra e
manutenções, as aplicações permitem que as empresa respondam de forma rápida as
expectativas dos clientes e à condições de mercado (IZIDORO, 2015).
Os sistemas de ERP traz alguns benefícios quando utilizados, como integração e
padronização dos processos, um sistema integrado permite a visibilidade do estoque em
linha, por exemplo, quando um produto se encontra em um estoque com vários centro de
distribuição. O sistema permite que acesso às diferentes informações, sem necessidade de
reconciliação ou checagem de dados e elimina eventuais conflitos que existem entre os
vários departamentos (BERTAGLIA, 2016). 
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A busca de vantagens com a utilização
de novas tecnologias
As empresas têm buscado cada vez mais a criação de flexibilidade para a entrega de
produtos ou serviço a um custo mais baixo e mais competitivo e cada vez mais isso é
presente na cadeia de demanda, que é onde se conectam os clientes, fabricantes e seus
respetivos fornecedores. A evolução na forma de processo e estratégias, combinadas ao
poder da internet, tem levado as organizações para novos modelos de negócios, deixando
de olhar para a cadeia interna e buscando novos conceitos e quebras de paradigmas
(IZIDORO, 2015).
A seguir, vamos apresentar alguns conceitos aplicados aos processos organizacionais que
recebem grande suporte da tecnologia. Porém, é preciso levar em consideração que
nenhuma tecnologia é suficiente sozinha.
Collaborative, Planning, Forecasting and
Replenshiment (CPFR) 
É um conceito que tem relação ao planejamento colaborativo, onde a manufatura e o
comercio tem informações compartilhadas, e que são coletada nos pontos de vendas para
prepararem estimativas de vendas, que direcionará os planos de produção e do
abastecimento após a colaboração entre as partes. Seus objetivos são: aumentar a
disponibilidade de estoques, melhorar o nível do serviço ao cliente, melhor comunicação
entre as partes envolvidas, aumento das vendas, aumento das margens brutas e redução do
nível de estoque nos diferentes elos da cadeia de abastecimento (BERTAGLIA, 2016). 
Customer Relationship
Management (CRM) 
É a gestão do relacionamento com clientes. É utilizado para se aprender mais sobre as
necessidades e o comportamento dos clientes e consumidores, com o objetivo de
desenvolver um relacionamento mais eficiente. É um processo que auxilia as empesas
obterem informações sobre os clientes com relação à vendas, efetividade de propaganda e
promoções, tendência de mercado e respostas às necessidades dos clientes. Seus objetivos
são fornecer uma qualidade superior do serviço prestado ao cliente, transformar centros de
atendimento ao cliente em centros de excelência e relacionamento, vender produtos de
forma mais eficiente e com maior velocidade, simplificar processos de vendas e marketing,
aumento da lucratividade e obtenção de novos clientes (BERTAGLIA, 2016).
A tecnologia da informação hoje já faz parte das estratégias das organizações. Ela se tornou
uma aliada para dar suporte às necessidades do negócio. Seja suporte às funções que
buscam maior visibilidade ou até mesmo que melhorem o desempenho dos funcionários e
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processos, os sistemas devem ser utilizados para apoiar as necessidades das organizações.
Com a evolução, tecnologias moveis e as redes sociais passaram a tornar a vida das
pessoas e empresas mais fácil, permitindo compras e pagamento através do celular. E por
isso, os profissionais da cadeia de abastecimento precisam estar conectados para utilizarem
a tecnologia de forma proveitosa e atender às necessidades em tempo real (IZIDORO,
2015).

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