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07/05/2023, 13:26 Supply chain management
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-1/supply-chain-management.html 1/6
Sabemos que todo processo de elaboração de um produto não existe isoladamente. Por
exemplo, quando você compra uma resma de sulfite, sabe que sem uma sequência de
atividades para produzir e disponibilizar aquele papel na loja em que você o adquiriu isso
não seria possível. O processo se inicia com o corte de uma árvore, o processamento da
madeira, e como produto final a celulose. A operação segue com a fabricação do papel, a
embalagem em resmas e o transporte até os distribuidores, que venderão esse produto para
os varejistas, que por fim venderá a resma a você. Esse processo todo que envolve o
produto desde o início até o consumidor final é o que chamamos de Gestão da Cadeia de
Suprimentos, ou também conhecida como Suplly Chain Management (SCM) (PLATT, 2010).
A competitividade dos mercados devido a fatores como inovações na tecnologia de
informação que têm trazido muitos avanços principalmente no comércio eletrônico, além do
aumento das exigências dos clientes e consumidores por produtos e serviços cada vez mais
customizados tem feito com que as empresas mudem seu foco para o que realmente precisa
fazer para agradar seu consumidor final.
Para que isso acontecesse, foi necessário que as empresas mudassem seus sistemas e
seus conceitos de produção, deixando de ser responsável por várias das atividades
necessárias para elaborar o produto. Surge a necessidade de abertura, exigindo um melhor
relacionamento da empresa com as demais empresas envolvidas no processo, como
fornecedores, transportadores e distribuidores. As informações precisam ser rápidas para
que todas as empresas envolvidas consigam planejar e executar as operações de forma
sincronizada e atendendo às necessidades de qualidade e características do produto,
volume e prazo (BOWERSOX, CLOSS E COOPER, 2007).
A gestão da cadeia de abastecimentos engloba o conjunto de processos que são
necessários para obter materiais, agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos
clientes e consumidores e disponibilizar os produtos para o lugar (onde) e para a data
(quando) os clientes e consumidores desejarem. Apesar de ser um processo bastante
extenso, a cadeia apresenta modelos que variam de acordo com as características do
negócio, do produto e das estratégias adotadas pelas empresas para que o produto chegue
até as mãos dos clientes e consumidores (BERTAGLIA, 2016).
Faria e Costa (2005) diz que a Cadeia de Suprimentos é constituída pelo conjunto de
organizações que mantêm relações mutuas do inicio ao final da cadeia logística, criando
valor aos produtos e serviços, começando no fornecedor e indo até o consumidor final. Este
conceito é ligado a um conjunto de fluxos físicos e de informações entre uma empresa e
seus parceiros (fornecedores e clientes) que é gerenciado sob o princípio da busca e
sustentação da vantagem competitiva pelas organizações envolvidas.
Na Cadeia de Suprimentos, os parceiros atuam de forma estratégica buscando sempre os
melhores resultados econômicos, reduzindo custos e agregando valores para o consumidor
final. A Logística na Cadeia de Suprimentos é a ligação entre seus membros (COSTA e
FARIA, 2005).
07/05/2023, 13:26 Supply chain management
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-1/supply-chain-management.html 2/6
Podemos dizer que o conceito sofreu evoluções muito importantes durante os últimos anos.
A cadeia de abastecimento apresenta uma visão mais ampla do que se conhece como
cadeia logística, é mais limitada à obtenção e movimento de materiais e à distribuição física
do produto (BERTAGLIA, 2016).
Para Christopher (2007 apud PLATT, 2007), diz que a Cadeia de Suprimentos se constituiu
de uma rede de organizações e processos que criam valor na forma de produtos e serviços
que são entregues aos usuários finais. As organizações dependem uma das outra, seja na
venda ou compra de bens, serviços ou informações.
Alguns pontos são importantes de serem ressaltados:
As matérias (matérias-primas, produtos ou documentos) existem em qualquer
organização, seja ela indústria, prestadora de serviço ou comercio.
Agregar valor aos produtos para atender às exigências dos clientes, tende a ser um
desperdício todas as atividades que não são percebidas pelo cliente como
importantes.
A conectividade entre as empresas, formando redes de informação, materiais e
serviços.
Com os conceitos apresentados até agora, podemos perceber que o valor entregue aos
clientes é resultado da sinergia entre os participantes de todo processo, levando em conta o
fluxo de informações, produtos, serviços, recursos financeiros e conhecimento. Além disso,
esse processo conecta a empresas aos fornecedores, distribuidores e clientes, sendo
necessário que todo esse processo seja alinhado e administrado desde o início ao ponto
final (PLATT, 2010).
Começamos a viver a era da otimização da cadeia de abastecimento aliada à gestão de
relacionamento com o cliente (CRM, que vem do inglês Customer Relationship
Managemente), e as empresas que não se atentarem a estas iniciativas terão muitas
dificuldades para sobreviver no mercado (BERTAGLIA, 2016).
07/05/2023, 13:26 Supply chain management
https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-1/supply-chain-management.html 3/6
Grandes organizações procuram ter maior visibilidade e reduzir tempo e custo ao longo da
cadeia de abastecimento para obter resposta mais efetiva às necessidades do consumidor.
Por isso, novas medidas precisam ser empregadas para atender às expectativas dos
clientes. Processos internos e externos devem ser amplamente estudados, visto que cada
passo dado no processo pode significar custo adicional ou atraso em potencial, trazendo
resultados que não agregam valor algum. Os canais de distribuição e os fornecedores
precisam ser monitorados e medidas de desempenho devem ser implantadas para o
sucesso do processo como um todo, assim como medidas voltadas também para as
operações de manufatura. Porém, essas medidas citadas não podem ser realizadas de
forma isolada, mas integradas com os procedimentos financeiros, a gestão de clientes e os
processos internos da organização (BERTAGLIA, 2016).
O objetivo da cadeia de abastecimento é possibilitar que os produtos certos, na quantidade
certa, estejam nos pontos de venda no momento certo, com o menor custo possível. Esta
expressão “estar em todos os lugares com produtos acessíveis para todos os
consumidores”, devem ser analisadas com cuidado, pois estar em todos os lugares pode
significar um aumento no custo logístico se comparado a um baixo volume de vendas. É
preciso uma análise para ponderar as vantagens e desvantagens de se estar em todos
lugares (BERTAGLIA, 2016).
Quando as empresas optam por esse modelo de Cadeia de Suprimentos elas devem levar
em consideração (PLATT, 2010):
O objetivo da cadeia de abastecimento é possibilitar que os produtos certos, na quantidade
certa, estejam nos pontos de venda no momento certo, com o menor custo possível. Esta
expressão “estar em todos os lugares com produtos acessíveis para todos os
consumidores”, devem ser analisadas com cuidado, pois estar em todos os lugares pode
SAIBA MAIS
Área da Administração dedicada em organizar os processos de produção da
empresa, a Logística empresarial propõe caminhos para melhorar a operação
de produção da empresa, de maneira que aumente a eficiência do trabalho
feito e consequentemente a demanda e a oferta do produto. Responsável por
quatro funções básicas do processo de produção: as de aquisição,
movimentação, armazenamento e entrega de produtos, ajudando as
empresas a terem maior eficiência na sua produção, além de ser uma forma
de destacar a atividade da empresa no mercado competitivo e influenciando
diretamente no processo de cadeia de suprimentos de um produto (supply
chain) (COSTA e FARIA, 2005).
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https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-1/supply-chain-management.html 4/6
significar um aumento no custo logístico se comparado a um baixo volume de vendas. É
preciso uma análise para ponderar as vantagens e desvantagens de se estar em todos
lugares (BERTAGLIA, 2016).
Quando as empresas optam por esse modelo de Cadeia de Suprimentos elas devem levar
em consideração (PLATT, 2010):
Mercado: atividades consideradas de baixo valor agregado pelo consumidor final
devem ser terceirizadas.
Operações: com a terceirização das atividades, a organização deve concentrar seus
esforços em integrar suas operações, tendo em vista a ampliação de oferecer novos
produtos e diluir seus custos logísticos com pedidos, estoques, armazenagem e
transporte.
Empresa: deve direcionar seus recursos para suas atividades chave e agir com seu
sistema logístico buscando eficiência em um conjunto de indicadores de desempenho
pré-estabelecidos.
Benefícios da Gestão da Cadeia de
Suprimentos
Os autores Ching (1999), Ballou (2006) e Novaes (2001), citam seis grupos de benefícios
que são agregados às empresas com a implantação da Gestão da Cadeia de Suprimentos.
Redução de custos: o alinhamento dos planos estratégicos das organizações
envolvidas permite que os esforços sejam compartilhados buscando minimização de
custos de ser processos, algo que seria difícil se fosse feito de forma isolada.
Possibilidade de oferecer fornecimento global: a integração na cadeia, com base na
confiança, responsabilidade, riscos e recompensas traz segurança para ampliar as
operações em novas oportunidades.
Agregar valor ao cliente: a cadeia gerenciada de forma coesa e integrada permite
oferecer garantias do produto e prazos de entregas acordados.
Customização e velocidade do atendimento: a orientação pelo mercado possibilita à
cadeia a flexibilidade para se ajustar às variações da demanda, se adaptando
rapidamente às exigências do cliente.
Informações compartilhadas: a integração permite estabelecer um sistema que a
informação flua entre o cliente final e os demais integrantes da Cadeia, acelerando as
decisões e a velocidade de resposta às solicitações dos processos e do mercado.
Oferta de níveis de serviço diferenciados: com uma Cadeia sincronizada e ágil é
possível processar e montar pedidos de forma mais rápida e consistente,
possibilitando disponibilizar entregas pontuais e variadas aos clientes.
Desta forma podemos observar que gerir a cadeia de suprimentos é a forma mais adequada
de atingir os objetivos da Logística Empresarial, pois possibilita um controle sobre todas as
partes do processo de obtenção e fluxo de materiais, processo de armazenagem e
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produção, estocagem do produto acabado e distribuição até o consumidor final.
Implantação da Gestão da Cadeia de
Suprimentos
Existem vários benefícios que resultam de uma gestão e operação integrada de um conjunto
de empresas organizadas em uma Cadeia de Suprimentos. Antes de iniciar o processo, as
empresas precisam compreender o que caracterizará esse novo tipo de aliança entre elas
(PLATT, 2010).
Complexidade logística: além da estruturação e sincronização dos fluxos de materiais,
serviços, informações e financeiros entre as empresas, é preciso lidar com as
diferenças culturais e seus diferentes modelos de gestão.
Combinação de atividades: focando nas atividades que realiza melhor, as empresas
envolvidas podem atingir níveis de competitividade mais alto somando seus esforços,
trazendo ganhos na qualidade do produto, tempo e custos.
Integração: tanto dentro da organização como com os demais envolvidos, incluindo
sistemas de informação e custeio conectados e transparentes, trazendo agilidade, no
processo decisório e operacional.
Flexibilidade: refere-se às condições de fornecer respostas ágeis e velozes às
variações do mercado e às flutuações de demanda.
Mesmo sendo muitas as vantagens de uma gestão e operação integrada entre as empresas,
existem barreiras que dificultam a implementação das práticas, pois exigem que elas
quebrem barreiras organizacionais, muitas vezes o gerenciamento de funções que acabam
travando processos que são fundamentais para que os processos sejam eficientes. Além
disso, os hábitos, valores e costumes das pessoas podem comprometer iniciativas de
integração da Cadeia. Pode ocorrer também problemas nos relacionamentos entre os
fornecedores, pois enquanto não haver uma integração total não é possível o funcionamento
da Cadeia. Pode acontecer também dificuldade de encontrar bons parceiros ou até mesmo
ausência de critérios definidos para determinar quais são os mais indicados.
Estrutura Da Cadeia De Suprimentos
Para se montar uma estrutura de Cadeia de Suprimentos, inicialmente deve-se identificar os
integrantes da Cadeia. Em seguida, precisa verificar quais são as organizações que
participam diretamente do processo de comercialização. As organizações devem ser dividas
em primárias e secundárias para que seja possível identificar onde estão as atividades
chaves. Organizações primárias são responsáveis pelas atividades operativas, que
transformam recursos de entrada em recursos com valor agregado para o cliente final.
Organizações secundárias fornecem para as organizações primárias, conhecimento,
serviços e recursos. Sendo que algumas organizações desempenham as duas funções,
dentro da cadeia de suprimentos (AZEVEDO, 2002).
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https://moodle.ead.unifcv.edu.br/pluginfile.php/789829/mod_resource/content/2/unidade-1/supply-chain-management.html 6/6
No Gerenciamento da Cadeia de Suprimento, temos os componentes que se constituem nas
variáveis de gestão e que são classificados em dois tipos, componentes físicos e técnicos:
são mais visíveis, tangíveis, mensuráveis e possíveis de serem trocados, como estrutura de
comunicação, informação e fluxo de materiais etc., e componentes e gestão e
comportamento: que são menos tangíveis, visíveis, mensuráveis e compreendidos, podendo
ser os que mais dificultam o processo de implementação de uma cadeia, como estruturas de
poder e liderança (NOVAES, 2001).
Ainda segundo Novaes (2001), a estrutura pode ser vertical em relação aos níveis no
processo de transformação e transporte ao longo da Cadeia, e horizontal, que aponta a
quantidade de fornecedores ou clientes em cada nível da Cadeia, podendo ser curta (com
poucas empresas em cada nível) ou larga (com muitas empresas em cada nível).

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