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1 INTRODUÇÃO 
 
 
O presente trabalho faz parte de uma das atividades do (Projeto Institucional de 
Bolsas de Iniciação à Docência) PIBID de Matemática da Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte (UFRN), o qual tem como finalidade elaboração de jogos 
matemáticos, uso de materiais manipulativos e consolidação do Laboratório de Ensino 
de Matemática- LEM, pelos e com alunos de escolas públicas. Posteriormente, este 
projeto está sendo aplicado na Escola Estadual Governador Walfredo Gurgel (Natal-
RN) com os alunos das turmas do 7° e 8° ano do Ensino Fundamental II do turno 
matutino. 
Com vistos aos anseios mencionados, inicialmente será aplicado um 
questionário para obter dados sobre o conhecimento prévio dos discentes acerca de 
jogos e suas várias utilizações. Em seguida, ocorrerão também oficinas com os alunos 
sobre Poliedros, Tangram, Origami e Jogos que se encontram no LEM da escola, sendo 
realizadas no horário inverso e da professora supervisora. Posteriormente, ocorrerá a 
aplicação de jogos dos cadernos do Mathema
1
; para que possamos partir para criação 
dos jogos. Depois, o grupo irá visita dos alunos do 7º e 8º ano ao LEM da Escola 
Estadual Nestor Lima, estabelecendo, assim, interação entre as duas escolas nas quais o 
PIBID atua e incentivado a troca de experiência de suas relações com os LEM das 
escolas. 
Para tanto, os alunos das turmas do 7° e 8° ano se reunirão para criação, 
elaboração e confecção de jogos sob orientação dos bolsitas do PIBID, no horário 
inverso, durante quatro encontros com a duração de 1h e 30min. Inicialmente para 
elaboração do jogo, os alunos escolhem um assunto de Matemática para ser abordado, 
depois constroem um esboço de como poderia ser o jogo, desde o título, objetivo do 
jogo, elaboração de regras, quantidade de participantes, público alvo, materiais 
necessários para a confecção, entre outros. Segue, então, a fase de testagem do material 
e produção em maior escala com intuito do jogo ser usado na sala de aula com toda a 
turma e disponibilizado no LEM da escola e/ou distribuição em outras instituições. 
Segue-se, pois, as colocações que testificam o trabalho mencionado. 
 
1
 Os cadernos do Mathema são livros que abordam jogos com conteúdos matemáticos, e trata sobre os 
elementos de um jogo como regra, objetivo, material, a escolha do conteúdo entre outros. 
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2 JUSTIFICATIVA 
 
 
O projeto elaborado a seguir, faz parte de uma das atividades do PIBID (Projeto 
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), o qual tem como finalidade a 
elaboração de vários jogos Matemáticos pelos os alunos de 7º e 8º anos da Escola 
Estadual Governador Walfredo Gurgel, tendo como professora supervisora do projeto 
Sandra de Menezes Lopes e coordenadora do subprojeto Giselle costa de Sousa. 
 Diante das dificuldades enfrentadas nas escolas em relação à aprendizagem da 
Matemática, buscamos nos jogos matemáticos um aliado para facilitar o processo de 
ensino e aprendizagem dos alunos. Com o intuito que os alunos conheçam o 
Laboratório de Ensino de Matemática LEM e seus jogos, e a partir daí possam 
confeccionar os seus próprios jogos, tomamos com referencial os Parâmetros 
Curriculares Nacionais que afirmam que “[...] os jogos constituem uma forma 
interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo 
atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução em busca 
de soluções”. (BRASIL, 1998, p. 46). 
Sendo assim os jogos constituem em uma alternativa metodológica para o ensino 
de matemática, pois o mesmo apresenta-se com necessidades, que, conforme o 
documento citado, os jogos podem atender. Além disso, nos apoiamos no fato de a 
escola dispor de um Laboratório de Ensino de Matemática (LEM), cuja importância, é 
destacada por Lorenzato (2009, p.7) conforme segue: 
 
 
O LEM pode ser um espaço especialmente dedicado à criação de 
situações pedagógicas desafiadoras e para auxiliar no equacionamento 
de situações previstas pelo professor em seu planejamento, mas 
imprevistas na prática, em virtude dos questionamentos dos alunos 
durante as aulas. Nesse caso, o professor pode precisar de diferentes 
materiais com fácil acesso [...]. 
 
 
Portanto, o LEM é um espaço importante para o ensino da matemática, além de 
outros materiais, e utiliza jogos, que pode levar o aluno a perceber a matemática 
presente e enxergando uma maneira de se apreender a matemática. 
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Além das considerações respaldantes deste projeto, o mesmo justifica-se ainda 
em experiências anteriores, onde os alunos relataram sobre as suas dificuldades com a 
disciplina, e após o projeto eles passaram a compreender os conteúdos. É também se 
mostrou eficientes ao ponto de um grupo de alunos participantes do projeto, ter 
inclusive, ganhado o torneio de matemática
2
 da escola no ano passado. 
Tendo em vista a importância destacada na justificativa do trabalho, 
apresentamos a seguir os objetivos a serem alcançados. 
 
 
3 OBJETIVOS 
 
 
3.1 Objetivo geral 
 
 
Apresentar uma forma diferenciada e lúdica de aprender Matemática através de 
jogos matemáticos. 
 
 
3.2 Objetivos específicos 
 
 
1 Elaboração de um catálogo de jogos e atividades do (LEM) Walfredo 
Gurgel. 
2 Conhecer os jogos presente no Laboratório de Ensino de Matemática 
(LEM) da escola. 
3 Incentivar a troca de experiências entre as escolas do projeto. 
4 Proporcionar aos alunos uma forma de aprender a Matemática através de 
jogos. 
 
2
 Torneio realizado todos os anos nas escolas participantes do PIBID de matemática.Com provas que 
envolvem conteúdos matemáticos e cuja disputa ocorre por turma e nível de ensino, despertado o 
interesse dos alunos da escola. 
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5 Desenvolver o raciocínio lógico dos alunos por meio da confecção de 
jogos matemáticos. 
Levando em considerações as metas supracitadas, segue o referencial teórico 
embasador das ações. 
 
 
4 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
 Esse projeto está se referenciando na importância dada aos jogos matemáticos, 
os quais são materiais didáticos (MD) manipuláveis que desempenham o papel de, 
quando bem utilizados pelo professor, contribuir para a eficiência do aprendizado do 
aluno. Argumentando a favor da importância dos materiais didáticos manipuláveis, 
Lorenzato (2009, p.21) diz: “o MD pode ser um excelente catalisador para o aluno 
construir seu saber matemático”. Ele também confirma a importância da utilização do 
MD pelo professor afirmando que “a eficiência do MD depende mais do professor do 
que do próprio MD”. 
O referindo autor ainda nos embasa sobre o uso dos jogos e do LEM garantindo 
que o apoio visual e o tato são grandes facilitadores para aprendizagem, e ressaltando o 
cuidado em realizar as aulas de matemática no LEM utilizado jogos, pois requer o 
planejamento do professor, que é preciso acreditar naquilo que se deseja fazer e usar a 
criatividade. Além disso, orienta as etapas a serem seguidas acerca do uso de jogos nas 
aulas. Nortear ainda sobre o acervo, que o LEM não deve ser composto só jogos, mas 
devem conter livros, revistas, jornais, murais, banner sobre as tendências em educação 
matemática. È com jogos tais como, quebra- cabeças, problemas interessantes, figuras, 
sólidos, materiais didáticos industrializados, instrumentos de medidas e matérias como 
cartolina, Eva entre outros, e instrumentos necessários à produção de materiais jogos 
entre outros. 
Para que o projeto possa ser desenvolvido no nível fundamental para as turmas 
do 7º e 8º ano, foi realizado um estudo acerca dos jogos, suas contribuições e a 
utilização para o ensino de matemática neste nível. Por isso nos referimos aos 
parâmetros curriculares nacionais de matemática do, terceiro e quarto ciclos do ensino 
fundamental II que diz sobrea utilização de jogos nas aulas de matemática: 
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Os jogos podem contribuir para um trabalho de formação de atitudes. 
Enfrentar desafios lançar-se à busca de soluções, desenvolvimento da 
crítica, da intuição, da criação de estratégias e da possibilidade de 
alterá-las quando o resultado não é satisfatórias necessárias para 
aprendizagem da Matemática. (BRASIL, 1998, p.47) 
 
 
Ainda, o LEM pode ser um espaço dedicado á criação de situações pedagógicas, 
pois os alunos podem tocar e manipular os jogos, pois o LEM é um espaço vivo, onde o 
aluno e o professor podem usar a criatividade, utiliza o raciocino na busca de solução 
para os problemas. Pelo fato de o LEM ser um espaço diferente da sala de aula onde os 
alunos podem esta mais próxima uns dos outros, e facilita o trabalho em grupo. 
O Laboratório de Ensino de Matemática (LEM) da escola estadual Governador 
Walfredo Gurgel, foi implementado pelos bolsistas do PIBID de matemática no ano de 
2011 na. O LEM nos fornece toda a estrutura para que possamos desenvolver atividades 
envolvendo jogos, pois podemos contar com um espaço físico e materiais que Lorenzato 
(2009), indica. Dentre tais destacamos atividades, tirar dúvidas de alunos, exposições, 
olimpíadas, avaliações, torneios, confecções de jogos entre outros. De fato, o LEM 
contribui. 
 
 
Facilitando a realização de experimentos e a prática do ensino 
aprendizagem da matemática, o LEM deve ser o centro da vida 
matemática da escola; mais que um depósito de materiais, sala de aula, 
biblioteca ou museu de matemática, o LEM é o lugar da escola onde 
os professores estão empenhados em tornar a matemática mais 
compreensível aos alunos. (LORENZATO, 2009, p.6) 
 
 
Procuramos então, através do LEM, algo de inovador de modo que ele não seja 
só caracterizado como um espaço físico, mas um espaço didático transformador na 
nossa escola de atuação. Sendo assim, apoiados nas considerações de Lorenzato 
buscamos através do LEM, um facilitador no ensino de matemática ressaltando o 
interesse em torná-lo centro da vida matemática na escola. 
Desta forma, o LEM configura-se como define Lorenzato (2006, p.7), “o lugar 
da escola onde os professores estão empenhados em tornar a matemática mais 
compreensível aos alunos”, ou seja, o espaço físico do LEM deve ser atrativo para que 
desperte a curiosidade dos alunos e o mesmo se sinta atraído, para as atividades 
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matemáticas. Nesta direção, Freitas (2007, p.15) diz que o LEM deve ser decorado com 
pôster e deve ter: 
 
 
 O caráter didático do LEM apoiar-se à em materiais manipulativos, 
artefatos, jogos, TIC’s (Tecnologias de Informação e Comunicação), 
acervos de filmes, documentários, livros, paradidáticos, além de 
contemplar o que se tem de produção na pesquisa em Educação 
Matemática. 
 
 
Então com a disponibilidade deste espaço buscamos nos jogos um aliado na 
construção do conhecimento matemático. Para tal, nos embasamos nos livros cadernos 
do Mathema de Smole, Diniz, Milani (2007), jogos de matemática, pois trata sobre o 
uso de jogos na sala de aula e sobre os elementos que compõe o jogo. Para os autores o 
uso de jogos implica em uma mudança o processo de ensino aprendizagem do aluno, 
permitindo mudar o modelo tradicional de ensino e que tem como principal recurso 
didático o livro. Smole, Diniz, Milani (2007, p.9) destacam ainda que a utilização de 
jogos na sala de aula contribui para aprendizagem do aluno, pois: 
 
 
As habilidades desenvolvem-se porque, os alunos têm a oportunidade 
de resolver problemas, investigar e descobrir a melhor jogada, refletir 
e analisar as regras, estabelecendo relações entre os elementos do jogo 
e os conceitos matemáticos. Podemos dizer que o jogo possibilita uma 
situação de prazer e aprendizagem significativa nas aulas de 
matemáticas. 
 
 
Ainda sobre o uso dos jogos, os Parâmetros Curriculares Nacionais destacam 
que a utilização destes recursos, possibilita ao professor, analisar e avaliar os seguintes 
aspectos: 
 
 
 Compreensão: facilidade para entender o processo do jogo assim 
como o autocontrole e o respeito a si próprio; 
 Facilidade: possibilidade de construir uma estratégia vencedora; 
 Possibilidade de descrição: capacidade de comunicar o procedimento 
seguido e da maneira de atuar; 
 Estratégia utilizada: capacidade de comparar com as previsões ou 
hipótese. (BRASIL, 1998, p.47) 
 
 
 Com base nesta lista de orientações de possibilidades ao professor, tomamos 
como referência para execução das ações propostas e considerando ainda o aspecto 
global de referência apontado, segue o nosso percurso metodológico. 
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5 PERCURSO METODOLÓGICO 
 
 
Como posto, o projeto está sendo aplicado na escola Estadual Walfredo Gurgel 
localizada na Rua Bento Gonçalves s/n, no Bairro de Candelária, bairro de classe média, 
no entanto a maioria dos alunos são moradores de regiões periféricas da cidade do Natal 
como o bairro Planalto, do bairro Felipe Camarão e alguns da Zona Norte da cidade 
(deslocando-se para a escola em um ônibus escolar do estado). 
O projeto é aplicado para as turmas de 7º e 8º ano do fundamental II, sendo 
desenvolvido no Laboratório de Ensino de Matemática, LEM (ver fotos 1e 2) que foi 
implantado no ano de 2011 pelos bolsistas do PIBID de Matemática. Será aplicado, na 
maioria das vezes, nas aulas do professor supervisor da escola, com o intuito de seguir 
recomendações de Lorenzato (2009) e fazer com que o professor e os alunos explorem e 
usem o espaço do LEM. De fato, lá é um espaço onde o professor pode encontrar 
matérias que o auxilie na explicação dos conteúdos. 
Figura1 Figura 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal 
O desenvolvimento do projeto se dará em quatro meses, os quais serão 
estabelecidos da seguinte forma: No horário inverso, turno vespertino, na sexta-feira, 
das 13 hs às 14 hs 30min no LEM da escola. No horário de aula da professora 
supervisora nas terça-feiras, quinta-feiras e sexta-feiras pela manhã. Com tais 
atividades, que motive aos alunos a aprende os conceitos matemáticos (ver fotos 3 e 4). 
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Durante os quatro meses, estaremos preparando um catálogo
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 para permanece no 
laboratório para auxiliar aos professores na abordagem dos jogos. Tal material é 
formado por sugestões de atividades para trabalhar com os jogos. O catálogo contém 
não só os jogos que o LEM do Walfredo Gurgel possui, mas também contém jogos das 
escolas Nestor Lima e Castro Alves que não se encontram no LEM do Walfredo Gurgel. 
Temos ainda proposta de receber outras escolas, visitarem ao LEM do Walfredo Gurgel, 
para que as escolas tenham acesso ao LEM e sirva de inspiração para implementarem 
também um LEM em outras instituições. 
Devido às experiências anteriores com a aplicação do projeto no horário inverso, 
não serem produtivas, devido à fraca frequência de alunos no horário inverso, 
percebemos uma dificuldade que foi à falta de alunos para participar do projeto no 
horário inverso, por isso pretendemos aplicar as atividades do projeto no horário de aula 
do professor, pois alguns alunos falam das dificuldades, pois eles têm que passar o dia 
todo na escola, devido a dificuldades de transportes para escola em outro horário. A 
seguir dividimos o projeto em três momentos. 
1º Momento: Inicialmente apresentamos o projeto, falamos acerca das atividades 
que serão realizadas para eles sobre os jogos existentes no LEM, cometamos que o 
projeto possui um logo tipo chamado matemágica a magia dos jogos, criado pelos 
alunos que participavam do projeto em 2012. 
A Primeira atividade realizada com os alunos foi à oficina de Poliedros, que 
foram construídos utilizando massa de modelar e palitos de dentes, usamos ainda os 
poliedros expostos no próprio LEM como modelos. 
Foto 3Foto 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3
 Catálogo dos jogos que os LEM’s das escola que o PIBID atua com descrição, objetivo e sugestões de 
atividades. 
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Outra oficina que será desenvolvida é uma sobre o Tangram e outra sobre 
Origami. Na primeira oficina pretendemos explorar o Tangram, para que os alunos 
possam conhecer mais sobre esse quebra cabeça, que é um dos jogos que temos no 
LEM da escola (ver fotos 5 e 6). Assim, vamos explorar as figuras geométricas que 
podem ser construídas a partir das sete peças do quebra cabeça, dentre tais estão o 
triângulo, retângulo, quadrado, trapézio e paralelogramo e suas propriedades. Além 
disso, faremos com que os alunos construam quadrados com apenas duas, três, quatro e 
cinco peças. Pretendemos com essas oficinas despertar no aluno o raciocínio lógico, 
pois para montar o quebra cabeça trabalhamos os conceitos de áreas semelhança e 
perímetro. 
A oficina de origami ocorreu no mini curso ministrado pelos alunos do projeto 
jogos da Escola Estadual Nestor lima, na visita dos alunos do 7º ano da escola walfredo 
Gurgel, no LEM, no dia 09/05/13. 
foto5 foto 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2º Momento: A visita dos alunos a escola Estadual Nestor Lima (uma das 
escolas que o programa PIBID também atua). Nesta visita os alunos do 7º e 8º ano, irão 
conhecer o Laboratório de Ensino de Matemática implantado pelos os alunos do 1º ano 
do ensino médio desta escola, onde teremos duas visitas, primeiro iram os alunos do 7º 
ano, após 15 dias iram os alunos do 8º ano. Vale ressalta que o LEM do Walfredo 
Gurgel já recebeu visitas das escolas Nestor Lima e Castro Alves para que as mesmas 
pudessem implementar um LEM, pois foi o 1º Laborátorio a ser implementado, mas os 
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nossos alunos não tiveram a oportunidade de visitarem os LEM’s das outras escolas nas 
quais o PIBID atua. 
Logo após a visita a escola Nestor lima, será aplicado um questionário com 
perguntas abertas e fechadas, como uma sondagem sobre conhecimentos prévios dos 
alunos em relação aos jogos, quais conteúdos eles mais tem dificuldades e os jogos que 
eles conhecem e mais gostam. 
Em seguida acontecerá uma oficina com o jogo, Corrida de Obstáculos do livro 
cadernos do Mathema de Smole, Diniz, Milani (2007), para a turma do 8º ano, contudo 
o jogo só será aplicado após os alunos obterem um conhecimento acerca de equação 
algébrica. Pretendemos aplicar jogos dos cadernos do Mathema, dependendo do 
conteúdo que serão abordados para os alunos. 
3º Momento: As turmas do 7° e 8° ano se reunirão durante quatro encontros no 
horário inverso, para criação, elaboração e confecção de jogos. Portanto, inicialmente os 
alunos irão escolher um assunto de Matemática para ser abordado na modalidade de 
jogo, selecionado no momento anterior. Logo depois construiremos uma estrutura 
inicial de como poderia ser o jogo, desde o tipo de jogo (cartas, tabuleiro, trilha, se o 
jogo é de treinamento ou de lógica,) objetivo do jogo, elaboração de regras, quantidade 
de participantes, público alvo, materiais necessários para a confecção, tempo, dinâmica 
entre outros. Organizados estes aspectos partiremos para a confecção propriamente dita. 
Logo após o término da confecção do jogo será feita uma testagem com os 
alunos, para corrigir erros eventuais que possam surgir, para que, posteriormente, 
possamos confeccionar e aplicar com todos os alunos da turma e, por fim, confeccionar 
para doar para os demais LEM das escolas participantes do PIBID. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. CRONOGRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mês 
Atividade 
 
MARÇO 
 
ABRIL 
 
MAIO 
 
JUNHO 
Apresentação do projeto X 
Oficina de Poliedros X 
Oficina de tangram X 
Oficina de origami X 
Visita a E.E. Nestor Lima X 
Oficina de Jogos X 
Criado um Jogo X 
Criado um Jogo 
(continuação) 
 X 
Criado um jogo 
(continuação) 
 X 
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REFERÊNCIAS 
 
 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. 
3°e 4° Ciclos do Ensino Fundamental: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
 
 
FREITAS, Acácio Lima de. Laboratório de Matemática: uma prática necessária. 
Rematec: Revista de Matemática, Ensino e Cultura UFRN, Natal, Ano 2, n. 2, p. 14-18, 
jan./jun. 2007. 
 
 
LORENZATO, Sérgio. O laboratório de ensino de matemática na formação de 
professores. – 2. ed. rev. – Campinas, SP: Autores Associados, 2009. (Coleção 
formação de professores). 
 
 
SMOLE, K. S., DINIZ, M. I, MILANI, E. Jogos na matemática de 6º a 9º ano. Porto 
Alegre: Artmed, 2007.

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