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PROJETO DE PESQUISA - O USO DO BINGO DE CONJUNTOS NUMÉRICOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA CONTRIBUIÇÕES E BENEFICIOS dotx

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IFES – ISTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CURSO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
HERCULES FERNANDES MARIANO
O USO DO “BINGO DE CONJUNTOS NUMÉRICOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES E BENEFÍCIOS”
Projeto de Pesquisa que será aplicado aos alunos da Escola Estadual – CEI “Áttila de Almeida Miranda” apresentado no Curso de Licenciatura em Matemática no IFES, na disciplina de Metodologia de Pesquisa, orientado pela Professora Maria Laucinéia Carari. 
 
 
Cachoeiro de Itapemirim
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................3 
2 JUSTIFICATIVA............................................................................................3
3 OBJETIVO GERAL....... ................................................................................4
4 OBJETIVO ESPECÍFICO...............................................................................4
5 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................4
6 METODOLOGIA............................................................................................7
7 RECURSOS.....................................................................................................8
8 CRONOGRAMA.............................................................................................8
9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.................................................................9
1 - INTRODUÇÃO
Um dos colégios parceiros do projeto PIBID/IFES – Matemática 2014 é a Escola Estadual CEI “Átila de Almeida Miranda” ensino médio, localizado no município de Cachoeiro de Itapemirim, região Sudeste do Espírito Santo. O PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência é um projeto no qual oferece bolsas a alunos de cursos de licenciatura que se dediquem a prática do ensino em escolas públicas. O objetivo é propiciar o vínculo entre os futuros professores com a escola. Além disso, têm-se vários outros objetivos com esse projeto que são, incentivar a formação de professores para a educação básica; valorizar o magistério; promover a melhoria da qualidade na educação básica; promover articulações entre a educação superior e a educação básica no sistema público; promover aos futuros professores participação e conhecimento da realidade na escola.
O presente projeto, desenvolvido pelos alunos do PIBID Matemática 2014 do Instituto Federal do Espírito Santo - IFES, no decorrer do ano de 2014, tem o intuito de verificar de que forma o uso do jogo contribui para o aprendizado do conteúdo de conjuntos numéricos, identificando, na percepção dos alunos quais contribuições e benefícios este podem trazer para o aprendizado de conjuntos ao aplicar uma oficina de jogos com uso de bingo numérico; identificar por meio de aplicação de questionário, qual foi o grau de dificuldade dos alunos em relação ao uso do jogo, analisar de que forma os alunos assimilaram os conteúdos de conjuntos com a regra do jogo, analisar o grau de compreensão dos conteúdos por meio do uso do bingo de conjunto numérico, relatando as experiências ocorridas no decorrer do desenvolvimento do projeto, como por exemplo, a observação e familiarização do ambiente escolar, as responsabilidades do professor, a interação entre o aluno o professor e a equipe pedagógica e preparação de atividades.
2 - JUSTIFICATIVA:
A Matemática é uma disciplina presente em todos os níveis da educação, e considerada pela maioria das instituições escolares, a disciplina que causa o maior índice de recuperação e consequentemente o desinteresse por parte dos educandos por essa área do conhecimento. Diante disso, a prática educativa no ensino da matemática ainda é realizada na sala de aula de forma abstrata e descontextualizada da realidade do educando. Além disso, percebemos a grande dificuldade por muitos alunos com relação a interpretação de situações-problemas envolvendo raciocínio lógico, causando assim, resultados negativos obtidos com frequência em relação à aprendizagem. E uma das maneiras de tentar amenizar essa realidade escolar é inserir nas aulas de matemática jogos lúdicos.
Segundo Alves (2001) [...] os jogos propiciam condições agradáveis e favoráveis para o ensino da matemática, uma vez que, com esse tipo de material, o indivíduo é motivado para trabalhar e pensar tendo por base o material concreto, descobrindo, reinventando e não só recebendo informações. Além disso, o jogo pode fixar conceitos, motivar os alunos, propiciar a solidariedade entre colegas, desenvolver o senso crítico e criativo, estimular o raciocínio, descobrir novos conceitos, bem como o aluno terá condições para enfrentar situações novas e envolver-se com aplicações matemáticas, ou seja, possibilita o conhecimento lógico matemático.
 3 - OBJETIVO GERAL
Identificar, na percepção dos alunos quais contribuições e benefícios este pode trazer para o aprendizado de conjuntos.
 4 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Aplicar uma oficina de jogos com uso de bingo numérico;
· Identificar por meio de aplicação de questionário, qual foi o grau de dificuldade dos alunos em relação ao uso do jogo;
· Analisar de que forma os alunos assimilaram os conteúdos de conjuntos com a regra do jogo;
· Analisar o grau de compreensão dos conteúdos por meio do uso do bingo de conjunto numérico.
5- REFERENCIAL TEÓRICO
O principal objetivo do Laboratório de Ensino de Matemática é desenvolver e difundir atividades para o ensino de Matemática de modo que os alunos aprendam a fazer, fazendo;
Usando como apoio a resolução de problemas. O uso de material concreto se constitui num
recurso didático importante na prática pedagógica do professor, pois caberá ao professor
analisar em que momentos sua utilização se faz necessária e em quais deve deixar o concreto de lado e ater-se apenas ao abstrato e vice-versa, como por exemplo o uso dos blocos lógicos para fazer o estudo de conjuntos no 7º ano do ensino fundamental II.
Para a construção e manutenção do LEM fez-se necessário a ação conjunta da coordenadora, supervisora e bolsista do subprojeto ao qual a escola está vinculada, estes se
dispuseram a estudar, pesquisar e construir o material necessário para o trabalho com os
alunos. 
Segundo Lorenzato (2006, p. 11), a construção de um LEM não é objetivo para ser atingido em curto prazo; uma vez construído, ele demanda constante complementação, a qual, por sua vez, exige que o professor se mantenha atualizado. Esse trabalho de condução do LEM pode integrar-se a capacitação continuada dos professores. 
O conceito de formação do professor exige um repensar. É muito importante que se entenda que é impossível pensar no professor como já formado. Quando as autoridades pensam melhorar a formação do professor, seria muito importante um pensar novo em direção à educação permanente. Na verdade, a idéia que vem sendo aceita como mais adequada é a formação universitária básica de dois anos, seguida de retornos periódicos à universidade durante toda vida profissional. (D’AMBRÓSIO, 2004, p. 97)
Assim, o constante aperfeiçoamento dos bolsistas responsável pela tendência na escola é peça fundamental para criar momentos de reflexões e discussões, interação com os materiais e com colegas numa atitude de investigação matemática juntamente com o auxilio da supervisora.
O uso de jogos na escola não é uma novidade, assim como sua importância como
estratégia de ensino. Mas na escola é muitas vezes negligenciado por ser encarado apenas
como um passatempo, um momento de lazer. O jogo é um material de ensino quando promove à aprendizagem, diante de situações lúdicas o aluno aprende a estrutura lógica e, por consequência o conteúdo presente.
Hoje já sabemos que, associadaà dimensão lúdica, está a dimensão educativa do jogo. Uma das interfaces mais promissoras dessa associação diz respeito à consideração dos erros. O jogo reduz a consequência dos erros e dos fracassos do jogador, permitindo que ele desenvolva iniciativa, autoconfiança e autonomia. No fundo, o jogo é uma atividade séria que não tem consequências frustrantes para quem joga, no sentido de ver o erro como algo definitivo ou insuperável. (SMOLE et al, 2008, p. 10)
Em especial nas aulas de matemática, os jogos podem se tornar um grande aliado permitindo mudar o tradicional uso de exercícios padronizados, possibilitando ainda que o aluno reforce o conteúdo aprendido e desenvolva habilidades de observação, análise,
levantamento de hipóteses, busca de suposições, reflexão, tomada de decisão, argumentação e organização desenvolvendo assim o raciocínio lógico. 
Conforme Lorenzato (2009), o jogo propicia um ambiente motivador para o desenvolvimento da aprendizagem, não apenas pelos objetos que o constituem, mas principalmente pelo desafio que as regras determinadas produzem, possibilitando assim a
construção do pensamento abstrato. Devemos, porém, selecionar os jogos a serem trabalhados levando em conta as características dos alunos, tempo disponível, os objetivos que queremos atingir. O trabalho com jogos demanda um planejamento de ações de como e quando o jogo será proposto, quais as possíveis explorações e intervenções do professor para que haja aprendizagem e não apenas brincadeira. Segundo os PCN’s:
 Os jogos podem contribuir para um trabalho de formação de atitudes. Enfrentar desafios lançar-se à busca de soluções, desenvolvimento da crítica, da intuição, da criação de estratégias e da possibilidade de alterá-las quando o resultado não é satisfatório necessário para aprendizagem da Matemática. (BRASIL, 1998, p.47)
Tais parâmetros destacam através da utilização de jogos, algumas possibilidades ao professor, analisando e avaliando os seguintes aspectos:
Compreensão: facilidade para entender o processo do jogo assim como o autocontrole e o respeito a si próprio; Facilidade: possibilidade de construir uma estratégia vencedora; Possibilidade de descrição: capacidade de comunicar o procedimento seguido e da maneira de atuar; Estratégia utilizada: capacidade de comparar com as previsões ou hipótese. (BRASIL, 1998, p.47)
Assim, partindo deste pressuposto iremos estimular nos alunos a criação de vários jogos que envolvam desde conteúdos matemáticos já vistos nas séries anteriores como atual, desenvolvendo assim jogos para os ensinos fundamental e médio, já que o público alvo é a 2ª série do ensino médio.
6 – METODOLOGIA
Para o levantamento dos dados necessários para este estudo, será feita uma pesquisa de campo não probabilística de caráter qualitativo, com alunos do 1º ano do ensino médio da EE – CEI “Attilla de Almeida Miranda”, professores de Matemática e bolsista do PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à docência, escola pública estadual do município de Cachoeiro de Itapemirim.
Como instrumento para coleta dos dados será desenvolvido por meio de oficinas e aplicação de questionários com perguntas estruturadas e não estruturadas, identificando qual foi o grau de dificuldade dos alunos em relação ao uso do jogo, se os alunos estão aptos a representar o conjunto dos números Reais em diagramas, reconhecer o Conjunto dos Reais como a união dos Números Racionais com os Irracionais, compreender a relação existente entre os Conjuntos Numéricos, diferenciar e relacionar os elementos de cada um dos conjuntos numéricos, identificar o Conjunto dos Números Reais como um conjunto denso, ou seja, o aluno deverá ter a percepção de que tomando dois números reais quaisquer, sempre existirão outros infinitos números entre esses. Os dados coletados serão transformados em percentual para posteriormente serem analisados à luz referencial teórico levantado no estudo em questão. As justificativas das respostas serão categorizadas e utilizadas como uma forma de maior compreensão dos resultados apurados. Na aplicação das oficinas serão utilizados materiais como cartelas para marcação, fichas para sorteio com números diversos e planilhas de marcação. O professor e os alunos bolsistas do PIBID, darão instruções de como jogar o Bingo, será distribuída uma cartela para cada aluno onde marcarão os números que serão sorteados. Dentro de um saco colocaremos fichas contendo 40 números (10 para cada parte do diagrama – naturais, negativos, não inteiros e irracionais), a cada número sorteado os alunos deverão preencher suas cartelas no lugar correspondente, até que um ou mais alunos preencham todas as lacunas, e assim recomece a atividade com os vencedores até sobrar apenas um que será o grande vencedor. Os jogos são voltados para que o educando compreenda e assimile melhor o conteúdo estudado, e com isso possa aprender de forma prazerosa e divertida.
DICA: A planilha de marcação servirá para conferir se os números marcados foram sorteados, deve-se observar se todos estão certos, sendo que essa análise pode ser feita junto com os alunos.
6 - RECURSOS
FÍSICO: sala aula, cadeiras e mesas, 
MATERIAL: papel ofício, cartolina, computador, impressora, cartucho. 
HUMANOS: Professor, Bolsista.
FINANCEIROS: provenientes do PIBID
7 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 2015
	Atividades
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	dez
	Revisão bibliográfica
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	Definição da Metodologia
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pré-teste dos questionários
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação de Oficina 
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	
	
	
	Aplicação dos questionários
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	
	Entrega do referencial teórico
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	
	Tabulação dos dados
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	Análise dos dados
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	Elaboração do relatório final
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	Apresentação à banca
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos e científicos: documento impresso e/ou digital. 7 ed. rev. e ampl.– Vitória : Ifes, 2014. 84.: il
Portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1914
LORENZATO, S. Laboratório de ensino da matemática e materiais manipuláveis. In:
LORENZATO, S. (org.). O Laboratório de Ensino da Matemática na formação de
professores. São Paulo: Autores Associados, 2006.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Estela Milani. Jogos de matemática de 6º ao 9º ano. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
 SMOLE, K. S. et al. P. Jogos de matemática de 1º a 3º ano. Porto Alegre: Artmed, 2008.
 D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática da Teoria à Prática. Campinas – SP:
Papirus, 2004.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. 3°e 4°
Ciclos do Ensino Fundamental: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998.

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