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Ostertagiose Parasitologia Veterinária endoparasitos de bovinos Taxonomia Filo: Aschelminthes Classe: Nematoda Ordem: Strongylida Família: Trichostrongylidae Espécie: Ostertagia ostertagi Fases Evolutivas Macho adulto Fêmea adulta ovos L1 L2 L3 – forma infectante L4 - hipobiose: quando a imunidade esta baixa; fica na parde do abomaso esperando a imunidade do animal abaixar. L5 Hospedeiro e Habitat Hospedeiros: Bovinos, ovinos e, ocasionalmente, caprinos. Localização: Abomaso. Características Morfológicas Os adultos são delgados, de tamanho muito pequeno (fêmea com 8 a 9 mm e macho com 6 a 8 mm de comprimento) e coloração marrom- avermelhada Extremidade anterior afilada, com estrias transversais Pequena cavidade bucal. Papilas cervicais presentes e ambos dos sexos Presença de gubernáculo Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida, com espículos levemente curvados e trifurcados Fêmeas com vulva situada a 1,5 mm da extremidade posterior, recoberta por uma expansão cuticular chamada de processo vulvar, a cauda se afunila gradualmente e termina em uma extremidade delgada; A L4 invade a mucosa do abomaso e pode realizar hipobiose Os ovos medem, aproximadamente, 85x40 micrômetro; São elípticos e simétricos; Ligeiramente em formato de barril; Casca quitinosa fina; Superfície lisa. Abomaso com nódulos por O. ostertagi O. ostertagi adultos Ciclo biológico ovos morulados nas fezes eclosão L1 e L2 nas fezes 2 semanas L3 sai das fezes pastagem ingestão desembainha penetração na mucosa 4 dias L4 nas glândulas abomasais L5 emersão da mucosa 18 dias após infecção adultos na mucosa 21 dias ovipostura PPP – 21 dias patogenia Dependente do número de L3 ingeridas Problema: infecções com mais de 40.000 adultos: lesão nas células G > queda de gastrina > queda no HCl Aumento do pH do abomaso – de 2 para 6 (queda da conversão pepsinogênio > pepsina) >> hipoproteinemia e falha no controle bacteriostático Pode gerar áreas de necrose no abomaso gastrina Estimula a secreção de HCl pelas cels parietais Estimula a motilidade gástrica Estimula a secreção de insulina Hormônio secretado pelas células G do antro pilórico Sinais clínicos Edema submandibular Sede Anorexia Pode ocorrer diarreia Perda de peso Pelos secos e sem brilho profilaxia Observar declividade do terreno (jovens acima dos erados) Evitar misturar categorias etárias Não misturar pastejo ao longo do ano Controle /vermifugação estratégica no período seco (maio/ julho / setembro) Observação: permitir contaminação moderada dos bezerros para adquirir imunidade diagnóstico Clínico Exame de fezes – 1000 OPG Exame de sangue – pepsinogênio plasmático Necropsia de abomaso tratamento Benzimidazois Febantel Levamisol Avermectinas Efetivos contra as larvas e estágios adultos Após o tratamento, os bezerros devem ser movidos para um pasto que não foi utilizado por bovinos naquele mesmo ano
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