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[FM2S] Apostila - Introdução ao Supply Chain

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1. O que é Supply Chain 
Supply Chain, por definição, é a rede que inclui todos os indivíduos, organizações, 
atividades e tecnologia envolvidos desde o processo de materialização até a entrega de 
um produto/serviço ao seu usuário final. De maneira geral é traduzida como: Cadeia de 
Suprimentos. 
Em microeconomia o gerenciamento da empresa só é eficiente com a alocação 
correta de recursos. Muitos empreendedores, por exemplo, focam no processo final de 
vendas e não percebem por que seus objetivos não são alcançados. Porém, a Gestão da 
Cadeia de Suprimentos é uma estratégia eficiente que permeia todo o sistema produtivo 
e traz resultados positivos na entrega final. 
Com novas tecnologias e ferramentas, todos os setores da empresa passaram a 
se conectar de uma maneira bastante benéfica. E alguns termos surgiram com o passar 
dos anos, é o caso do Supply Chain, a famosa GCS. 
1
 
 
 
2. Importância do Supply Chain nas empresas 
É fundamental ter em mente que o objetivo de qualquer negócio é servir seu 
cliente, seja com um produto ou com um serviço. Se isto não é feito, o negócio 
simplesmente deixa de existir. 
A partir daí, fica claro que a cadeia de suprimentos é vital para a manutenção de 
qualquer empresa. 
Assim, empresas que possuem uma boa gestão de sua cadeia de suprimentos 
abrem espaço para avançar em outras frentes que suportam o negócio, como marketing, 
inovação, experiência do cliente, entre outros tantos. 
A cadeia de suprimentos, então, engloba várias áreas da empresa, podendo 
compreender desde a origem do material até o processo de consumo. Por isso fazer a 
gestão do fluxo de um produto é importante: para garantir que a organização obtenha o 
melhor resultado de produção e distribuição, ganhando competitividade. 
 
1
Fabio Hoinaski. "SUPPLY CHAIN: O QUE É E QUAIS ÁREAS ABRANGE - IBID." 27 
fevereiro de 2019, 
https://ibid.com.br/blog/supply-chain-o-que-e-e-quais-areas-abrange/​. 
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https://ibid.com.br/blog/supply-chain-o-que-e-e-quais-areas-abrange/
 
 
 
3. O que é fazer a Gestão do Supply Chain 
Tendo em vista a complexidade das operações dentro da cadeia de suprimentos, 
fazer essa gestão implica ir além dos processos logísticos, por mais importantes que 
sejam. Isso porque gerir a cadeia de suprimentos significa garantir ao cliente, no 
momento certo, a disponibilidade de um produto ou serviço. Dada a complexidade desse 
objetivo para as organizações, ele só pode ser alcançado através da padronização dos 
processos de trabalhos e utilização de ferramentas robustas. 
Além disso, a boa gestão da Cadeia de Suprimentos pode reduzir custos 
operacionais. 
Por fim, são os corretos indicadores que darão visibilidade às empresas quanto à 
performance de sua cadeia de suprimentos, entre eles o OTIF, que pode avaliar, 
fornecedores, a própria produção e a distribuição. 
 
OTIF= x100Total de entregas no período
Entregas perfeitas no período
 
 
4. História 
É impossível definir quando iniciou-se a gestão da cadeia de suprimentos, 
simplesmente pelo fato de que a humanidade, após consolidar-se como sociedade, 
sempre produziu bens e serviços para si própria. 
Desde tempos remotos, ainda na construção das grandes pirâmides ou na 
logística de guerra do Império Romano, havia recursos focados em garantir suprimentos 
para todos. 
Ainda nesse sentido, a origem da palavra Logística que vem do grego 
“LOGISTIKOS”, derivado do latim “LOGISTICUS”, se traduzindo como o cálculo e 
raciocínio no sentido matemático. 
Assim, na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título 
de Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra. 
Mas foi com Alexandre, o Grande que realmente foram definidos os papéis da 
cadeia de suprimentos em organizações militares. Ele foi o primeiro a empregar uma 
equipe especialmente treinada de engenheiros e contramestres, além da cavalaria e da 
infantaria. Os contramestres, por sua vez, operacionalizavam o melhor sistema logístico 
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naquela época, tanto que eles seguiam à frente dos exércitos com a missão de comprar 
todos os suprimentos necessários e de montar armazéns avançados no trajeto. Aqueles 
no caminho que cooperavam, não resistindo, eram poupados com suas vidas pelos 
soldados e posteriormente recompensados; aqueles que resistiam eram assassinados. 
Foi assim que o exército de 35.000 homens de Alexandre, o Grande, mesmo não 
podendo carregar mais que 10 dias de suprimentos, marcharam milhares de 
quilômetros. 
A história moderna segue a seguinte cronologia: 
 
 
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5. As grandes áreas da Gestão do Supply Chain 
A Cadeia de Suprimentos é formada por uma estrutura que comporta 4 grandes 
áreas: 
 
● Compras; 
● Planejamento; 
● Produção; 
● Distribuição. 
 
Cada área citada é composta por atividades gerais comuns a todas as empresas: 
 
1. Compras - Compras Estratégicas; Compras Transacionais; Qualidade do 
Fornecedor; Gestão de Contratos. 
2. Planejamento - Planejamento de Demanda; Planejamento de Fábrica; 
Planejamento de Materiais; Gestão de Estoques. 
3. Produção - Fabricação; Qualidade; Manutenção. 
4. Distribuição - Gestão de Ativos; Gestão de Entregas; Torre de Controle; 
Gestão de Retornos. 
 
 
5.1. Compras 
A área de compras tem dois aspectos importantes: o Strategic Sourcing e a Mesa 
de Compras. Ambos têm objetivos diferentes: o primeiro deve gerir as categorias 
estratégicas da empresa, buscar reduzir custos e monitorar inovações do mercado. Já o 
segundo tem como objetivo gerir as categorias transacionais e garantir atendimento ágil 
às demandas de compras. Já. 
 
5.1.1 Strategic Sourcing 
O termo em inglês refere-se, em português, à compra estratégica. Com o 
objetivo de pesquisar o real valor gasto em um produto, foi desenvolvida essa 
metodologia que consiste em criar uma estratégia sistemática, avaliando em 360º as 
consequências de cada compra/aquisição de produtos. Essa dinâmica pensada 
contribuiria não apenas para reduzir perdas e diminuir custos na área de suprimentos, 
mas, principalmente, para dar coesão aos setores e atividades da empresa, o que 
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possibilita um trabalho conjunto em busca de resultados que conduzam aos objetivos e 
metas da corporação. 
O strategic sourcing, assim, desempenha um papel fundamental para o equilíbrio 
financeiro de um negócio, já que é um método de aquisições que avalia o custo total dos 
insumos - e não somente o menor preço oferecido - antes de ocorrer à efetivaçãode 
cada compra. Entre outras variáveis, são analisados o poder de negociação com 
fornecedores, a importância dos materiais para a empresa e os níveis de qualidade e 
relevância do serviço oferecido. Estamos falando, portanto, de uma visão sistêmica. 
2
Como toda boa metodologia ela tem começo, desenvolvimento e fim. 
Veja o esquema abaixo com a representação das fases: 
 
 
5.1.2. Mesa de Compras 
Esse aspecto divide-se em duas categorias: Compras ​Spot e Compras por 
catálogo. A maior diferença entre elas é que a compra no ​Spot​, em que a pessoa faz um 
orçamento para a opção que deseja, é que a compra tem um período de aprovação 
maior, por depender dessa cotação. 
 
2
DocuSign. "O que é strategic sourcing?." 20 novembro de 2018, 
https://www.docusign.com.br/blog/strategic-sourcing/​. 
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A Mesa de Compras, por sua vez, é responsável por atender, de forma dinâmica, 
às demandas não estratégicas de compras da empresa. 
 
Fatores de Sucesso: 
Desenvolver contratos de fornecimento (catálogos) para itens de compra 
recorrente: 
 
● Utilizar ferramentas com solução Request-to-Pay; 
● Desenvolver modelo de alçadas dinâmico; 
● Possuir skills multi-categoria. 
 
Indicadores: 
Cada indicador representa o monitoramento de uma categoria, Strategic Sourcing 
e Mesa de Compras. Os mais comuns são os OTIFs, calculados de acordo com os 
fornecedores. Veja mais exemplos: 
 
 
 
5.1.3. Medindo o desempenho 
As compras também contam com indicadores que medem seus desempenhos e 
são divididos em dois grupos: Strategic Sourcing e Mesa de Compras. 
 
Strategic Sourcing: 
 
● Redução de Custos percentual por categoria - Target 1% a 5% ao ano, 
dependendo da maturidade; 
● OTIF dos Fornecedores – 90% a 95%; 
● Índice de Qualidade do Fornecedor – TBD pela própria empresa. 
 
Mesa de Compras: 
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● Tempo Total de Atendimento (Request-to-Delivery) – 5 a 7 dias; 
● % de ordens compradas via catálogo – 70% a 85%; 
● OTIF dos Fornecedores – 85% a 95%. 
 
5.1.4. Ferramentas para Compras 
A integração de fornecedores e compradores através de um sistemas de gestão 
de Supply Chain reduz consideravelmente os desperdícios. Afinal, a troca de informações 
é necessária para que uma empresa possa manter a demanda adequada a níveis de 
estoques, tanto para quem vende quanto para quem compra. Assim, quanto mais 
informações disponíveis, menores serão os desperdícios na cadeia de suprimentos. 
Assim, plataformas E-procurement são ferramentas necessárias para uma 
empresa seguir os processos de cotação, negociação, contratação e aquisição de 
produtos e serviços. As ferramentas ligam fornecedores e compradores por meio de 
tecnologias que otimizam e agilizam o contato. 
3
Para sistemas robustos demandados pelas áreas de compras, o Quadrante Mágico 
da Gartner nos dá uma boa visualização sobre a performance das soluções atuais; 
3
Vexia. "Gestão de supply chain: conheça as melhores práticas". 31 agosto de 
2017. Acesso em: 
https://vexia.com.br/gestao-de-supply-chain-conheca-as-melhores-praticas/​. 
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https://vexia.com.br/gestao-de-supply-chain-conheca-as-melhores-praticas/
 
 
*Existem alternativas no mercado nacional que também atendem muito bem às 
necessidades locais e podem ser consideradas porém não foram citadas no Quadro 
Mágico de Gartner. 
 
5.1.4.1. Funcionalidades de uma ferramenta de eProcurement 
Todas as ferramentas de eProcurement devem apresentar as seguintes 
funcionalidades: 
 
Requisição: 
 
● Possibilidade de requisição de itens e serviços com e sem contratos; 
● Consultar a disponibilidade financeira do centro de custos; 
● Workflow de aprovação da requisição. 
 
Cotação: 
 
● Ferramentas de leilão em várias modalidades; 
● Agenda e tracking de processo; 
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● Equalização de propostas; 
● Comunicação de resultados. 
 
Colocação de Pedidos: 
 
● Workflow de aprovação financeira; 
● Consolidação de pedidos; 
● Ferramentas de envio de pedido eletrônico; 
● Ferramentas de comunicação com fornecedores via plataforma. 
 
Recebimento: 
 
● Monitoramento da performance de entrega; 
● Apontamento de divergências; 
● Acompanhamento de pagamentos. 
 
5.2. Planejamento da Cadeia de Suprimentos 
Antes de pensarmos em Planejamento da Cadeia, devemos ter muito claramente 
qual ou quais são as estratégias que o nosso negócio utiliza. Cada negócio tem um tipo 
de estratégia de planejamento, já que os produtos e serviços envolvidos são diferentes, 
assim como mostra a imagem: 
 
 
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5.2.1. Processos de Planejamento 
 
 
Geralmente, as organizações usam uma variedade de termos, assim como vistos 
na imagem acima, para explicar os vários níveis de planejamento. Observamos então as 
especificações de cada uma. 
 
5.2.2. Planejamento de Demanda 
O ​Demand Planning​, ou em português Planejamento de Demanda, permite criar 
planos de médio e longo prazo levando em consideração modelos matemáticos. Além 
disso, o planejamento está em comunicação direta com a operação da empresa e precisa 
responder se a capacidade produtiva equivale à expectativa de vendas. Assim, o 
planejamento de demanda corresponde tanto a documentação do que será realizado, 
quanto o acompanhamento dessas ações em diversas frentes. Veja as variáveis: 
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● Histórico de vendas; 
● Ciclo de vida do produto; 
● Similaridade entre produtos novos e antigos (​like modeling​ para lançamentos); 
● Canibalização entre produtos; 
● Efeito concorrência na demanda. 
 
Outras vantagens seriam que o ​Demand Planning​, além de ser a definição do 
melhor período para lançamento de um produto ou para se efetuar uma promoção 
(prescriptive analytics), também permite estruturar a demanda por hierarquia de 
produto e canais de venda. 
 
Processo de Planejamento de Demanda 
Apesar de este ser normalmente um processo sistêmico, o processo de 
planejamento da demanda passa pelos seguintes passos: 
1) Consolidação da Base de Análise; 
2) Análise Estatística dos Dados; 
3) Validação Button-up da demanda; 
4) Disponibilização das análises para MPMRP/DRPS; 
 
Indicadores: 
A demanda deve ser prevista e calculada com precisão. Para fazer os cálculos da 
previsão, podemos utilizar de dois indicadores conhecidos: 
● MAPE – Mean absolute error (Erro percentual absoluto médio): Valores emporcentagem dos erros de previsão. Ou seja, ele nos diz quanto, em média, 
estamos errando no nível de agregação de cálculo, sem compensar erros 
negativos com erros positivos; 
● MAD – Mean absolute deviation (Erro absoluto médio): Método para medir o nível 
de erro na mesma unidade que as séries de venda. 
 
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Onde são os nossos dados, são os ajustes e é o número de At F t 
observações. Observe que se = obtemos MAPE = 0, ou seja, quanto menor o MAPE At F t 
melhor é o nosso ajuste. 
Um exemplo de cálculo de MAPE é visto abaixo sobre uma empresa com a 
produção de três produtos em duas localidades diferentes: 
 
Produto Localidade Planejado Real 
Erro 
Absoluto 
MAPE 
A RJ 9 10 10% 
35% 
B RJ 5.000 2.500 100% 
C RJ 22 20 10% 
A SP 3.000 4.500 33% 
B SP 0 0 – 
C SP 400 500 20% 
 
5.2.3. Planejamento de Produção 
Em ​Production Planning​, ou, em português, Planejamento de Produção, se 
desenvolve um plano de produção com restrições de materiais e capacidade, tendo como 
objetivo minimizar os custos da cadeia e as surpresas indesejáveis. Dessa forma, é o 
Planejamento de Produção que faz a ligação entre suprimento e demanda, garantindo 
maior eficácia nos processos produtivos. Considera-se nesse processo: 
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● Capacidade produtiva finita (plano restrito): 
● Mão de obra; 
● Máquinas; 
● Recursos auxiliares (ex. embaladoras); 
● Prioridade das ordens de clientes; 
● Data de validade das ordens; 
● Tempos de setup por produto; 
● Receitas de produção. 
 
Vale lembrar que o planejamento feito é baseado nas ​expectativas que a 
empresa tem sobre o futuro​. Durante a fase de execução, as coisas podem acontecer 
de forma diferente, os consumidores podem mudar de ideia sobre o que querem 
comprar, funcionários podem cometer erros, máquinas podem quebrar, etc. 
 
Processo de Planejamento da Produção (Master Production Schedule - 
MPS) 
O MPS, ou Plano Mestre de Produção, é uma etapa do processo produtivo de 
indústrias em que se analisam quantas unidades podem ser fabricadas em determinado 
período. Assim, ele serve para priorizar as ordens de serviço, otimizar a capacidade 
operacional e conseguir a melhor lucratividade. 
4
O objetivo desse processo é acomodar a produção necessária dentro das 
capacidades da fábrica, respeitando as restrições. 
O MPS considera todas as restrições envolvidas, como capacidade já 
comprometida, manutenções programadas, horários de trabalho, tempo de set-up, etc: 
 
1. Recebimento do Planejamento de Demanda; 
2. Avaliação das restrições de produção; 
3. Priorização da produção; 
4. Disponibilização do plano de produção. 
 
Uma boa solução de Plano Mestre de Produção MPS faz parte de um sistema de 
gestão para Indústrias. Com ele, a área comercial e a operação funcionam de maneira 
integrada, para que o vendedor saiba o que pode ou não assumir de compromissos. Ao 
mesmo tempo, a operação passa a ter uma visão clara da demanda, podendo 
planejar-se adequadamente. Veja os indicadores recomendados: 
 
4
"O que é MPS? Como fazer um plano mestre de produção?." 17 mai.. 2018, 
https://www.sankhya.com.br/blog/plano-mestre-de-producao-mps/​. Acessado em 22 
abr.. 2020. 
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5.2.4. Planejamento de materiais 
Planejamento de Materiais (Material Resource Planning – MRP) 
O MRP, ou Planejamento de Necessidades de Materiais, é um sistema lógico de 
cálculo que converte a previsão de demanda em programação da necessidade de seus 
componentes. A partir do conhecimento de todos os componentes de um determinado 
produto e os tempos de obtenção de cada um deles, podemos, com base na visão de 
futuro das necessidades, calcular o quanto e quando se deve obter de cada item, de 
forma que não haja falta e nem sobra no suprimento das necessidades da produção. 
5
O objetivo do MRP, assim, é disponibilizar as matérias primas ou produtos 
semi-acabados para a produção na quantidade correta e no momento correto. Muitos 
empreendedores subestimam essa etapa e o prejuízo costuma ser exponencial. Essa é, 
portanto, uma ferramenta – ou metodologia – que elenca quais materiais serão 
necessários para a cadeia de produção. Assim, essa metodologia também coopera no 
cálculo correto e em quais etapas cada material será alocado: 
 
1. Recebimento do Planejamento de Produção; 
2. Avaliação das posições de estoque projetada e tempo de ressurgimento; 
3. Criação das ordens de compras; 
4. Colocação do pedido nos fornecedores. 
 
Indicadores: 
Um indicador muito usado para medir o desempenho da sua logística é o OTIF 
(sigla para On Time In Full). O OTIF é composto por duas métricas. Quando a empresa 
5
"Conceitos Básicos do MRP (Material Requirement Planning)." 24 nov.. 2008, 
https://administradores.com.br/artigos/conceitos-basicos-do-mrp-material-requirement-
planning​. Acessado em 22 abr.. 2020. 
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https://administradores.com.br/artigos/conceitos-basicos-do-mrp-material-requirement-planning
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entrega a carga no tempo estipulado, ela está ​On Time. In Full quer dizer que o cliente 
recebeu a quantidade exata dos itens solicitados na compra. 
Já o cálculo de cobertura de estoque é um índice utilizado para medir o tempo 
que o estoque, em determinado período, consegue cobrir as demandas futuras, sem 
haver a necessidade de suprimento, ou seja, o tempo que o produto leva para sair do 
estoque. 
 
 
 
Exemplo MRP 
Considere uma fábrica que produz 2 produtos e possui a seguinte lista de 
materiais para produzir cada um deles: 
 
Todos os materiais são entregues em 7 dias corridos pelos respectivos 
fornecedores. 
Imagine que no dia 15/04 iremos produzir uma unidade do produto 1 e uma 
unidade do produto 2. ​Como você faria o pedido desses materiais aos 
fornecedores? 
Se pensarmos que temos um ​lead time de entrega de 7 dias, devemos então 
preencher com esse pedido preferencialmente no dia 07/04, para que o fornecedor nos 
entregue no dia 14/04 e possamos produzir no dia 15/04. 
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5.2.5. Planejamento da Distribuição 
O ​Distribution Requirements Planning é uma ferramenta usada para coletar e 
registrar informações a respeito das operações e auxiliar na elaboração de uma previsão 
das necessidades futuras da empresa. Assim, organiza-se o processo de distribuição,garante-se a disponibilidade de estoques e o atendimento das demandas. 
 
Como funciona o Planejamento de Distribuição (Distribution Resource 
Planning – DRP)? 
1. Decisões de médio prazo (de 2 a 8 meses); 
 
2. Atividades principais: 
 
Dimensionamento das quantidades a serem transportadas: 
 
● Trade-off entre custos de transporte vs. custos de stockout vs. custos de 
manutenção de estoque. 
 
Regras de distribuição com base em: 
 
● Volume: ex. até 1000kg -> passa por transit point; até 3000kg -> entrega 
direta do CD (Centro de distribuição); até 6000kg -> entrega direta no cliente 
● Regiões: ex. mercado BH e RJ atendidos por centro SP, mercado NE atendido 
por centro regional. 
 
4. Determinação dos lotes; 
5. Determinação das quantidades a serem expedidas por produto. 
 
O Planejamento de Distribuição basicamente funciona por meio de 4 etapas, 
sendo elas: 
I. Recebimento do Planejamento de Produção; 
II. Avaliação dos estoques projetados no tempo; 
III. Avaliação das necessidades de movimentação de estoque; 
IV. Avaliação das restrições de movimentação; 
 
Visibilidade DRP 
É importante termos em mente que o DRP precisa ter a visibilidade mais 
estendida possível. Cada ponto de estoque da cadeia deve ser analisado para que 
possamos prevenir ao máximo o Efeito Chicote - que é uma variação não planejada na 
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ponta de consumo da cadeia, cujos efeitos nos elos anteriores aumentam dada a longa 
visibilidade. 
 
Exemplo DRP 
Imagine uma empresa que produz produtos farmacêuticos, por exemplo vitamina 
C. Como seria feita a distribuição desses produtos. Considere os dados abaixo. 
Ponto de vista de um varejista: 
 
Possível solução: baixa frequência de entregas (2 entregas) com grandes 
volumes, gerando alto nível de estoques (média de 240 unidades). 
 
Outra possível solução: alta frequência de entregas (5 entregas) com pequenos 
volumes, gerando baixo nível de estoques (média de 128 unidades). 
 
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DRP vs Ponto de Ressuprimento 
A diferença entre o ponto de ressuprimento e DRP se verifica na tabela abaixo. 
Sempre que um produto do estoque baixa ao nível mínimo, dizemos que ele chegou ao 
Ponto de Ressuprimento (PR). Ao ser ativado, esse indicador acende o sinal de alerta 
para o gestor, mostrando que é hora de fazer um novo pedido ao fornecedor para que o 
estoque da empresa não fique comprometido. Porém também pode apresentar “miopia”, 
ou seja, alguma forma de interpretação errada do processo: 
 
Ponto de ressuprimento DRP 
Estoques mínimo/máximo baseados no 
que se observou no passado. Premissa de 
estabilidade dos consumos. 
 
Planeja as ordens com antecipação a 
consumos previstos. 
 
Não consegue antecipar problemas 
previsíveis, pois gera ordens no último 
momento. 
Consegue evitar o stockout tendo 
visibilidade futura. 
 
Fair Share Allocation 
O que acontece se o DRP evidencia a impossibilidade de atendimento de uma 
demanda (stockout)? A gestão de um stockout inevitável pode ocorrer automaticamente 
através das regras de Fair Share Allocation, comuns nas principais aplicações de DRP. 
Fair Share Allocation significa ter alocado um estoque disponível para pedidos de clientes 
e entre instalações em casos de a disponibilidade ser menor que o total necessário. 
As regras de Fair Share Allocation definem critérios de distribuição do estoque 
existente (e insuficiente) no CD entre os destinos. Exemplos: 
 
● Alocação do estoque proporcionalmente às necessidades das pontas 
(clientes, locations que geram demanda); 
● Alocação do estoque de modo a alinhar os dias de cobertura das pontas 
(clientes, locations que geram demanda); 
● Priorização de clientes mais relevantes. 
 
Indicadores: 
Assim como para ​Material Resource Planning, ​os melhores indicadores são: OTIF, 
para ter um grau de satisfação do cliente; cobertura de estoque; e o custo unitário de 
transporte. 
 
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5.2.6. Gestão de Estoque 
 
* Soma do custo de capital com o custo de armazenagem 
** Pode ser monetizado através de margem das vendas obtidas para o nível de 
stockout desejado 
 
a) Racionalização: 
Como realizar os potenciais benefícios do atual modelo de abastecimento? 
● Manter mesmo nível de serviço e otimizar custos; 
● Manter mesmo nível de custo e otimizar nível de serviço. 
 
b) Revisão do Modelo: 
Existe alguma outra configuração para o modelo de abastecimento que possa 
alterar a posição da empresa na curva? Exemplos: 
● Centralização / reposicionamento dos estoques; 
● Revisão das estratégias de estoque. 
 
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É importante identificar que a adoção de um nível de serviço muito alto leva a 
custos de estoques também altos, o que não vai de acordo com as melhores práticas de 
mercado. 
Custo dependente do nível de serviço 
● Estoques existem para criar disponibilidade dos artigos quando requeridos, 
permitindo enfrentar as naturais oscilações no fornecimento e na demanda. 
● No entanto, altos níveis de estoque custam muito para a empresa. 
● Normalmente se admite a falta do material em ocasiões de demanda muito 
incomum em troca de um capital imobilizado sensivelmente mais baixo. 
 
 
Analisando o comportamento típico do estoque de um determinado material, 
veremos que a variabilidade no consumo e no tempo de ressuprimento são os fatores 
que interferem no nível de atendimento. 
 
 
Com o intuito de isolar o planejamento das possíveis causas de incerteza ao longo 
da cadeia, um nível mínimo de estoque – o estoque de segurança - poderá ser definido 
para evitar a indisponibilidade de materiais. 
Mundo Perfeito: 
O estoque de segurança necessário é nulo, pois: 
 
● A demanda é constante ou totalmente previsível; 
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● Fornecedores entregam a quantidade desejada no prazo acertado; 
● O plano de produção é sempre respeitado. 
 
Mundo Real: 
O estoque de segurança é maior que 0, pois: 
 
● A demanda possui variabilidade; 
● A previsão não é precisa; 
● Fornecedores atrasam as entregas; 
● O plano de produção é parcialmente respeitado. 
 
 
Indicadores: 
 
O indicador específico de OTIF para fornecedores consiste em avaliar o 
desempenho dos fornecedores no que diz respeito aos prazos e volumes das entregas de 
matérias-primas. Os outros indicadores são mais comuns e utilizados na medição de MRP 
e Fair Share Allocation. 
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www.fm2s.com.brA geração de uma política única ao longo da cadeia de suprimentos permitirá uma 
maior visibilidade e consequentemente um maior controle sobre os materiais. 
A definição e padronização dos parâmetros é de fundamental importância para o 
sucesso da implantação da política de estoques, pois são os parâmetros que vão 
determinar o tamanho dos estoques, os quais consequentemente vão impactar nos 
custos da empresa. 
 
 
5.2.7. Sales and Operation Planning (S&OP) 
O Sales and Operations Planning (Planejamento de Vendas e Operações, em 
português) é um processo integrado e moderno de administração logística e empresarial. 
Na maior parte das organizações, o planejamento estratégico do negócio, o 
planejamento de vendas e o planejamento da produção eram atividades feitas por 
equipes diferentes, em momentos diferentes e sem qualquer troca de informações ou 
comunicação entre si. No entanto, pouco a pouco, equipes de executivos oriundas de 
planejamento estratégico, vendas e produção passaram a trabalhar em conjunto, 
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realizando atividades em ciclos mensais para coordenar esforços e atingir melhores 
resultados, principalmente relativos a previsões de demanda, por meio da integração 
entre Vendas e Planejamento de Operações. Esse alinhamento entre as áreas envolvidas 
busca soluções em que se obtenha o máximo de lucratividade, combinando os recursos 
disponíveis com as restrições de fornecimento, produção e atendimento à demanda. 
6
S&OP é realmente uma série de processos que devem ser implementados em 
fases. Há uma necessidade de uma revisão detalhada do produto, demanda e 
fornecimento antes de combinar tudo em uma revisão abrangente de negócios de 
gestão: 
 
 
O S&OP tem 5 fases conhecidas: atualização dos dados, planejamento da 
demanda; planejamento de produção e suprimentos; reuniões prévias e reunião final. 
Os encontros e reuniões entre as áreas tendem a trazer benefícios como resolver 
imprevistos de forma mais ágil e o surgimento de planos e atividades realistas a serem 
enfrentados pelas diferentes áreas: 
 
6
"Você sabe o que é S&OP (Sales and Operations Planning ...." 
https://www.nortegubisian.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-sop-sales-and-operations-pl
anning​. Acessado em 24 abr.. 2020. 
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https://www.nortegubisian.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-sop-sales-and-operations-planning
https://www.nortegubisian.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-sop-sales-and-operations-planning
 
 
 
5.2.7.1. Reunião de Operações 
Essa reunião é realizada para que haja uma avaliação se o planejamento de 
demanda foi compatível com o planejamento de suprimentos. Nessa ocasião, as 
diferenças encontradas nas duas etapas serão observadas com o objetivo de se delimitar 
qual o impacto financeiro das divergências encontradas. 
Nessa etapa, é importante que todos os participantes entendam a situação e 
sugiram formas de melhorar os resultados. Caso não se chegue a um consenso sobre a 
solução na reunião prévia, as alternativas sugeridas serão, então, apresentadas na 
reunião final. Veja o exemplo: 
7
 
A ocupação máxima do CD será atingida em novembro. Alternativas: 
 
1) Escoamento de produtos em excesso/obsoletos; 
2) Locação temporária de CD adicional. 
 
Pelos próximos 3 meses observamos um excedente de utilização da capacidade 
da linha 3. Alternativas para aumento da capacidade: 
 
1)Terceirização da produção; 
2)Horas Extras. 
 
7
"Você sabe o que é S&OP (Sales and Operations Planning ...." 
https://www.nortegubisian.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-sop-sales-and-operations-pl
anning​. Acessado em 24 abr.. 2020. 
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https://www.nortegubisian.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-sop-sales-and-operations-planning
https://www.nortegubisian.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-sop-sales-and-operations-planning
 
 
Estratégia da Categoria 01: 
 
● Migração de volume do produto F (restrição de capacidade de 26.000 unidades 
em setembro); 
● Destino: produto C – substituto imediato de F. Produto novo com características 
similares; 
● Aceleração da curva de introdução do produto C; 
● Incremento nos preços do produto C para reposição parcial do volume perdido em 
F. 
 
Reposicionamento de produtos dadas as restrições de produção 
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Avaliação do Cost-to-Serve: rentabilidade por cliente e região: 
 
● Migração de clientes com baixa rentabilidade para canal indireto; 
● Indicativo de necessidade de mudança de estratégia por região/canal: 
● Mudança no custo de servir; 
● Mudança nos preços. 
 
 
 
 
 
 
 
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5.2.8. Sistema de Planejamento 
Sistema de planejamento (Advanced Planning and Schedule - APS) 
A APS consiste em sistemas para programação e planejamento avançados. É um 
conjunto de módulos que suportam o SCM nas decisões de planejamento. Na prática, um 
sistema APS é um software para programar a produção que é capaz de sugerir 
sequenciamentos para cada máquina da fábrica. 
Foco nos temas de operações (com conectividade com o ERP e não sua 
substituição). É comum o nivelamento precisar ser feito recurso a recurso e é uma tarefa 
que pode demorar dias, tornando a programação desatualizada. Um sistema APS 
permite o nivelamento simultâneo de todos os recursos rapidamente. 
Incluir restrições secundárias na programação​. ​Ao incluir restrições 
secundárias, como pessoal, instrumentos e ferramental, é possível gerar programações 
precisas e eliminar situações em que duas ordens de produção são programadas para o 
mesmo horário em máquinas diferentes, mas que não podem ser executadas, pois 
demandam o mesmo ferramental. 
Essa é uma ferramenta muito útil principalmente para grandes indústrias. A 
utilização desse sistema aumenta a capacidade de processamento das seguintes formas: 
● Os APS utilizam bancos de dados em memória RAM; 
● Tempo de acesso ao disco ~ milisegundos; 
● Tempo de acesso à memória RAM ~ microsegundos; 
● Os ERP usam um banco de dados em disco; 
● Cada location/produto é planejado de forma independente; 
● Otimização local e não global do plano. 
 
A velocidade de processamento permite elaborar: 
● Algoritmos de otimização que modelam diversas restrições e objetivos; 
● Verificação simultânea da demanda, materiais e recursos; 
● Simulação on-line para suporte às decisões. 
 
5.2.8.1. Ferramentas APS 
Um sistema APS normalmente permite gerar programações precisas com muita 
agilidade. 
Assim, para obter os benefícios que vimos acima, sua indústria precisa coletar 
informações para o sistema APS. 
As informações normalmente coletadaspor um APS, são: 
● Plano mestre de produção; 
● Os recursos; 
● Roteiros de produção; 
● Estoques. 
 
Com essas informações, o APS é capaz de sugerir sequenciamentos para sua 
fábrica. Entretanto, para você descobrir qual de fato é o melhor cenário, é necessário 
simular diferentes cenários. 
8
8
"O que é APS e para que serve o sistema? | Blog Industrial ...." 20 set.. 2019, 
https://www.nomus.com.br/blog-industrial/aps/​. Acessado em 27 abr.. 2020. 
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https://www.nomus.com.br/blog-industrial/aps/
 
Atualmente o mercado nacional possui vários players com soluções interessantes 
que podem ser integrados aos ERPs convencionais ou serem utilizados de forma 
apartada. 
 
5.2.8.1. Exemplo e funcionalidade de uma ferramenta APS 
Para entender melhor um sistema APS, é mostrado um exemplo de utilização. 
Cada ferramenta APS tem suas funcionalidades. Todas devem ter os seguintes 
requisitos: 
 
1. Carga de Dados; 
2. Demand Planning; 
3. Supply Network Planning; 
4. Deployment. 
 
1. O programa usado para esse manual foi o ​Ops Factor. Com uma cobertura 
completa dos processos de planejamento, a primeira atividade assimilada é a de ​Carga 
de dados: 
● Os modelos de forecast (previsão) podem ser configurados para grupos de 
produtos ou de locations (ex. Categoria de produtos + canal); 
● Baixar arquivo de layout e preencher dados. 
 
 
2. O programa faz a separação da ​demanda por canal e tipo de venda e 
planejamento unificado: 
● Modelos de Forecast: Média Móvel, Alisamento Exponencial, Estatístico 
com Sazonalidade (Arima, TBATS); 
● A previsão de vendas também pode ser feita de maneira ​Top-down ou 
bottom-up​. 
 
Após a parametrização do modelo de demanda, pode-se executar uma instância 
do forecast estatístico. 
● O plano de demanda também permite o input manual de dados de uplift e 
ajustes ao forecast estatístico. 
 
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● Ajustes ao plano de demanda podem ser realizados tanto em nível 
agregado (exemplo abaixo Marca/Canal) quanto no nível SKU/Location. 
 
3. As configurações de ​Supply Network Planning ​estão presentes em ​Supply 
Plan. ​O plano de demanda é cascateado ao longo da cadeia, gerando sugestões de 
reposição, produção e compras. 
 
 
Sugestões da ferramenta: 
● Produção com base nas necessidades do CD; 
● Compras com base na explosão das listas técnicas; 
● Reposição com base no forecast + política de estoque. 
 
 
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Cada um dos documentos é gerado em duas versões: Restrito e Irrestrito, de 
acordo com restrições de ​Lead Time​ ou de capacidade produtiva. 
O primeiro passo na execução de um plano de supply é o balanceamento da 
produção: 
 
 
Sugestão de produção e explosão de listas técnicas​: a produção é sugerida 
automaticamente com base na política de estoques da fábrica e necessidades dos 
centros de distribuição/clientes. A linha de produção preferencial por material será 
definida através de uma priorização via cadastro. 
Os centros de distribuição e lojas são reabastecidos com base no plano de 
demanda e na política de estoque. 
Projeção do estoque: considera as vendas projetadas, sugestões automáticas 
de reposição e ordens de reabastecimento já colocadas. 
Reposição de produtos: 
● Estoque Baseline: calculado automaticamente, respeitando a política de 
estoques; 
● Estoque Uplift: apostas/oportunidades comerciais. Podem ser inserido 
manualmente pelo time de vendas. 
 
O plano restrito é importante para indicar a viabilidade do plano de demanda. 
 
 
 
● O ​Plano Restrito é gerado considerando o impacto dos lead times e capacidades 
produtivas nas vendas; 
● O Plano Irrestrito também é mostrado, com os valores que seriam vendidos caso 
não houvesse restrições. 
 
4. O ​Deployment ​realiza o reabastecimento diário/semanal de lojas ou clientes. 
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As opções geradas na aba de ​Execute Deployment ​são: 
● Kanban; 
● Sugestão de reabastecimento; 
● Fair share: quantidade que será enviada de acordo com o que estiver 
disponível no CD. 
 
Além dessas é possível fazer o download e upload nas diversas informações para 
controle e divulgação. 
 
5.2.9. Planejamento colaborativo 
Os planejamentos da demanda e estoque na cadeia têm sido adotados por 
diversas empresas e denomina-se Planejamento Colaborativo. Ele consiste basicamente 
na troca de informações entre as empresas pertencentes a uma cadeia de suprimento. 
Através do planejamento e previsão das atividades produtivas e busca-se abastecimento 
dos materiais, equipamentos e insumos, o fluxo contínuo da produção, a fim de 
aumentar o nível de serviço e otimizar os custos totais da cadeia. 
O planejamento colaborativo traz à cadeia de suprimento o estreitamento da 
relação entre fornecedor-cliente, haja vista a participação e comprometimento do 
fornecedor no que tange ao planejamento da produção ou campanha promocional do seu 
cliente final. Isso porque o acompanhamento da realização do projeto, produção ou 
vendas possibilita a correção de rumos, o aprendizado, assim como a melhoria do 
planejamento colaborativo. A analogia à torre de controle diz que o sistema de torre de 
controle é uma tentativa de tornar visível o ambiente externo da cadeia para a empresa, 
com a visibilidade “de ponta a ponta”. 
 
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5.3. Distribuição 
Para melhor entender o conceito de distribuição em Gerenciamento da Cadeia de 
Suprimentos, é fundamental entender primeiro o conceito de canal de distribuição, já 
bastante consolidado e há muito utilizado. Partimos da premissa de que canais de 
distribuição são a maneira de fazer com que o produto chegue, o mais rápido possível, 
às mãos dos clientes, considerando o fator econômico. 
Segundo o SEBRAE, canais de distribuição nada mais são que os caminhos que 
levam os produtos das empresas aos seus respectivos consumidores, no local certo e na 
hora esperada pelos clientes. Os canais variam de tamanho: 
9
Abastecimento (line-haul): 
● São as movimentações de carga consolidada que saem das fábricas e 
abastecem os Centros de Distribuição. 
 
Última milha (last-mile): 
● São as movimentações de carga para o destino final da mercadoria que 
podem ser consolidadas ou fracionadas. 
 
Indicadores: 
Os indicadores no caso da distribuição são documentações importantes que 
atestam a entrega do produto e asseguram o cliente sobre a origem e qualidade do 
produto, além de se ele seguiu as especificações comunicadas na compra.Um exemplo de indicador seria medir as avarias ocorridas durante a operação de 
transporte, ou seja, se o produto tem algum dano ou danificação. 
9
"O que são canais de distribuição e quais os melhores para o ...." 3 fev.. 2017, 
https://www.erpflex.com.br/blog/o-que-sao-canais-de-distribuicao​. Acessado em 27 
abr.. 2020. 
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https://www.erpflex.com.br/blog/o-que-sao-canais-de-distribuicao
 
 
 
5.3.1. Definindo a malha logística 
A malha logística de uma empresa, de forma bem simplificada, pode ser resumida 
em sua cadeia de produção, estocagem e distribuição, ou seja, fábricas, centros de 
distribuição, terminais, fornecedores e clientes, assim como suas conexões. Muitas 
vezes, redesenhar essa Malha Logística representa ganhos expressivos para as empresa 
. Veja as fases da construção de uma malha e como desenvolvê-las: 
10
 
Fase Desenvolvimento 
1. Construção do Modelo Levantamento de todas as variáveis: 
● Rotas; 
● Equipamentos; 
● Legislações; 
● Custos; 
● Carga Tributária. 
 
2. Programação do simulador Inserção das informações no simulador: 
● Desenvolvimento próprio; 
● Soluções de mercado. 
3. Teste de compatibilidade Se possível, inserir dados atuais para 
calibragem do modelo. 
4. Simulação da Malha Ótima Realizar a otimização de aplicar resultados. 
 
10
"O redesenho da Malha Logística da sua empresa | Blog ...." 
https://www.bloglogistica.com.br/mercado/o-redesenho-da-malha-logistica-da-sua-empr
esa/​. Acessado em 28 abr.. 2020. 
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https://www.bloglogistica.com.br/mercado/o-redesenho-da-malha-logistica-da-sua-empresa/
https://www.bloglogistica.com.br/mercado/o-redesenho-da-malha-logistica-da-sua-empresa/
 
5.3.2. Sistema de Gestão de Transporte 
Os sistemas de Gestão Operacional de Transportes (​Transportation Management 
System – TMS) são responsáveis por realizar os processos e garantir a movimentação de 
material na cadeia de suprimentos. 
O sistema tem como finalidade identificar e controlar os custos inerentes a cada 
operação, sendo importante identificar e medir os custos de cada elemento existente na 
cadeia de transporte, a qual envolve não só o veículo em si, mas também a gestão dos 
recursos humanos e materiais, o controle das cargas, os custos de manutenção da frota 
e índices de discrepâncias nas entregas, bem como as diversas tabelas de fretes 
existentes (peso, valor, volume) apresentando o modelo que melhor se ajusta. 
11
Os elementos da cadeia de transporte são assegurados por sete principais 
requisitos que garantem o bom funcionamento do TMS. Cada requisito é composto por 
atividades administrativas: 
 
Gestão de Contratos: 
● Processo interno de sourcing; 
● Gestão de tarifas e contratos. 
 
Planejamento Tático: 
● Análise de cenários simulados. 
 
Planejamento Operacional: 
● Simulação de cenários de distribuição e otimização; 
● Otimização de alocação de transportadoras; 
● Planejamento de inter-modais; 
● Multimodal internacional; 
● Modelagem multi-transportadoras; 
● Desenho 3D para montagem de carga. 
 
Roteirização e Despacho: 
● Roteirização baseada em ativos e frota. 
 
Execução: 
● Execução de transportes e comunicação/colaboração com transportadores. 
 
Liquidação: 
● Auditoria, pagamento e liquidação de fretes. 
 
Outros: 
● Dock-scheduling; 
● Visibilidade de ordens e embarques; 
● Gestão de Performance, Scorecards, Dashboards. 
 
11
"O que é TMS - Sistema de gerenciamento de transporte?." 
https://www.signainfo.com.br/pagina/26156/o-que-e-tms-sistema-de-gerenciamento-de
-transporte.html​. Acessado em 28 abr.. 2020. 
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https://www.signainfo.com.br/pagina/26156/o-que-e-tms-sistema-de-gerenciamento-de-transporte.html
https://www.signainfo.com.br/pagina/26156/o-que-e-tms-sistema-de-gerenciamento-de-transporte.html
 
5.3.2.1. Ferramentas de TMS 
Dada a necessidade de confiabilidade e sistemas que possam ser muito bem 
auditados pelas empresas, as grandes soluções apresentam-se como a melhor 
alternativa para o TMS. 
O quadrante mágico do Gartner mostra que existem muitas soluções de prateleira 
atendendo aos requisitos mínimos necessários. 
 
 
6. O Lean integrado à Cadeia de Suprimentos 
Um dos melhores conjuntos de processos para aplicarmos as Metodologias Lean, 
são aqueles da Cadeia de Suprimentos. 
Normalmente, na cadeia de suprimentos, os dados para compor os principais 
indicadores já existem, o que facilita a partida dos projetos. Além disso, o corpo técnico 
dessa área costuma ter conhecimento analítico, suportando o andamento das atividades. 
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6.1. Como o cliente participa na cadeia de suprimentos 
Muitas empresas em busca da satisfação do cliente buscam tecnologias para 
alcançar patamares mais altos e a prova disso são aquelas que já disponibilizam aos 
seus clientes plataformas online demonstrando o detalhe do seu pedido, sendo possível 
acompanhar todos os estágios até a efetiva entrega. Fica muito mais fácil colocar o 
cliente no centro de seu modelo de empresa. As ferramentas de gestão facilitam a 
entrega com qualidade, além de validar e monitorar os fornecedores. 
Os clientes são agentes passivos nessa equação. Existem dois objetivos para 
satisfazê-los: ​receber todos os produtos solicitados ​e receber na data prometida​. 
O objetivo maior por trás disso é satisfazer o cliente e de alguma forma proporcionar 
uma experiência melhor do que a esperada. 
 
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7. Revisão 
O curso de Supply Chain dá início a uma nova categoria de cursos da FM2S, que 
prevê explicar todas as características importantes da Gestão da Cadeia de Suprimentos. 
No curso atual, o conteúdo é teórico e apresenta uma série de exemplo de ferramentas 
para facilitar o aprendizado. A apostila apresenta os seguintes temas? 
1. O que é Supply Chain e seus principais componentes. 
2. Os principais processos de cada área. 
3. Os indicadores e ferramentas de cada área. 
4. Cases em cada parte da cadeia. 
5. Como o Lean pode ser uma ferramenta útil de forma transversal neste 
processo. 
 
Com este conteúdo finalizamos o curso de Supply Chain. Para aprender mais o 
assunto, confira os cursos lançados da FM2S e realize os exercícios propostos nas aulas. 
8. Glossário 
 
ABC: ​Activity Based Costing ou Custeio Baseado em Atividades. Método contábil que 
permite que a empresa adquira um melhor entendimento sobre como e onde realiza 
seus lucros 
ACORDO DE FORNECIMENTO: ​Contrato de fornecimento. 
 
ACURACIDADE ​DO INVENTÁRIO (como indicador de eficácia): É a quantidade de 
itens com saldo correto, dividida pela quantidade de itens verificados,vezes 100. 
 
APS – Advanced Planning and Scheduling. Esses sistemas são complementares aos 
tradicionais sistemas de gestão empresarial - ERPs - e caracterizam por um melhor 
controle dos recursos. Ao contrário dos sistemas de ERP, os sistemas APS consideram 
tanto a capacidade real dos recursos produtivos, como também regras operacionais 
relativas ao sequenciamento de produção. 
Dessa forma, as seguintes funções são atribuídas a um sistema APS: 
1. Planejar a Demanda: usado para definir o que espera que seja vendido em um 
período; 
2. Planejar a Produção: encarregado de determinar o que produzir, em qual 
quantidade e quando; 
3. Planejar as necessidades de materiais: responsável por determinar o que 
comprar, quando e em qual quantidade; 
4. Programar a Produção: indicando a sequência de produção. Isso implica a seleção 
do recurso e na previsão da data de produção; 
5. Controle do chão de fábrica: responsável pelo status de produção e pelo controle 
da quantidade produzida.​. 
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ARRENDAMENTO MERCANTIL​: Acordo pelo qual o arrendador transmite ao 
arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um 
ativo por um período de tempo acordado. 
 
BENCHMARKING ou Marcos Referenciais - Processo sistemático usado para 
estabelecer metas para melhorias no processo, nas funções, nos produtos etc., 
comparando uma empresa com outras. As medidas de benchmark derivam, em geral, de 
outras empresas que apresentam o desempenho “Melhor da classe”, não sendo 
necessariamente concorrentes. A empresa tem que adaptar o modelo, de acordo com o 
seu dia a dia (próprias características). 
 
BTB ou B2B​: Business-to-Business ou comércio eletrônico entre empresas. 
 
BTC ou B2C: Business-to-Consumer ou comércio eletrônico de empresas para o 
consumidor. 
BUDGETS: ​Orçamento. 
 
CLUSTER​: ​São concentrações geográficas de empresas interligadas entre si, que atuam 
em um mesmo setor com fornecedores especializados, provedores de serviços e 
instituições associadas. 
 
CADEIA DE VALOR​: Uma cadeia de valor representa o conjunto de atividades 
desempenhadas por uma organização desde as relações com os fornecedores e ciclos de 
produção e de venda até à fase da distribuição final. O conceito foi introduzido por 
Michael Porter em 1985. 
 
CTP : ​Custo total de Propriedade ou custo total da posse. 
 
COMPRAS MRO:​ Manutenção, Reparos e operações. 
 
COMPRAS SPOT​: Compras SPOT são as compras realizadas esporadicamente pela 
organização, compras de oportunidades, não têm uma reincidência ou uma periodicidade 
de compras para o mesmo item ou serviço, com o mesmo fornecedor. 
 
CONTRATO DE FORNECIMENTO​: Contrato de compra e venda entre dois ou mais 
sujeitos de direito privado ou público para o fornecimento de materiais ou serviços. 
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CMI (ou VMI)​: ​Co-managed Inventory ​, em português Inventário Gerido pelo 
Fornecedor, é um sistema em que o fornecedor se responsabiliza pela gestão dos níveis 
de estoques nos clientes. O fornecedor tem acesso aos dados relativos ao 
estoque(vendas) do cliente e assume, ele próprio, as decisões sobre os 
reabastecimentos. O VMI integra-se na cadeia de abastecimento como forma de 
estabelecer uma real colaboração e partilha de informação entre o fornecedor e o cliente 
e com isso, não só permite reduzir os níveis de estoque ao longo da cadeia de 
suprimentos como proporciona uma redução de custos. 
 
COLETA OU COTAÇÃO DE PREÇOS​: Documento emitido pela unidade de Compras, 
solicitando ao fornecedor Proposta de Fornecimento. Esta Coleta deverá conter todas as 
especificações que identifiquem individualmente cada item; 
 
CORE BUSINESS​: Core Business significa núcleo do negócio. É um termo da língua 
inglesa. Core business significa a parte principal de um determinado negócio, é o ponto 
forte de uma empresa que deve ser trabalhado estrategicamente. 
 
COST AVOIDANCE: ​O termo de “​cost avoidance​” é usado para toda ação feita por 
Compras (negociação, troca de fornecedor, etc) que reduza um impacto negativo de 
aumento de custos para a Companhia. Assim por exemplo pode-se ter um determinado 
segmento que esteja pleiteando um aumento de preços de 8%. Compras, através de 
ações, consegue reduzir a aplicação do pleito para 4%, ou seja, conseguiu reduzir o 
impacto nos custos na empresa, embora ainda exista uma aumento sobre a base atual. 
Este “​cost avoidance​” geralmente não é considerado pelo Financeiro como Performance 
de Compras, embora Compras tenha atuado no processo e muitas vezes tenha tido um 
trabalho até maior do que nas ações que efetivamente resultaram em redução de custos 
para a companhia. 
 
COST DRIVERS: ​Fatores Direcionadores de Custos. 
 
COTA: ​Quantidade especificada e limitada para produção, aquisição, importação ou 
exportação. Os fatores para limitação são os mais variados. 
 
COTAÇÃO​: Cotação de preços no mercado, com um ou mais empresas. Com relação 
materiais ou serviços, moedas, etc. 
 
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CPFR​: ​Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment ou Planejamento 
Colaborativo de Previsão e Reabastecimento. 
 
CRONOGRAMA: É estabelecer sequencialmente as tarefas/trabalhos a serem 
executados, de acordo com datas estipuladas para cada tarefa/trabalho desta sequência 
 
CRP​: Continuous Replenishment Process ou Programa de Reabastecimento Contínuo. 
 
CURVA ABC: ​Demonstração gráfica com eixos de valores e quantidades, que considera 
os materiais divididos em três grandes grupos, de acordo com seus valores de 
preço/custo e quantidades, onde materiais classe "A" representam a minoria da 
quantidade total e a maioria do valor total, classe "C" a maioria da quantidade total e a 
minoria do valor total e "B" valores e quantidades intermediários. 
 
CUSTO DE FALTA ou Stockout Cost​: É o custo considerado pela falta de um item, por 
falta de estoque, quando se recebe um pedido. Este custo pode ser variado, devido a se 
perder um pedido total ou parcial, pelo custo de se repor de forma urgente ou pelo custo 
de se alterar toda a programação de produção para fabricá-lo. 
 
CUSTO FIXO: ​É o custo que independe das quantidades estocadas ou compradas ( 
mão-de-obra, despesas administrativas, de manutenção etc. ); 
 
CUSTO VARIÁVEL​: Existe em função das variações de quantidade e de despesas 
operacionais. 
 
CUSTO de Manutenção de Estoque, Posse ou Armazenagem: são os custos 
decorrentes da existência do item ou artigo no estoque. Varia em função do número de 
vezes ou da quantidade comprada; 
 
CUSTO de Obtenção de Estoque, do Pedido ou Aquisição​: é constituído pela 
somatória de todas as despesas efetivamente realizadas no processamento de umacompra. Varia em função do número de pedidos emitidos ou das quantidades 
compradas. 
 
CUSTO TOTAL: É o resultado da soma do Custo Fixo com o Custo de Posse e o Custo de 
Aquisição. 
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CUSTO IDEAL: é aquele obtido no ponto de encontro ou interseção das curvas dos 
Custos de Posse e de Aquisição. Representa o menor valor do Custo Total. 
 
CUSTO DE OBSOLESCÊNCIA (ou Obsolescence Cost)​: É o custo de se manter em 
estoque itens obsoletos ou sucateados. Geralmente os itens obsoletos são componentes 
de equipamentos ou máquinas fora de linha de fabricação. 
 
CUSTO DE OPORTUNIDADE (ou Opportunity Cost): É a taxa de retorno do capital 
investido que uma empresa ou pessoa espera ter, referente a um investimento diferente 
dos habituais ou normais que utiliza. 
 
CUSTO DO CAPITAL EM ESTOQUE (materiais em processo): É o valor médio do 
estoque em processo, vezes custo do capital, dividido pela receita operacional líquida 
vezes 100%. 
 
CUSTO DO CAPITAL EM ESTOQUE (matérias-primas) : É o valor médio do estoque de 
matérias-primas, vezes custo do capital, dividido pela receita operacional líquida, vezes 
100%. 
CUSTO DO CAPITAL EM ESTOQUE (produtos acabados): É o valor médio do estoque 
de produtos acabados, vezes custo do capital, dividido pela receita operacional líquida 
vezes 100%. 
 
CUSTO DO PEDIDO ou ​ORDER COST: É o custo considerado somando basicamente as 
operações de fazer a solicitação a Compras, acompanhar seu atendimento, fazer o 
recebimento, inspecionar quando da chegada, movimentá-lo internamente e fazer seu 
pagamento. 
 
CUSTO LOGÍSTICO​: É a somatória do custo do transporte, do custo de armazenagem e 
do custo de manutenção de estoque. 
 
DEMANDA: ​Em busca ou em procura de um produto ou serviço no mercado. 
 
DEMAND CHAIN MANAGEMENT:​ Gerenciamento da Cadeia de Demanda 
 
DIAGRAMA DE FLUXO​: Representação gráfica das variações ou fluxo de materiais. 
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ECR​ - Efficient Consumer Response ou Resposta Eficiente ao Consumidor. 
 
EDI​ - Electronic Data Interchange ou Intercâmbio Eletrônico de Dados. 
 
ELQ - Economic Logistic Quantity ou Quantidade Logística Econômica. É a quantidade 
que minimiza o custo logístico. 
 
EOQ:​ Economic Order Quantity ou Lote Econômico. 
 
ERGONOMIA​: Ciência que estuda a adaptação do ambiente às medidas do corpo 
humano, considerando assim a interação perfeita entre os funcionários e o ambiente de 
trabalho, como luz, calor, ruídos, odores e os equipamentos e ferramentas utilizados. 
 
ERP​ : Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos do Negócio. 
 
ESTOQUE​: É a parte da logística responsável pela guarda de produtos e uma das 
atividades da armazenagem. Geralmente este termo é utilizado para produtos acabados. 
Pode ter uma variação de tipo de local físico, conforme característica e necessidade do 
produto, como por exemplo, local coberto, local descoberto, local com temperatura 
controlada, etc. Pode ter variação de tipo de estocagem, conforme característica e 
necessidade do produto, como por exemplo prateleira, gaveta, cantilever, baia, etc. 
 
ESTOQUE de Proteção ou Hedge Inventory​: É feito quando excepcionalmente está 
previsto um acontecimento que pode colocar em risco o abastecimento normal de 
estoque e gerar uma quebra na produção e/ou vendas. Normalmente são greves, 
problemas de novas legislações, período de negociação de nova tabela de preços, etc. 
 
ESTOQUE DE SEGURANÇA Ou SAFETY STOCK​: Quantidade mantida em estoque para 
suprir nas ocasiões em que a demanda é maior do que a esperada e/ou quando a oferta 
para repor estoque ou de matéria-prima para fabricá-la é menor do que a esperada e/ou 
quando o tempo de ressuprimento é maior que o esperado e/ou quando houver erros de 
controle de estoque que levam o sistema de controle a indicar mais material do que a 
existência efetiva. 
 
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ESTOQUE EM TRÂNSITO​: Refere-se ao tempo no qual as mercadorias permanecem 
nos veículos de transporte durante sua entrega. 
 
ESTOQUE INATIVO​: Refere-se a itens que estão obsoletos ou que não tiveram saída 
nos últimos tempos. Este tempo pode variar, conforme determinação do próprio 
administrador do estoque. 
 
ESTOQUE MÁXIMO​: Refere-se a quantidade determinada previamente para que ocorra 
o acionamento da parada de novos pedidos, por motivos de espaço ou financeiro. 
 
ESTOQUE MÉDIO​: Refere-se a quantidade determinada previamente, que considera a 
metade do lote normal mais o estoque de segurança. 
 
ESTOQUE MÍNIMO​: Refere-se a quantidade determinada previamente para que ocorra 
o acionamento da solicitação do pedido de compra. Às vezes é confundido com "Estoque 
de Segurança". Também denominado "Ponto de Ressuprimento". 
 
ESTOQUE PULMÃO​: Refere-se a quantidade determinada previamente e de forma 
estratégica, que ainda não foi processada. Pode ser de matéria-prima ou de produtos 
semi-acabados. 
 
ESTOQUE REGULADOR​: É normalmente utilizado em empresas com várias 
unidades/filiais, onde uma das unidades tem um estoque maior para suprir possíveis 
faltas em outras unidades. 
 
ESTOQUE SAZONAL​: Refere-se a quantidade determinada previamente para se 
antecipar a uma demanda maior que é prevista de ocorrer no futuro, fazendo com que a 
produção ou consumo não sejam prejudicados e tenham uma regularidade. 
 
E-Procurement​: Processo de cotação de preços, compra e venda on-line 
 
FOLLOW-UP​: Acompanhamento de uma operação, ​Follow up é um termo em inglês, e 
significa acompanhar; acompanhamento. ​Follow up é dar continuidade a um 
relacionamento comercial e profissional, na área de compras é um procedimento 
bastante comum também. O funcionário deste departamento liga para seus fornecedores 
para acompanhar sobre faturamento, transporte, coleta, prazo de entrega, etc. 
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GED​: Gerenciamento Eletrônico de Documentos. 
 
GESTÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO​: A gestão da cadeia logística, (do inglês: 
Supply Chain Management), também conhecida como gestão da cadeia de suprimentos 
(Brasil), gestão da cadeia de fornecimento (Portugal), pipeline logístico ou rede logística, 
tem, desde o final dos anos 1980, ganhou bastante popularidade, apesar de existir 
confusão sobre o seu significado. Muitas pessoas utilizam esta noção como um substituto 
ou sinônimo de logística. No entanto, a definição de gestão da cadeia logística é mais 
abrangente que o conceito de logística. 
 
GESTÃO DA DEMANDA​: A Gestão da Demanda está relacionada com a habilidade de 
prever a demanda, com o canal de comunicaçãocom o mercado, no poder de influência 
sobre a demanda, na habilidade de cumprir prazos, e de priorizar e alocar os recursos 
disponíveis. 
 
GIRO DE ESTOQUE​: Demanda anual dividida pelo estoque médio mensal. 
 
GIRO DE INVENTÁRIO​: Receita operacional líquida dividida pelo saldo médio do 
inventário (vezes). 
 
INBOUND:​ Dos fornecedores para as fábricas. 
 
INCC​ : Índice Nacional de Custo da Construção. 
 
INPC​: Índice Nacional de Preços ao Consumidor. 
 
JOINT VENTURE: Associação de empresas, não definitiva, para explorar determinado 
negócio, sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica. 
 
JIT (ou Just-in-Time): ​É atender ao cliente interno ou externo no momento exato de 
sua necessidade, com as quantidades necessárias para a operação/produção, 
evitando-se assim a manutenção de maiores estoques. 
 
KANBAN: ​Técnica japonesa com cartões, que proporciona uma redução de estoque, 
otimização do fluxo de produção, redução das perdas e aumento da flexibilidade. 
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KPI​: Um Indicador-chave de desempenho (em inglês ​Key Performance Indicator (KPI), 
mede o nível de desempenho do processo, focando no “como” e indicando quão bem os 
processos de tecnologia da informação permitem que o objetivo seja alcançado. 
Permitem que os executivos do alto escalão comuniquem a missão e visão da empresa 
aos mais baixos níveis hierárquicos, envolvendo diretamente todos os colaboradores na 
realização dos objetivos estratégicos da empresa. 
LEAD TIME​: Tempo de Duração de um processo. 
 
LIS​: Sistemas de Informações Logísticas. 
 
LOTE ECONÔMICO Ou LOTE DE MÍNIMO CUSTO​: Considerando que para avaliar o 
gasto total de compra de determinado produto ou grupo de produtos é necessário 
verificar o custo de aquisição, custo de transporte, e custo de manutenção de estoque, e 
que quanto maior a quantidade adquirida menor o preço do produto e do transporte e 
maior o custo de manutenção do estoque, consiste em verificar através de arranjos de 
simulação, qual é o lote de compra que tem o menor custo total. 
 
MAKE or BUY (Fazer ou Comprar): Processo de decisão da empresa em produzir um 
determinado item ou adquiri-lo de um fornecedor externo. 
 
MAKE to ORDER​: Fabricação conforme pedido. 
 
MAKE to STOCK:​ Fabricação contra previsão de demanda. 
 
MAPA COMPARATIVO DE PREÇOS: ​Documento que serve para confrontar condições 
de fornecimento e decidir sobre a mais viável. 
 
MILK RUN​: Consiste na busca do(s) produto(s) diretamente junto ao(s) fornecedor(es), 
de forma programada, para atender sua necessidade de abastecimento. 
 
MODAIS: ​São os tipos/meios de transporte existentes. São eles ferroviário (feito por 
ferrovias), rodoviário (feito por rodovias), hidroviário (feito pela água), dutoviário (feito 
pelos dutos) e aeroviário (feito de forma aérea). 
 
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MOVIMENTAÇÃO​: É a parte da logística responsável pelo deslocamento interno de 
produtos em geral (acabados, matérias-primas, insumos, componentes, etc.). São 
utilizados vários tipos de equipamentos nesta operação, como empilhadeiras, tratores, 
veículos autoguiados, carrinhos em geral, guindastes, etc. 
 
MPS​: Planejamento-Mestre da Produção. 
 
MPT ou TPM​ - Manutenção Produtiva Total. 
 
MRO​: Manutenção, Reparo e Operação. 
 
MRP​: Material Requirements Planning ou Planejamento das Necessidades de Materiais. 
MRP II​: Manufacturing Resources Planning ou Planejamento dos Recursos da 
Manufatura. 
 
MTM​ : Method Time Measurement ou Redutor do Tempo de Execução do Trabalho. 
 
ORÇAMENTO​: Orçamento é a parte de um plano financeiro estratégico que compreende 
a previsão de receitas e despesas futuras para a administração de determinado exercício 
(período de tempo). Aplica-se tanto ao setor governamental quanto ao privado, pessoa 
jurídica ou física. O estudo do orçamento, segundo alguns autores, remonta à década de 
1920. Na verdade, a gestão organizacional vem tendo saltos de qualidade desde a 
Revolução Industrial no Século XIX. Esta evolução na gestão proporcionou diversas 
técnicas na elaboração dos orçamentos, partindo do orçamento tradicional. Surgiram 
então o Orçamento de Desempenho, o Sistema de Planejamento, Programação e 
Orçamento (PPBS), o Orçamento Base Zero, o Orçamento-Programa, o Beyond 
Budgeting, o Rationalisation des Choix Budgetaires, dentre outras. 
 
OTIF​: Sigla do inglês On time in Full que quer dizer: No tempo e completo. Aplicado à 
distribuição de produtos e/ou gerenciamento de fornecedores. 
 
OUTSOURCING: ​É uma expressão em inglês, normalmente traduzida para português 
como terceirização. Em inglês, a palavra "out" significa "fora", e "source" significa 
"fonte", ou seja, a expressão remete para uma fonte que está no exterior. Assim, uma 
empresa procura uma fonte no exterior que possa trabalhar uma área do negócio de 
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forma mais eficiente, obtendo desta forma mais tempo para se concentrar no Core 
Business. 
 
ORDEM DE COMPRA: A Ordem de Compra é uma 'solicitação interna' para o setor de 
compras da empresa. Pode ser feita por um funcionário para o setor de compras ou 
comprador. A Ordem de Compra pode ser incluída no sistema manualmente por um 
funcionário do almoxarifado ou outro departamento da empresa. Se uma Ordem de 
Compra é incluída manualmente, espera-se que um comprador da empresa verifique as 
Ordens e dê encaminhamento para a 'solicitação interna', por transformar a solicitação 
interna em uma solicitação externa, ou seja, da ordem de compra criar um pedido de 
compra e providenciar o material com um fornecedor. 
 
PCM: ​Planejamento e Controle de Materiais. 
 
PCP​: Planejamento e Controle da Produção. 
 
PDM​: Padrão Descritivo de Materiais. 
 
PEDIDO MÍNIMO​: Muitas empresas estabelecem um lote mínimo para aceitar uma 
ordem de compra, visando economias de escala para o atendimento. Desta maneira 
fazem baixar os custos do processamento de pedidos, já que para atender a um mesmo 
volume de negócios seria necessário um número maior de pedidos. 
 
PEDIDO DE COMPRA: ​O Pedido de Compra é um documento a ser enviado para o 
fornecedor. É uma 'solicitação externa de material feita pelo comprador para o 
fornecedor. 
 
PLANEJAMENTO PARA CONTINGÊNCIAS: ​É planejar para alguma circunstância 
extraordinária que paralise a operação normal do sistema logístico. Estas contingências 
podem ser acidentes, greves, produtos defeituosos, paradas no suprimento, etc. Para 
toda a ocorrência ​prevista deverá ter um plano de ação emergencial previsto para ser 
colocado em prática. 
 
PREÇO ALVO: ​É o preço que você deseja. 
 
PREÇO LIMITE: ​É o preço máximo ou mínimo. 
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