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clínica médica Vitória Araujo - Turma 7 t4 T3 Hiperfunção da tireoide (aumento de T3 e T4); Doença de Graves; Bócio multinodular tóxico; Adenoma tóxico (Plummer); Intoxicação pelos hormônios da tireoide; Altos níveis de T3/T4 circulantes; Tireoidite subaguda; Tireoidite factícia; Medicamentos; -Hipertireoidismo: -Tireotoxicose: Vitória Araujo - Turma 7 Fisiologia: Hipertireoidismo Tireoide produz mais T4; T3 é a forma mais potente; -Problema: *Nos tecidos periféricos: Desidoidase Tipo 1 T3/T4 -> Célula (aumenta síntese proteica, acelera o metabolismo...) -> Aumenta metabolismo, SNC e B- receptores; Efeito Jod-Basedow: Aumento da produção hormonal (hiperfunção); Deficiência de iodo, Doença de Graves, Nódulo tóxico... Efeito Wolff-Chaikoff: Redução da produção hormonal; Anti-TPO +, Drogas antitireoidianas (DAT)... -O que fazem os hormônios tireoidianos? -Iodo x Tireoide: 1. a. b. 2. a. b. Hipertireoidismo x Tireotoxicose: No hipertireoidismo: Secundário/Central Primário/Periférico TSH elevado; T3 e T4 elevado TSH baixo; T3 e T4 elevado Efeito trófico; Síntese hormonal; Liberação hormonal; Mulher (10:1); Fatores predisponentes: Genética, tabagismo, estresse... Bócio + Tireotoxicose; Gerais: Insônia, agitação, aumento da sudorese, intolerância ao calos, hiperdefecação, perda ponderal; -Doença autoimune (TRAb - Ac. antirreceptor de TSH -> Ativa o TSH-R) -> Síntese e secreção excessivas de hormônios tireoidianos; *TSH- ativado: 1. 2. 3. -Epidemiologia: -Quadro clínico: Doença de Graves: Vitória Araujo - Turma 7 Cutâneo-mucoso: Pele quente e úmida; Oftalmológico: Retração palpebral e lid-lag; Cardiovascular: Hipertensão sistólica, taquicardia sinusal; + Achados específicos de Graves: Dermopatia (mixedema pré-tibial); Acropatia (baqueteamento digital); Oftalmopatia de graves; Processo inflamatório orbitário e periorbitário; Antes, durante ou após o hipertireoidismo; Exoftalmia bilateral, edema periorbitário, hiperemia conjutival e oftalmoplegia; Diagnóstico: Graves + Exame de imagem(TC, RNM...) Laboratorial; TSH baixo + T4 Livre alto (dosar T3 se T4 livre normal); Não é obrigatório -> diagnóstico diferencial e prognóstico; USG: Todos os pacientes precisam? Não! mas ajuda no diagnóstico diferencial; RAIU-24 h: Graves: Elevada; Tireoidite: Baixa; Sintomático: Beta-bloqueador; Drogas antitireoidianas: Inibem a TPO: Propiltiouracil: inibe desiodase tipo 1; Má adesão, mais efeito adverso... Preferível em gestante (1º trimestre) e em crise tireotóxica; Metimazol: Melhor tolerado, dose única diária; Radioiodoterapia: Quando? recidiva, contraindicação ou reações tóxicas ao PTU/MMZ; *Cuidado!! Apatia em idosos; -Diagnóstico: *TRAb: *Outros autoAc podem ser + (anti-TPO, anti-Tg); -Tratamento: *Efeitos adversos: hepatite e agranulocitose; Contraindicações: Gravidez, grandes bócios, oftalmopatia grave; Cirurgia: Tireoidectomia ou subtotal; Quando? gestantes refratários a DAT, bócio grande ou oftalmopatia moderada a grave; Preparo: 1º DAT/ 2º Iodo (lugol); Hematoma cervical: Mais temida; Risco de insuficiência respiratória; Lesão de laringeo recorrente: Mais grave! Risco de insuficiência respiratória; Lesão laringeo superior: Alteração no timbre da voz; Hipoparatireoidismo: Mais comum! Geralmente transitória; Hipocalcemia; -Complicações pós-operatórias: Mulher, > 50 anos, bócio multinodular atóxico prévio; Mutação no receptor do TSH -> Automatismo; Bócio multinodular + Tireotoxicose leve; Laboratorial + Cintilografia -> Nódulos "quentes"; Cirurgia (não precisa de preparo) ou radioiodoterapia; -Múltiplos nódulos autônomos e hiperfuncionantes; -Epidemiologia e fisiopatologia: -Quadro clínico: -Diagnóstico: -Tratamento: Bócio multinodular tóxico: Mutação pontual somática no receptor de TSH -> Ativação constituitiva; Nódulo palpável + Oligossintomáticos Laboratorial + Cintilografia -> Nódulo único "quentes"; Cirurgia (não precisa de preparo) ou radioterapia; -Nódulo solitário (> 3 cm) e autônomo; -Fisiopatologia: -Quadro clínico: -Diagnóstico: -Tratamento: Doença de Plummer: -Exacerbação do estado de hipertireoidismo que põe em risco a vida dos pacientes; Crise tireotóxica: Vitória Araujo - Turma 7 Principal etiologia: Doença de Graves; Fatores precipitantes: Infecção, cirurgia, radioterapia... Tireotoxicose + Disfunção orgânica; Propiltiouracil: Ataque de 800 mg e 200-300 mg de 8/8 horas; Iodo (1h após início do PTU): Lugol 10 gotas 8/8 horas; Propranolol: 40-60 mg a cada 6 h; Glicocorticoide: Dexametasona ou hidrocortisona; -Epidemiologia: -Clínica e diagnóstico: -Tratamento: Passo 1: Repetir e confirmar em 3-6 meses; Passo 2: Definir etiologia e excluir causas transito1rias; Passo 3: Estabelecer significado clínico e avaliar tratamento; > 65 anos ou ≤ 65 anos + comorbidades -> tratar sempre; < 65 anos s/ comorbidade + TSH < 0,1 mU/L -> Pode considerar tratamento -Diminuição do TSH + T4 livre e T3 normais; -Abordagem: Hipertireoidismo subclínico: -Intolerância ao frio; -Sonolência; -Ganho de peso; -Bradipsiquismo; -Depressão; -Bradicardia; -Pele seca; -Queda de cabelos; -Unhas frágeis; -Constipação; Infecciosa; Linfocítica indolor; Granulomatosa de Quervain; Mulher -> 20-40 anos; Patogênese: Infecção viral? Clínica: Pródromos: mialgia, mal-estar, febre -> DOR!! Bócio + Tireotoxicose + Hipotireoidismo -> melhora; Laboratório: VHS e PCR elevados; Evolução em 3 fases -Aguda: -Subaguda: Tratamento: DAT NÃO!!! AINE ou glicocorticoides (refratários); B-bloqueador (tireotoxicose); Diagnóstico diferencial com Graves!! Hashimoto; Mulher -> Pico 40-60 anos; Principal causa de hipotireoidismo; Patogênese: Infiltração linfocítica + autoanticorpos (anti- TPO) Linfócitos T autorreativos -> Dano direto; Linfócitos B -> Produção de autoanticorpos; Anti-TPO (80-100%); Anti-Tg TRAb inibitório -> Atrofia da tireoide; Clínica: Hipotireoidismo + Bócio (80%) -> TRAb inibitório = atrofia; Tireotoxicose (5%); Mixedema (graves) -> edema duro, sem cacifo; Prolactina baixa (TRH alto) -> hipogonadismo, galactorreia; Dislipidemia; Laboratório: T4 livre e TSH alto + autoAC (anti-TPO, anti-Tg) Tratamento: Levotiroxina 1,6 mcg/kg/dia; De manhã, em jejum. Riedel; Muito rara! Fibrose do parênquima e dos tecidos adjacentes; Hipotireoidismo; Diagnóstico diferencial com câncer (linfoma); -Crônica: *Cél. de Askanazy; Vitória Araujo - Turma 7 Fisiopatologia: Hipotireoidismo Secundário/Central Primário/Periférico TSH baixo; T3 e T4 baixo; Hipopituitarismo; TSH alto; T3 e T4 baixo; Tireoidite/Hashimoto; Quadro clínico: Tipos de tireoidites: +/- Bócio Passo 1: Repetir exame e confimar em 3-6 meses; -TSH elevado + T4 livre e T3 normais; -Abordagem: Hipotireoidismo subclínico: Vitória Araujo - Turma 7 Passo 2: Definir etiologia e excluir causas transitórias; Passo 3: Estabelecer significado clínico e avaliar tratamento; Tratar se: TSH ≥ 10 mU/L, anti-TPO + ou US com tireoidite; Gestação ou intenção; < 65 anos + Alto risco CV + TSH ≥ 7mU/L; Sintomas -> Teste terapêutico; -Maioria; -Bom prognóstico; -Carcinoma papilífero; -Carcinoma papilar; Vitória Araujo - Turma 7 Bem diferenciados: Câncer de tireoide -Raros; -Pior prognóstico; -Carcinoma medular; -Carcinoma anaplásico; Pouco diferenciados: Mutações: BRAF; RAS; RET/PTC; Irradiação cabeça/pescoço; Corpos psamomatosos; PAAF -> Citologia; Cirurgia; < 1 cm -> Tireoidectomia parcial; ≥ 1 cm, metástase, irradiação ou < 15 anos -> Tireoidectomia total; -Mais comum; -Mulher 20-40 anos; -Crescimento lento e disseminação linfática; -Prognóstico excelente! -Patogênese: -Diagnóstico: -Tratamento: Carcinoma papilífero: Células foliculares -> Invasão de cápsula/vascular; Histopatológico; PAAF não fecha diagnóstico; -Segundo mais comum; -Mulher 40-60 anos; -Disseminação hematogênica; -Prognóstico bom; -Patogênese: -Diagnóstico: Carcinoma folicular: Cirurgia; Nódulo≤ 2 cm suspeito? Parcial: Adenoma: OK; Carcinoma: Totalizar; Nódulo > 2 cm: Tireoidectomia total; -Tratamento: -Papilífero = Folicular! Seguimento pós-tireoidectomia: -Suprimir TSH (levotiroxina); -Ablação com radioiodo se alto risco; -Tireoglobulina sérica + US seriada -Cintilografia de corpo inteiro (PCI) se alto risco; -Tg/USG/PCI -> Ressecção e/ou ablação l-13 1 Células C (parafoliculares) -> Calcitonina; Mutação no protoncogene RET; Somática (80%) -> esporádico; Germinativa (20%) -> hereditário (NEM 2) NEM 2A: CMT + Feocromocitoma + Hiperpara 1º NEM 2B: CMT + Feocromocitoma + Neuromas; PAAF + Dosagem de calcitonina; Pesquisar FEO e hiperparatireoidismo; -Tumor neuroendócrino: -Patogênese: -Diagnóstico: Carcinoma medular: Vitória Araujo - Turma 7 Tireoidectomia + Linfadenectomia Seguimento -> Dosagem de calcitonina; -Tratamento: Mutação do p53; PAAF +/- Imunohistoquímica; QT + RT; Traqueostomia; -Indiferenciado = péssimo prognóstico; -Raro (2%); -Predomina em idosos; -Patogênese: -Diagnóstico: -Tratamento: Carcinoma anaplásico: Funcionalidade; Malignidade; Dosar TSH: Baixo -> Cintilografia Normal/alto -> Investigar malignidade USG: < 1cm: acompanhar; ≥ 1cm+ alguma característica suspeita: PAAF Nódulo hipoecoico; Nódulo mais alto do que largo; Margens irregulares; Microcalcificações; Extensão extra tireoidiana; Nódulo grande sem características suspeitas? PAAF se 1,5 -2,0 cm -Duas preocupações: -1º Passo: -2º Passo: *Extra: vascularização central (Chammas IV-V); -3º Passo: Quente Frio Sugere malignidade: Sexo masculino; Idade < 20 ou > 65 anos; História de irradiação; Rápido crescimento; História familiar +; Nódulo fixo, endurecido e aderido; Sintomas obstrutivos; Vitória Araujo - Turma 7 Abordagem: Nódulos tireóide Adenoma tóxico Teste molecular Baixo risco Alto risco Farmacológica; Prolactinoma; Gravidez, lactação, estresse; Antipsicóticos, antidepressivos, metoclopramida, antagonistas H2; Adenoma hipofisário (prolactinoma), ACNF, hipotireoidismo; Efeito haste -> Compressão da HH por tumor; Macroprolactinemia -> PRL + IgG Efeito gancho -> Macroadenoma + Aumento discreto da PRL Dosagem PRL + RM sela túrcica; Galactorreia, hipogonadismo, osteoporose; Tratar a causa base! Prolactinoma -> Agonista dopaminérgico (cabergolina); -Etiologia: *Fisiológicas: *Drogas: *Patológicas: *Armadilhas: -Diagnóstico: -Clínica: -Tratamento: *CTE -> Refratários ou macroprolactinoma (>3cm) + desejo de engravidar; *RT -> Último recurso; Hipotálamo Adeno-hipófise Vitória Araujo - Turma 7 Eixo hipotálamo-hipófise: Doenças da hipófise GHRH GnRH TRH CRH Dopamina (-) GH FSH/LH TSH ACTH Prolactina Neuro-hipófise AHD e Ocitocina Hipopituitarismo: Adenoma hipofisário; Doenças infiltrativas; Sd. de Sheehan; Apoplexia hipofisária; GH > FSH/LH > TSH > ACTH > PRL; GH: Criança: baixa estatura; Adultos: perda muscular e perda de massa óssea; FSH: Criança: atraso puberal; Adultos: hipogonadismo; TSH: Hipotireoidismo; -Etiologia: *Causas hipotalâmicas? Mais raro... -Clínica: ACTH: Insuficiência adrenal secundária; Prolactina: Incapacidade de amamentar; + Efeito de massa (se tumor) -> Cefaleia e alteração visual; Bioquímico: Dosagem dos hormônios; Imagem: RNM sela túrcica; Reposição hormonal; Detalhes: Reposição de GH -> Controversa em adultos; Hipotireoidismo central? Avaliar insuficiência adrenal antes de repor! -Diagnóstico: -Tratamento: Hiperprolactinemia: Vitória Araujo - Turma 7 Crescimento e síntese proteica (IGF-1); Mudança metabolismo energético (aumento RI e lipólise); Antes do fechamento das epífises -> Gigantismo; Adultos -> Aumento das extremidades, alt. craniofaciais, artralgia, HVE, DM, apneia do sono... Risco aumentado de eventos CV, CA colorretal e nódulos tireoide; Rastreio: dosagem de GH e IGF-1: GH < 0,4 e IGF-1 normal p/ idade -> descartado; GH > 0,4 e/ou IGF-1 aumentado p/ idade -> TOTG com dosagem de GH e IGF-1 -> Diagnóstico de GH não suprimir (RM sela); CTE: Não curou ou não pode cirurgia? Análogos da somatostatina; -Adenoma hipofisário produtor de GH; -GH: -Clínica: -Diagnóstico: -Tratamento: Acromegalia: Mais comum: iatrogenia; Endógeno: ACTH-dependente (80%); Doença de Cushing; Secreção ectópica de ACTH; ACTH-independente (20%): Adenoma; Carcinoma; Obesidade central; Fácies em lua cheia; Gibosidade; Estrias violáceas; Pletora facial; Hirsutismo; Fraqueza muscular proximal; Osteoporose; Hiperglicemia; Hipocalemia; Hipertensão arterial; Hiperpigmentação (se ACTH-dependente); 1º passo: Confirmar excesso de cortisol: -Excesso de glicocorticoides! -Etiologia: -Quadro clínico: -Diagnóstico: Sd. de Cushing: Cortisol livre na urina de 24h; Teste da supressão com 1 mg de dexametasona;; Cortisol plasmático ou salivar à meia-noite; 2º passo: definir a etiologia -> ACTH; Diminuição: Doença da adrenal: TC de abdome; Normal ou aumentado: Doença de Cushing ou secreção ectópica; RNM de sela túrcica; (+) Doença de Cushing (DC); (-) Teste de Liddle 2; Suprimiu: DC; Não suprimiu: ACTH ectópico; *≥ 2 testes (+) -> Sd de Cushing; *TTO: adrenalectomia (aberta se > 6 cm); *TTO: DC-> Cirurgia transfenoidal; ACTH ectópico -> Tratar a causa; Teste rápido (TRM-TB): Escolha (1 amostra / 2h / avalia resistência à Rifampicina); Nem sempre está disponível; Baciloscopia (BAAR): TRM indisponível (≥ 2 amostras); Cultura: Dúvida / Casos positivos / falência; Sistema de pontuação: Clínica (15 pontos) RX de tórax (15 pontos) Contato com TB (10 pontos) Prova tuberculínica (5 pontos) Desnutrição (5 pontos); Cultura do lavado gástrico; -Clínica; -RX de tórax; -Escarro: -Em menores de 10 anos: *≥ 4o pontos: tratar; Vitória Araujo - Turma 7 Infecção: Tuberculose Bacilífero x Suscetível; Doença urbana... Até 3 semanas: Não há imunidade específica; 3-8 semanas: Imunidade celular; Granuloma caseoso (Nódulo de Ghon): Resposta intensa (necrose): Controla, mas não elimina o bacilo; Tende a involuir (calcificação); 90% nunca adoecem: Infecção latente; Não é doença; 10% adoecem: TB primária: No primeiro contato; TB pós-primária: Anos após: reativação ou reinfecção; -Contato: -Primoinfecção: TB Pulmonar: Mais comum: criança (1º contato); Clínica: Pneumonia "arrastada" (não responsiva a ATB); Radiologia: Adenopatia hilar (unilateral); Transmissibilidade: Paucibacilífera; Complicação: TB miliar ("sepse"); -80-85%; -TB Primária: < 2 anos, imunodeprimidos e não vacinados com BCG; Mais comum: adultos (reativação ou reinfecção); Clínica: Tosse ≥ 3 semanas, febre e perda ponderal; Radiologia: Infiltrado / Cavitação; Transmissibilidade: Bacilífera; Complicação: Bela fúngica (Aspergillus): Hemoptise; Sinal da lua crescente; -TB pós-primária: Diagnóstico: Autorizam tratamento: escarro (-)/Casos graves; TB Extrapulmonar: Extrapulmonar mais comum no Brasil; Clínica: Sintomas respiratórios arrastados / febre; Toracocentese: Exsudato / Glicose baixa / ADA > 40 U/L; -TB pleural: Vitória Araujo - Turma 7 Polimorfonuclear -> Linfomononuclear; Sem eosinófilos / Células mesoteliais; Diagnóstico: Biópsia pleural: Padrão-ouro; Baciloscopia: < 5%; Cultura: <40%; Crianças não vacinadas; Imunodeprimidos; Clínica: Subaguda; Par craniano; Punção lombar: Aumento das proteínas; Glicose baixa; PNM -> Linfomononuclear; Diagnótsico: Baciloscopia < 15%; Cultura 50-80%; -TB Meníngea: Todos: Intolerância gástrica; R: Gripe, Alergia (NIA, Asma) / Suor laranja; I: Neuropatia periférica: diminuição de piridoxina; P: Hiperuricemia: pode precipitar gota; E: Neurite óptica L: Lesão aórtica e ruptura tendínea; Suspender RIPE por até 30 dias se: Icterícia; TGO/TGP > 3x + sintomas; TGO/TGP > 5x Melhorou em 30 dias: REIntroduzir: RE + I + P (intervalo: 3-7 dias) Não melhorou / TB grave / cirrose: CEL: Capreomicina, Etambutol, Levofloxacino (12 meses); Gestante: RIPE + Piridoxina (50 mg/dia); HIV (sem tratamento): RIPE -> TARV (2 semanas após); -Efeitos adversos: -Lesão hepática(R / I / P): -Situações especiais: Tratamento: Rifampicina + Isoniazida; Pirazinamida; Etambutol; Básico: RIPE 6 meses (2 RIPE + 4 RI); < 10 anos: não prescrever etambutol (E); Risco de Neurite Óptica; Meníngea: RIPE 12 meses (2 RIPE + 10 RI); Corticoide 1-3 meses: reduzir sequelas; Falência/MDR (R+I): CLEPT 18 meses; Capreomicina; Levofloxacino; Etambutol; Pirazinamida; Terizidona; Tratamento diretamente observado (TDO); Baciloscopia mensal (ideal) ou 2/4/6º mês (mínimo); BAAR (+) ao final do tratamento; BAAR (+2/+3) até o 4º mês; BAAR volta a ser (+) e se mantém por 2 meses; -Fármacos: -Esquemas: -Acompanhamento: -Critérios de falência: COXCIP-4: Máximo 5 cp por dia; Clínica + RX; Sintomático e/ou RX alterado;; Investigar adoecimento (TRM - TB / BAAR); Assintomático com RX de tórax normal: Investigar Infecção Latente (PPD); -Tratamento dos bacilíferos; -Vacinação com BCG; -Avaliação dos contactantes: Controle: Prova tuberculínica (PPD); < 5 mm (não reator): não infectado Repetir em 8 semanas (viragem?); ≥ 5 mm (reator): infectado; Tratar infecção latente; Alternativa: IGRA (+); -Infecção sem doença; -Diagnóstico: Infecção latente: Vitória Araujo - Turma 7 Reduzir o risco de TB doença; Escolha: Isoniazida 270 doses (9 a 12 meses); Alternativa: Rifampicina 120 doses (4 a 6 meses); Hepatopatas < 1o ou > 50 anos; Novidade: Isoniazida + Rifapentina 12 doses (1x/ semana; 3 meses); Profissionais de saúde: Viragem (Aumento do PPD ≥ 10 mm em 1 ano): Tratar RN contactante de bacilífero: Não vacinar com BCG ao nascer; Administrar I ou R por 3 meses; PPD: < 5mm: BCG + Suspender I/R; ≥ 5 mm: não vacinar + 3 meses de I ou 1 mês de R; -Tratamento: -Situações especiais: Sintomas respiratórios arrastados; Infiltrado pulmonar = BK; Diagnóstico: Cultura; Biópsia; Sorologia; Tratamento: Itraconazol / Voriconazol: Formas leves; Anfotericina B: Graves; Cavernas, galinheiros; Paracoccidioides braziliensis; Forma aguda (<30 anos): Febre, adenomegalia, hepatoesplenomegalia; Parecido com a mononucleose; Forma crônica (>30 anos): Sintomas respiratórios arrastados; Infiltrado pulmonar (asa de morcego); Lesão cutâneo-mucosa; Diagnóstico: Escarro; Raspado; Biópsia; "Roda de leme"; Tratamento: Itraconazol (18 meses): Formas leves; Anfotericina B: Formas graves; Atividades agrícolas (TB rural); Histoplasma capsulatum; Forma aguda: Sd. gripal; Forma crônica: DPOC; Pneumopatas; -Paracoccidioidomicose: -Histoplasmose: Micoses pulmonares: Adulto: > 0,75 Criança: > 0,90 -Índice de Tiffeneau: -Paciente com Doença obstrutiva: Vitória Araujo - Turma 7 Espirometria: Asma -Gráfico normal: Asma brônquica: Cigarro; Pólen; Exercício; AAS; Pelo de gato; Asma alérgica (>80%): Relação com aeroalérgenos e eosinofilia periférica; -Obstrução reversível ao fluxo expiratório; -Inflamação crônica; -Hiperreatividade; -Fenótipos: Asma não alérgica: Inflamação neutrofílica que responde mal a corticoide; Asma de início tardio: Também responde mal a corticoide; Excluir asma ocupacional; Obstrução persistente: Perda irreversível da função pulmonar com obstrução fixa; Asma da obesidade: Patogênese desconhecida, mas perda de peso pode ajudar; Tosse crônica; Dispneia; Sibilos; Dor torácica; Rinite alérgica e atopia; Espirometria inicial: VEF1/CVF < 0,7 Prova broncodilatadora: Se espirometria normal: Teste provocativo (metacolina) - Diminuição do VEF1 ≥ 20%; -Quadro clínico: *Intermitente; Piora noturna; "Gatilhos"; -Diagnóstico: Tratamento: Cheque sempre a adesão: O paciente pode estar sintomático porque não usa os medicamentos; Controlar fatores ambientais: Interromper tabagismo, controlar umidade e mofo; -Medidas não farmacológicas: Vitória Araujo - Turma 7 Imunização para influenza: Infecção viral pelo vírus influenza é fator de exacerbação; Estimular atividade física: Exercício pode induzir broncoespasmo, mas não está contraindicado; ≥ 12 anos: Controle: Passos 1 / 2: "Bud-Form" SOS; Passo 3: "Bud-Form" regular: Ainda em dose baixa; Passo 4: Budesonida dose média: > 400 - 800 µg/dia; Passo 5: "Bud-Form" regular: Budesonida dose alta; > 800 µg/dia Especialista +/- Tiotrópio Avaliar anti-IgE/IL5 SOS: CI (dose baixa) + ß-2 de longa; Budesonida 200-400 mcg/dia + Formoterol 6 mcg; Opção ß2 de curta + CTC inalatório; 6-11 anos: Controle: Passo 1: CI dose baixa; Quando usar ß2; Passo 2: CI dose baixa; BUD regular; 100-200 µg/dia; Passo 3: CI dose média: > 200-400 µg/dia; CI + ß2 de longa *Bud-Form; -Medidas farmacológicas: *Gravidez não muda o tratamento; Passo 4: CI dose média + ß2 de longa Especialista: Opção: tiotrópio; Passo 5: CI dose alta: > 400 µg/dia; + ß2 de longa; Avaliar anti-IgE; Corticoide VO; SOS: ß2 de curta ou Bud-Form < 5 anos: Controle; Passo 1: Considerar: CI se virose; Passo 2: CI dose baixa regular; Budesonida NBZ 500 µg/dia; Beclometasona 100 µg/dia; Passo 3: CI dose baixa "dobrada": CI dose baixa + Antildeucotrieno; Passo 4: Mantém tratamento; Especialista; SOS: ß2 de curta; *Considerar especialista; Inalador ≤ 5 anos: Até 3 anos: espaçador com máscara; 4-5 anos: espaçador +/- máscara; Classificação de controle: Limitação das atividades? Sintomas diurnos > 2x/semana; Despertares noturnos; Medicação de alívio > 2x/semana; Diminuir o passo; -Nas últimas 4 semanas: *Controlada: 0 *Parcialmente: 1-2 *Não controlada: 3-4 ou internação -Controlada por 3 meses: Vitória Araujo - Turma 7 Avaliar aumentar o passo; Aumentar o passo; -Controle parcial: -Não controlada: *Checar adesão antes de aumentar o passo; Crise asmática: ß-2 agonista de curta ação: 4-10 puffs a cada 20 minutos por 1 hora (inalador + espaçador); Oxigênio suplementar: Alvo de SaO2 de 93-95% (94-98% em crianças); Corticoide sistêmico por via oral: Predinisolona 1 mg/kg (máxi: 50 mg); Via venosa se VO indisponível; Brometo de ipratróprio se: Crise grave ou crise leve/moderada refratária às medidas iniciais; Considerar na crise grave: Sulfato de magnésio 2g IV e corticoide inalatório em dose alta; Na crise muito grave, não tem jeito! Prepare: Separar IOT e encaminhar para UTI; Terapia crônica: Iniciar ou subir passo; Corticoide VO: Tomar por 5-7 dias; Retorno em 2-7 dias; -Tratamento: -Na hora da alta: *Não esquecer: -> Desfazer dúvidas; -> Orientar técnica; Introdução: DPOC Obstrutiva -> Limitação ao fluxo aéreo; Crônica -> Sintomas persistentes; Tabagismo; Deficiência de œ-1 antitripsina: Jovem sem risco conhecido; Enfisema basal e panacinar; Hepatopatia associada; História familiar positiva; -Condição pulmonar heterogênea caracterizada por sintomas respiratórios crônicos, como dispneia, tosse e escarro, por causa de anormalidades nas vias aéreas — bronquite e/ou enfisema — causando obstrução ao fluxo aéreo de forma persistente e até progressiva. -Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: -Fatores de risco: *Obstrução crônica e irreversível de vias aéreas; *A partir de agora, indivíduos com sintomas respiratórios e/ou alterações estruturais ou funcionais detectáveis, mas sem nenhuma obstrução ao fluxo aéreo na espirometria são definidos como “Pré-DPOC”. Taxonomia na DPOC: Enfisema x Bronquite: Vitória Araujo - Turma 7 Cuidado para não confundir com a bronquite do tabagista; Hiperinsuflação (o ar entra, mas não sai); Hipoxemia (dispneia e cianose), hipercapnia (retentor crônico); Hipoxemia crônica causa vasoconstricção e hipertensão pulmonar; -Tosse crônica e obstrutiva; -Obstrução ao fluxo expiratório: -Hipoventilação alveolar: -Cor pulmonale: Quadro clínico: Diagnóstico: VEF1/CVF < 0,7 Obstrução fixa e irreversível; -Espirometria: -Prova broncodilatadora: #CUIDADO! -> Repetir se VEF1/CVF pós-BD entre 0,6 e 0,8 Classificação: A partir de VEF1: Podemos classificar o grau de obstrução no DPOC como leve (GOLD 1), moderado (GOLD 2), grave (GOLD 3) ou muito grave (GOLD 4). -GOLD: Sintomas e risco de exarcebação; -Avaliação combinada: Vitória Araujo - Turma 7 Tratamento não farmacológico: Tratamento farmacológico:Seguimento pós-alta: Exacerbação: Evento caracterizado por piora da dispneia e/ou tosse com expectoração, com piora dos sintomas nos últimos 14 dias, que pode estar acompanhado por taquipneia e/ou taquicardia, e frequentemente está associado com inflamação local e sistêmica causada por infecção, poluição ou outro insulto à via aérea”. MICROaspiração; Inalação; Hematogênica; Extensão direta; Pneumococo; Micoplasma; S. pneumoniae; Vírus; Haemophilus; Legionella; S. pneumoniae: Típico (Diplococo Gram +); Mais comum! Diagnóstico: Antígeno urinário; Pode causar: Derrame pleural; PNM redonda "pseudotumoral"; Risco de resistência (?): ATB < 3 meses; Comorbidades; Imunossupressão; Mycoplasma pneumoniae: Atípico (não tem parede celular); Síndrome gripal + Otalgia + Miringite Bolhosa; Anemia hemolítica; Aumento de IgM; Stevens-Johnson; Raynaud, Guillain-Barré; Tratamento: Macrolídeo; Chlamydia pneumoniae: Atípico (intracelular Gram -); Quadro leve: Febre; Tosse; Sintoma de VAS: Faringite; -Fisiopatologia: -Etiologia geral: -Detalhes dos agentes: Vitória Araujo - Turma 7 PAC: Pneumonia Laringite; Sinusite; Tratamento: Macrolídeo; Vírus Influenza: Clínica: Febre + Tosse seca + Fadiga + "algias"; Sd. respiratória aguda grave (SRAG): Sd. gripal + ... Dispneia ou desconforto / SatO2 < 95%/ Piora na doença de base / diminuição da PA; Diagnóstico: Swab nasofaríngeo + PCR; Tratamento: Oseltamivir: Para SRAG ou Risco alto; Idade: < 2-5 anos, ≥ 60 anos; Imunodeprimido; Indígena; IMC ≥ 40; Gestante e puérpera; H. Influenzae: Típico (Cocobacilo Gram -); Quadro típico; Bacteriano mais comum da DPOC; Legionella: Atípico (Bacilo Gram -); Quadro típico grave + Sinal de Faget (febre + FC normal ou bradicardia); Diarreia, dor abdominal; Hiponatremia, elevação das transaminases; Diagnóstico: Antígeno urinário; Tratamento: Macrolídeo; Moraxella catarrhalis: Típico (diplococo Gram -); DPOC; Quanto mais tempo de corticoide, maior a chance; Klebsiella: Típico (bastonete Gram -); Vitória Araujo - Turma 7 Quadro grave em: Etilistas e diabéticos; Pode causar: PNM do lobo pesado; S. aureus: Típico (coco Gram + em cachos); Quadro grave em: Neonatos, lactentes; Pós influenza; Uso de drogas IV; Fibrose cística; Bronquiectasias; Pode causar: Pneumatoceles; Complicação: Piopneumotórax; Derrame pleural; PNM necrosante < 2 cm ou Abscesso ≥ 2cm; Pseudomonas: Típico (bacilo Gram -); Quadro grave em: Fibrose cística; Bronquiectasia; Neutropênicos; Corticoide; DPOC que usou ATB há pouco tempo; Tratamento refratário; Todo paciente: Internado; Grave; UTI; Escarro: Exame direto e cultura; Hemocultura; Antígeno urinário: Pneumococo, legionella; Testes moleculares: Film Array Respiratory Panel: 17 vírus + M. pneumoniae e C. pneumoniae e Bordetella pertussis; Nxtag Respiratory Pathogen Panel: 18 vírus + M. pneumoniae e C. pneumoniae; Apresentação típica: Febre, tosse produtiva, dispneia, dor torácica; Creptações, aumento do FTV, broncofonia; RX: Broncopneumonia x lobar; -Quando procurar o agente? -Como procurar? -Quadro clínico: *Mais comum: Pneumococo; Apresentação atípica: Febre baixa, tosse, exame respiratório pobre; Rx: Intersticial; Quadro clínico + Imagem; Radiografia de tórax PA e Perfil; USG de tórax; Sensibilidade e especificidade > Rx; TC de tórax: + Sensível que USG; Procalcitonina; PCR; CURB-65: *Mais comum: micoplasma; -Diagnóstico: -Prognóstico: -Local de tratamento: IDSA/ATS: Critérios maiores: Necessidade de ventilação mecânica; Choque séptico; Critérios menores: C / U / R / B; Temperatura < 36; Relação P/F ≤ 250; Multilobar; Leucócitos < 4 mil; Plaquetas < 100.000 *1 maior ou 3 menores = UTI; 0-1: Ambulatório; 2: Considerar internação; ≥ 3: Internação; 4-5: Avaliar UTI; CRB-65: Vitória Araujo - Turma 7 Hígido (ambulatorial): ß-lactâmico Amoxicilina +/- Clavulanato 7 dias ou Macrolídeo Azitromicina 3-5 dias ou Claritromicina 7 dias ou Doxiciclina Consenso BR não cita; Comorbidades / ATB prévio / + grave: ß-lactâmico + Macrolídeos por 5-7 dias; Alergia a ß-lactâmico e Macrolídeo: Quinolona respiratória; Moxi/Levofloxacino 5-7 dias; Internação em enfermaria: Tratar por 7-10 dias Associação: ß-lactâmico + Macrolídeo (Legionella); Monoterapia; Cefa de 3ª geração (Ceftriaxona ou Cefotaxima); ou Amox + Clavulanato; ou Quinolona respiratória; Internação em UTI: Tratar por 7-14 dias Associação: ß-lactâmico + Macrolídeos ou Quinolona respiratória; Corticoides: Quadros mais graves, mais inflamados; Controle: Clínico em 48-72h; Radiológico: varia na literatura; -Tratamento: *Atenção: tendinite, neuropatia, alterações psíquicas, aneurisma de aorta; Conduta: Clindamicina ou Amoxicilina + Clavulanato; Cirurgia: Sem melhora em 7-10 dias ou Abscesso > 6-8 cm Broncoaspiração: Fatores de risco: Dentes em mau estado; Macroaspiração: Alcoólatra; Diminuição de consciência; Distúrbios da deglutição; Evolução lenta, polimicrobiana; -Anaeróbios: Complicações: Toracocentese "segura" se derrame no: Perfil: altura > 5 cm; Decúbito lateral: altura > 1 cm; Análise do líquido: Derrame simples: Exsudato; Manter ATB; Derrame complicado: Exsudato; Bacteriologia positiva; pH < 7,2; Glicose < 40-60 mg/dL; Manter ATB + Drenagem; Se não melhorar: Reavaliar ATB e drenagem; tPA +/- Dnase intrapleural +/- novo dreno; Pleuroscopia (VATS) + lise de aderências; Empiema: Exsudato; Líquido purulento; Manter ATB + Drenagem; -Derrame pleural: Pneumonias hospitalares: Nasocomial ou Adquirida no hospital: ≥ 48h de internação; Associada a Ventilação mecânica: ≥ 48h de IOT + VM; Ventilação mecânica; Infiltrado pulmonar: novo ou progressivo + 2 sinais de infecção: Temperatura: < 36 ou > 38; Leucocitos: < 4 mil ou > 12 mil; Secreção purulenta; Piora da oxigenação; P. aeruginosa (+MDR); S. aureus (+MRSA); Acinetobacter baumannii; Gram negativos em geral (MDR); -Definições: -Fatores de risco: -Diagnóstico: -Agentes: 5 Ds: Droga; Dose; Duração; Deslocamento; Demora (Sem!) Qual ATB, dose? Depende! Paciente, microbiota, disponibilidade; Colonização ou isolamento prévio; Qual duração? ≥ 7 dias! Responde em 48-72h; Sempre avaliando culturas; Sem risco de Gram - MDR ou MRSA/ Baixo risco MDR e de morte: Cefepime ou Piperacina-Tazobactam ou Imi/Meropenem ou Aztreonam; Risco para Gram - MDR: Adicionar: Aminoglicosídeo ou Cipro/Levofloxacino ou Aztreonam; Risco para MRSA: Adicionar: Vancomicina ou Linezolida; Alto risco para MDR/morte: Escolher um de cada grupo acima; Terapia tripla ("desespero"); 2ATB contra Pseudomonas + 1 ATB contra MRSA: Cefalosporina antipseudomonas (cefepime ou ceftazidima): ou piperacilina/tazobactam; Aminoglicosídeo (Amicacina, gentamicina, tobramicina) ou cipro/levofloxacina; Vancomicina: ou Linezolida; -Procurar sempre! -Tratamento: Vitória Araujo - Turma 7 Sangramento; Cansaço, palidez, taquicardia; Infecção; Anemia: Transfusão de hemácias; Quando? Instáveis com Hb < 10; Plaquetopenia: Transfusão de plaquetas; Quando? Plaquetas < 10.000 ou < 50.000 com sangramento; Leucopenia: Neutrófilos < 500 e febre ≥ 38,5ºC Iniciar ß-lactâmico (ação antipseudomonas); Ex: Cefepime; Adição de vancomicina se evidência de MRSA; Mucosite, cateter infectado, celulite, instabilidade; Adição de antifúngico se ainda 4-7 dias com febre: Ex: Anfotericina B, Caspofungina ou Voriconazol; Aspirado de medula óssea (Avalia celularidade): MO vazia: Aplasia; Fibrose (no início é cheia); MO cheia: O resto... -Plaquetas < 150.000; Hb < 12; Leucócitos < 4.500 -Clínica: -Manejo: *PTT não fazer e PTI evitar! *Se: Assintomático (ou sintomas leves), estável, tumor sólido, < 60 anos, não internados e sem DPOC: -> Opção oral: Amoxicilina + Clavulanato + Cipro; -Causas: Vitória Araujo - Turma 7 Pancitopenia: Citopenias Fibrose de MO: Hemácias em lágrima (dacriócitos); Leucoeritoblasto (formas jovens no sangue periférico); -Pancitopenia + Megalias (espleno, hepato, linofonodo...); -No sangue periférico: Biópsia de medula (hipocelular + fibrose);Suporte; *Quando primária: Metaplasia Mieloide Agnogênica; *Quando secundária: Mieloftise -Diagnótsico: -Tratamento: Aplasia de MO (Anemia aplásica): Biópsia de medula (hipocelular + gordura); Transplante de MO; Imunosupressão; -Lesão da célula tronco; -Pancitopenia + NADA!! -Diagnóstico: -Tratamento: Mielodisplasia: Sideorblasto em anel, plaquetas gigantes, eliptócittor, acantócitos... Citopenias + Células anormais + < 20% de blastos na MO; Suporte / QT / Transplante de MO -Idoso + Citopenia + Células anormais; -Diagnóstico: -Tratamento: Leucemia aguda: Proliferação do clone leucêmico (excesso de blastos); Infiltração da medula - Pancitopenia; "Leucemização" - Blastos na circulação ( leucocitose por blastos); Infiltração tecidual; -Bloqueio da maturação das células da medula óssea (blastos) Vitória Araujo - Turma 7 Homens - Idosos; Clínica: Pancitopenia; Cloromas; CIVD (M3); Hiperplasia gengival (M4 e M5); Diagnóstico: ≥ 20% blastos na MO; Características dos blastos: Morfologia: Bastonetes de Auer; Citoquímica: Mieloperoxidase ou Sudan Black B; Imunofenotipagem: CD 34, 33, 13, 14; Citogene1tica: t(8;21), t(15;17), inv (16); Subtipos: M0: LMA indiferenciada Prognóstico ruim e Rara; M1: LMA com diferenciação mínima Prognóstico ruim e Rara; M2: Leucemia Mieloblástica Aguda Mais comum e Bom prognóstico M3: Leucemia Promielocítica Aguda Melhor prognóstico; CIVD; Tratamento específico; M4: Leucemia Mielomonocítica Aguda Bom prognóstico; Hiperplasia gengival; M5: Leucemia Monocítica Aguda Hiperplasia gengival; M6: Eritroleucemia Aguda Rara, prognóstico ruim; M7: Leucemia Megacariocítica Aguda Rara, prognóstico ruim; Tratamento: QT / Transplante; M3 -> ATRA (Ácido transretinoico); Câncer mais comum na infância; Clínica: Pancitopenia; Infiltração do SNC + Testículo; Dor óssea; Adenomegalia; Diagnóstico: ≥ 20% blastos na MO; Características dos blastos: Citoquímica: PAS positivo; Imunofenotipagem: CD 10, 19, 20, 22 (linf B) -Leucemia Mieloide Aguda: -Leucemia Linfoide Aguda: CD 2, 3, 5, 7 (Linf. T); Citogenética: hiperploidia, t (9;22), t (8;14) Subtipos: L1: Variante infantil Ótimo prognóstico; L2: Variante do adulto Prognóstico ruim; L3: Burkitt-like Tratamento: Quimioterapia; -É uma doença geralmente benigna e de causa desconhecida, que se caracteriza por trombocitopenia levando a defeitos da coagulação, o que pode gerar quadros de equimose, petéquias e hemorragias. Púrpura Trombocitopênica Idiopática: Opsonizadas e destruídas pelo baço; Requer avaliação do histórico clínico e exame físico, além de hemograma completo e esfregaço de sangue periférico. Não existe um exame laboratorial específico para o diagnóstico de PTI. A confirmação do diagnóstico é realizada quando houver: Presença de trombocitopenia (menos de 100.000 plaquetas/mm3 ) isolada, sem alterações nas outras séries do hemograma e no esfregaço de sangue periférico; Ausência de outras condições clínicas que cursam com trombocitopenia, como infecções, doenças autoimunes, neoplasias, efeitos adversos de medicamentos, entre outras. -Ocorre após IVAS ou Vacinação; -Auto AC: -Petéquias, equimoses, epistaxe ("plaquetopenia e mais nada"); -Diagnóstico: Vitória Araujo - Turma 7 A presença de sangramento intracraniano ou mucoso (digestivo, geniturinário ou respiratório), com instabilidade hemodinâmica ou respiratória. Nesses casos transfusão de plaquetas e administração de corticosteroides e/ou imunoglobulina são indicados de acordo com a condição do paciente (adulto, criança, adolescente, gestante). Metilprednisolona Crianças e adolescentes: 15 mg/kg a 30 mg/kg durante três dias. Metilprednisolona Adultos: 1 g/dia por três dias IGH intravenosa: 0,8 g/kg a 1 g/kg por um a dois dias (repete-se a dose no segundo dia caso a contagem de plaquetas permaneça abaixo de 50.000/mm3 ). A trombocitopenia gestacional é definida por contagens de plaquetas acima de 70.000/mm3 , e raramente causa sangramentos significativos. A doença inicia usualmente no terceiro trimestre e resolve-se após o parto. Petéquias ou equimoses com plaq > 10.000 = expectante; Sangramento mucoso ou plaq < 10.000 (sem sangramento) = Predinisona; Sangramento grave ou refratário = IGIV, IG anti-D, metilpredinisolona, plaquetas; Casos crônicos, refratários a CE: ISS (rituximab), esplenomegalia; -Situações de emergência: -Na gestação: -Tratamento: -Esquema de administração: -Monitorização: Risco de CA: > 40 anos*; sinal de alarme (perda de peso, anemia, disfagia, odinofagia); Refluxo (DRGE): não é dispepsia, mas confunde (abordagem própria); -Dor epigástrica ≥ 1 mês; -Observações: 1. a. 2. *>40 anos ou sinais de alarme = EDA *< 40 anos e sem SA = Testa e trata H. pylori - Vitória Araujo - Turma 7 Introdução: Dispepsia Dispepsia orgânica Dispepsia funcional + IBP Tricíclico Procinético Sem resposta Sem resposta Sem resposta Úlcera péptica Câncer... DRGE: Ocorrência de um refluxo grave o suficiente para gerar manifestações clínicas ou endoscópica; Perda de mecanismo antirrefluxo: Esfíncter esofagiano inferior; Junção esofagogástrica; Esofagiano (Sintomas típicos): Pirose e regurgitação; Complicações (50%): Esofagite; Úlcera; Estenose péptica (Disfagia); Esôfago de Barret; Extra-esofagiano (Sintomas atípicos): Faringite; Rouquidão; Tosse crônica; -Definição: -Fisopatologia: -Quadro clínico: Não são obrigatórias!! Broncoespasmo; Pneumonia; Clínico: Pirose + Regurgitação; EDA: Solicitar quando: Houver risco de CA; Idade > 40-45 anos; Sinais de alarme; Refratariedade; Medidas antirrefluxo: Perda de peso; Elevação da cabeceira; Evitar comer 2-3 horas antes de deitar; Eliminar alimentos que pessoalmente causem sintoma; Tratamento farmacológico: Objetivo: Reduzir acidez; Duração: 8 semanas; IBP em "dose padrão": Omeprazol 20 mg; Pantoprazol 40 mg; Esomeprazol 40 mg; Lansoprazol 30 mg; Cirurgia: Fundoplicatura; Indicações: Refratário (sintoma mesmo com IBP 2x); Alternativa ao uso crônico; Complicação: estenose/úlcera; Antes: pHmetria 24 (Padrão-Ouro: confirmação); Esofagomanometria (Escolha da técnica); Total (Nissen) Evitar: < 30 mmHg distal ou < 60% atividade peristáltica; Parcial (anterior ou posterior) -Diagnóstico: *Em metade dos pacientes aparece: Esofagite, Úlcera, Estenose, Barrett; -Tratamento: *Recorrência: IBP "sob demanda" ou crônico; *Sem melhora: IBP "dose dobrada" (2x ao dia); Vitória Araujo - Turma 7 Metaplasia intestinal; Troca do epitélio escamoso para o epitélio colunar; IBP 1x ao dia -Histologia: *Lesão pré-adenocarcinomatosa... -Tratamento: -Acompanhamento: < 40 anos e sem alarme: Diagnóstico presuntivo; > 400 anos ou alarme: Diagnóstico por EDA; Reduzir acidez: IBP 4-8 semanas; Questionar AINE: Suspender se possível; Pesquisar e erradicar H. pylori: EDA: teste rápido da urease/histologia; Sem EDA: urease respiratória / Ag. fecal / Sorologia; Erradicação (14 dias): Claritromicina 500 mg 2x/dia; Amoxicilina 1g 2x/dia; Omeprazol 20 mg 2x/dia; Controle de cura: Pesquisa: Úlcera gástrica (EDA) e H. pylori (4 semanas depois e sem usar sorologia); Hipercloridria: Duodenal; Gástrica II (corpo gástrico); Gástrica III (pré-pilórica); Hipocloridria: Gástrica I (pequena curvatura baixa); Gástrica IV (pequena curvatura alta); -Diagnóstico: *Se gástrica: pode ser CA -> Biopsiar ao diagnóstico; Controle de cura (nova EDA); -Tratamento: -Tipos de úlceras: *Cirurgia: Vagotomia +/- Antrectomia Esôfago de Barrett: *EDA com biópsia!! Agressão: Ácido! Facilitadores: AINEs Inibe COX; COX-1: prostaglandinas "do bem" -> Barreira mucosa; COX-2: prostaglandinas "do mal"-> Inflamação; Tipos de AINEs: Inibidor não-seletivo; Inibidor seletivo de COX-2 (coxibe); H.pylori (1) Infecta antro (aumento da gastrina): Hipercloridria; (2) Infecta tudo: Hipocloridria + Diminuição da barreira de mucosa; Quando não houver AINE nem H. pylori: Sd. de Zollinger-Ellison: Gastrinoma; Úlcera gástrica: Dispepsia pior com alimentação; Úlcera duodenal: Dispepsia pior 2-3 horasapós alimentação e à noite; -Fisiopatologia: -Quadro clínico: Úlcera péptica: Fatores de risco: Dieta; Nitrogenados, defumados... Tabagismo; H. pylori (gastrite atrófica e gastrect. prévia); Clínica: Dispepsia + Sinais de alarme; Diagnóstico: Exame físico completo (doença avançada) + EDA + biópsia; Virchow (supraclav.) - Irish (axilar) - S. Mary Joseph (umbilical) - Blumer (fundo de saco) - Krukenberg (ovário); -Adenocarcinoma: Câncer de estômago: Vitória Araujo - Turma 7 Classificação: Borrmann (Macro): I: Polipoide; Não ulcerado; II: Ulcerado; Bordos nítidos; III: Ulceroinfiltrativo; Bordos não nítidos; IV: Infiltrante; Linite plásica; Lauren (Micro): Intestinal: Homem; Esporádico; Idoso; Gastrite atrófica; Diferenciado; Bom prognóstico; Difuso: Mulher; Hereditário; Jovem; Sangue tipo A; Indiferenciado; Anel de sinete; Mau prognóstico; Estadiamento: Tratamento: Inicial: T1a -> Mucosectomia EDA Não ulcerado, tipo intestinal, < 2cm e sem linfonodos; Padrão: Gastrectomia + Linfadenectomia D2; Total -> Proximal e médio; Subtotal -> Distal; Avançado: M1 -> Paliação; *Margem ≥ 6 cm Ferropenia inexplicada; Def. vitamina B12; PTI; Não invasivos: Respiratório**; Antígeno fecal; Sorologia; Invasivos: Histologia**; Urease; Cultura; PCR; Tratar todos!! 1ª linha: IBP; Amoxicilina; Claritromicina; Em retrtratamento -> Substituir por levofloxacino; -Diagnóstico: -Tratamento: *Observação: Tamanho -> comprimento de 2,5 a 5,0 µm e largura de 0,5 a 1,0 µm. Dispepsia; HDA; -Pesquisa em: H. pylori: Couro cabeludo; Cotovelo e joelhos; Unhas, mãos, pés e tronco; Mais frequentes: Placas eritematosas bem demarcadas com desçamaãao prateada; Outras lesões: Pústulas estéreis e placas brilhantes em áreas intertriginosas; Genéticos: HLA-CW6, HLA-B13, HLA-B17, HLA-DR6, HLA-B27; Imunológicos: INF-gama, TNF-alfa -> IL 12, 17 e 23; Infecciosos: Estreptococcica, HIV; Medicamentos: ß-bloqueadores, lítio; Emocionais: Estresse; Acantose, paraquetose, confluente com neutrófilos, hipogranulose, vasos sanguíneos dilatados; Artrite psoriática; Sd. metabólica; Placa eritematodescamativa, delimitada, prateada; Couro cabeludo, cotovelo, joelho; Forma invertida (flexoras): HIV, negros, obesidade; Fenômeno de Koebner: Surge lesão em área de trauma; Koebner reverso: Melhora da lesão após trauma; -Hiperproliferação celular + Vasodilatação; -Homens = Mulheres; -Doença crônica, recidiva; -Locais mais frequentes: -Lesões cutâneas: -Fatores desencadeantes: -Achados histopatológicos: -Associações sistêmicas: -Psoríase Vulgar: Vitória Araujo - Turma 7 Psoríase: Doenças eritematoescamosas Dx: Curetagem de Brocq: Sinal da vela; Membrana; Auspitz - Orvalho sanguíneo; Unha: Dedal + Ceratose sugungueal: 30-50%; Lesão típica: Pápula ou placa pequena (3mm - 1,5 cm) com escama aderente; Distribuição generalizada; Criança; Faringite estreptocócica; Frequentemente precedida por uma infecção do trato respiratório superior; Agudo; Autolimitada; Pode haver remissão espontânea nas crianças, mas frequentemente apresenta boa resposta à fototerapia com radiação UV; Lesões descamativas, lineares e eritematosas que frequentemente seguem a linha de Blaschko; Eritema generalizado da pele com áreas de descamação; De início gradual ou agudo; Alterações pungueais; Pode ser vista após redução abrupta de medicamentos, espacialmente corticosteroides; Eritema e pústulas estéreias que surgem na pele eritematosa e dolorosa, além de coleções de pus; Maior nível de inflamação; Associada a febre; Estéril; Fatores desencadeantes: Gravidez, redução rápida de corticosteroides, hipocalcemia, infecções; Grave (Von Zumbusch); Pústulas estéreis nas palmas e plantas; -Gutata: -Linear: -Eritrodérmica: -Pustulosa: -Palmoplantar: Vitória Araujo - Turma 7 Pode ser agravada pelo tabagismo; Associada a lesões ósseas inflamatórias; Lesões anulares, migratórias, com áreas centrais desnudas e bordas brancas; Semelhante clínica e histopatologicamente a língua geográfica; Não há cura; Tratamento indicado de acordo com a classificação da psoríase: leve, moderada ou grave. Iniciar com medicamentos tópicos e acrescentar fototerapia ou medicamentos sistêmicos por via oral ou injetável. Formas leves: Drogas antiproliferativas (derivados do coaltar e o calcupotriol) a drogas de média e alta potência ( betametasona e clobetasol). Formas graves e extensas: Imunossupressores (metotrexato e ciclosporina) e retinoides ( acitretina). Fototerapia; Imunobiológicos; Anticorpos de origem combinada ou humana com ação antiinterleucinas, com ação anti-interleucinas, como o anti-TNF-alfa - infliximabe, adalimumabe, etanercepte - e anti-interleucinas 12 e 23 - ustequinumabe e 17a secuquinumabe. -Oral: -Tratamento: Aciclovir: se quadro arrastado e intenso A imunidade é definitiva! Pitiríase Rósea: Placa mãe —> Pápulas descamativas Prurido A distribuição das lesões é característica, acompanhando as linhas de forca da pele e forma um padrão em árvore de natal! IgM, VHS, alterações inespecíficas no hemograma Diagnósticos diferenciais: Psoríase Tínea corporis, Sífilis secundária Farmacodermias Eritema anular centrífugo Corticoesteroides tópicos + anti-histamínicos VO -Provável etiologia viral: HHV-7; -Clima tropical: primavera, verão -Adultos jovens: mulheres > homens Benigna -Gestantes: aborto, parto prematuro -Quadro clínico: -Diagnóstico: -Tratamento: Eritroderma: Aumento do turnover celular Perda proteica, hipoalbuminemia, edema intersticial Funciona como uma situação de grande queimado Eczemas Farmacodermias Psoríase Linfoma Eritema + descamação fina Prurido, escoriações Sintomas sistêmicos: febre, astenia, taquipneia, edema, hipovolemia, adenomegalia Causa base: biópsia + anatomopatológico Avaliação sistêmica: Hemograma VHS/PCR Bioquímica Hospitalar: controle volêmico Tratar causa-base, suspender medicações Hidratação + corticoides tópicos Tratamento sistêmico: prednisona 1mg/Kg/d + anti- histamínicos; -Dermatite esfoliativa generalizada ->90% do corpo - Distúrbios sistêmicos -Mortalidade: 20 a 40% -Fisiopatologia: -Etiologia: -Quadro clínico: -Diagnóstico: -Tratamento: Recorrência + Exame físico normal; Diagnóstico clínico!! Sinais de alarme: Início após 50-55 anos; Súbita; Vascular -> Hemorrágico Progressiva; Doenças sistêmicas; Febre, rigidez de nuca... Sinal focal; TCE recente; Papiledema; HIC; -Cefaleia primária: -Cefaleia secundária: *Fazer exame complementar!! Vitória Araujo - Turma 7 Primária x Secundária: Cefaleias Cefaleia Primária: Cérebro hiperexcitável; 2ª mais comum; Acomente mais o sexo feminino; História familiar; Clínica: Dor: Pulsátil/Latejante; Unilateral; Forte-Incapacitante; 4-72 horas; Piora com o movimento; Sintomas associados: Náuseas e/ou vômitos; Fotofobia; Fonofobia; AURA: Sinal neurológico focal (mais comum: visual); Com aura: Enxaqueca CLÁSSICA! Tratamento: Abortivo: Analgésico e AINH -> Crise leve a moderada; -Enxaqueca (Migrânea): Triptanos - Agonistas 5HT1 -> Crise moderada a grave; Metocplopramida - Antiemético de escolha; Clorpromazina - Falha terapêutica Dexametasona - Reduzir recorrências Outros: Lasmiditan, antagonistas CGRP (rimegepant e ubrogepant); Profilático (> 3-4 crises/mês): Betabloqueador: Atenolol, propranolol; Antidepressivos: Amitriptilina, venlafaxina; BCC: Flunarizina; Anticonvulsivantes: Valproato, Topiramato; Antagonista do receptor CGRP: Erenumabe, Fremanezumabe, Rimegepant, Atogepant... Mais comum; Acomete mais o sexo feminino; Clínica: Dor: Opressiva; Bilateral; Leve a moderada; 30 a 7 dias; Sintomas associados: Hiperestesia e hipertonia da musculatura pericraniana; Fonofobia OU fotofobia; Tratamento: Abortivo: Analgésico e AINH; Profilático: ≥ 15 dias crise/mês; Amitriptilina - Nortriptilina; Rara; Mais comum no sexo masculino; Etilismo; -Cefaleia Tensional: -Cefaleia em Salvas: Vitória Araujo - Turma 7 Clínica: Dor: "Facada"; Unilateral/Periorbitária; Insuportável; 15-180 minutos;Sintomas associados: Hiperemia conjutiva; Lacrimejamento; Congestão nasal; Sudorese facial; Miose; Ptose e edema palpebral; Tratamento: Abortivo: O2: Terapia inicial de escolha; Triptanos: Suma SC ou intra nasal, zolmi intra nasal; Profilático: A partir da 1ª crise; Verapamil; ECG; Predinisona: Ciclo de 10 dias; Semelhante a salvas; Diferenças: Mulheres; 2-30 minutos; > 5x ao dia; Tratamento: Indometacina; -Hemicrania: Ocorre dias a semanas antes da ruptura completa do aneurisma; Tem forte ntensidade e pode ser acompanhada de náuseas e vômitos; Representa um pequeno sangramento do aneurisma, sem consequências catastróficas; A pressão intracraniana depende do parênquima, do líquor e do sangue; Aumento do parênquima: Cefaleia progressiva; Sinal focal; Ex: tumor (sem sinais inflamatórios), abscesso (c/ sinais inflamótorios); Aumento do líquor: Cefaleia progressiva; Sem sinal focal; Ex: hidrocefalia; Aumento do sangue: Cefaleia súbita; Sem sinal focal: H. Subaracnoide; Com sinal focal: H. Intraparenquimatosa; Clínica: Sinal focal; HIC; Criises epilépticas; Diagnóstico: RM; Tratamento: Cirurgia; Radio/Quimio; Edema cerebral = corticoide; Tipos: Benignos: Meningioma: mais comum; Neurioma do acústico (VIII par: surdez unilateral; Craniofaringioma: criança, supra selar, calcificação, hemianopsia bitemporal; Malignos: Astrocitoma, piloíitico juvenil: criança, cerebelo, não capta contraste; Meduloblastoma:crianca, cerebelo, capta contraste; Glioblastoma multiforme: idoso, pior prognóstico; -Cefaleia sentinela: -Hipertensáo intracraniana: -Neoplasia Intracraniana: Cefaleia Secundária: Cefaleia su1bita intensa; Diminuição do nivel de consciência; Rigidez de nuca; Cefaleia subita intensa; Diminuição do nível de consciência; Sinal focal; -Hemorragia Subaracnoide: -Hemorragia intraparenquimatosa: Vitória Araujo - Turma 7 Metastático: Cerebral: 1º mais comum pulmão; Meníngea: 1º mais comum mama; Vasculite de grande e médio calibre; > 50 anos; Polimialgia reumática (40%); Clínica: Sintomas constitucionais (febre!); Cefaleia (temporal); Claudicação de mandíbula; Cegueira (alteração visual); Diagnóstico: Biópsia da art.temporal; VHS/PCR - Atividade da doença; Tratamento: Corticoide; -Arterite temporal (de Cel. Gigantes): -Alterações sensitivas + Lesões do 2º nervo motor; Vitória Araujo - Turma 7 Quando pensar? Neuropatias periféricas Acometimento bilateral simétrico; Causas: Guillain-Barré; PDIC; Álcool; HIV; Diabetes; Um nervo afetado; Causas: Hanseníase; Diabetes; Acometimento assimétrico; Causas: Vasculite; Diabetes; Hanseníase; -Polineuropatia: -Mononeuropatia: -Mononeuropatia múltipla: Classificação: Tipo mais comum; Clínica: Predomínio distal sensitivo (bota e luva); -Polineuropatia periférica: Neuropatia diabética: Tratamento: Antidepressivos tricíclicos, gabapetina, pregabalina, dloxetina, patchs de lidocaína; III par: Dor retro-orbitára, ptose palpebral, oftalmoplegia, estrabismo divergente e diplopia. Sem alteração pupilar! VII par: Paralisia facial completa (testa, olho e boca); Disautonomia: Hipotensão postural, taquicardia fixa, gastroparesia diabética, diarreia, constipação, bexiga neurogênica, inapetência; Mais comum: nervo mediano; Clínica: Dor e parestesia no território sensitivo/mão em benção; -Mononeuropatia craniana: -Neuropatia autonômica: -Mononeuropatia periférica: Em geral, ocorre após infecções respiratórias e gastrointestinais; Em metade dos casos o agente pode ser identificado: Campylobacter jejuni (26%), CMV (15%), mycoplasma pneumoniae, EBV, vírus da Hepatite E, HIV, arboviroses... -É uma polirradiculoneuropatia inflamatória, monofásica, autoimune e que se instala, geralmente, após quadros infecciosos. Representa a principal causa de tetraparesia flácida aguda com hiporreflexia na prática clínica; -Etiologia: -Patogênese: Sd. de Guillain-Barré: Vitória Araujo - Turma 7 Clássico: Fraqueza, parestesia, dor/lombalgia; Progressão rápida; Paresia flácida, ascendente, bilateral e simétrica, distal para proximal; Acometimento inicial nos MMII; Nadir em 2 a 4 semanas; Desmielinizante e/ou axonal; Formas graves: Quadriplegia com acometimento facial e ocular; Envolvimento autonômico; Estado mental normal; Fraqueza distal e proximal: Paraparesia ou quadriplegia; Hipotonia; Hipo ou arreflexia; Disparesia ou diplegia facial; Ausência de nível sensitivo; Sd de Miller-Fisher: Oftalmoplegia, ataxia e arreflexia; Neuropatia motora axonal aguda - AMAN; Neuropatia sensitivo - motora axonal aguda - AMSAN; Síndrome de Miller-Fisher; Variante paraparética; Diplegia facial; Variante sensitiva pura; Variante disautonômica pura; Suspeita clínica + Líquor + ENMG; RM de crânio + Coluna lombar: não obrigatórios; Laboratório geral e sorologias; Anticorpos antigangliosídeo IgG: não obigatório; Imunoterapia: Imunoglobulina 400 mg/kg/dia (EV) por 5 dias ou plasmaférese em dias alternados; Tratamento de suporte em UTI e vigilância de complicações; Não há recomendações de corticoterapia; -Quadro clínico: -Exame neurológico: -Variante desmielinizante clássica: -Diagnóstico: -Tratamento: Anatomicamente, existem dois locais de compressão do nervo mediano: um no nível do limite proximal do túnel do carpo, ocasionado pela flexão do punho por causa da alteração na espessura, na rigidez da fáscia antebraquial e na porção proximal do RF; e o segundo no nível da porção mais estreita, próximo do hâmulo do hamato; Inicial, caracterizado por sintomatologia intermitente unicamente noturna. Na STC idiopática, múltiplos fatores são a origem do aumento de pressão intratúnel noturna: Redistribuição, em posição supina, dos fluidos às membranas superiores; Falta de um mecanismo de bomba muscular que contribua para drenagem dos fluidos intersticiais no túnel do carpo; Tendência a posicionar o punho em flexão e aumentar a pressão intratúnel; Aumento da pressão arterial na segunda metade da noite. Os sintomas são noturnos e diurnos. As anomalias da microcirculação são permanentes, com edema intersticial epineural e intrafascicular, que causa um aumento de pressão dos fluidos endoneurais. Esse edema intersticial provoca um afluxo celular e causa um espessamento do envelope conjuntivo, notadamente do epineuro. Há também uma destruição da bainha de mielina e dos nodos de Ranvier, na base de condução saltatória de influxo para superfície de fibras nervosas mielinizadas. Após alívio da compressão, uma melhoria rápida dos sintomas ocorre por causa do restabelecimento da microcirculação intraneural. Ao contrário da reparação, a bainha de mielina demanda de semanas a meses e causa sintomas intermitentes e anomalias eletrofisiológicas persistentes -Anatomia: -Caracteriza por parestesias do polegar, segundo e terceiro dedos, e da metade radial do quarto dedo; -Estágio precoce: -Estágio intermediário: A STC é a mais frequente das síndromes compressivas e é definida pela compressão e/ou tração do nervo mediano ao nível do punho. -Definição: -A prevalência do STC é estimada entre 4% e 5% da população, sobretudo entre 40 e 60 anos. Síndrome do Tunel do Carpo: Vitória Araujo - Turma 7 Há sintomas permanentes e, sobretudo, sinais de déficit sensitivo ou motor traduzidos pela interrupção de um número de axônios mais ou menos importantes (axoniotmeses). A degeneração walleriana existe no nível dos axônios interrompidos. Os envelopes conjuntivos são a sede de um espessamento fibroso reacional. Após a liberação nervosa, a recuperação depende da regeneração nervosa, demanda vários meses e pode ser incompleta. A importância da recuperação dependerá do potencial de regeneração axonal do paciente, principalmente por causa da idade, da existência de uma polineuropatia e da severidade de uma compressão. A abordagem clínica em paciente com acroparestesia da mão inclui cinco etapas: Discutir o diagnóstico no interrogatório, nos testes provocativos, na análise de eventuais patologias associadas e diagnóstica diferencial; Testes de provocação: Sinalde Tinel; Os punhos devem ser percutidos sobre o trajeto do nervo mediano (bem no meio do punho) Sinal de Phalen; As mãos devem ser colocadas em flexão forçada por 30 a 60 segundos. Teste de Paley e McMurphy; Determinar a etiologia; Avaliar a gravidade da compressão por análise da sensibilidade discriminativa no teste de Weber e da forc¸a dos músculos tenarianos inervados pelo nervo mediano; Julgar a oportunidade de fazer exames complementares, em primeiro lugar o exame eletroneuromiográfico (ENMG); -Estágio avançado: -Diagnóstico: *A reprodução das queixas de dor e parestesia na distribuição do nervo mediano corrobora a presença da síndrome do túnel do carpo. Propor o tratamento adaptado ao estado de gravidade, à etiologia, ao local e ao contexto de atividade. Tala Tratamento dos distúrbios de base Às vezes, injeções de um corticosteroide Às vezes, cirurgia Tratar comorbidades; -Tratamento: Dermatite; Serosite; Nefrite; Artrite; Penias; Encefalite; -Protótipo das doenças idiopáticas Auto-imunes; -Doença das " ites " e das penias: Vitória Araujo - Turma 7 Introdução: Lúpus -Deficiência de complemento; -Luz UV; -HLA DR2 e DR3; -Vírus; -Estrogênio; Patogenia: Autoanticorpos Anti-DNA dh (nativo): Nefrite, 2º mais específico, atividade da doença; Anti-Histona: Fármaco induzido; Anti-Sm: Mais específico; Anti-RNP: Doença mista do tecido conjutivo; Anti-La (SS-B): Sjögren, sem nefrite; Anti-Ro (SS-A): Sjögren, Lúpus neonatal, FAN -, Fotossensibilidade, Lúpus cutâneo subagudo; Anti-P: Psicose; Antilifocítico; Antineurônio; Antiplaqueta; Anti-hemácia; Trombose; Anticoagulante lúpico, Anti-ß2 glicoproteína, Anticardiolipina; -Anti-Nucleares: -Anti-Citoplasmáticos: -Anti-MembranaL -Antifosfolipídio: Anticorpos do LES: FAN + (≥ 1:80); Constitucional: Febre > 38,3ºC; Pele / Mucosa: Alopecia s/ cicatriz; Úlcera oral; Lúpus cutâneo subagudo ou discoide; Lúpus cutâneo agudo (Rash malar); Articulação: Artrite ou dor com rigidez matinal ≥ 2 articulações; Serosa: Derrame pleural ou pericárdico; Pericardite aguda; Hematológico: Leucopenia <4.000; Plaquetopenia < 100.000; Anemia hemolítica coombs +; Renal: Proteinúria > 0,5 g/dia; Nefrite lúpica à biópsia; Classe II ou V; Classe III ou VI; Neuropsiquiátrico: Delirium; Psicose; Convulsão; Anticorpo antifosfolipídio: Complemento: C3 e/ou C4 baixo; Anticorpo específico: anti-DNAdh ou anti-Sm; -Critério de entrada: -Critério aditivo: *≥ 10 pontos; Critérios diagnóstico (EULAR/ACR): Procainamida (maior risco); Hidralazina (mais comum); -Homem = Mulher; -Anti-histona +; -Poupa Rim e SNC; -Drogas: LES fármaco induzido: Vitória Araujo - Turma 7 d-Penicilamina; Normal; Mais cumum; Mais grave; Sd. nefrÍtica -> GNRP; Hematúria; Sinal inicial do LES; Sd. nefrótica -> Proteinúria; Estágio terminal; Insuficiência renal; I- Mesangial mínima II - Mesangial proliferativa III - Proliferativa focal IV - Proliferativa difusa V - Membranosa VI - Esclerosante avançada Manifestações renais: Protetor solar; Parar de fumar; Hidroxicloroquina ou Cloroquina; AINES +/- Corticoide em dose baixa; =Forma leve + Imunossupressor (azatioptina, metotrexato); Corticoide em altas doses +/- imunossupressor (ciclofosfamida, micofenolato, rituximab); -Todos: -Formas leves: -Formas moderadas: -Formas graves: Tratamento: Aparência, atitude, comportamento social, irritabilidade, hostilidade, atenção, agitação, agressividade, etc; Grau de alerta da vigília ao coma: Lesões tronco cerebral - SARA; Lesões tálamo-cortical bilateralmente; Lesões extensas exclusivamente corticais; Conjunto de todas as funções cognitivas e afetivas de um indivíduo (linguagem, memória, humor...); -Observação clínica: -O exame das funções corticais superiores analisa a consciência, definida como o estado em que o indivíduo é capaz de reconhecer a si próprio e interagir com o meio; -Nível de consciência: -Conteúdo da consciência: Vitória Araujo - Turma 7 Estado mental: Semiologia neurológica -Linguagem; -Habilidades visuespaciais e praxias; -Memória; -Atenção e negligência; -Funções executivas; -Sintomas neuropsiquiátricos (ansiedade, apatia, desinibição, sintomas depressivos, irritabilidade, delírios, alucinações); -Testes padronizados podem complementar a avaliação (MEEM, MoCA test); Avaliação do estado mental: Fala normal; Volume ou qualidade da voz: Disfonia / afonia (distúrbios laríngeos); Articulação da voz: Disartria / Anartria (distúrbio central ou periférico da inervação dos músculos articulatórios); A afasia é um distúrbio da linguagem, que inclui várias combinações de comprometimento dos domínios da linguagem por lesão do hemisfério dominante; -Fala: -Linguagem: Fala e linguagem: Alteração da percepção, da capacidade de reconhecer e interpretar o significado dos estímulos de determinada modalidade sensorial, com as vias sensitivas preservadas: Agnosia visual, auditiva, somestésica, etc; É a incapacidade de executar uma função motora previamente aprendida na ausência de um déficit que justifique esta incapacidade: Ideomotora, vestir, marcha, bucofacial, oculomotora, construtiva, etc; -Agnosias: -Apraxias: Funções corticais superiores: Inspeção, palpação e movimentação ativa e passiva do músculo; Hipotônico; Hipertonia espástica: sinal do canivete (AVC); Hipertonia plástica: roda denteada (Parkinson); Hipotrófico; Hipertrófico; Manobras deficitárias (paréticas) e manobras de oposição de força; -Tônus e trofismo: -Tônus: -Trofismo: -Movimentos voluntários e determinação da força: Sistema motor: Vitória Araujo - Turma 7 -Classificação da força: -Reflexos: -Neurônio superior motor e superior inferior: Dor, térmica, tato leve; Movimento, vibração, posição e pressão; Estereognosia, grafestesia e discriminação de dois pontos; Anestesia: Abolição das modalidades sensoriais; Analgesia: Abolição da sensibilidade dolorosa; Hiper/hipoestesia: Aumento/diminuição da duração ou intensidade de uma modalidade sensorial; Parestesia: Sensações diversas (dor, aagulhada, formigamento, frio...) se estímulo externo; Alodinia: Dor causada por estímulos que, em condições normais, não causaria; Palestesia: Sensibilidade vibratória; Avaliação sobre sensibilidade profunda; Em pé, com os pés próximos e sem tocá-los, braços ao longo do corpo e olhos fechados; Duração: 30 segundos com olhos abertos e 30 segundos com olhos fechados; Sistema: Visual / Vestibular / Proprioceptivo; Resposta positiva: Desequilíbrio ou queda após retirada da visão; -Realizar uma rápida amostragem de todos os seguimentos em busca de áreas alteradas; -Paciente deve permanecer de olhos fechados. Explicar sobre cada estímulo; -Identificar uma área normal e usar como referência; Examinar com comparações exaustivas entre os lados e seguimentos proximais e distais; -permitir ao paciente interpretar os estímulos; -Exteroceptivas (tecidos superficiais): -Proprioceptivas (tecidos profundos): -Funções sensoriais cerebrais (secundárias ou corticais): -Anormalidades da sensibilidade: -Teste de Romberg: Sensibilidade: Vitória Araujo - Turma 7 Decomposição do movimento; Prova índex - Nariz; Calcanhar - Joelho; Dismetria; Disdiadococinesia: Provas de movimentos alternados; Tremor; Hipotonia; Disartria (fala escandida); Distúrbios do movimento ocular; Anormalidades da marcha (vérmis cerebelar): Sd. do vérmis ou da linha média: Ataxia da marcha sem lateralidade e tendência para queda (degeneração alcoólica, tumor); Sd. hemisférica: Manifestações apendiculares e unilaterais (doenca vascular, desmielinizante, tumor); Sd. pancerebelar: Combina alterações das duas síndromes acima (toxicidade, genética, paraneoplásica); -O cerebelo integra informações sensoriais oriundas da medula espinhal e de várias regiões do encéfalo. Exerce influência sobre os movimentos por meio de conexões com o córtex motor e tronco encefálico; -O cerebelo promove o refinamento da atividade motora; -Ataxia (disfunção cerebelar ou das vias para o tronco encefálico): -Síndromescerebelares: Coordenação: Paciente em pé e com os pés juntos - avaliar oscilação; Olhos abertos e fechados; Apoiados sobre um pé de cada vez e em tandem; Avaliar postura de cadeirantes ou acamados; Avaliar posturas anormais; Transtornos do movimento (hipercinesia/coreia); -Exame da postura estástica (atitude ou maneira de ficar em ortostase): Equilíbrio e marcha: Flexão reflexa dos joelhos de ambos MMII, a aprtir da flexão cervical; -Sinal de Brudzinski: Provas meningorradiculares: Flexão passiva da coxa e joelho e posterior extensão passiva do joelho, apresenta resistência ou dor; -Sinal de Kernig: I, II, III, IV: Origem acima da ponte; V, VI, VII, VIII: Origem na ponte; IX, X, XI, XII: Origem abaixo da ponte (bulbo); Semiotécnica: Olhos fechados e exposição a substâncias; Acuidade visual; Campo visual; Visão de cores; Dessaturação para vermellho; Fundo de olho; Reflexo pupilar; III, IV e VI; Queixas / sinais: Diplopia, ptose, nistagmo, anisocoria; Oculomotor (III): M. reto superior, reto inferior, reto medial, oblíquo inferior, esfincter da pupila e levantador da pálpebra; Troclear (IV): Oblíquo superior; -Regra dos 4 para origem dos nervos cranianos no tronco encefálico: -Nervo olfatório: -Nervo óptico: -Nervos da motricidade ocular: Pares cranianos: Vitória Araujo - Turma 7 Abduscente (VI): Reto lateral; É o maior dos nervos cranianos; Nervo misto; Três divisões: Oftálmica, Maxilar, Mandibular; Avaliar se estímulos superficiais são simétricos na face; Reflexo corneano; Nervo misto; Responsável pela inervação dos músculos da expressão facial; Componente vestibular: Equilíbrio, coordenação e orientação; Componente coclear: Audição; Hipoacusia condutiva: Fatores obstrutivos, doenças do ouvido médio; Hipoacusia neurossensorial: Lesão da coclea ou do NC VIII; Reflexo do engasgo: Aferência pelo IX e eferência pelo IX e X; Lesão do nervo laríngeo recorrente, ramo do X, geralmente após cirurgia, causa disfonia por paresia da prega vocal; Inerva os músculos ECM e trapézio; Inspeção e palpação dos músculos; Avaliação do ECM: Girar a cabeça para laterais e fletir a cabeça contra resistência do examinador; Avaliação do trapézio: Elevação do ombro e extensão da cabeça; Exerce controle sobre os músculos extrínsecos e intrínsecos da língua; Inspeção da língua: Posição, atrofia, fasciculações; Testar contra a mucosa jugal ou com espátula; Protrair a língua: Na fraqueza unilateral, a língua se desvia para o lado parético; -Nervo trigêmio (V): -Nervo facial (VII): -Nervo vestibulococlear (VIII): -Nervo Glossofaríngeo (IX) Nervo Vago (X): -Nervo acessório (XI): -Nervo hipoglosso (XII): Fraturas da calota e vertebrais, hemorragias intra e extra-axiais, contusões hemorrágicas, AVC agudo; Tem baixa sensibilidade para lesão neoplásica; Artéria cerebral média hiperdensa; Apagamento de sulcos e fissuras; Perda da diferenciação da substância branca e cinzenta; -Manejo de lesões vasculares e no TCE; -Evidencia: -A maior contribuição da TC de crânio sem contraste na emergência é afastar hemorragia; -Contraste iodado; -AVC isquêmico agudo: Tomografia Computadorizada: Inversão -recuperação para atenuação de líquidos; Imagem ponderada em difusão; Gadolínio; -T1 e T2 são os parâmetros fundamentais da RM e determinam o contraste entre os tecidos da imagem; -FLAIR: -DWI: -Contraste: Ressonância Magnética: Relação proteína/creatinina (amostra de urina); EAS não! + Queda da antitrombina III, IgG, Transferrina... Cuidado: Alfa-2 globulina aumenta! +Lipidúria, cilindros graxos na urina; -Proteinúria > 3,5 g/dia (adultos) ou > 40-50 mg/kg/dia (criança) -Hipoalbuminemia: -Edema; -Hiperlipidemia: Vitória Araujo - Turma 7 Definição: Sd. nefrótica Seletiva: À custa de albumina (carga); Não seletiva: Perda proporcional (tamanho); -Tipos de proteinúria: Proteinúria: TVP; Trombose da veia renal; Dor lombar; Hematúria / Piora da proteinúria; Assimetria renal; Varicocele à esquerda; V. testicular e drena p/ a veia renal; Glomerulopatia membranosa (Principal); Glomerulonefrite membranoproliferativa; Amiloidose; Tratamento: Anticoagulação; -Urina espumosa; -Edema; -Complicações: Clínica: Infecção: Peritonite bacteriana espontânea: Pneumococo Aterogênese acelerada; Doença por Lesão Mínima; Glomeruloesclerose Focal e Seguimentar (GEFS); Glomerulonefrite Proliferativa Mesangial; Glomerulopatia Membranosa; Glomerulonefrite Membranoproliferativa (Mesangiocapilar); Diabetes; Lupus; HAS; -Primária: -Secundária: Etiologia: Adultos: 10-15%; Crianças (1-8 anos): 85% Perda da carga negativa da membrana basal (proteinúria seletiva); Fusão e retração dos processos podocitários; Linfoma de Hodgkin; AINEs; Sd Nefrótica clássica (períodos de atividade e remissão; Complemento normal; Corticoide (excelente resposta): 80-90% das crianças respondem em 4 semanas; -Epidemiologia: -Patogênese: -Associações: -Clínica: -Tratamento: Doença por Lesão Mínima: Principal causa de Sd. nefrótica em adultos; Primária: Ataques de linfócitos aos podócitos? -Epidemiologia: -Patogênese: GEFS: Vitória Araujo - Turma 7 Secundária: Sequela; Sobrecarga; Hiperfluxo; Diversas (HAS, HIV, Anemia falciforme...); Qualquer nível de proteinúria (geralmente, na faixa nefrótica); HAS, hematúria microscópica; Complemento normal; Corticoterapia (remissão: 40-60%); Nefroproteção (IECA ou BRA, estatina) -Associações: -Clínica: -Tratamento: Proteinúria < 10 g/dia; Albumina > 2,5 g/dL; Ausência de fenômeno tromboembólico; Ausência de Insuf. Renal; Ausência de alterações tubulointerticiais à BX; 5-10% das Sd. Nefrótica Primárias; Proliferação celular no mesângio; Lúpus; Proteinúria + Hematúria; Corticoterapia; -Epidemiologia: -Patogênese: -Associações -Clínica: -Tratamento: Glomerulonefrite Proliferativa Mesangial: 2ª forma mais comum de síndrome nefrótica primária; Depósitos subepiteliais de imunocomplexos -> Espessamento da membrana basal; Neoplasias ocultas; Lúpus; Hepatite B; Drogas (sais de ouro, D-penicilamina, IECA, AINES); Sd nefrótica (70-80%) / Complemento normal; É mais associada com a TVR; Evolução variável; Nefroproteção (IECA ou BRA, estatina); Avaliar anticoagulação profilática (principalmente se albumina < 2-3 g/dL); Avaliar imunossupressão; Sinais de bom prognóstico: Jovens / Sexo feminino; -Epidemiologia: -Patogênese: -Associações: -Clínica: -Tratamento: -Prognóstico: Glomerulopatia Membranosa: Proliferação mesangial intensa; Hepatite C; Crioglobulinemia mista; Endocardite bacteriana; Sd. nefrítica e/ou nefrótica; Trombose da veia renal; Infecção respiratória alta prévia em 50%; Hipocomplementenemia; Nfroproteção (IECA ou BRA, estatina); Se grave: imunossupressão; -Patogênese: -Associações: -Clínica: -Tratamento: Glomerulonefrite Membranoproliferativa -1% da população geral; -Início: 25-55 anos; -Sexo feminino (3:1); Vitória Araujo - Turma 7 Epidemiologia: Artrite reumatóide -É uma doença inflamatória crônica, relativamente comum, que afeta homens e mulheres de todas as idades. Apesar de poder acometer diversos órgãos e sistemas, sua apresentação clínica é caracterizada pelo envolvimento das articulações num processo insidioso que, frequentemente, resulta em deformidades. Definição: Seu curso é tipicamente intermitente, marcado por períodos de remissão e atividade, mas sempre seguindo um processo contínuo de lesão tecidual. A patologia afeta especialmente a membrana sinovial e a cartilagem que reveste as articulações diartrodiais. O potencial para destruição cartilaginosa e erosão óssea, com posterior deformidade articular, é o marco fundamental da doença. Sílica; Asbesto; Madeira; -Tabagismo (+ soropositividade); -História familiar +; -HLA-DRB1; -Exposição ocupacional: Fatores de risco: IgM "contra" Fc das IgG -Sinovite crônica (Pannus); -Fator reumatoide: -Anti-CCP; Etiopatogênese: Mãos, pés, punhos; Dx: Artrie psoriásica, osteoartrite... Aterosclerose acelerada; Osteoporose; Linfoma difuso grandes célulasB; Joelhos, cotovelos, tornozelos, quadris e ombros; +Raros: ATM, Cricoaritenoides, Atlanto-axial; Hiperextensão das interfalangianas proximais, em combinação com a flexão das interfalangianas distais Hiperflexão das interfalangianas proximais, com hiperextensão das distais -Artrite simétrica de pequenas articulações: -Sempre com rigidez matinal prolongada (> 1h); -Poupa IFD: -Condições associadas: -Artrite simétrica de grandes articulações: -Desvio radial do carpo e ulnar dos dedos ("Mão em Z"); -Pescoço de cisne: -Abotoadura: -Sd. do tunel do carpo; -Desvio fibular dos dedos; -Cisto de Baker; -Nódulos reumatoides; Manifestações clínicas: Vitória Araujo - Turma 7 Deformidades dos punhos, junto às metacarpofalangianas -Dorso de camelo: -Subluxação Atlanto-axial (C1-C2); -Artrite cas Cricoaritenoides; -Artrite bilateral das ATM; Manifestações extra-articulares: Nódulos subcutâneos; Vasculite; Sjögren; Episclerite; Escleromalácia; Derrame pleural; Nódulos cavitados; Sd. de Caplan; Derrame pericárdico; Nódulo Miocárdio; IAM; Nódulo meninge; Vasculite SNC; Mononeurite múltipla; GN membranosa (Drogas); Amiloidose; AR de longa data (erosiva); Soropositividade expressiva; Esplenomegalia; Neutropenia; Hematoscopia: Sd Grandes Linfócitos Granulares; *+ Comuns quando FR/Anti-CCP positivos e em altos títulos; -Cutâneas: -Oculares: -Pulmonares: -Cardíacas: -Neurológicas: -Renais: -Sd de Felty: Critérios Diagnóstico: ≥ 6 pontos Tratamento: Colocar a doença em remissão; -Objetivo: Tratamento precoce e agressivo; Reavaliações frequentes até o controle mensal; Repouso articular; Imobilizar articulação se necessário; AINE ou GC dose baixa/moderada (controle sintomas); Metotrexato (DARMD de 1ª escolha); Opção (intolerância): Leflunomida; MTX + Leflunomida; MTX + Hidroxicloroquina + Sulfassalazina; MTX + Biológico (1ª escolha = agentes anti-TNFœ) Opção (falha a 2 anti-TNFœ sucessivos): Abatacept (CTLA-4) -Dogmas: -Início: -Ineficácia:
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