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Escal� d� Com� d� Glasgow A escala de coma de Glasgow é um instrumento para avaliar a resposta do paciente a estímulos. Os escores variam de 3 (coma profundo) a 15 (normal). As respostas do paciente podem ser de reatividade ou de perceptividade. 5 Passos para utilizar a Escala de Coma de Glasgow corretamente: 1. Verifique: Identifique fatores que podem interferir na capacidade de resposta do paciente. É importante considerar na sua avaliação se ele possui alguma limitação anterior ou devido ao ocorrido que o impede de reagir adequadamente naquele tópico (Ex: paciente surdo não poderá reagir normalmente ao estímulo verbal). 2. Observe: Observe o paciente e fique atento a qualquer comportamento espontâneo dentro dos três componentes da escala. 3. Estimule: Caso o paciente não aja espontaneamente nos tópicos da escala, é preciso estimular uma resposta. Aborde o paciente na ordem abaixo: Estímulo sonoro: Peça (em tom de voz normal ou em voz alta) para que o paciente realize a ação desejada. Estímulo físico: Aplique pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura supraorbitária. 4. Pontue e some: Os estímulos que obtiveram a melhor resposta do paciente devem ser marcados em cada um dos três tópicos da escala. Se algum fator impede o paciente de realizar a tarefa, é marcado NT (Não testável). As respostas correspondem a uma pontuação que irá indicar, de forma simples e prática, a situação do paciente (Ex: O4, V2, M1 e P0 significando respectivamente a nota para ocular, verbal, motora e pupilar, com resultado geral igual a 7). 5. Analise a reatividade pupilar (atualização 2018): suspenda cuidadosamente as pálpebras do paciente e direcione um foco de luz para os seus olhos. Registre a nota correspondente à reação ao estímulo. Esse valor será subtraído da nota obtida anteriormente, gerando um resultando final mais preciso. 1 - Acerca das rotinas e dos cuidados na admissão de pacientes, assinale a alternativa correta. a) É necessário se referir ao paciente por diagnósticos, número do leito ou de outra forma que não seja o nome dele, para evitar a proximidade pessoal. b) Durante a admissão, deve-se identificar o leito com o impresso de identificação do paciente, identificar alergias e restrições, quando houver, colocar a pulseira de identificação e orientar quanto aos cuidados prescritos durante a internação hospitalar do paciente. c) Como resultados aguardados durante a admissão, espera-se que alguns pacientes sejam acolhidos corretamente, de acordo com a rotina estabelecida, e que sejam orientados para que as respectivas necessidades de saúde sejam atendidas. d) Durante a admissão, o enfermeiro deve sistematizar as ações de enfermagem de admissão do paciente somente na enfermaria. e) É preciso orientar o paciente a acionar o serviço de nutrição para conversar acerca da dieta dele. 2 - O processo regulatório de leitos se dá para um melhor ordenamento da disponibilidade (oferta) frente à busca (procura). Sobre o processo de internação hospitalar, é correto afirmar que a) Porta de entrada em serviços de saúde é o local onde o paciente aguarda após transferência a regulação para o leito. b) Regulação é o envio de pacientes com exames já realizados e com acompanhante à unidade destino, sem prévio acordo. c) Unidade de referência é aquela próxima à residência do paciente e onde seja ofertado o serviço que ele queira naquele momento. d) Contrareferência é a devolução do caso clínico a outra unidade de saúde, com orientações para seguimento ou tratamento que não se disponha na unidade. e) Vaga zero é quando uma autoridade de saúde realiza uma ligação para o plantonista e encaminha o paciente na certeza que ele irá ser atendido, porque o profissional que irá recebê-lo é seu amigo. 3 - As unidades de terapia intensiva e as unidades de cuidados intermediários (UCI) devem ser articuladas de forma a garantir assistência de qualidade que seja condizente com a condição clínica dos pacientes. Com o envelhecimento progressivo da população, as chances de indivíduos necessitarem de leitos de atendimento complexo e especializado aumentam cada vez mais. PADILHA, K. G. et al. Enfermagem em UTI: cuidando do paciente crítico. Barueri: Manole, 2014, com adaptações. Acerca da admissão de pacientes críticos, assinale a alternativa correta. a) Pacientes considerados de prioridade 3 são aqueles que não possuem indicação de terapia intensiva. São indivíduos com doenças terminais e que geralmente não necessitam de intervenções terapêuticas complexas. b) A admissão tardia na UTI é uma situação que pode gerar desfecho desfavorável e está ligada não somente à falta de leitos disponíveis, mas também à escassez de protocolos hospitalares de transferência interna. c) O Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II) é um índice de prognóstico amplamente utilizado no cenário de terapia intensiva e avalia oito variáveis clínicas. d) O processo de enfermagem deve ser realizado de forma sistematizada e individualizada, constituindo cinco etapas, na sequência: coleta de dados, diagnóstico, intervenção, avaliação e planejamento. e) Evento adverso é uma injúria relacionada à doença de base do paciente. Dessa forma, apesar de ser prejudicial ao paciente, não pode ser prevenido pela equipe. 4 - A Organização Mundial da Saúde (OMS) refere como função de recursos humanos nas organizações hospitalares a gestão do emprego, de sistemas de apoio necessários para a realização do trabalho e a criação de um ambiente de trabalho positivo, considerando três etapas:_____. Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna. a) subfinanciamento, a ineficiência de escala e a baixa capacidade gerencial b) formação, recrutamento e seleção c) avaliação dos resultados individuais , monitoramento , e dos gastos com pessoal d) o investimento em tecnologias e a implantação de novas modalidades assistenciais e a participação da população na gestão do sistema e) a admissão de funcionários, e a gestão da saída de profissionais, a implementação das alavancas para melhoria do desempenho dos trabalhadores 5- A hospitalização infantil é um acontecimento estressante e traumatizante, pois acaba por romper com o meio social da criança, suas atividades de vida diária, hábitos e costumes. Sobre as estratégias que podem minimizar os efeitos nocivos da hospitalização nesse período, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. ( ) Estimular a criança a rir e a alegrar-se pode favorecer o crescimento e desenvolvimento saudáveis, além de beneficiar na aprendizagem e na interação social. ( ) Quando o profissional de enfermagem adota estratégias para facilitar o entendimento da criança sobre a função e necessidade do tratamento, esta sente-se mais segura. Para tanto, é necessário que o profissional utilize de uma escuta acolhedora e ativa, a fim de transmitir respeito e segurança ao paciente pediátrico, avaliando seu nível de entendimento. ( ) Uma postura firme e autoritária, no intuito de ordenar comportamentos, muitas vezes necessária no momento, não prejudica no entendimento do tratamento e na percepção da criança acerca do profissional que está prestando atendimento. a) V – V – F. b) V – V – V. c) F – V – V. d) F – F – V. e) V – F – V. 6 - A Diretriz de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral (AVC) classifica os grupos de risco em 3 categorias. Nesse sentido, associe a segunda coluna de acordo com a primeira, que relaciona as categorias de risco com seus exemplos: Primeira coluna: categorias de risco 1- Modificável 2- Não Modificável 3- Potenciais Segunda coluna: exemplos de risco ( ) Negros. ( ) Uso de contraceptivo oral. ( ) História pregressa de AIT. ( ) Obesidade. ( ) Tabagismo. ( ) Dislipidemia. Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as colunas: a) 2 – 3 – 2 – 3 – 1 – 1 b) 3 – 2 – 3 – 1 – 2 – 1 c) 2 – 3 – 1 – 3 – 1 – 2 d) 2 – 3 – 1 – 3 – 2 – 1 e) 1 – 2 – 3 – 1 – 2 – 3 7 - Durantea avaliação neurológica do enfermeiro, através Escala de Coma de Glasgow/2018, o usuário apresentava a menor pontuação na abertura ocular, na resposta motora e na resposta verbal, e ainda não apresentou resposta à luz nas duas pupilas, diante da situação temos qual pontuação? a) Um ponto. b) Dois pontos. c) Três pontos. d) Quatro pontos. e) Zero ponto. 8 - A Escala de Coma de Glasgow é uma ferramenta útil na avaliação neurológica durante a avaliação primária. Recentemente, a escala foi atualizada com acréscimo da avaliação da resposta pupilar, que altera o escore geral: a) somando um ponto ao valor total da escala, se apenas uma pupila reage ao estímulo luminoso, e dois pontos, se nenhuma pupila reage. b) somando dois pontos ao valor total da escala, se apenas uma pupila reage ao estímulo luminoso, e quatro pontos, se nenhuma pupila reage. c) subtraindo um ponto do valor total, se apenas uma pupila reage ao estímulo luminoso, e dois pontos, se nenhuma pupila reage. d) subtraindo dois pontos, se nenhuma pupila reage ao estímulo luminoso, e não desconta, se uma das pupilas forem reagentes. 9 - O exame da pupila é de grande importância durante o exame físico do paciente, pois é possível identificar algum tipo de lesão neurológica. Portanto é imprescindível que se conheça a forma normal das pupilas. Nesse sentido, observe as figuras a seguir e assinale a alternativa correta. a) A situação 2 refere-se à condição normal, porém deve-se reavaliar constantemente. b) A situação 1 refere-se à lesão no sistema nervoso central ou abuso no uso de drogas (toxinas). c) A situação 4 refere-se ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), traumatismo cranioencefálico (TCE). d) A situação 3 refere-se a ambientes com pouca luz, anóxia ou hipóxia severa, inconsciência, estado de choque e hemorragia. e) A situação 2 refere-se à lesão no sistema nervoso central ou abuso no uso de drogas (toxinas). 10 - A escala de coma de Glasgow é um método para definir o estado neurológico de pacientes com uma lesão cerebral aguda, analisando seu nível de consciência. Assinale a alternativa correta, sobre a Resposta Verbal. Quando o paciente é questionado ele: a) refere respostas confusas; confuso (pontuação de 3). b) diz palavras isoladas inteligíveis; palavras (pontuação 1). c) responde adequadamente; orientado (pontuação 6). d) verbaliza apenas gemidos; sons (pontuação 2) 11 - Um paciente adulto, vítima de atropelamento, apresenta abertura ocular após pressão no leito ungueal, resposta verbal confusa, flexão anormal do membro superior e reatividade pupilar bilateral. De acordo com a Escala de Coma de Glasgow, a pontuação final atribuída e o grau de lesão neurológica são, respectivamente, a) 7 – grave. b) 8 – grave. c) 9 – moderada. d) 10 – moderada. e) 11 – leve. 12 - O escore da Escala de Coma de Glasgow é calculado usando a melhor resposta observada quando se avaliam os olhos do paciente, a resposta verbal e a resposta motora. Sabendo disso, associe as informações a seguir. I. Abertura ocular. II. Resposta verbal. III. Resposta motora. IV. Reatividade pupilar. ( ) Sua pontuação varia de 0 a 2 e essa será subtraída da soma das demais categorias. ( ) É a categoria com mais variações de pontuação. Nesta avaliação é possível observar postura de descerebração, por exemplo. ( ) Nesta avaliação pode ser utilizada uma questão do tipo "o que aconteceu com você?". ( ) Nesta categoria a pontuação pode variar de espontânea a ausente. A sequência correta, de cima para baixo, é: a) IV, III, II, I. b) I, II, III, IV. c) I, III, II, IV. d) IV, III, I, II.
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