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TIC's 1 - Revestimento mielínico dos neurônios

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FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Extas e da Saúde do Piauí.
IESVAP – Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA.
Disciplina: Sistemas Orgânicos integrados II (SOI II)
Aluno (a): Ana Darla Mendes Figueira.
	TIC’S – SEMANA 1 	
Revestimento mielínico dos neurônios
· O que é a bainha de mielina?
· Qual a importância do revestimento mielínico dos neurônios?
 As células de Schwann no sistema nervoso periférico e os oligodendrócitos no sistema nervoso central são as responsáveis pela formação da bainha de mielina. Essa bainha consiste em uma camada lipoproteica, composta por várias camadas concêntricas fosfolipídicas de membrana que envolve os axônios com a função de isola-los eletricamente e aumentar a velocidade da condução do impulso nervoso. Estas células são parte do sistema nervoso central, que transportam mensagens entre o cérebro e o resto do corpo. 
 A bainha de mielina tem a função de limitar a quantidade de membrana em contato com o líquido extracelular. Nesses axônios, os nódulos de Ranvier, alternam-se com segmentos mais longos envoltos por múltiplas camadas de membrana. A bainha de mielina cria então uma barreira de alta resistência que impede o fluxo de íons para fora do citoplasma. Quando um potencial de ação viaja ao longo desse axônio da zona de gatilho até o terminal axonal, ele passa alternando-se entre os axônios mielinizados e os nódulos de Ranvier. Cada nó possui uma grande concentração de canais de Na+ dependentes de voltagem, que se abrem com a despolarização e permitem a entrada de sódio no axônio. Os íons de sódio que entram em um nódulo reforçam a despolarização e restabelecem a amplitude do potencial de ação quando ele passa de nódulo em nódulo. O salto visível do potencial de ação que ocorre quando ele passa de um nódulo para o outro proporciona uma maior rapidez na condução, quando comparados com os axônios não mielinizados
 Sendo assim, os neurônios que possuem bainha de mielina em sua estrutura apresentam uma melhor capacidade de processamento das informações, possibilitando um aceleramento na condução dos impulsos nervosos resultando uma resposta mais rápida ao estímulo. Quando ocorre a perda dessa bainha ocorre o processo de desmielinização provocando o retardamento da condução dos potenciais de ação, afetando a sinalização no sistema nervoso central e periférico. 
REFERÊNCIAS:
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada. 7. ed. [S. l.]: ARTMED EDITORA LTDA, 2017.
GRAÇA, D. L. Mielinização, desmielinização e remielinização no sistema nervoso central. Arq Neuro-Psiquiat, vol. 46, n. 3, p. 292-297, São Paulo, 1988. JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 
GUYTON, Arthur Clifton. Tratado de fisiologia médica. Elsevier Brasil, 2011.
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Corpo Humano-: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Artmed Editora, 2016.

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