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SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO LARA CAMILA DA SILVA ALVES – MEDICINA – 3º SEM ANATOMIA O sistema reprodutor masculino é composto por: testículos, epidídimo, ducto deferente, glândulas seminais, próstata, uretra e pênis. Os homens possuem órgãos internos (cavidade pélvica) e externos (sínfise púbica); BOLSA ESCROTAL É um saco fibromuscular cutâneo que envolve os testículos e as estruturas associadas; Situado póstero-inferiormente ao pênis e inferior à sínfise púbica; Formação embrionária bilateral – o que justifica a rafe do escroto na linha mediana; Irrigação: artérias pudendas internas (anterior) e artérias pudendas externas (posterior) e ramos da cremastérica e testicular (internamente); Drenagem venosa: veias escrotais – tributárias das veias pudendas externas; Linfática: vasos linfáticos do escroto -> linfonodos inguinais superficiais; Inervação: nervos escrotais anteriores – ramos do nervo ileoinguinal; TESTÍCULOS Par de gônadas; Formato de ovos, do tamanho de uma castanha; Produzem os espermatozoides e hormônios; São recobertos pela túnica albugínea e pela túnica vaginal; Irrigação: artéria testicular; Drenagem venosa: plexo pampiniforme; O testículo se divide em lóbulos e cada lóbulo possui túbulos seminíferos e são divididos pela túnica albugínea (a túnica emite septos que divide os lóbulos); Os túbulos seminíferos se agrupam em túbulos retos que se juntam e formam a rede testicular. Túbulos seminíferos -> Túbulos retos -> Rede testicular -> Ductos eferentes -> Epidídimo -> ductos deferentes. EPIDÍDIMO Túbulo contorcido que recebe os espermatozoides e os armazena até serem amadurecidos; Mede cerca de 7m de comprimento se esticado; Comunica-se com o ducto deferente, que irá transportar o espermatozoide até o meio externo; ESPERMATOZOIDE Composto por cabeça, parte intermediária e flagelo. Na cabeça, encontramos o acrossomo – que permite a penetração do espermatozoide no óvulo; A parte intermediária é rica em mitocôndrias; O flagelo permite a movimentação do espermatozoide; >> ESPERMOGRAMA << Exame que permite a quantificação e a avaliação da qualidade dos espermatozoides do homem. Para um homem ser considerado fértil, além de produzir os espermatozoides, esses espermatozoides precisam ter viabilidade. Por isso, 40% dos espermatozoides devem continuar móveis após 2h e alguns devem se manter em movimento após 24h. ➢ 30-50% dos casos de infertilidade conjugal são justificados pela infertilidade masculina. DUCTO DEFERENTE Tubo muscular de aproximadamente 45cm; Composto por músculo liso; Transporta os espermatozoides do epidídimo até o ducto ejaculatório; Localiza-se posteriormente à bexiga, desce medialmente ao ureter e à vesícula seminal e une-se ao ducto da vesícula seminal para formar o ducto ejaculatório; Irrigação: artérias e veias do ducto deferente; Inervação: plexo hipogástrico inferior; FUNÍCULO ESPERMÁTICO - NÃO faz parte do aparelho reprodutor masculino; É o principal ocupante do canal inguinal; Revestido por fáscia; fáscia cremasterica. Constituintes: ducto deferente + artéria testicular e artéria do ducto deferente + plexo pampiniforme + fibras nervosas simpáticas e ramo genital do nervo genitofemoral + vasos linfáticos O testículo é formado dentro da cavidade pélvica e durante a vida intrauterina migra da cavidade pélvica para a bolsa escrotal. No entanto, quando ele mira para a cavidade pélvica, ele leva também outras estruturas (que são os componentes do funículo) que também irão se acomodar na bolsa escrotal. Durante o processo de migração essas estruturas serão revestidas pelas fáscias que compõem toda a região da parede abdominal. Essa organização de constituintes do aparelho reprodutor masculino envolto por fáscias é chamada de funículo espermático e toda essa estrutura passa pelo canal inguinal até se acomodar na bolsa escrotal. >> VASECTOMIA << É o processo de ligadura do canal deferente que promove a esterilização masculina. Pode ser feita a ressecção (cortar o ducto deferente) ou uma ligadura e, assim, impedirá a passagem dos espermatozoides do epidídimo até o ducto ejaculatório; Vasectomia pode ser revertida: pacientes menores de 30 anos e menos de 7 anos de procedimento; VESÍCULAS SEMINAIS São glândulas tubulares pareadas; Encontram-se na região posterior da próstata; Produzem líquido seminal alcalino (70%) do sêmen – essencial para nutrição dos espermatozoides e proteção contra acidez da vagina. Juntam-se ao ducto deferente na região do ducto ejaculatório; Irrigação: artérias e veias para glândulas seminais; PROSTÁTA É uma glândula envolta por capsula fibrosa, e se organiza em lobos (anterior, posterior, laterais e médio); Localiza-se inferiormente à bexiga; Produz o líquido prostático, que tem a função de deixar o sêmen mais fluido. Esse líquido é uma secreção fina, leitosa e levemente alcalina que ajuda a liquefazer o sêmen coagulado na vagina (a vagina é um meio ácida e o sêmen é alcalino, assim, a tendência é que ocorra a coagulação do sêmen ao chegar na vagina). Irrigação: artérias prostáticas (ramos da ilíaca interna); Drenagem venosa: plexo venoso prostático; Linfática: linfonodos ilíacos internos e sacrais; Inervação: nervos esplâncnicos pélvicos (parassimpático) e plexo hipogástrico inferior (simpático); DUCTO EJACULATÓRIO É formado a partir da união do ducto deferente com o ducto de uma glândula seminal; URETRA É um canal que sai da bexiga, atravessa a próstata e entra no pênis até se comunicar com o meio externo no óstio uretral. Funções: transportar o sêmen durante a ejaculação; transportar a urina durante a micção. Irrigação: ramos prostáticos (na uretra prostática) e ramos da artéria retal média (no restante da uretra) – obs: veias de mesmo nome. Drenagem linfática: linfonodos ilíacos externos; Inervação: plexo prostático (parte prostática) e nervo pudendo (parte que está internamente no pênis); Divisões da uretra: (1) Uretra prostática: é envolvida pelo esfíncter interno (de músculo liso e de controle simpático) que permite o fechamento da uretra durante a ejaculação. (2) Uretra membranosa: é envolvida pelo esfíncter externo (de músculo esquelético) que promove o controle voluntário da micção. (3) Uretra esponjosa: atravessa o bulbo, corpo e glande do pênis e se abre externamente no óstio externo da uretra. OBS: no início da uretra esponjosa encontramos as glândulas bulbouretrais, que produzem muco alcalino que lubrifica todo o canal e prepara o pênis para a ejaculação. PÊNIS É dividido em: raiz, corpo e glande; Possui três corpos de tecido erétil: (2) corpos cavernosos e (1) corpo esponjoso. Os corpos cavernosos têm origem no ramo isquiopúbico na sínfise púbica e vão formar a coluna posterior do corpo do pênis. O corpo esponjoso inicia-se no períneo e se junta ao corpo cavernoso para formar a coluna anterior do corpo do pênis; além disso, contém a uretra esponjosa. OBS: a parte posterior (dorso do pênis) é a que está voltada para a região da face!!! Irrigação: ramos das artérias pudendas internas e artérias profundas do pênis (corpos cavernosos); Drenagem venosa: veia dorsal superficial e veia dorsal profunda (plexo venoso); Inervação: nervo dorsal do pênis -> ramo do nervo pudendo; e terminações nervosas sensitivas (principalmente na região da glande); OBS: as artérias profundas do pênis têm a função de promover a ereção.Essas artérias são helicinas, ou seja, ficam como ramos enovelados e, no momento da dilatação (relaxamento) elas perdem o caráter espiralado ao se encher de sangue – promovendo a ereção. EMBRIOLOGIA DA GENITÁLIA MASCULINA A determinação sexual acontece no momento da fecundação, mas as gônadas só adquirem diferenciação a partir da sétima semana do desenvolvimento quando surgem as cristas genitais, que são o primórdio da gônada primitiva (gônadas indiferenciadas). Quando começam a aparecer as primeiras células germinativas primordiais, essas células vão migrar através do intestino posterior e ascender até se encontrarem com as cristas genitais. Assim, em seguida, essas células irão se fusionar com as células germinativas primordiais. Se o material genético tiver o cromossomo Y, existe um estímulo para que a crista se modifique para formar o testículo -> haverá um estímulo para o desenvolvimento de cordões medulares e o espessamento da membrana, que vai formar a túnica albugínea. O cromossomo Y é a chave para o dismorfismo sexual, pois ele contém o gene SRY que promove a transcrição da ptn SRY, responsável pelo desenvolvimento testicular masculino. Na presença do cromossomo Y haverá um estímulo para o desenvolvimento do ducto mesonéfrico e atrofia do ducto paramesonéfrico. O ducto mesonéfrico vai ajudar a formar a rede testicular e vai se desenvolver para formar o ducto deferente. O desenvolvimento dos testículos irá promover o desenvolvimento das células de Sertoli e das células de Leydig. Células de Sertoli: produzem uma substância inibidora mulleriana, que tem a função de impedir o desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos. Células de Leydig: produzem testosterona que irá estimular a formação dos ductos eferentes, epidídimo, ducto deferente e vesículas seminais. O metabólito da testosterona (di- hidrotestosterona) está relacionado com a diferenciação da genitália externa para a genitália masculina e crescimento do pênis, do escroto e da próstata. Com o desenvolvimento, o testículo forma septos e, assim, divide-se em lóbulos; a rede testicular fica mais organizada e haverá a formação do epidídimo e ducto eferente. Distalmente, com o crescimento do ducto mesonéfrico ele irá se encontrar com o seio urogenital e, no seio urogenital, irá surgir o utrículo prostático, que é o brotamento para originar a próstata. ➢ Do próprio ducto mesonéfrico surge o broto que vai originar a vesícula seminal, e do seio urogenital surge o utrículo prostático. Ainda na vida intrauterina, entre 8-10 semanas, o gubernáculo: uma estrutura justaposta ao testículo que tem a função de guiar o testículo no processo de migração da cavidade pélvica até a bolsa escrotal. O testículo migra com algumas estruturas e, uma delas, é o processo vaginal que é um revestimento de peritônio que desce com o testículo através do canal inguinal. Por volta do 7º mês de gestação, esse testículo já se alojou na bolsa escrotal e, após o desenvolvimento, ocorre uma atrofia do processo vaginal, que formará a túnica vaginal – que irá revestir e proteger o testículo. O gubernáculo vai dar origem ao ligamento testicular que irá ajudar a fixar o testículo na bolsa escrotal; OBS: falhas no processo de migração dos testículos irão ocasionar criptorquidia, que é a ausência dos testículos na bolsa escrotal e a presença deles em qualquer ponto do canal inguinal até a cavidade pélvica. ESPERMATOGÊNESE E ESPERMIOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE A espermatogênese acontece nos testículos; epidídimo e ducto deferente: locais de amadurecimento e armazenamento dos espermatozoides. Inicia-se com a puberdade; ocorre devido aos estímulos das gonadotrofinas e dos hormônios sexuais masculinos produzidos no testículo. Há três fases: (1) Espermatogonial (mitose): espermatogônia → espermatócito I (2) Meiose: espermatócito I → espermatócito II → espermátide (3) Espermatogênese: espermátide → espermatozoide. Duração: 74 dias e, diariamente, novas espermatogônias entram em processo de amadurecimento; Os homens possuem três tipos de espermatogônias: (1) Tipo A, escura: o núcleo é mais escurecido. Por ser uma célula-tronco tem alta capacidade mitótica para a sua renovação do pool de células (possuem quantidade ilimitada de divisão); em algum momento sua divisão mitótica pode gerar células-filhas diferenciadas; (2) Tipo A, clara: o núcleo é mais claro que o núcleo da espermatogônia do tipo A escura. A partir de então, todas as divisões que acontecerem irão gerar o espermatozoide como produto – não acontecerão mais para renovação do pool de células. Possuem quantidade limitada de divisão. Essas células irão se dividir formando mais células tipo A clara, que também irão se dividir formando as células tipo B. (3) Tipo B Esse é o último evento da fase espermatogonial: houve apenas divisões mitóticas com alguns processos de diferenciação. A divisão mitótica da espermatogônia tipo B irá gerar espermatócitos I. A partir de então, entramos na segunda fase da espermatogênese, que é a divisão meiótica. O espermatócito I entra na primeira divisão meiótica que irá promover a troca genética entre os cromossomos, e assim, haverá redução do número de cromossomos nas células filhas. Assim, após a meiose I, haverá a formação de espermatócitos II com 23 cromossomos. Os espermatócitos II irão passar pela meiose II (separação das cromátides) e, assim, irá gerar as espermátides. A partir de então, irão passar pelo processo de transformação em espermatozoides. ➢ A partir de uma espermatogônia podemos gerar 64 espermátides -> espermatozoides. OBS: a partir de célula A clara, todas as células-filhas têm uma ponte entre elas, mostrando que elas estão altamente interligadas. Isso é importante para que o processo de amadurecimento dos espermatozoides vindo de uma mesma espermatogônia seja sincronizado. A terceira etapa da espermatogênese é a espermiogênese: processo em que as espermátides transformam-se em espermatozoides. ESPERMIOGÊNESE É dividida em três etapas: (1) Etapa do complexo de golgi → um grânulo acrossômico começa a fazer a deposição de glicoproteínas importantes para que o espermatozoide consiga penetrar no ovócito. Nessa etapa, o complexo de golgi e o grânulo acrossômico irão se fundir para formar a vesícula acrossômica. Nesse momento, os centríolos irão se direcionar para o polo oposto ao de formação da vesícula acrossômica – onde irá originar o flagelo. (2) Etapa do capuz → ocorre quando a vesícula começa a se alargar cobrindo o núcleo do espermatozoide; enquanto isso, o núcleo vai ficando cada vez mais condensado e alongado. (3) Etapa do acrossomo → fase de expansão do capuz acrossômico até cobrir 2/3 do núcleo. Entre a etapa 2 e 3, as mitocôndrias são direcionadas para formar a peça intermediária do flagelo. (4) Etapa de maturação → a espermátide perde grande parte do seu citoplasma, formando corpos residuais; o restante de citoplasma que fica na célula irá se reorganizar para recobrir o flagelo do espermatozoide. O espermatozoide é formado por uma cabeça (formada pelo acrossomo e núcleo) + colo (onde estão os centríolos) + flagelo (formado por peça intermediária – onde estão as mitocôndrias – + peça principal + peça final) HISTOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO TESTÍCULO O testículo está localizado dentro da bolsa escrotal; A gônada masculina difere da feminina, pois não tem córtex e medula. Dentro dos testículos, temos os túbulos seminíferos, que possui duas linhagens celulares: (1) linhagem germinativa,responsável pelo epitélio germinativo. Portanto, é composta pelas espermatogônias, espermatócitos I e II, espermátides e espermatozoides e a (2) linhagem epitelial, composta pelas células de Sertoli. O epitélio é estratificado; as células mais imaturas ficam na porção basal do epitélio e à medida que se tornam maduras vão ficando mais acima do epitélio, assim, na porção mais superior do epitélio iremos encontrar as espermátides. Há um íntimo contato entre as células germinativas e as células de Sertoli – que a ajudam no processo de amadurecimento. Além disso, protege as células germinativas contra agentes tóxicos e anticorpos. Existem zonas de oclusão entre as células de Sertoli que proporcionam um ambiente fechado (barreira hemato-testicular): basal e outro próximo ao lúmen (adluminal). Ou seja, há dois ambientes no epitélio germinativo. Essa oclusão realizada pelas células de Sertoli é importante para proteger as células germinativas que possuem DNA diferente do DNA da célula mãe – portanto, se entrassem em contato, poderia gerar uma resposta imunológica. As BARREIRA HEMATO- TESTICULAR ESPERMATOZOIDES COMPLETAM A MATURAÇÃO – ADQUIREM A CAPACIDADE DE NADAR espermatogônias, por possuírem DNA igual ao do corpo, não precisam estar no ambiente adluminal. As células de Sertoli também produzem o hormônio antimulleriano, secretam ABP (proteína de ligação a andrógenos) - importante para manter altas concentrações de testosterona nos túbulos seminíferos - e possuem a enzima que converte os andrógenos em estrógenos. OBS -> o citoplasma residual, liberado no processo de formação do espermatozoide, será fagocitado pelas células de Sertoli. OBS -> os flagelos do espermatozoide crescem em direção à luz e a cabeça se desenvolve voltada para o epitélio germinativo. TÚBULOS SEMINÍFEROS A lâmina basal dos túbulos seminíferos é bem marcada; possui células mióides ao redor, levemente contráteis. No epitélio germinativo é possível observar várias camadas; Entre um túbulo e outro, temos o estroma; onde encontramos vasos sanguíneos e as células de Leydig. ➢ Os núcleos das células de Sertoli são mais evidentes que os núcleos das células germinativas. Células Intersticiais (de Leydig) -> são muito eosinofílicas e ficam agrupadas nos espaços intersticiais. Produzem testosterona – que pode ir tanto para dentro dos túbulos seminíferos, quanto para os vasos sanguíneos presentes nesses espaços intersticiais. A espermatogênese só começa no período pós-puberdade. Antes disso, os túbulos seminíferos são bem pequenos, pois só possuem as células de Sertoli e células germinativas primordiais. Só após a reativação do eixo hipotálamo-hipófise- gonadal que irá haver o desenvolvimento do epitélio germinativo, pois essas células germinativas irão se diferenciando. Os cílios do epitélio cúbico simples das redes testiculares ajudam a transportar o espermatozoide para os ductos eferentes. Os ductos eferentes possuem um epitélio colunar pseudoestratificado. A partir dos ductos eferentes já começam a aparecer células musculares ao redor do ducto, para ajudar na contração do ducto para a propulsão dos espermatozoides. Além disso, possuem células cúbicas que ajudam a reabsorver o excesso de líquido presente na luz. CÉLULAS DE LEYDIG DUCTOS PRESENTES NA BOLSA ESCROTAL Depois de formados e de passar pelos túbulos retos → rede testicular → ductos eferentes, o espermatozoide chega no epidídimo (que fica na porção posterior do testículo). O epidídimo tem uma região de cabeça (onde chegam os ductos eferentes), corpo e cauda (que é contínua com o ducto deferente) O epidídimo é um local de armazenamento dos espermatozoides; é responsável por absorver os excessos de fluidos vindos dos túbulos seminíferos; é o local de amadurecimento do espermatozoide. Os espermatozoides formados nos túbulos seminíferos não têm motilidade, ele ganha motilidade quando chega no epidídimo, pois no epidídimo será exposto a proteínas que irão ajudá-lo a completar seu amadurecimento funcional, permitindo a sua motilidade. O lúmen da região da cauda é muito maior que o da região da cabeça, pois os espermatozoides ficam armazenados, especificamente, na região da cauda. O epitélio do epidídimo é pseudoestratificado colunar; na superfície, as células possuem estereocílios que, na verdade, são microvilosidades que ajudam na absorção das substâncias que estão no lúmen do epidídimo. As setas pretas apontam para as células basais, que são células-tronco responsáveis pela regeneração do epitélio. Envolvendo o epidídimo, encontramos músculo liso envolvendo os ductos epididimários; esse músculo liso é importante para propulsionar os espermatozoides da cabeça até a cauda. Essa musculatura será estimulada pelo SNS para contrair no momento da ejaculação. DUCTO DEFERENTE Possui uma camada muscular bem desenvolvida; seu epitélio é semelhante ao do epidídimo, no entanto, é um epitélio colunar mais baixo. A mucosa é pregueada; o tecido conjuntivo é rico em fibras elásticas. A túnica muscular possui três camadas de músculo liso: circular central (C) + longitudinal interna + longitudinal externa. CORRELAÇÃO CLÍNICA Na vasectomia, os espermatozoides acumulam-se no epidídimo serão absorvidos pelas próprias células colunares que estão no epidídimo e ducto deferente. VESÍCULA SEMINAL A vesícula seminal produz substâncias que irão se somar aos espermatozoides que estão sendo conduzidos pelos ductos deferentes. É uma glândula muito enovelada, possui o lúmen amplo e sua mucosa faz muitos dobramentos. Composta por três camadas: (1) mucosa: com muitos dobramentos, células colunares secretoras, células tronco basais e lâmina própria fibroelástica com músculo liso ocasional (2) músculo liso (subcamadas: circular interna e longitudinal externa) e (3) adventícia. Contribui para o sêmen, aumentando o volume do fluido seminal, pois produz uma secreção viscosa, amarelada e rica em frutose e outros substratos – que permitem a sobrevivência do espermatozoide. O epitélio é um epitélio colunar simples, ou pseudoestratificado (a depender da região), com células basais. PRÓSTATA Contribui com 20-30% do volume do sêmen; sua secreção é clara e levemente alcalina. A estrutura microscópica da próstata apresenta uma parte que tem tecido glandular (2/3) e outra parte fibromuscular (1/3); Zona central -> onde passa os ductos ejaculatórios; 25% da quantidade de glândulas prostáticas estão nessa zona; é mais resistente a aparecimento de inflamação e carcinomas. Zona periférica -> parte lateral posterior, palpável ao exame digital via reto; contém a maior parte do epitélio glandular da próstata (70%); está mais suscetível à inflamação e ao aparecimento de carcinomas. Zona de transição -> envolve parte da uretra prostática; apenas 5% do tecido glandular está presente nessa zona; mais propensa a ocorrência de hiperplasia prostática benigna. Zona periuretral -> possui mais tecido fibroso; estágios mais avançados da hiperplasia benigna envolvem células estromais dessa região. Zona anterior fibromuscular -> composta por tecido fibromuscular; Os ductos das glândulas prostáticas desembocam na uretra; por isso, na região periuretral iremos observar mais ductos que glândulas secretoras. As glândulas são tubuloalveolares e, em volta, elas possuem tecido conjuntivo fibroelástico – enquanto a vesícula seminal possui músculos bem desenvolvidos – e, ocasionalmente,algumas fibras musculares lisas; O epitélio glandular é bastante secretor, e, na maioria das áreas é um epitélio colunar simples, mas também pode ter áreas de epitélio pseudoestratificado. Concreções prostáticas/corpos amiláceos – é um acúmulo de elementos que são secretados pela próstata que, com o decorrer dos anos, depositam-se cada vez mais. Assim, quanto mais velho o indivíduo, mais concreções prostáticas ele irá apresentar. PÊNIS Externamente tem a pele e, internamente, tecido conjuntivo frouxo (fáscia superficial), fáscia profunda, túnica albugínea (tecido conjuntivo denso que envolve os corpos cavernosos e o corpo esponjoso). No centro dos corpos cavernosos, podemos observar uma artéria central, também denominada de artéria profunda do pênis e seios cavernosos. No centro do corpo esponjoso, podemos observar a uretra peniana (ou uretra esponjosa) e os seios esponjosos. ➢ Da artéria central, temos artérias helicinas que aumentam o fluxo sanguíneo para os seios cavernosos. O sangue que chega no corpo esponjoso vem dos corpos cavernosos; ou seja, as artérias dos corpos cavernosos irrigam também os espaços esponjosos. O corpo esponjoso também tem função erétil para ajudar na condução dos espermatozoides pela uretra peniana. Corpo esponjoso EXCITAÇÃO, EREÇÃO, EMISSÃO E EJACULAÇÃO Para que a ejaculação ocorra, é necessário que haja: excitação → ereção → emissão → ejaculação. Esse evento envolve os sistemas: nervoso (sensorial, autônomo, somatomotor), circulatório (artérias helicinas, seios vasculares dos corpos cavernosos e esponjoso) e muscular (músculo liso da genitália interna, músculos esqueléticos perineais e raiz do pênis). EXCITAÇÃO -> EREÇÃO O estímulo excitável pode ser físico ou psíquico; Estimulação de áreas internas como uretra, bexiga, próstata podem estimular as vias sensoriais aferentes relacionadas com o ato sexual (inflamação suave, uso de substâncias que provoquem ardor e toque); O estímulo sensorial é conduzido para regiões lombossacrais da medula espinhal; A ereção é um evento neurovascular que envolve, em especial o sistema nervoso parassimpático; Quando o pênis está flácido, as artérias do corpo cavernoso estão contraídas e, assim, pouco sangue flui para os seios cavernosos e, rapidamente, esse sangue é drenado pela veia dorsal do pênis. Quando a excitação ocorre, e há ativação do sistema nervoso parassimpático, haverá uma dilatação das artérias helicinas e, assim, aumenta o fluxo para dentro dos espaços cavernosos, promovendo a ereção. A musculatura esquelética presente na raiz do pênis fica mais contraída, pois também há uma ativação somatomotora. A ativação dessa área comprime os vasos venosos de drenagem, o que ajuda a reter o sangue nos seios cavernosos. Essas substâncias (de relaxamento) liberadas pelos neurônios ativam a liberação de NO pelo endotélio; o NO, por sua vez, age na musculatura vascular das artérias helicinas ativando a enzima guanilil ciclase, que irá converter GTP -> GMPc, que é um segundo mensageiro que induz o relaxamento da musculatura. Quando o GMPc é metabolizado em GMP pela enzima fosfodiesterase do tipo 5, haverá inibição do relaxamento da musculatura e, consequentemente, da ereção. EMISSÃO Há a atuação do sistema simpático; no decorrer do coito, começa a haver a ativação simpática. Uma vez que a NE é liberada, ela irá induzir a contração da musculatura lisa (desde a cauda do epidídimo até as glândulas da uretra) e, assim, o fluido será mobilizado para a uretra prostática. A chegada desse fluido – do espermatozoide em jato – para a região da uretra prostática está relacionada à sensação de prazer masculina. O sêmen formado na uretra prostática tem: espermatozoide + vesícula seminal + líquido prostático + pequena quantidade de muco. OBS: antes mesmo da saída do sêmen da uretra prostática, há uma limpeza da uretra pelas secreções das glândulas bulbouretrais. EJACULAÇÃO Haverá a contração dos músculos da raiz do pênis, em especial os músculos bulboesponjosos e outros músculos que auxiliam no processo de estabilização do pênis durante o coito e ejaculação, como o músculo isquiocavernoso. Uma vez que houve a descarga adrenérgica do SNS, a NE age nas artérias helicinas fazendo a vasoconstrição. Assim, haverá redução do fluxo de sangue para os seios cavernosos, causando, assim, a flacidez após a ejaculação masculina. HORMÔNIOS MASCULINOS NO CICLO DA VIDA Relembrando... o hipotálamo produz GnRH, que estimula os gonadotrofos da adeno- hipófise a produzir FSH e LH. O FSH irá estimular as células de Sertoli – responsáveis pelo desenvolvimento dos espermatozoides. Nesse processo, as células vão produzir o hormônio inibina, que irá exercer uma ação de feedback negativo na adeno-hipófise, inibindo a liberação de FSH. Além disso, as células de Sertoli também produzirão as proteínas ligadoras de andrógeno, que irão se juntar à testosterona produzida pelas células de Leydig. As células de Leydig são estimuladas pelo LH, e tem função de produzir a testosterona, que irá fazer feedback negativo na liberação do LH, mas também na liberação do GnRH. No feedback negativo, tem-se a atuação da inibina (produzida pelas células de Sertoli) e da testosterona (produzida pelas células de Leydig). TESTOSTERONA É o principal hormônio produzido nos testículos; é um hormônio esteroide, ou seja, derivado do colesterol. Por isso, circula no plasma ligada a proteínas: (1) SHBG (globulina ligadora de hormônios sexuais): liga-se à maior parte da testosterona e (2) albumina; Nos tecidos, a testosterona tem uma ação direta aos receptores, mas também pode sofrer um processo de conversão em metabólitos intermediários e secundários. Em alguns tecidos-alvo existe uma enzima que converte a testosterona -> di- hidrotestosterona (5a- redutase); em outros tecidos, a testosterona pode sofrer a ação da aromatase e é convertida em estrógeno (estradiol). Por ser um hormônio esteroidal, a testosterona irá atuar a nível nuclear. Além dos testículos, uma outra fonte de testosterona são os andrógenos da adrenal – os andrógenos produzidos na zona reticulada adrenal podem sofrer um processo intracelular, onde serão convertidos em testosterona. No entanto, a proporção de testosterona derivada dos andrógenos é muito menor quando comparada à testosterona produzida nos testículos do homem. EFEITOS METABÓLICOS DA TESTOSTERONA O estímulo para o desenvolvimento dos ductos de Wolff (ducto mesonéfrico) acontece devido ao estímulo da testosterona produzida na vida intrauterina. Na puberdade, os níveis de testosterona ascendentes serão importantes para o desenvolvimento puberal masculino, como a mudança da voz, por exemplo. Além disso, também irá estimular o anabolismo celular, e a eritropoiese. A testosterona também tem uma ação inibitória em relação ao desenvolvimento mamário e, à nível de SNC, é importante para estimular a libido. EFEITOS METABÓLICOS DA HI- HIDROTESTOSTERONA É produzida através da ação da enzima 5a- redutase, responsável pelo desenvolvimento da próstata na vida intrauterina. É um dos estímulos que promovem a descida dos testículos – processo de migração. Além disso, faz a diferenciação da genitália externa, é responsável pelo crescimento do pênis durante a puberdade, pelo desenvolvimento dos pelos púbicos, axilares e atividade das glândulas sebáceas. OBS: a calvice masculina acontece por estímulo da di-hidrotestosterona a nível de couro cabeludo. Assim, medicamentos que inibem a ação da 5a- redutase são utilizados para tentar inibir a calvice. EFEITOS METABÓLICOS DO ESTRADIOL A testosterona é convertida em estradiol,através da aromatase, principalmente nos ossos e, assim, terá função importante no ganho da massa óssea pois irá inibir a ação dos osteoclastos. Além disso, estimula o fechamento das epífises. EFEITOS COLATERAIS DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES ➢ Cardiomiopatia hipertrófica e doença coronária: devido à ação de ganho de massa muscular; ➢ Distúrbio de coagulação: devido ao estímulo à eritropoiese que pode promover um aumento muito intenso de hematócrito; ➢ Hipertensão e dislipidemia: secundárias à doença cardiovascular; ➢ Tendência ao surgimento de transtornos psiquiátricos, transtornos de humor, estados de hiper agressividade; ➢ Hipogonadismo: como a dose utilizada é suprafisiológica, acontecerá um feedback negativo muito intenso. Assim, haverá queda do GnRH, FSH e LH e, consequentemente, haverá atrofia das células de Leydig. FUNÇÃO DOS TESTÍCULOS AO LONGO DA VIDA NA FASE FETAL: diferenciação sexual da genitália interna masculina; O processo de diferenciação da genitália externa é secundário ao estímulo da di- hidrotestosterona; Medialmente ao tubérculo genital, encontramos o sulco uretral e lateralmente ao sulco, surgirão as pregas uretrais (direita e esquerda). Essas pregas irão se unir próximo à região do ânus (formando a prega anal) e, lateralmente a essas pregas, surgirão as eminências labioescrotais. Essa conformação da genitália externa é comum a homens e mulheres. O estímulo da di-hidrotestosterona irá originar a região do falo, que irá se desenvolver para formar o pênis. Por sua vez, as pregas uretrais irão se fundir ao redor do sulco uretral e vão dar origem aos corpos cavernosos. A partir de então, começam a surgir as protuberâncias escrotais que irão migrar no sentido medial, irão se fundir e dar origem a rafe e ao escroto. Por isso, o escroto tem origem bilateral, pois essas protuberâncias se fundem medialmente e darão origem à bolsa escrotal. O sulco uretral irá se fechar e formar a uretra e, assim, irá surgir a placa uretral. Ao redor da uretra, irá acontecer o revestimento dos corpos cavernosos, que vão derivar da prega uretral. Essa parte distal do pênis vai dar origem ao óstio externo da uretra e à região da glande. A linha de fusão dessas pregas uretrais forma a rafe peniana. >> HIPOSPÁDIA << Ocorre a tunelização, que é a informação do fechamento da prega do sulco uretral; caso ocorram falhas nesse processo, o óstio da uretra, que deveria ficar na parte apical da glande, pode ficar localizado em qualquer região ao longo da rafe do pênis, ou até mesmo na rafe da bolsa escrotal. Esse processo de má formação é chamado de hipospádia. OBS: a mulher, por não produzir testosterona, não vai produzir também di- hidrotestosterona. No homem, o tubérculo genital, por estímulo da di- hidrotestosterona, cresce e se desenvolve formando o falo e o pênis. Na mulher, ele irá dar origem ao clitóris. O sulco urogenital irá se fundir com a vagina, que também está vindo do seio urogenital. A uretra fica localizada na região apical e a vagina terá seu óstio de abertura na parte mais dorsal do sulco urogenital. As pregas uretrais, que no homem vão formar o corpo do pênis, na mulher, vão formar os pequenos lábios. As protuberâncias genitais, que no homem vão dar origem à bolsa escrotal, na mulher, vão dar origem aos grandes lábios. NA FASE NEONATAL: a fase fetal se encerra com o nascimento e, não se sabe o motivo, mas logo após o nascimento ocorre um novo pico de LH – o que chamamos de mini- puberdade. Os testículos irão entrar em um processo de adormecimento e, assim, os níveis de testosterona na infância serão baixos. Na puberdade, volta a acontecer o estímulo com a pulsatilidade do GnRH, que faz com que os gonadotrofos sejam estimulados e, por conseguinte, os testículos também serão estimulados a produzir testosterona. NA PUBERDADE: as características sexuais primárias foram desenvolvidas na vida intrauterina e, na puberdade, irá ocorrer o desenvolvimento das características sexuais secundárias – que ocorre com o estímulo da testosterona. Puberdade precoce -> caracterizada pelo surgimento dos caracteres sexuais secundários antes dos 9 anos em meninos; essa puberdade pode ser isossexual ou heterossexual, no caso dos homens será isossexual. Puderdade precoce central -> acontece quando há ativação precoce do eixo gonadotrófico. Assim, por alguns estímulos (como um tumor) existe um aumento da produção de gonadotrofina e uma hiperatividade do eixo. Puberdade precoce periférica -> acontece quando há uma produção autônoma de esteroides sexuais; NA VIDA ADULTA: a testosterona influencia, principalmente, na libido e na espermatogênese. Além disso, é responsável pelo padrão de calvice no homem, devido à ação local da 5 alfa-redutase. NA SENILIDADE: DAEM -> Deficiência androgênica do envelhecimento masculino Nessa fase, os testículos perdem, aos poucos, a capacidade de produzir a testosterona. Assim, com o envelhecimento, haverá perda da massa muscular, perda da força muscular, gordura central, aumento da CA, os pelos ficam mais rarefeitos, há uma mudança de distribuição dos pelos pubianos, os testículos reduzem de tamanho e pode apresentar ginecomastia (pois a testosterona inibe o desenvolvimento mamário). Se essas características aparecem sem causa orgânica desencadeante = DAEM; Para tratar essa condição, portanto, é necessário fazer reposição de testosterona para manter os níveis normais. No entanto, antes disso, é necessário investigações que afastem outras situações que cursam com o mesmo quadro. DDS: DISTÚRBIO DO DESENVOLVIMENTO SEXUAL Constitui um quadro de recém-nascidos com constituição ou gônadas atípicas; (1) Ovotesticularidade: quando o bebê nasce e tem tecido testicular e tecido ovariano devido a uma falha da determinação sexual na vida intrauterina. Em geral, são 46XX, mas por algum motivo, existe um estímulo à produção de testosterona e di-hidrotestosterona, o que ocasiona falha de determinação sexual feminina. Esse era o chamado hermafroditismo verdadeiro. (2) Hiperplasia adrenal congênita: o bebê é geneticamente 46XX, mas por hiperfunção adrenal, produz excesso de andrógenos adrenais – que serão convertidos a testosterona, que será convertida a di-hidrotestosterona; assim, a genitália externa, que deveria ter conformação feminina, adquire uma conformação masculina. (3) Distúrbios do desenvolvimento sexual: os indivíduos são 46XY, mas por algum motivo não conseguem produzir testosterona adequadamente e, assim, esses indivíduos podem ter conformações variáveis da genitália interna e da externa. SÍNDROME DA INSENSIBILIDADE ANDROGÊNICA Condição rara; chamada de síndrome da feminização testicular e está relacionada a uma falta de receptor de andrógenos. Assim, esses testículos irão produzir testosterona, mas devido a falta de receptores, a testosterona será convertida em estradiol e, por isso, toda a diferenciação da genitália externa será compatível com a genitália externa feminina. Esse indivíduo é XY e, na maioria das vezes, o testículo fica localizado como se fosse uma hérnia na região inguinal, pois a genitália interna é masculina. DISFORIA DE GÊNERO Sofrimento causado pela incongruência entre o gênero de identidade e o gênero biológico; ou seja, na disforia não existe disfunção e nem alteração anatômica. O transgênero feminino tem o sexo genético masculino, mas se identifica com a identidade feminina; o transgênero masculino tem o sexo genético masculino, mas se identifica com a identidade masculina. Indivíduos que querem apresentar o fenótipo feminino irão fazer a estrogênioterapia; e indivíduos que querem o fenótipo masculino irão fazer a terapia com andrógenos.
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