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ADENO-HIPÓFISE - GH E PROLACTINA

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Adeno-hipófise: somatotrofina e prolactina 
Lara Camila da Silva Alves – Medicina – 3º semestre 
 
De onde vem os diversos tipos de neuro-hormônios que o hipotálamo secreta que pode estar controlando a 
atividade hipofisária? 
Existem diversos tipos de núcleos de neurônios e de cada núcleo existe uma determinada função que ele 
controla. Ex: neurônios magnocelulares fazem parte dos núcleos supraópticos e paraventriculares. 
 
 Células e hormônios da adeno-hipófise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GH – Hormônio do crescimento | Somatotrofina 
É um hormônio proteico. 
OBS: existem diversas isoformas do hormônio de crescimento, mas a de 191 aminoácidos é a mais presente em 
nosso organismo. 
A estrutura desse hormônio é semelhante à da prolactina, pois ambos fazem parte da mesma super família de 
receptores das citocinas. Assim, as vias de ações são semelhantes. 
 
➔ Eixo Hipotálamo-hipófise-fígado 
O hipotálamo produz o GHRH (hormônio que estimula a liberação de 
GH) e a somatostatina/GHIH (hormônio inibidor da liberação de GH) → 
produzidos por núcleos hipotalâmicos diferentes. 
Na hipófise, esses hormônios agem no somatotrofo, estimulando ou 
inibindo a produção de GH. 
Porque um hormônio inibe e o outro estimula o somatotrofo? Eles têm 
receptores específicos: GHRH está relacionado com a proteína Gs 
(estimulatório) e o outro está relacionado com a proteína Gi (inibitório). 
 
Mecanismo de ação do GH 
É um hormônio peptídico, e seus receptores estão na superfície das 
células-alvo. Apesar de ser um hormônio proteico, em alguns tecidos – 
como no fígado -, há uma enzima que deixa o domínio extracelular do 
receptor solúvel no sangue. Assim, o hormônio circulante pode interagir 
com esse domínio (que funcionará como um ptn carreadora), sendo 
transportado através dele pelo sangue – o GH passa, então, a ter uma 
meia-vida mais longa se comparado aos demais hormônios proteicos. 
➔ TODOS os receptores de hormônios são receptores proteicos. 
O receptor do GH é um dímero (via JAK/STAT). Quando existe a interação do GH com o seu receptor (monômero), 
um outro monômero interage formando o dímero e faz a ativação da cascata de sinalização do GH. 
 
➔ O GH tem ação direta em alguns tecidos (adipócito e MLE), mas também tem receptor no hepatócito, 
estimulando o IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina). 
➔ Ou seja, o fígado funcionará como outra glândula produzindo IGF-1 (que funciona como hormônio, mas é 
uma proteína). 
O IGF-1, ao ser secretado na circulação sanguínea, trará efeitos biológicos de crescimento, hipertrofia, hiperplasia 
em outros tecidos. Assim, o IGF potencializa o efeito do GH no crescimento. 
O IGF media os efeitos do GH no crescimento – ambos agem em conjunto. Se o receptor de um desses hormônios 
não funciona, pode haver nanismo do indivíduo. 
O IGF-1 também é carreado por outras proteínas de ligação, e uma ptn – que é uma subunidade de ácido lábil – 
que faz a estabilização do carreamento do IGF na circulação. 
Temos três níveis hierárquicos de glândulas endócrinas nesse eixo → 1º hipotálamo / 2º hipófise / 3º fígado. 
➔ O receptor do IGF também tem interação com o substrato do receptor de insulina – o receptor de insulina 
é semelhante ao receptor de IGF. A insulina não tem afinidade pelo receptor de IGF, mas quando há excesso 
de insulina (em situações patológicas – hiperinsulinemia), a interação ocorre. 
O efeito final, tanto da via do GH, quanto da via do IGF é a proliferação e diferenciação. 
O IGF estimula o neurônio a secretar somatostatina, e o aumento da somatostatina no sistema porta irá inibir a 
liberação do GH. Isso configura um feedback negativo. 
Diversos fatores influenciam a secreção de GH e o eixo H-H-F → estresse, exercício físico, fome, hipoglicemia, 
feedback negativo do GH e IGF-1 nos neurônios hipotalâmicos e na hipófise. 
➔ Os maiores picos de secreção do GH ocorrem na puberdade. 
 
Efeitos biológicos do GH 
 
➔ No metabolismo: quando a glicose está 
presente em níveis elevados, por efeito da 
insulina ela é captada pelos adipócitos ou pela 
musculatura esquelética. Porém, com a 
presença do GH, haverá uma inibição da 
captação de glicose. Assim, terá um efeito 
hiperglicemiante. 
Além disso, estimulará o fígado a produzir 
glicose (que pode ser por duas vias: proteólise 
p/ fazer gliconeogênese ou conversão do 
glicerol e lipídio em glicose). No caso, o GH 
estimula o fígado a converter o glicerol em 
glicose a partir da gliconeogênese, aumentando 
a glicemia – não tem logica ele estimular uma 
proteólise. Pois, para o crescimento, são necessárias proteínas. 
 
 A glicemia elevada estimulará o pâncreas a produzir e a secretar a insulina. Assim, poderá haver resistência á 
insulina → efeito diabetogênico (diabetes tipo II). 
➔ As vias internas do receptor de GH 
interferem na maquinaria interna do receptor da 
insulina. Por isso, apesar de a insulina entrar em 
contato com o seu receptor, na presença do GH, ela 
não cumprirá o efeito de fazer a captação da 
glicose. 
 
O GH irá estimular a lipólise e liberação de ácidos 
graxos pelos adipócitos. Os ácidos graxos irão para 
a corrente sanguínea, e funcionarão como fonte 
energética para os músculos e outros órgãos que 
estão impossibilitados de captar glicose devido à 
presença do GH. 
 
➔ O GH atua no músculo estimulando a captação do 
ácido graxo para dentro da musculatura, ao 
mesmo tempo em que impede a captação da 
glicose. 
É um hormônio anabólico proteico, assim, as vias 
de transcrição e tradução serão estimuladas. Para 
isso, os aminoácidos precisam entrar na célula 
pelos transportadores de membrana. Por isso, o 
GH também aumenta o número de 
transportadores de aminoácidos. 
 
Efeito final: crescimento de todos os tecidos do 
corpo – principalmente as vísceras. 
Gigantismo → crescimento linear em altura devido à ação excessiva do IGF-1 durante a infância, visto que as 
cartilagens epifisárias ainda estão presentes. 
Acromegalia → também por excesso de IGF-1, porém na idade adulta, quando as cartilagens epifisárias já se 
fundiram. Antes de ter efeito no osso, acabam tendo efeitos metabólicos. Como as vísceras são muito grandes, 
acarretam alterações respiratórias, cardiovasculares e metabólicas (principalmente a hiperglicemia sustentada). 
 
PROLACTINA 
 
Homens e mulheres não gestantes 
produzem basicamente a mesma 
quantidade de prolactina – não há uma 
diferença considerada. Em gestantes há 
uma hiperplasia e hipertrofia das células 
produtoras de prolactina – lactotropo. 
 
Produzida pelo lactotropo na hipófise 
anterior. Normalmente, o hipotálamo 
está liberando um fator de inibição da 
prolactina (dopamina), que irá agir na 
hipófise anterior. Se houver muita 
prolactina, o hipotálamo aumenta sua 
produção do fator inibitório. 
Assim, haverá um feedback 
negativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento da prolactina estimula 
o eixo inibitório do hipotálamo;

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