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portifolio caso 1

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ESTUDO DE CASO CANCÊR DE MAMA
Abertura do caso e ponto de discussão.
· nódulo na mama direita tipo carcinoma ductal infiltrante.
· Paciente referiu ``medo de morre de câncer.´´
· Resistência a possibilidade de perder a mama e fazer o tratamento que vai cair o cabelo.
· Apresenta chorosa, com olhos lacrimejantes, inquieta e com movimentos ativos das mãos.
· Fez cirurgia de apendicectomia.
· Hipertensão arterial sistêmica com controle de medicação.
· Histórico familiar de câncer (mãe e prima falecida por CA de mama, tio CA pulmão, tia materna CA colo do útero, e outro CA de fígado.
· Mãe com histórico de hipertensão arterial severa.
· Apareceu desacompanhada na consulta.
· Ciclo menstrual irregular, aborto espontâneo aos 28 anos.
· Presença de nódulo á palpação a direita linfonodos cervicais axilares.
· Teste de shiller positivo. ( É quando o colo do útero apresenta áreas não coradas pelo iodo, ou seja, áreas com suspeita de alguma patologia.).
· Ectopia. ( ferida no colo do útero, surge devido a uma inflamação da região do colo do útero que pode acontecer como consequência de uma alergia, infecções ou ser resultado as alterações hormonais ao longo da vida da mulher, podendo surgir em mulheres de todas as idades).
· PA 160x100mm/hg alterado.
· Peso 84.5kg
· Obesa grau I.
Aprofundamento teórico.
 O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.
O diagnóstico do câncer de mama deve estar ancorado em um tripé: exame clínico, exame de imagem e analise histopatológica. É fundamental uma boa anamnese, exame físico e o complemento com exames de imagem para avaliar a necessidade de se biopsiar uma lesão. Atualmente, os métodos de escolha para se diagnosticar o câncer de mama são as biópsias percutâneas realizadas por agulha grossa (core biópsia e biópsia a vácuo - mamotomia). São métodos minimamente invasivos, de boa acurácia e que permitem a avaliação histopatológica e imuno-histoquímica do tumor, possibilitando a programação do tratamento.  Podem ser realizadas tanto em lesões palpáveis quanto impalpáveis. Nestas últimas, um exame de imagem (ultrassonografia, mamografia ou ressonância) deve servir como guia para o procedimento. A biópsia cirúrgica, hoje, é indicada quando não é possível, por questões técnicas, a realização da biópsia por agulha. Já a punção aspirativa por agulha fina (PAAF) tem sua principal indicação na propedêutica do câncer de mama no que tange à avaliação do linfonodo axilar. Ela permite uma avaliação citológica do linfonodo, sendo importante para a proposta inicial do tratamento. Importantes avanços na abordagem do câncer de mama aconteceram nos últimos anos, principalmente no que diz respeito a cirurgias menos mutilantes, assim como a busca da individualização do tratamento. O tratamento varia de acordo com o estadiamento da doença, suas características biológicas, bem como as condições da paciente (idade, status menopausa, comorbidades e preferências).
O prognóstico do câncer de mama depende da extensão da doença (estadiamento), assim como das características do tumor. Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. Quando há evidências de metástases (doença a distância), o tratamento tem por objetivos principais prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.
As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:
Tratamento local: cirurgia e radioterapia (além de reconstrução mamária)
Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica
Estádios I e II
A conduta habitual consiste de cirurgia, que pode ser conservadora, com retirada apenas do tumor ou mastectomia, com retirada da mama e reconstrução mamária. A avaliação dos linfonodos axilares tem função predominantemente prognóstica. Em algumas situações, como relação tumor/mama desfavorável para cirurgia conservadora, mesmo que tumores em estágios iniciais, o tratamento neoadjuvante pode ser indicado na tentativa de se fazer um downstaging da doença e permitir uma cirurgia conservadora. Essa indicação deve levar em consideração o subtipo tumoral.
Nos últimos anos, a oncoplastia mamária (cirurgias oncológicas associadas a técnicas de cirurgia plástica) vêm ganhando terreno. As mastectomias com preservação de pele e mamilo também vem ganhando espaço como tratamento, principalmente nas doenças iniciais, quando não é possível um tratamento conservador, caso de microcalcificações extensas, por exemplo.
Após a cirurgia, o tratamento complementar com radioterapia pode ser indicado em algumas situações. Já a reconstrução mamária deve ser sempre considerada nos casos de mastectomia.
O tratamento sistêmico será determinado de acordo com o risco de recorrência (idade da paciente, comprometimento linfonodal, tamanho tumoral, grau de diferenciação), assim como das características tumorais que ditarão a terapia mais apropriada. Esta última baseia-se principalmente na mensuração dos receptores hormonais (receptor de estrogênio e progesterona) - quando a hormonioterapia pode ser indicada; e também de HER-2 (fator de crescimento epidérmico 2) - com possível indicação de terapia biológica anti-HER-2.
Estádio III
Pacientes com tumores maiores, porém ainda localizados, enquadram-se no estádio III. Nessa situação, o tratamento sistêmico (na maioria das vezes, com quimioterapia) é a modalidade terapêutica inicial. Após resposta adequada, segue-se com o tratamento local (cirurgia e radioterapia).
A neoadjuvância permite não só tornar um tumor inoperável em operável, como também aumentar o número de cirurgias menos agressivas, diminuindo o número de mastectomias e linfadenectomias. Além disso, possibilita avaliar a resposta do tumor à quimioterapia ou hormonioterapia in vivo, o que fornece informações sobre o prognóstico do paciente.
Estádio IV
Nesse estádio, é fundamental que a decisão terapêutica busque o equilíbrio entre a resposta tumoral e o possível prolongamento da sobrevida, levando-se em consideração os potenciais efeitos colaterais decorrentes do tratamento. A modalidade principal nesse estádio é sistêmica, sendo o tratamento local reservado para indicações restritas. (gov.br)
Carcinoma ductal infiltrante: Também chamado de carcinoma ductal infiltrante, refere-se ao tipo de câncer de mama em que as células cancerígenas já conseguiram romper a parede do duto de leite, chegando ao tecido adiposo da mama. Na maioria dos casos, são realizadas cirurgias para remover os tumores, como a mastectomia radical ou a lumpectomia. 
Encerramento do caso
Levantamento de problemas
· Medo de morrer de câncer.
· Chorosa, com olhos lacrimejantes, inquieta e com movimentação ativa das mãos.
· Hipertensão arterial controlada com medicação.
· Histórico de câncer na família.
· Apendicectomia aos 10 anos.
· Apareceu desacompanhada na consulta.
· Som maçico a esquerda durante a percussão.
· Presença de ectopia e teste de schiller positivo.
Diagnostico de enfermagem
· Risco de baixa autoestima situacional relacionado á distúrbio na imagem corporal, caracterizado por individuo vivenciando alterações na imagem corporal.
· Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída relacionado a hipertensão associado por historia familiar de doença cardíaca.
· Síndrome de estresse por mudança relacionado ao medo caracterizado por estratégia de enfrentamento ineficazes.
· Risco de função a cardiovascular prejudicada relacionado por indivíduos com histórico familiar de hipertensão caracterizado por índice de massa corporal acima dos parâmetros normais para idade, sexo, manejo ineficaz de pressão arterial.
· Interação social prejudicada relacionado ao apoio social inadequado caracterizado por sistema de apoio psicossocial inadequado.
Intervenção de enfermagem.
· Encorajar paciente a fazer tratamentoadequado.
· Fazer escuta ativa para discutir sobre duvidas, medos ou preocupações. 
· Orientar sobre a importância referente a alimentação e exercícios físicos. 
· Orientar sobre a importância de manter a HA controlada.
REFERÊNCIAS:
Câncer de mama. Gov.br 04/06/2022. Disponível em https://www.gov.br/inca/ptbr/assuntos/cancer/tipos/mama#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20de%20mama%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20causada%20pela%20multiplica%C3%A7%C3%A3o,r%C3%A1pido%2C%20enquanto%20outros%20crescem%20lentamente)
https://oncocentermedicos.com.br/carcinoma-ductal-como-sera-o-tratamento/#:~:text=Tamb%C3%A9m%20chamado%20de%20carcinoma%20ductal,mastectomia%20radical%20ou%20a%20lumpectomia.

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