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SAÚDE DA MULHER - TUTORIA - SP2.1

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LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
Katia, aos quarenta e dois anos, compareceu à UBS para a realização de exames ginecológicos 
de rotina. A enfermeira e a técnica de enfermagem fizeram seu exame de Papanicolau que foi 
normal. Em seguida, Kátia foi encaminhada ao médico para exame das mamas. O Dr. Gilberto, 
notou um pequeno nódulo no quadrante superior externo da mama direita da paciente, 
motivo pelo qual solicitou uma mamografia e uma ultrassonografia mamária. O diagnóstico 
era difícil de informar e mais ainda de ouvir: lesão altamente sugestiva de neoplasia 
acometendo as duas mamas de Kátia (BI-RADS V). - O que farei agora Doutor, disse Kátia 
chorando... O Dr. Gilberto respondeu, - Kátia, vamos correr ao máximo para tentar resolver este 
problema. Então a encaminhou imediatamente para um hospital de referência, onde realizou 
biópsia de fragmento com agulha (BFA) ou core biopsy e mamotomia em mama esquerda. 
Após os procedimentos, voltando para casa, Kátia ficou com medo de que seu casamento fosse 
terminar como terminou o casamento de sua mãe e irmã que tiveram câncer de mama com 
55 e 58 anos, respectivamente e cujos maridos foram embora após o diagnóstico de Ca de 
mama. Entretanto, seu companheiro a amparou integralmente: emocionalmente, 
acompanhando-a nas consultas marcadas e durante todo o procedimento de exames, 
internação, pré e pós-operatório. Kátia se sentiu consolada ao saber que seria submetida à 
reconstrução mamária na mesma cirurgia de mastectomia total bilateral e tudo no SUS. 
Após a cirurgia, e com o diagnóstico de carcinoma ductal invasivo, foi submetida a um longo 
tratamento de quimioterapia que provocou muitas náuseas. Mas o que lástima mesmo é ter 
perdido completamente o cabelo e os pêlos do corpo. No momento, faz radioterapia no mesmo 
hospital (Cacon) e leva uma vida praticamente normal, mas sabe que nos próximos anos ainda 
precisará de hormonioterapia. 
 
 
 
Termos desconhecidos: 
 
 Biopsia de Fragmento Agulha (BFA) ou Core biopsy: A biópsia de fragmento com 
agulha ou core biopsy consiste na retirada de fragmentos de tecido, com uma agulha de 
calibre um pouco mais grosso que da PAAF (Punção Aspirativa por Agulha Fina), 
acoplada a uma pistola especial. O posicionamento da agulha de biópsia poderá ser 
guiado por ultrassom, mamografia ou ressonância magnética. O procedimento é 
realizado com anestesia local e geralmente retiram vários fragmentos de alguns 
milímetros. Esse é geralmente o tipo de biópsia preferido se houver suspeita de câncer 
de mama. 
 
 Mamotomia: é um tipo de biópsia ambulatorial, realizada com anestesia local, sem 
pontos ou necessidade de internação, que tem como objetivo diagnosticar alterações 
observadas em um exame de imagem das mamas. 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 BI-RADS V: É uma classificação desenvolvida para ser utilizada originalmente com a 
mamografia, mas com classificação similar já utilizada para ultrassonografia. Essa 
classificação (V) reúne as lesões altamente suspeitas, quando existe probabilidade 
maior que 95% de o achado ser cancerígeno. 
 
 
 
 Carcinoma ductal invasivo: é o tipo mais comum de câncer de mama. Cerca de 80% 
dos cânceres de mama invasivos são carcinomas ductais invasivos. Se inicia em um 
ducto mamário, rompe a parede desse ducto e cresce no tecido adiposo da mama. A 
partir daí, pode se disseminar (metástase) para outras partes do corpo através do 
sistema linfático e da circulação sanguínea. 
 
 
 
 
 
 Kátia, 42 anos; 
 Realização de exames ginecológicos de rotina (exame papanicolau normal); 
 Pequeno nódulo no quadrante superior externo da mama direita da paciente; 
 Lesão altamente sugestiva de neoplasia acometendo as duas mamas; 
 Realização de biópsia de fragmento com agulha e de mamotomia em mama esquerda; 
 Mãe e irmã tiveram câncer de mama com 55 e 58 anos; 
 Companheiro a amparou integralmente; 
 Reconstrução mamária na mesma cirurgia de mastectomia total bilateral e tudo no 
SUS; 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 Diagnóstico de carcinoma ductal invasivo; 
 Fez tratamento de quimioterapia que provocou muitas náuseas; 
 Perdeu completamente o cabelo e pêlos do corpo; 
 Faz radioterapia, e depois precisará de hormonioterapia. 
 
 
 
1. Qual a influência do histórico familiar com o câncer de mama? 
O histórico familiar de CA de mama tem influência pois está relacionado a mutações 
genéticas que são passadas de geração em geração, principalmente em parentes de 1° 
grau que foram diagnosticados com esse tipo de câncer. 
 
2. Qual a importância dos exames de rotina ginecológicos para o rastreio de 
neoplasias? 
 Solicitar exames de rastreio de acordo com seu risco, podem diagnosticar o câncer 
antes mesmo que os sintomas comecem. Em estágios iniciais, os tumores são 
localizados e a chance de metástase, ou seja, do câncer se espalhar para outros órgãos 
ou regiões do corpo, é bem pequena, o que favorece o tratamento. 
 
3. Qual é a importância do diagnóstico precoce de CA de mama? Como é 
feito o diagnóstico? 
O diagnóstico precoce tem importância, pois quanto mais cedo se é descoberto o câncer 
melhor será o prognóstico da paciente, desse modo, o diagnóstico pode ser realizado 
através da biópsia. 
 
4. A idade da paciente influenciou para o desenvolvimento do câncer? 
Diante do acúmulo de exposições ao longo da vida e da senescência, mulheres mais 
velhas têm maior risco de desenvolver câncer de mama. O câncer é muito mais frequente 
a partir dos 50 anos, independente da exposição a fatores de risco. (A exposição a 
alguns fatores de risco como: sedentarismo, tabagismo, ingestão de álcool em excesso, 
há um aumento considerável, para o desenvolvimento.) 
 
5. Qual a relação da quimioterapia com a sintomatologia? 
A quimioterapia pode trazer vários efeitos adversos aos pacientes, como náuseas, perda 
de peso, perda de cabelo, dentre outras sintomatologias. A queda de cabelo (alopecia) 
ocorre porque a quimioterapia afeta principalmente células que se multiplicam com 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
frequência, como as do cabelo. O mais comum é ele começar a cair depois da terceira 
ou quarta sessão, e pode se soltar aos poucos ou em grandes tufos. Os quimioterápicos 
geralmente causam irritação na parede do estômago e do intestino, causando náusea e 
vômito. Estes medicamentos também podem atuar diretamente sobre o sistema nervoso, 
no centro do controle de vômito. 
 
6. Qual a importância do apoio familiar? 
A família tem um papel de grande importância no enfrentamento do câncer de mama, 
visto que o diagnóstico pode ocasionar na mulher medo e insegurança, além disso 
muda-se a rotina e a vida da paciente, pois será submetida a exames e tratamentos, 
além dos efeitos causados por esse novo processo. Diante disso, o apoio familiar 
fortalece a batalha contra o câncer, amenizando as consequências do diagnóstico e, 
além disso, a mulher não se sentirá só. 
 
7. Como é feito o tratamento? Quais as indicações da mastectomia? 
O tratamento do CA de mama é determinado de acordo com o local do câncer e seu 
estadiamento, e a mastectomia é indicada quando é feito o diagnóstico de câncer de 
mama, ou como forma de prevenção, quando é detectado genes hereditários que podem 
vir a desenvolver futuramente o câncer. 
 
8. Quais as implicações biopsicossociais do câncer de mama? 
A falta da mama como fator de identificação de gênero (sexualidade) e feminilidade; 
Complicação no aleitamento materno futuro; 
Perda da relação sexual; 
Isolamento; 
 
9. Qual a importância da hormonioterapia para o tratamento? 
As funções da hormonioterapia no combate ao câncer de mama “receptor hormonal 
positivo” é reduzir o risco de retorno do câncer previamente operado e evitar o aumento 
de volume tumoral de cânceres já disseminados.1. Conhecer a epidemiologia e fatores de risco do câncer de mama; 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 O espectro de anormalidades proliferativas nos lóbulos e ductos da mama inclui 
hiperplasia, hiperplasia atípica, carcinoma in situ e carcinoma invasivo. Dentre 
esses últimos, o carcinoma ductal infiltrante é o tipo histológico mais 
comum e compreende entre 80 e 90% do total de casos. 
 O câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo; 
 No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama 
também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões. 
 É a quinta causa de morte por câncer em geral (626.679 óbitos) e a causa 
mais frequente de morte por câncer em mulheres. 
 A taxa de mortalidade por câncer de mama ajustada pela população mundial 
apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por 
câncer na população feminina brasileira, com 14,23 óbitos/100.000 mulheres 
em 2019. As regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas, 
com 16,14 e 15,08 óbitos/100.000 mulheres em 2019, respectivamente. 
 Na mortalidade proporcional por câncer em mulheres, os maiores 
percentuais foram os do Sudeste (16,9%) e Centro-Oeste (16,5%), seguidos 
pelo Nordeste (15,6%) e Sul (15,4%). 
 A incidência do câncer de mama tende a crescer progressivamente a partir 
dos 40 anos, assim como a mortalidade por essa neoplasia. 
 
 
Taxas de mortalidade por câncer de mama feminina, específicas por faixas etárias, 
por 100.000 mulheres. Brasil, 1979 a 2019 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
 
 Principal fator de risco é o sexo. 
 Um segundo fator de risco importante é a idade. Cerca de 75% dos casos de 
câncer de mama nos EUA são diagnosticados em mulheres com mais de 50 
anos de idade. 
 O histórico familiar é um terceiro fator de risco importante. Cerca de 20% de 
câncer de mama ocorre em mulheres com um histórico familiar de câncer de 
mama; risco aumentado é associado a diagnóstico de câncer de mama em 
parentes de primeiro grau com menos de 50 anos. 
 Diversas síndromes de câncer de mama familiar com anormalidades 
moleculares associadas foram identificadas. A principal entre elas é a síndrome 
do câncer de ovário e mama, que é ligada às mutações germinativas nos 
genes da suscetibilidade do câncer de mama, BRCA1 e BRCA2. Essas 
mutações são herdadas de forma autossômica dominante e podem, portanto, 
ser transmitidas pela linha materna ou paterna. 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 O teste para as mutações BRCA1 e BRCA2 atualmente é visto como uma opção 
padrão para mulheres com características clínicas sugestivas de síndrome de 
câncer de mama hereditário; 
 Outras síndromes de câncer hereditário incluem síndrome de Li-Fraumeni, 
associada às mutações na linhagem germinativa no gene supressor tumoral 
p53, e a síndrome de Cowden, associada às mutações hereditárias do gene 
PTEN. 
 População de alto risco = neoplasias se apresentam precocemente 
 Os fatores de risco incluem menarca precoce, menopausa tardia, 
nuliparidade e primeira gestação tardia. Em conjunto, esses fatores resultam 
na exposição prolongada a estrógenos da mama. 
 Nuliparidade = não passar por uma gestação faz com que a mulher não 
amadureça a árvore ductal mamária e essa células não sofrendo o processo de 
amadurecimento e especialização ficam mais receptivas aos fatores 
epigenéticos, que pode gerar alguma alteração no ciclo de maturação celular. 
 Entre os fatores que parecem aumentar o risco de câncer de mama estão a 
radiação ionizante durante a adolescência, o uso prolongado de terapia de 
reposição hormonal, o uso contínuo de contraceptivos orais e o consumo 
de álcool. 
 Os hábitos de vida relacionados são a obesidade, pelo aumento do nível de 
estrogênio produzido no tecido adiposo, influência do tabagismo ainda é 
controversa (mas está associado ao desenvolvimento de mastite periductal) 
 Amamentação: Quanto mais tempo a mulher amamentar, maior a redução do 
risco. A lactação suprime a ovulação e pode desencadear a diferenciação das 
células luminais. A baixa incidência de câncer de mama em países em 
desenvolvimento pode ser amplamente explicada pela maior frequência e 
duração da amamentação das crianças. 
 
 
Referência: https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/conceito-e-
magnitude#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20de%20mama%20%C3%A9%20o%20
mais%20incidente%20em%20mulheres,por%20c%C3%A2ncer%20em%20mulher
es%201. 
 
2. Conhecer a fisiopatologia do CA de mama, relacionando com o quadro clínico; 
 
 Em um organismo saudável as células se multiplicam e, as “células-filhas” são iguais as 
“células-mães” 
https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/conceito-e-magnitude#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20de%20mama%20%C3%A9%20o%20mais%20incidente%20em%20mulheres,por%20c%C3%A2ncer%20em%20mulheres%201
https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/conceito-e-magnitude#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20de%20mama%20%C3%A9%20o%20mais%20incidente%20em%20mulheres,por%20c%C3%A2ncer%20em%20mulheres%201
https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/conceito-e-magnitude#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20de%20mama%20%C3%A9%20o%20mais%20incidente%20em%20mulheres,por%20c%C3%A2ncer%20em%20mulheres%201
https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/conceito-e-magnitude#:~:text=O%20c%C3%A2ncer%20de%20mama%20%C3%A9%20o%20mais%20incidente%20em%20mulheres,por%20c%C3%A2ncer%20em%20mulheres%201
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
 Quando há diferenciação = “células-filhas”  “células-mães” → Mutação genética 
 Agentes canceriogênicos promovem alteração no genoma da célula = proliferação 
anormal das células dentro do organismo (na mama). 
 Multiplicação desordenada e divisão mitótica irrestrita; 
 Células de formato irregular e sem funcionalidade; 
 Agrupamento em uma massa sólida = tumor → 2 tipos (benigno= não afeta as células 
vizinhas | maligno= afeta as células vizinha, não tem funcionalidade celular, intitulado 
como câncer de mama) 
 
 Câncer de mama = invade localmente e se dissemina através dos linfonodos regionais, 
da corrente sanguínea ou de ambos (o que configura o seu caráter de metástase) 
 Linfonodos drenam 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
 
 
 Inicialmente uma mutação genética que contribui para uma proliferação anormal de 
células, formando um amontoado de uma massa sólida que vai gerar um tumor 
maligno (pode se fragmentar em células ou em pequenas partículas que vão se 
disseminar, configurando o padrão metastático da doença) 
 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
 Mais de 95% das malignidades mamárias são adenocarcinomas, que são 
divididos em carcinomas in situ e carcinomas invasivos. 
 O carcinoma in situ se refere a uma proliferação neoplásica que está limitada 
aos ductos e lóbulos pela membrana basal. 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 O carcinoma invasivo (sinônimo de carcinoma “infiltrante”) penetrou da 
membrana basal para o estroma. Aqui as células têm potencial para invadir a 
vasculatura e, consequentemente, atingir linfonodos regionais e sítios distantes. 
 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 Geralmente se apresenta como uma anormalidade mamográfica ou uma alteração física 
na mama, incluindo massa ou espessamento assimétrico, secreção mamilar ou 
alterações da pele ou do mamilo. 
 Duas apresentações clínicas incomuns incluem a doença de Paget do mamilo e o câncer 
de mama inflamatório. A primeira é uma forma de adenocarcinoma que envolve a pele e 
os ductos e é manifestada como escoriação do mamilo. A última é reconhecida como 
uma constelação de rubor, calor e edema que geralmente reflete a infiltração da célula 
tumoral nos linfáticosdérmicos da mama; não deve ser confundida com uma mastite 
simples. 
 A secreção do mamilo pode ser associada a uma malignidade. 
 Uma secreção sanguinolenta é frequentemente causada por um papiloma intraductal. 
 Nas mulheres na pré-menopausa, a mastalgia é um sintoma pré-menstrual comum, 
porém também pode ser associada a uma malignidade subjacente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
3. Conhecer e diferenciar os tipos de câncer de mama; 
 
 
 
 
 Mais de 95% das malignidades mamárias são adenocarcinomas, que são divididos em 
carcinomas in situ e carcinomas invasivos. 
 O carcinoma in situ se refere a uma proliferação neoplásica que está limitada aos 
ductos e lóbulos pela membrana basal. 
 O carcinoma invasivo (sinônimo de carcinoma “infi ltrante”) penetrou da membrana 
basal para o estroma. Aqui as células têm potencial para invadir a vasculatura e, 
consequentemente, atingir linfonodos regionais e sítios distantes. 
 A definição do subtipo de câncer de mama é um fator importante na escolha 
do uso de quimioterapia, terapia anti-hormonal e anticorpos anti-HER2, além 
da sequência de tratamento escolhida. 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
CARCINOMA DUCTAL IN SITU (CDIS; CARCINOMA INTRADUCTAL) 
 Dentre os cânceres detectados mamograficamente, quase a metade são CDIS. 
Muitos são detectados como resultado das calcificações; menos comumente, a 
fi brose periductal que circunda o CDIS forma uma densidade mamográfica ou 
uma massa palpável vaga. Raramente, o CDIS (frequentemente do tipo 
micropapilífero) produz descarga papilar ou é detectado como um achado 
incidental em biópsias para outras lesões. O CDIS consiste em uma população 
clonal maligna de células limitadas aos ductos e lóbulos pela membrana basal. 
As células mioepiteliais estão preservadas, apesar de poderem estar em menor 
número. O CDIS pode se espalhar pelos ductos e lóbulos e produzir lesões 
extensas envolvendo um setor inteiro da mama. Quando o CDIS envolve lóbulos, 
os ácinos estão usualmente distorcidos e abertos, e adquirem o aspecto de 
pequenos ductos. 
 
CARCINOMA LOBULAR IN SITU (CLIS) 
 O CLIS é sempre um achado incidental de biópsia, já que não está associado a 
calcifi cações ou reações estromais que produzem densidades mamográficas. 
Como resultado, sua incidência (1% a 6% de todos os carcinomas) não tem sido 
afetada pela introdução do screening mamográfico. Quando ambas as mamas 
são biopsiadas, o CLIS é bilateral em 20% a 40% dos casos, em comparação 
com 10% a 20% dos casos de CDIS. O CLIS é mais comum em mulheres jovens, 
com 80% a 90% dos casos ocorrendo antes da menopausa. As células do CLIS 
e do carcinoma lobular invasivo são idênticas no aspecto e dividem 
anormalidades genéticas, como aquelas que levam à perda de expressão da E-
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
caderina, uma proteína de adesão celular transmembrana que contribui para a 
coesão normal das células epiteliais mamárias. 
 
CARCINOMA INVASIVO (INFILTRANTE) 
 Na ausência do screening mamográfico, o carcinoma invasivo quase sempre se 
apresenta como uma massa palpável. Tumores palpáveis estão associados a 
metástases linfonodais axilares em mais de 50% dos pacientes. Carcinomas 
grandes podem estar fixos na parede torácica ou causar reentrâncias na pele. 
Quando o tumor envolve a porção central da mama, pode ocorrer retração do 
mamilo. Os linfáticos podem estar tão envolvidos que bloqueiam a área local de 
drenagem da pele e causam linfedema e espessamento da pele. Nesses casos, 
aderências da pele à mama pelos ligamentos de Cooper mimetizam o aspecto 
de casca de laranja, uma aparência denominada peau d’orange. 
 Em mulheres idosas que fazem mamografia, os carcinomas invasivos mais 
comumente se apresentam como massas radiodensas. Cânceres 
mamograficamente detectados têm, na média, metade do tamanho dos 
cânceres palpáveis. Menos de 20% terão metástases linfonodais. Os 
carcinomas invasivos que apresentam calcificações mamográficas sem 
associação com densidade são muito pequenos em tamanho e as 
metástases são incomuns. 
 
CARCINOMA LOBULAR INVASIVO 
 Os carcinomas lobulares invasivos usualmente se apresentam como uma massa 
palpável ou uma densidade mamográfica com bordos irregulares. Entretanto, em 
cerca de um quarto dos casos o tumor infi ltra-se difusamente no tecido e causa 
pequena desmoplasia. Estes tumores são difíceis de serem detectados pela 
palpação e podem causar somente alterações mamográficas muito sutis. As 
metástases também podem ser difíceis se determinar clínica e radiologicamente 
por causa desse tipo de invasão. 
 Os carcinomas lobulares têm sido descritos como carcinomas que apresentam 
uma maior incidência de bilateralidade. 
CARCINOMA MEDULAR 
 O carcinoma medular é mais comum em mulheres na sexta década de vida e se 
apresenta como uma massa bem circunscrita. Ele pode mimetizar de perto uma 
lesão benigna, clínica e radiologicamente, ou se apresentar como uma massa 
de crescimento rápido. 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
CARCINOMA MUCINOSO (COLOIDE) 
 Esses carcinomas ocorrem em mulheres idosas (71 anos em média) e tendem 
a crescer lentamente no curso de muitos anos. Os carcinomas mucinoides são 
usualmente diploides, de bem a moderadamente diferenciados, e RE-positivos. 
Metástases linfonodais são incomuns. O prognóstico global é levemente melhor 
que o dos carcinomas NTE. 
CARCINOMA TUBULAR 
 Os carcinomas tubulares são tipicamente detectados como pequenas 
densidades mamográficas irregulares em mulheres no final dos 40 anos. Eles 
são incomuns, mas constituem mais de 10% dos tumores que são menores que 
1 cm. Em uma signifi cante minoria dos casos, os tumores são multifocais em 
uma das mamas, ou detectados bilateralmente. 
 
CARCINOMA PAPILAR INVASIVO 
 Os carcinomas papilares invasivos e os carcinomas micropapilares são raros, 
representando 1% ou menos de todos os cânceres invasivos. A arquitetura 
papilar ou micropapilar é mais comumente vista no CDIS. Os carcinomas 
papilares invasivos são usualmente RE-positivos e têm um prognóstico 
favorável. Em contraste, os carcinomas micropapilares invasivos são mais 
frequentemente RE-negativos e HER2/neu positivos. Metástases linfonodais são 
muito comuns e o prognóstico é pobre. 
 
CARCINOMA METAPLÁSICO 
 “Carcinoma metaplásico” inclui uma variedade de raros tipos de câncer mamário 
(<1% de todos os casos), como carcinomas produtos de matriz, carcinomas de 
células escamosas e carcinomas com proeminente componente de células 
fusiformes. Eles sã ER-RP-HER2/neu “triplo negativo”, frequentemente 
expressam proteínas mioepiteliais e parecem estar relacionados aos carcinomas 
basal-símile. Metástases linfonodais são infrequentes, mas o prognóstico 
geralmente é pobre. 
 
 
Referência: 
 KUMAR, Vinay. Robbins & cotran-patologia bases patológicas das doenças 
8a edição . Elsevier Brasil, 2010. 
 CECIL, Russell L. Cecil tratado de medicina interna. In: Cecil tratado de 
medicina interna. 2005. p. 1280-1280. 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
 
 
 
4. Identificar os métodos diagnósticos e rastreio; 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 A avaliação diagnóstica é geralmente desencadeada por achados suspeitos 
na mamografia de triagem ou detecção de uma anormalidade palpável na 
mama pela paciente ou profissional de saúde. 
 
 Para as lesões clinicamente ocultas e clinicamente aparentes, a avaliação 
patológica é obrigatória para estabelecer o diagnóstico. 
 Atualmente, a aspiração por agulha fina e a biópsia por punções 
substituíram a biópsia incisional ou excisional como medidas de 
diagnóstico-padrão (Esses procedimentos podem ser realizados no consultório 
em pacientes com lesões palpáveis suspeitas). 
 Para mulheres com lesões não palpáveis,a biópsia orientada por 
mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética é atualmente 
padrão. Uma revisão sistemática publicada recentemente demonstrou que as 
biópsias por punções orientadas por ultrassonografia são quase tão precisas 
como e associadas às menores taxas de complicação do que a biópsia cirúrgica 
aberta. Essas tecnologias permitem um diagnóstico preciso que pode ser 
seguido por um planejamento de tratamento definitivo. 
 É evidente que, no entanto, a avaliação adicional deve ser realizada para lesões 
suspeitas que fazem um diagnóstico equivocado após a aspiração com agulha 
ou biópsia por punções. 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 O imageamento mamário bilateral sempre é recomendado para identificar 
quaisquer lesões não suspeitas na mama contralateral que também necessitam 
de avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
RASTREIO 
 De acordo com o Ministério da Saúde, a orientação atual é que a mulher faça 
a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável 
para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do 
cotidiano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em 
um determinado período do mês, como preconizado nos anos 80. Essa 
mudança surgiu do fato de que, na prática, muitas mulheres com câncer de 
mama descobriram a doença a partir da observação casual de alterações 
mamárias e não por meio de uma prática sistemática de se autoexaminar, com 
método e periodicidade definidas. 
 As estratégias de rastreamento para o câncer de mama tradicionalmente 
incluíram a tríade do autoexame da mama (BSE), o exame clínico da mama 
(CBE) por um profissional de saúde e a mamografia de rastreamento em 
mulheres. 
 Atualmente, a American Cancer Society e o National Cancer Institute 
recomendam a mamografia de triagem anual para mulheres com mais de 
40 anos de idade que estão em situação de risco-padrão para câncer de mama. 
 Em contraposição, a U.S. Preventive Services Task Force, aconselhando o 
Department of Health and Human Services, recomendou em 2009 que as 
mulheres entre 40 e 50 anos de idade fossem aconselhadas sobre os riscos 
e benefícios da mamografia de triagem, e esta podia ser utilizada a cada dois 
anos para as mulheres com idades de 50 a 75 anos de idade. 
 A recomendação no Brasil, atualizada em 2015, é que a mamografia seja 
ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. 
 
 
 
 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 O conhecimento de que mamografia de triagem não diagnostica cerca de 10% 
a 15% dos cânceres de mama tem levado à avaliação de outras modalidades 
de imagens, destas, a IRM é a mais apropriada (útil para as mulheres de alto 
risco em virtude da mutação BRCA); 
 A American Cancer Society recomendou a consideração da triagem da 
IRM para mulheres cujo risco previsto para câncer de mama é maior que 
20%; 
 A IRM mostrou detectar o câncer de mama na mama contralateral em 3% 
das mulheres com a doença recém-diagnosticada cuja mamografia 
contralateral não mostrou nenhuma anormalidade; 
 O uso de IRM na população em geral é limitado pelo fato de que ela é 
altamente sensível, mas não tem especificidade. 
 
5. Caracterizar os tratamentos disponíveis para o câncer de mama e a correlação com a 
qualidade de vida da mulher; 
 
TRATAMENTO 
 
 Muitos avanços vêm ocorrendo no tratamento do câncer de mama nas últimas 
décadas. 
 O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se 
encontra (estadiamento) e do tipo do tumor. Pode incluir cirurgia, 
radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia 
alvo). 
 Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior 
potencial curativo. No caso de a doença já possuir metástases (quando o 
câncer se espalhou para outros órgãos), o tratamento busca prolongar a 
sobrevida e melhorar a qualidade de vida. 
ESTADIAMENTO 
 O tratamento varia de acordo com o estadiamento da doença, as características 
biológicas do tumor e as condições da paciente (idade, se já passou ou não pela 
menopausa, doenças preexistentes e preferências). 
 As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em: 
- Tratamento local: cirurgia e radioterapia. 
- Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica. 
 
https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/bem-estar-qualidade-de-vida-e-reducao-do-estresse-durante-o-tratamento
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 Estádios I e II 
- A conduta habitual nas fases iniciais do câncer de mama é a cirurgia, que 
pode ser: 
1. Conservadora (retirada apenas do tumor); 
2. Mastectomia (retirada da mama) parcial ou total, seguida ou não de 
reconstrução mamária. 
- Após a cirurgia, tratamento complementar com radioterapia pode ser 
indicado em algumas situações. Já a reconstrução mamária deve ser sempre 
considerada nos casos de retirada da mama para minimizar os danos físicos 
e emocionais do tratamento. 
- O tratamento sistêmico, após o tratamento local, será indicado de acordo com 
a avaliação de risco de a doença retornar (recorrência ou recidiva) e considera 
a idade da paciente, o tamanho e o tipo do tumor e se há comprometimento dos 
linfonodos axilares. 
- A mensuração (medição) dos receptores hormonais (receptor de 
estrogênio e progesterona) do tumor, por meio do exame de 
imunohistoquímica, é fundamental para saber se a hormonioterapia pode 
ser indicada (tratamento de uso prolongado em forma de comprimidos para 
diminuir a produção dos hormônios femininos do organismo). A informação sobre 
a presença do HER-2 (fator de crescimento epidérmico 2) também é obtida 
por meio desse exame e poderá indicar a necessidade de terapia biológica anti-
HER-2. 
- Para algumas pacientes com tumores medindo entre 2,1cm e 5cm com 
comprometimento dos linfonodos axilares, embora sejam entendidas como 
estadiamento II, pode ser considerado iniciar o tratamento por terapias 
sistêmicas (quimioterapia) dependendo da imuno-histoquímica (o 
chamado down stage [redução de estágio]. Essa decisão individualizada 
permite que pacientes que seriam submetidas à retirada da mama e dos 
linfonodos axilares possam, eventualmente, ter essas áreas preservadas. 
 Estádio III 
- Pacientes com tumores maiores que 5cm, porém ainda localizados, 
enquadram-se no estádio III. Nessa situação, o tratamento sistêmico (na 
maioria das vezes, com quimioterapia) é a opção inicial. Após a redução do 
tumor promovida pela quimioterapia, segue-se com o tratamento local 
(cirurgia e radioterapia). 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 Estádio IV 
- Nessa fase, em que já há metástase (o câncer se espalhou para outros órgãos) 
é fundamental buscar o equilíbrio entre o controle da doença e o possível 
aumento da sobrevida, levando-se em consideração os potenciais efeitos 
colaterais do tratamento. 
- A atenção à qualidade de vida da paciente com câncer de mama deve ser 
preocupação dos profissionais de saúde ao longo de todo o processo 
terapêutico. 
Referência: https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/acoes-
de-controle/tratamento 
 
QUALIDADE DE VIDA 
 Segundo Bacelar & Brandão (2000), a psico-oncologia começou a ser 
sistematizada a partir da percepção de que fatores não orgânicos influenciavam 
no surgimento, na evolução e no resultado do tratamento do câncer. A qualidade 
de vida passou a ser um dos principais objetivos desta abordagem, que 
considera o suporte psicológico essencial durante intervenções como cirurgias, 
radio e quimioterapia. Durante a intervenção psicológica, podem ser examinadas 
questões relativas a: 1) “maneira de viver” dos pacientes, 2) atitudes ecomportamentos de alguma forma prejudiciais à saúde da pessoa, ajudando-a a 
perceber a necessidade de uma reorganização que possibilite uma vida mais 
saudável e satisfatória. 
 A avaliação da qualidade de vida dos pacientes oncológicos deve considerar a 
avaliação dos aspectos que envolvem a melhora, a estabilização ou a piora da 
doença a partir do tratamento, incluindo nesta avaliação aspectos relacionados 
ao bem-estar físico, psicológico e social. Desta maneira, possibilita o 
conhecimento do impacto da doença e/ou do tratamento em dimensões que não 
só incluem, mas ultrapassam a questão biológica. 
 
Referência: VELOSO, Milene Maria Xavier et al. Qualidade de vida 
subsequente ao tratamento para câncer de mama. 2001. Tese de Doutorado. 
Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4937 
 
 A reconstrução mamária é uma cirurgia plástica reparadora, feita após a 
retirada total ou parcial da mama. A Lei 12.802/2013 garante à paciente o direito 
de realizar o procedimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) durante 
https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/acoes-de-controle/tratamento
https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/acoes-de-controle/tratamento
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4937
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
o mesmo procedimento de retirada do tumor, se houver condições médicas e 
clínicas. 
 
6. Identificar as formas de prevenção, tratamento e a importância da detecção precoce 
de câncer de mama, relacionando às políticas públicas de saúde; 
 
 Há grande interesse no desenvolvimento de estratégias de prevenção do câncer de 
mama. Atualmente, essas incluem abordagens de modificação cirúrgica, 
quimiopreventiva e do estilo de vida. 
 
MASTECTOMIA E OOFORECTOMIA PROFILÁTICA 
 A mastectomia profiláctica parece reduzir o risco de desenvolvimento de 
câncer de mama em cerca de 90% em indivíduos que estão em alto risco por 
causa de forte histórico familiar ou de portadores de uma mutação de 
linhagem germinativa BRCA1 ou BRCA2. 
 A ooforectomia profilática em portadores da mutação BRCA também tem 
mostrado redução da incidência de câncer de mama em cerca de 50%, 
presumivelmente por causa da redução nos esteroides ovarianos. 
 É importante que as mulheres que optam por mastectomia profilática sejam 
aconselhadas sobre a possibilidade de que o câncer pode se desenvolver 
em remanescentes do tecido mamário que permanecem após a mastectomia 
profiláctica. 
 
QUIMIOPREVENÇÃO 
 A observação de que a terapia endócrina adjuvante com o tamoxifeno 
também reduziu o câncer de mama contralateral levou à avaliação do 
tamoxifeno como quimiopreventivo para as mulheres que apresentam alto risco 
de câncer de mama. 
 Dois estudos demonstraram a utilidade de raloxifeno como estratégia de 
redução de risco de câncer de mama. Em um ensaio clínico, a administração 
de raloxifeno reduziu a incidência de câncer de mama em mulheres na pós-
menopausa de risco médio de câncer de mama e risco cardiovascular 
elevado. Um segundo estudo mostrou que o raloxifeno foi tão eficaz quanto 
o tamoxifeno na prevenção de câncer invasivo de mama em mulheres na 
pósmenopausa com alto risco de câncer de mama. O uso de raloxifeno foi 
associado a menos cânceres uterinos do que o tamoxifeno, mas tem o mesmo 
risco de eventos tromboembólicos. 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 Grandes estudos epidemiológicos têm levantado a possibilidade de que a 
aspirina ou algumas estatinas também possam diminuir o risco de câncer 
de mama, mas esses agentes não foram testados de forma prospectiva. 
 
 
MODIFICAÇÃO DO ESTILO DE VIDA 
 Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a 
adoção de hábitos saudáveis como: 
 
 Praticar atividade física; 
 
 Alimentar-se de forma saudável; 
 
 Manter o peso corporal adequado; 
 
 Evitar o consumo de bebidas alcoólicas; 
 
 Amamentar; 
 
 Evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias 
de reposição hormonal. 
 
 
DETECÇÃO PRECOCE 
 O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos 
casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos 
agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias. 
 Todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser estimuladas a 
conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. 
A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres. 
Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de 
rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) 
seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. 
 A mamografia de rastreamento pode ajudar a reduzir a mortalidade por 
câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos. Os principais 
benefícios e riscos desse exame são: 
 Benefícios: 
→ Encontrar o câncer no início e permitir um tratamento menos agressivo. 
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
→ Menor chance de a paciente morrer por câncer de mama, em função do 
tratamento precoce. 
 Riscos: 
→ Resultados incorretos: 
- Suspeita de câncer de mama, sem que se confirme a doença. Esse 
alarme falso (resultado falso positivo) gera ansiedade e estresse, 
além da necessidade de outros exames. 
- Câncer existente, mas resultado normal (resultado falso negativo). 
Esse erro gera falsa segurança à mulher. 
→ Ser diagnosticada e submetida a tratamento, com cirurgia (retirada 
parcial ou total da mama), quimioterapia e/ou radioterapia, de um 
câncer que não ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do 
crescimento lento de certos tipos de câncer de mama. 
→ Exposição aos Raios X. Raramente causa câncer, mas há um discreto 
aumento do risco quanto mais frequente é a exposição. Esse dado não 
deve desestimular as mulheres a se submeterem à mamografia, já que 
a exposição ao Raio X durante esse exame é bem pequena, tornando 
o método bastante seguro para a detecção precoce. 
 A mamografia diagnóstica, exame realizado com a finalidade de investigação 
de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a 
critério médico. 
 Ainda assim, a mamografia diagnóstica não apresenta uma boa 
sensibilidade em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais 
densas, e o exame apresenta muitos resultados incorretos. 
 O SUS oferece exame de mamografia para todas as idades, conforme indicação 
médica. 
Referência: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE 
 
 Políticas públicas nessa área vêm sendo desenvolvidas no Brasil desde meados 
dos anos 80 e foram impulsionadas pelo Programa Viva Mulher, em 1998. 
 O VIVA MULHER é um Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo 
do Útero e de Mama que tem como objetivo reduzir a mortalidade e as 
repercussões físicas, psíquicas e sociais desses tipos de câncer na mulher 
brasileira, por meio da oferta de serviços para prevenção e detecção em 
estágios iniciais da doença e para o tratamento e reabilitação das 
mulheres. Desta forma, as diretrizes e estratégias traçadas para o Programa 
contemplam a formação de uma rede nacional integrada, com base em um 
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
núcleo geopolítico gerencial, sediado no município, que permitirá ampliar o 
acesso da mulher aos serviços de saúde. Além disso, a capacitação de recursos 
humanos e a motivação da mulher para cuidar da sua saúde fortalecerão e 
aumentarão a eficiência da rede formada para o controle do câncer. 
 O controle do câncer de mama é hoje uma prioridade da agenda de saúde do 
país e integra o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das 
Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022. 
 As ações do INCA no controle do câncer de mama têm o objetivo deoferecer 
aos interessados no tema, especialmente gestores e profissionais de saúde, 
subsídios para compreender, planejar e avaliar as ações de controle deste 
câncer, no contexto da atenção integral à saúde da mulher e da Estratégia 
de Saúde da Família como coordenadora dos cuidados primários no Brasil. 
 
Referência: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/acoes_cap4.pdf 
 
7. Identificar as complicações do tratamento e do câncer de mama 
 
 As cirurgias por câncer de mama, bem como as terapias adjuvantes, podem 
resultar em algumas complicações físicas, dentre elas: infecção, necrose de 
pele, seroma, aderência e deiscência cicatriciais, limitação da amplitude de 
movimento (ADM) do ombro, cordão axilar, dor, alteração sensorial, lesão 
de nervos motor e/ou sensitivo, fraqueza muscular e linfedema 
 O tratamento cirúrgico devido ao câncer de mama possui duas opções principais: 
a quadrantectomia, que consiste na retirada parcial da mama, considerada uma 
técnica cirúrgica conservadora, e a mastectomia, que envolve a retirada total da 
mama incluindo os músculos peitorais (KAVIANI et al., 2013). Sabe-se que as 
técnicas cirúrgicas podem gerar complicações físico-funcionais a curto e em 
longo prazo no membro superior homolateral a cirurgia como: linfedema, dor, 
diminuição da amplitude de movimento, redução da sensibilidade e da 
força muscular, o que contribui para a piora das atividades de vida diária e 
qualidade de vida dessas mulheres (GOMES et al., 2014). Além das 
complicações físico-funcionais, a qualidade de vida é influenciada 
negativamente, com piora dos aspectos psicológicos, como depressão, 
ansiedade, fadiga, questões sobre autoestima, imagem corporal e 
sexualidade, fatores estes, que em conjunto com as alterações funcionais 
interferem adversamente na qualidade de vida, contribuindo para a morbidade e 
mortalidade (MOROVALDEZATE et al., 2013). 
 Apesar dos progressos nos métodos cirúrgicos utilizados para o tratamento do 
câncer de mama, o período pós-cirúrgico é primordial, devido à possibilidade de 
desenvolver complicações como linfedema, dor, diminuição da amplitude de 
movimento e redução da força muscular (GOMES et al., 2014). 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/acoes_cap4.pdf
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 Um dos fatores contribuintes para o linfedema é a linfadenectomia axilar, 
uma técnica invasiva que remove estruturas da cavidade axilar com o intuito de 
promover o estadiamento clínico da doença e obter o controle local, reduzindo o 
risco de metástase linfática. Deste modo, em primeiro momento a retirada 
desses gânglios axilares aumentam o risco de linfedema e depois podem 
modificar a biomecânica da articulação do ombro, o que gera dificuldades 
de movimentação que interferem nas atividades de vida diárias dessas 
mulheres (SMEETS et al., 2013; FLORES et al., 2014). Segundo Stewart et al. 
(2016) o linfedema está relacionado a diferentes causas como, o grau de 
envolvimento de gânglios axilares, tipo de cirurgia, radioterapia e a extensão do 
esvaziamento axilar, no qual é uma das principais complicações do tratamento 
para o câncer de mama, o qual é definido por inchaço crônico e insolúvel dos 
tecidos moles devido ao acúmulo de líquido rico em proteína nos espaços 
extracelulares, que envolvem os membros superiores, e prejudica a drenagem 
linfática do membro superior afetado. 
 Além disso, o linfedema pode influenciar no desenvolvimento de outras 
disfunções e afetar a qualidade de vida geral por meio de uma série de fatores 
como, inchaços no membro afetado, parestesia da mão, rigidez dos dedos, 
dor, reduzida amplitude de movimento do ombro, cotovelo e punho, 
aumento da incidência de infecções, deformidades posturais, função 
limitada, problemas psicológicos e emocionais além da incapacidade de 
usar determinada roupa e reduções de independência (NEUNER et al., 2014; 
HADDAD et al., 2013). 
 As alterações de sensibilidade ocorridas após o tratamento cirúrgico para 
câncer de mama estão associadas à lesão do nervo intercostobraquial 
(NICB), no qual o caminho do nervo tornar-se vulnerável a danos durante o 
procedimento de dissecção de linfonodos axilares, manifestando no membro 
parestesia, hipoestesia e em menor grau hiperestesia (KEHLET et al., 2016). 
 Outra complicação gerada pelo procedimento cirúrgico é a perda significativa 
da amplitude de movimento do complexo articular do ombro. Na 
mastectomia, um fragmento de tecido muscular é removido para obter margens 
cirúrgicas seguras e livres da doença, o que ocasiona limitação de movimento 
da articulação de ombro, afetando principalmente os movimentos de flexão e 
abdução. O receio de deiscência e dor por parte dessas mulheres, contribui para 
o desuso da articulação, que agravados pela má postura, gera fraqueza de toda 
a musculatura, criando um ciclo vicioso de movimento limitado (FLORES et al., 
2014). 
ALVES, Giulia Maria Lucindo et al. Câncer de mama e suas complicações clínicas e funcionais: 
revisão de literatura. Anais do XX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XVI 
Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e VI Encontro de Iniciação à Docência–
Universidade do Vale do Paraíba, p. 27-28, 2016. Disponível em: 
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2016/anais/arquivos/RE_0246_0778_01.pdf 
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2016/anais/arquivos/RE_0246_0778_01.pdf
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 Além da repercussão da quimioterapia ser voltada a maior parte do tempo nos 
cabelos, náuseas e vômitos, fadiga, ganho de peso e disfunções sexuais, são 
também efeitos colaterais que acontecem durante esse tratamento (REIS & 
GRADIM, 2018, p.448). Com esses efeitos colaterais, existem preocupações 
significativas em mulheres que passam por esses procedimentos, pois há 
impacto não somente na saúde, mas a autoimagem, autoconfiança, autoestima 
e vida social também podem ser prejudicados nesse processo. O tratamento de 
câncer de mama, acaba acarretando fragilidade emocional no que se diz 
respeito a identidade da mulher, principalmente no procedimento 
quimioterápico, onde o seu principal efeito colateral visível é a perda dos 
cabelos. Levando em consideração os sintomas, características da doença e os 
efeitos colaterais, cabe apresentar como tema principal, o impacto da perda de 
cabelo em mulheres durante o tratamento de câncer de mama. A alopecia é um 
dos efeitos colaterais visíveis mais estigmatizados para as mulheres, esse efeito 
representa a perda da identidade, podendo levar até a questionamentos sobre 
a sua feminilidade. Para algumas mulheres, a perda dos cabelos no processo de 
tratamento do câncer de mama, torna-se mais sofrida do que a mastectomia 
(CARMARGO & SOUZA, 1998 apud JESUS & LOPES, 2003 p.210). 
 Por se tratar de um símbolo de feminilidade que faz parte da imagem corporal 
da mulher e, consequentemente, essa representatividade se fortalece pela 
ênfase que a mídia e a publicidade geram, reforçando estereótipos de 
mulheres, ideologias, preconceitos, padrões de beleza e influenciam estilos 
de vida a serem seguidos, automaticamente moldando mulheres, fazendo com 
que pessoas que não estejam no padrão de beleza correto, tentem se encaixar 
nele. No tratamento do câncer de mama, há um desvio nesse padrão causado 
pelo efeito colateral, onde pode causar danos emocionais pelos reflexos da 
perda dos cabelos, ocasionando reclusa social o que intensifica a importância 
de um acompanhamento psicológico. 
 
Referência: https://www.unifacvest.edu.br/assets/uploads/files/arquivos/d90c0-
anna-claudia-nunes-petry--a-representacao-da-perda-do-cabelo-em-mulheres-
com-cancer-de-mama-2018.pdf 
 
 
 
 
 
https://www.unifacvest.edu.br/assets/uploads/files/arquivos/d90c0-anna-claudia-nunes-petry--a-representacao-da-perda-do-cabelo-em-mulheres-com-cancer-de-mama-2018.pdfhttps://www.unifacvest.edu.br/assets/uploads/files/arquivos/d90c0-anna-claudia-nunes-petry--a-representacao-da-perda-do-cabelo-em-mulheres-com-cancer-de-mama-2018.pdf
https://www.unifacvest.edu.br/assets/uploads/files/arquivos/d90c0-anna-claudia-nunes-petry--a-representacao-da-perda-do-cabelo-em-mulheres-com-cancer-de-mama-2018.pdf
 
 
 
LARA NATHÁVIA | TUTORIA- SAÚDE DA MULHER | P4 – 2021.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: CLARO JR, Francisco et al. Complicações em reconstrução mamária total 
em pacientes mastectomizadas por câncer de mama: análise comparativa de longo 
prazo quanto a influência de técnica, tempo de cirurgia, momento da reconstrução e 
tratamento adjuvante. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 28, n. 1, p. 85-91, 
2013. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
51752013000100015 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752013000100015
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752013000100015

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