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TCC-CLEA-VERSAãÆO-FINAL-CORRIGIDA


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA 
 
 
 
 
 
VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA TESTES DE CONSUMO 
DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR PARA ABELHAS ADULTAS 
Apis mellifera L. 
 
 
 
 
 
EUCLÉZIA JAKELINE DE SOUZA DIAS ANJOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAÍBA – RN 
2019 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA 
 
 
 
 
 
VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA TESTES DE CONSUMO 
DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR PARA ABELHAS ADULTAS 
Apis mellifera L. 
 
 
 
 
EUCLÉZIA JAKELINE DE SOUZA DIAS ANJOS 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado 
ao curso de Engenharia Agronômica da 
Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte, UFRN, como requisito parcial para 
obtenção do título de Engenheira Agrônoma. 
 Orientador: Prof. Dr. Gerbson Azevedo de 
Mendonça. 
 
 
 
 
MACAÍBA – RN 
2019 
 
 
 
 
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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN 
Sistema de Bibliotecas - SISBI 
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial da Escola Agrícola de Jundiaí - EAJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anjos, Euclézia Jakeline de Souza Dias. 
 Validação de metodologia para testes de consumo de 
suplementação alimentar para abelhas adultas Apis mellifera L / 
Euclézia Jakeline de Souza Dias Anjos. - 2019. 
 31 f.: il. 
 
 Monografia (graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte, Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias, 
curso de graduação em Engenharia Agronômica. Macaíba, RN, 2019. 
 Orientador: Prof. Dr. Gerbson Azevedo de Mendonça. 
 
 
 1. Apis mellifera - Monografia. 2. Suplementação artificial - 
Monografia. 3. Consumo - Monografia. 4. Manejo - Monografia. I. 
Mendonça, Gerbson Azevedo de. II. Título. 
 
RN/UF/BSPRH CDU 638.1 
 
 
 
Elaborado por Elaine Paiva de Assunção Araújo - CRB-15/492 
3 
 
EUCLÉZIA JAKELINE DE SOUZA DIAS ANJOS 
 
 
 
VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA TESTES DE CONSUMO 
DE ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL PARA ABELHAS ADULTAS 
Apis mellifera L. 
 
 
 
Aprovado em: __ /__ /__ 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 ____________________________________________________________________________ 
Prof. Dr. Gerbson Azevedo de Mendonça 
 
 
 ______________________________________________________________ 
Profa. Ms. Gunthinéia Alves de Lira 
 
 
_____________________________________________________________ 
Prof. Dr. Luiz Eduardo Santos Lazzarini 
 
 
MACAÍBA – RN 
2019 
4 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço primeiramente a Deus, por toda força e coragem que ele me deu, não me 
deixando desistir perante as dificuldades durante a graduação; 
Aos meus familiares pelo apoio, paciência e confiança depositada em mim; 
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte pela oportunidade da realização da 
graduação em Engenharia Agronômica. 
Agradeço ao meu orientador Gerbson Azevedo de Mendonça, pela confiança em 
mim depositada e, por além de excelente mestre, ter se tornado também um bom 
amigo desde que me “acolheu”. 
Aos professores do curso de Engenharia Agronômica por todo conhecimento 
repassado e pela contribuição em minha formação profissional. 
À Professora Gunthinéia Lira pela parceria e boa vontade, bem como aos 
componentes do GEMAPIS, pela ajuda e conhecimentos compartilhados; 
Aos colegas de curso por todo o coleguismo e convívio que tivemos no decorrer da 
graduação pela parceria, palavras de incentivo e disposição em me ajudar sempre. 
Ao Grupo de Estudos em Entomologia (GREEN) e a todas as pessoas que de 
alguma forma, contribuíram para a realização deste trabalho, meu muito obrigado! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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“Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante”. 
Antoine De Saint Exupéry 
 
 
 
 
 
 
 
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Aos meus pais, Eucária Rúbia e Francisco Ailton, ao meu avô José Rodrigues Dias 
(in memoriam) minha avó Marlene Maria e minha irmã Eucástila Jordânia, que me 
dão força e energia todos os dias. Esta vitória é resultado de toda a dedicação, amor 
e educação a mim concedida. 
 DEDICO 
 
 
 
 
 
7 
 DIAS ANJOS, Euclézia Jakeline de Souza 2019. 33 f. TCC (Graduação) – Curso de 
Engenharia Agronômica. VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA TESTES DE 
CONSUMO DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR PARA ABELHAS ADULTAS 
Apis mellifera L. 2019. 33 f. TCC (Graduação) – Curso de Engenharia Agronômica. 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Macaíba, 2019.. 
 
RESUMO 
Objetivou-se testar uma metodologia para avaliações de consumo de 
suplementação artificial para abelhas adultas de Apis mellifera. Para isso, abelhas 
foram coletadas de pelo menos três colmeias do tipo Langstroth, em quadros com 
abelhas emergentes e conduzidas ao Laboratório de Entomologia da EAJ/UFRN, em 
caixas de madeira e acomodados em estufa BOD, onde permaneceram com 
temperatura de 32 °C e 75% UR até o dia seguinte, quando as abelhas com um dia de 
idade foram obtidas para os testes em gaiolas experimentais. A suplementação 
artificial utilizada na pesquisa foi composta por xarope de açúcar e pasta de pólen, os 
quais tiveram seus pesos fornecidos e remanescentes avaliados todos os dias (T1) e a 
cada dois dias (T2) no decorrer de dez dias de experimentação. Ambos os tratamentos 
apresentaram resultados semelhantes ao final do experimento, o que demonstra que 
no decorrer dos dez dias de experimentação, as abelhas mantiveram-se vivas, ativas, 
e consumindo os alimentos artificiais fornecidos. As pesagens dos alimento 
consumidos não mostrou diferenças entres os dias nos quais as abelhas 
permaneceram nas gaiolas. Assim, as abelhas consumiram tanto o xarope como a 
pasta de pólen de forma proporcional ao longo dos dias, não ocorrendo grandes 
variações no consumo entre os dias iniciais ou no final das observações. Por esse fato, 
cabe ao produtor escolher qual método de fornecimento se adequa a sua rotina, e 
disponibilidade de mão de obra, com o intuito de aperfeiçoar o manejo de abelhas, 
bem como aumentar a produção das colmeias nos períodos de escassez de alimentos 
naturais. 
Palavras-chaves: Apis mellifera, suplementação artificial, consumo, manejo. 
 
 
 
8 
DIAS ANJOS, Euclézia Jakeline de Souza 2019. 33 f. TCC (Undergraduate) - 
Agronomic Engineering Course. VALIDATION OF METHODOLOGY FOR FOOD 
SUPPLEMENT CONSUMPTION TESTS FOR ADULT BEES Apis mellifera L. 2019. 
33 f. WCC (Undergraduate) - Agronomic Engineering Course. Federal University of 
Rio Grande do Norte. Macaiba, 2019 
 
ABSTRACT 
The objective of this study was to test a methodology for assessing the intake of 
artificial supplementation for Apis mellifera adult bees. For this, bees were collected 
from at least three Langstroth hives, in frames with emergent bees and taken to the 
EAJ / UFRN Entomology Laboratory, in wooden boxesand placed in a BOD 
greenhouse, where they remained at 32 ° C and 75% RH until the following day, 
when the one-day-old bees were obtained for testing in experimental cages. The 
artificial supplementation used in the research consisted of sugar syrup and pollen 
paste, which had their weights supplied and remaining. Evaluated every day (T1) and 
every two days (T2) during ten days of experimentation. Both treatments presented 
similar results at the end of the experiment, which demonstrates that over the ten 
days of the experiment, the bees remained alive, active, and consuming the artificial 
foods provided. The weighings of the food consumed showed no difference between 
the days the bees remained in the cages. Thus, the bees consumed both syrup and 
pollen paste proportionally throughout the days, with no significant variations in 
consumption between the early or late observation days. For this reason, it is up to 
the producer to choose which supply method fits his routine, and availability of 
manpower, in order to optimize the management of bees, as well as increase the 
production of hives during periods of natural food shortages. 
 
Keywords: Apis mellifera, artificial supplementation, consumption, management. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
SUMÁRIO 
 
LISTA DE TABELAS............................................................................7 
LISTA DE FIGURAS............................................................................8 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................11 
 
2 OBJETIVO.......................................................................................13 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO ..............................................................14 
3.1 Apis mellifera.................................................................................................14 
3.1.1 Alimentos das abelhas Apis mellifera ..........................................................15 
3.1.2 Alimentação natural.....................................................................................16 
3.1.3 Alimentação artificial....................................................................................17 
 
4 MATERIAL E MÉTODOS ...........................................................................19 
4.1 Local e procedimento experimental...............................................................20 
4.2 Montagem das unidades experimentais........................................................21 
4.3 Preparo da dieta .............................................................................................22 
4.4 Avaliação do consumo dos alimentos ............................................................23 
4.5 Análise estatística ...........................................................................................24 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................25 
 
6 CONCLUSÕES ............................................................................................28 
 
7 REFERÊNCIAS ............................................................................................30 
 
 
 
 
10 
LISTA DE TABELAS 
 Pág 
 
Tabela 1. Médias de consumo de xarope de açúcar e pólen no tratamento 1 ao 
longo dos dez dias de experimentação. Laboratório de Entomologia – UFRN, 
2019……………….................................................................................................... 25 
 
Tabela 2. Médias de consumo de xarope de açúcar e pólen no tratamento 2 ao 
longo dos dez dias de experimentação. Laboratório de Entomologia – UFRN, 2019 
………………………….....................................................................................................25 
 
Tabela 3. Médias do consumo (g/10 abelhas/10 dias) de pólen e xarope fornecidos a 
cada dia e a cada 2 dias……………….........................................................................27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
LISTA DE FIGURAS 
 
 Pág. 
 
Figura 1. Apiário Dom Nivaldo Monte da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN) 
..................................................................................................................................20 
 
Figura 2. Caixa de madeira utilizada para transporte e armazenamento dos quadros 
 com abelhas emergentes em estufa BOD ...............................................................20 
 
Figura 3. Modelo de unidade experimental utilizado na pesquisa ............................21 
 
Figura 4. Dimensões das unidades experimentais utilizadas no fornecimento dos 
alimentos em laboratório. Laboratório de Entomologia, EAJ/UFRN – 2019..............22 
 
Figura 5. Pesagem do pólen para preparo da pasta ...........................................…23 
 
Figura 6. Abelhas Apis mellifera distribuídas nas unidades experimentais com os 
alimentos artificiais já fornecidos ......................................................................................23 
 
Figura 7. Abelhas Apis mellifera alocadas nas unidades experimentais consumindo 
os alimentos artificiais………………………………………………………………………………….. 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
1. INTRODUÇÃO 
 
As abelhas surgiram há 100 milhões de anos nas regiões áridas do então 
supercontinente Gondwana. Acredita-se atualmente que o surgimento e a 
proliferação destas tenha relação com o aparecimento das angiospermas (Santos, 
2010 apud Fonseca et. al., 1993). Atualmente existem dez famílias de abelhas, com 
aproximadamente 700 gêneros e 20 mil espécies, destas, a grande maioria tem 
hábitos solitários, e cerca de 1000 espécies são sociais. (Fonseca e Silva, 2010). 
As abelhas africanizadas encontram-se distribuídas desde o sul do Brasil até o 
Sul do EUA e são mais adaptadas ao clima tropical do que as subespécies europeias, 
mostrando-se melhores produtoras de mel nas condições tropicais e com maior 
tolerância às pragas e doenças (Brasil et al.2010). 
 Estes insetos contêm bastante importância biológica e financeira, devido ao 
seu potencial polinizador. A maior eficiência das abelhas como polinizadoras, 
comparando-se com outros insetos, dá-se pelo seu grande número na natureza e pela 
sua vantajosa adaptação a complexas estruturas florais, expandindo de forma muito 
eficaz o rendimento de sementes e frutos, sendo, em algumas regiões, responsáveis 
por 90% da polinização local (Carvalho, 2010). 
Além disso, sua importância também é atribuída ao fato de produzirem variados 
produtos que podem ser utilizados como matéria prima na indústria farmacêutica, no 
mercado de cosméticos, bem como serem consumidos como alimento pelo seu alto 
valor nutricional. Dentre esses produtos estão o mel, cera, própolis, pólen apícola, 
geléia real e apitoxina. 
 O Brasil possui potencial para obtenção de grandes quantidades de produtos 
apícolas, o que o destaca dos demais países que, normalmente, colhem uma única 
vez por ano. Entre as vantagens competitivas da apicultura brasileira está a 
resistência a pragas e doenças que tantos prejuízos têm causado em outras 
importantes regiões apícolas mundiais. (Bertoldi et al,2004). A diversidade florística e 
climática contribui com o sucesso da apicultura no país. 
 O clima da região Nordeste é caracterizado por duas estações bem definidas, 
uma compreendida por um período chuvoso com bastante abundância de recursos e 
outra de uma estaçãode estiagem, nessa fase a grande maioria das culturas passa 
13 
por um período de entressafra. Na busca de novos pastos no período de escassez 
alimentar, vários apicultores do semiárido brasileiro perdem colônias anualmente 
(Pereira, 2003). 
As abelhas têm as características produtivas e reprodutivas influenciadas pelo 
clima e disponibilidade de alimento na região (Costa et al, 2007). 
Assim, para conseguir manter os enxames no período de entressafra é 
necessário se fazer uso de uma alimentação artificial. Essa ferramenta fará com que 
as colmeias estejam com a população de abelhas em um nível produtivo ao entrar no 
período de floração, não necessitando de um período maior de recuperação dos 
enxames (Castagnino et al, 2006). Pereira et al (2006) relatam, que os motivos que 
impedem a alimentação das colônias no período necessário é a falta de recursos para 
adquirir o alimento e o desconhecimento de produtos que possam ser oferecidos às 
abelhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
2. OBJETIVO 
 
Neste trabalho objetivou-se testar uma metodologia para avaliações de consumo 
de alimentos artificiais para abelhas adultas de Apis mellifera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
3.1 Apis mellifera L. 
 
As abelhas Apis mellifera L. originaram-se na África e em seguida migraram 
para Ásia e Europa, diferenciando-se em pelo menos vinte e quatro subespécies 
(Parker et al., 2010). 
As abelhas africanas Apis mellifera scutellata foram trazidas para o Brasil em 
1956 e um ano depois, 26 enxames com suas respectivas rainhas escaparam das 
suas colmeias e cruzaram com as demais subespécies de abelhas melíferas 
européias aqui introduzidas no século XIX: a italiana Apis mellifera ligustica, a alemã 
Apis mellifera mellifera, a russa Apis mellifera caucasica e a austríaca Apis mellifera 
carnica. Com isso surgiram populações poli híbridas denominadas africanizadas, 
com predominância de características das abelhas africanas, tais como a grande 
capacidade de enxamear e a adaptabilidade (Kerr, 1967). 
A alta capacidade de defesa, de adaptação a ambientes adversos e a 
capacidade de reprodução com ciclo de vida mais curto que as demais subespécies 
aqui existentes, são características das africanizadas que muito se assemelham às 
das abelhas africanas nativas. Tais características permitem uma rápida ampliação 
da biomassa e significativo aumento populacional (Gonçalves, 1994). 
 
Além do mel, outros produtos também podem ser obtidos por meio da 
apicultura, como o pólen, a própolis, a geléia real, a cera, e apitoxina e 
principalmente a polinização de culturas agrícolas. Por possuírem hábito generalista 
as abelhas A. mellifera visitam uma ampla variedade de flores, polinizando diversas 
espécies vegetais, sendo considerada a principal espécie polinizadora de culturas de 
interesse comercial (Seeyle, 1985; Whitfield et al.,2006). 
Ao forragear, as abelhas campeiras promovem a polinização otimizando a 
reprodução cruzada dos vegetais, possibilitando novas combinações de fatores 
hereditários e aumentando a produção de frutos e sementes (Couto; Couto, 2002). 
Por ser um processo fundamental para a perpetuação das mais variadas espécies 
16 
vegetais, a presença de polinizadores é imprescindível para o sucesso da 
reprodução das plantas em qualquer ecossistema (Chambó et al., 2010). 
 
3.1.1 Alimentos das abelhas Apis Mellifera 
 
As abelhas são divididas em castas: rainha, operárias e zangões, e suas 
necessidades de energia apresentam pouca diferença entre elas (Gonçalves, 1994), 
sendo a alimentação das abelhas dividida em natural e artificial. A suplementação 
artificial é fornecida em épocas de escassez de alimentos ou dependendo do manejo 
do apicultor (Pereira et al, 2006). 
Os nutrientes são absorvidos pelas abelhas nas fontes alimentares, através 
de adaptações em seu corpo que permitem transportar os recursos até as colmeias, 
podendo então armazená-los. As abelhas tiveram uma adaptação para sugar néctar, 
através das modificações bucais em um flabelo (Ramalho et al, 1991). 
 Os principais alimentos das abelhas são o néctar e o pólen, sendo o primeiro 
uma fonte energética e o segundo a fonte de proteína. O mel é outro alimento 
formado a partir das demais fontes, é conservado nos favos dentro da colmeia, 
empregado na sua alimentação quando necessário. Diversas fontes alternativas são 
estudadas para alimentar as abelhas nos períodos de escassez, denominada de 
alimentação artificial. 
Existem dois tipos de alimentação das abelhas, a natural e a artificial. 
Detendo-se à artificial, que é utilizada quando a flora local não dispõe de nutrientes 
necessários às abelhas para o empenho na produção da colmeia, pode se 
caracterizá-la como a estimulante (para melhoria da produção do apiário), e como a 
de manutenção (para manter o fornecimento dos nutrientes necessários as abelhas) 
(Pereira et al., 2003). 
 
3.1.2 Alimentos naturais 
Para sobreviver, as abelhas necessitam de diversos nutrientes como água, 
carboidratos (açúcares), proteínas, vitaminas, sais minerais e lipídios (Pereira et al., 
2003). 
17 
A alimentação natural é à base de néctar (energético), pólen e mel que é 
estocado e usado quando há ausência ou escassez dos alimentos. O fornecimento 
de alimento energético (néctar e mel) estimula a produção de larvas e o valor 
nutritivo do pólen limita o crescimento e afeta a capacidade da colônia em cuidar das 
larvas (Pereira, 2006). 
O néctar, ao ser capturado pelas abelhas, é adicionado enzimas provenientes 
da glândula hipofaringeana, principalmente, invertase, diastase, glicose-oxidase 
(Pereira, 2005). Essa é uma solução com uma variabilidade de água e açúcares, 
sendo a fração mais importante, onde os açúcares mais representativos são a 
sacarose, a glicose e a frutose (Coelho et al, 2008). A sacarose não é utilizada 
diretamente pelas abelhas na sua alimentação sem que ocorra sua inversão, mesmo 
que parcial (Brighenti, et al, 2011). 
Segundo Brasil (2000), o mel é produzido pelas abelhas Apis mellifera a partir 
do néctar das flores, passa por um processo de transformação através de 
substâncias própria, depois é armazenado e deixado maturar na colmeia. Alvim 
(2004), relata que o mel é elaborado do resultado de duas modificações principais 
sofridas pelo néctar, onde através da enzima invertase transforma a sacarose em 
glicose e frutose, e outra transformação física pela desidratação, através da 
evaporação na colmeia e absorção no papo. 
O pólen é um alimento proteico, fundamental nas fases de crescimento e 
reprodução das abelhas, sua ausência prejudica a formação dos óvulos e enzimas, 
desenvolvimento das larvas na síntese de proteínas imunológicas (Herbert jr, 1977; 
Zucoloto,2004; Pereira et al, 2006). 
 O pólen é rico em proteínas, que servem de matéria prima para o 
crescimento e restauração dos tecidos no animal (Modro, et al 2007). Nem todos os 
grãos de pólen têm igual valor nutritivo para as abelhas, pois eles diferem em sua 
composição química de planta para planta. Abelhas alimentadas com determinados 
tipos de pólen desenvolvem-se mais rapidamente do que com outros tipos, pois cada 
pólen tem uma quantidade diferente de vitaminas, proteínas, carboidratos, minerais, 
açúcares 
As abelhas necessitam de água para suprir as necessidades fisiológicascomo 
em todos os seres vivos, mas também é utilizada para manter a umidade e 
18 
temperatura no interior da colmeia, assim como para diluição do mel e preparo de 
alimentos para larvas. O consumo de água por uma colônia normal de abelhas, na 
ausência de um fluxo intensivo de néctar é estimado em 5 litros/dia (Lengler, 1999) 
 A exigência das abelhas por água relaciona-se com o sistema excretor e 
respiratório, com a umidade relativa do ar e de perda do inseto pela cutícula 
(Pereira, 2005). 
3.1.3 Alimentação artificial 
O alimento na forma artificial não substitui os alimentos naturais utilizados 
pelas abelhas, mas diminui os impactos causados no período de entressafra. Nas 
regiões onde há um período de estiagem e escassez alimentar, esse manejo auxilia 
na manutenção dos enxames. A prática da suplementação alimentar deve ser uma 
etapa do manejo produtivo e não deve ser feita isoladamente no apiário 
(Schafaschek et al, 2008). 
O fornecimento da alimentação artificial de manutenção pode ser líquida, 
pastosa ou sólida, e pode ser do tipo energética ou energético-proteica, conforme a 
presença ou não de estoques de pólen nos favos (Wolf, 2007). 
A apicultura é uma atividade dependente dos recursos florais e, de acordo 
com as condições climáticas e ambientais de cada região pode haver uma oscilação 
na produção (Pereira et al, 2006), podendo ter uma redução da postura da rainha e 
um desequilíbrio da população na colmeia em períodos de escassez de néctar e de 
pólen (Castagnino, 2006). Para manter dessa forma a colônia e não diminuir a 
produção na safra seguintes e faz necessário, nesse caso, ofertar uma alimentação 
artificial (Coelho et al,2008). 
As proteínas são fundamentais nas fases de crescimento e reprodução 
das abelhas. Sua falta prejudica a produção de óvulos e enzimas, o 
desenvolvimento da cria, das glândulas e dos músculos, síntese de proteínas 
imunológicas e longevidade das abelhas adultas. 
Pereira et al (2006) avaliaram o desenvolvimento de colônias com diferentes 
alimentos proteicos, a partir da utilização de produtos regionais do Nordeste. Foi 
observado que as três formulações testadas podem ser fornecidas no período da 
entressafra para manutenção das colônias. As dietas foram formuladas com feno de 
19 
mandioca, farinha de vagem de algaroba, farelo de babaçu, pólen apícola de palma 
e sucedâneo lácteo comercial. 
O pólen apícola tem sido utilizado juntamente com outros ingredientes na 
alimentação artificial, sendo que esse ingrediente pode ser economicamente inviável 
para muitos apicultores, bem como alguns outros produtos que são incrementados 
nas dietas. O pólen armazenado artificialmente tem o valor nutritivo dependente das 
condições de secagem, temperatura, duração do tempo de armazenamento e da 
planta de origem do pólen (Marchini et al, 2006). 
Os alimentos energéticos mais utilizados são o xarope de água e açúcar e 
o xarope invertido. Para a fabricação desse primeiro xarope, é necessário 
misturar água e açúcar na mesma quantidade, colocar a mistura no fogo e mexer 
até o açúcar se dissolver por completo. No caso do xarope invertido utiliza-se 5 kg 
de açúcar; 1,7 litros de água e 5 g de ácido tartárico ou ácido cítrico, em seguida, 
levar o açúcar e a água ao fogo. Quando iniciar a liberação do vapor, adicionar ácido 
tartárico e manter a mistura no fogo baixo por 40 a 50 minutos, e fornecer 1 litro a 
cada 2 dias (Pereira, 2003.) 
Para evitar que se estrague, o seu fornecimento deve ser feito no mesmo 
dia que for produzido, tendo-se o cuidado de retirar das colônias o alimento que 
não for consumido pelas abelhas em 24 horas. Após este período inicia-se a 
fermentação e o alimento restante deve ser descartado. 
A alimentação energética gera menos problema que a proteica, pois uma 
simples mistura de água com sacarose proporciona energia suficiente para as 
colônias, geralmente as abelhas não utilizam a sacarose diretamente em sua 
alimentação, sem que ocorra a inversão (Souza, 2012). 
 
 
 
 
 
20 
 
4. MATERIAL E MÉTODOS 
 
 4.1. Local e procedimento experimental 
O experimento foi conduzido entre os meses de julho e outubro de 2019 no 
Laboratório de Entomologia Professor José Negreiros, pertencente à Universidade 
Federal do Rio Grande do Norte, Campus Macaíba, na Escola Agrícola de Jundiaí. 
As abelhas utilizadas para a pesquisa foram coletadas do Apiário Dom 
Nivaldo Monte da Escola Agrícola de Jundiaí de pelo menos três colmeias do tipo 
Langstroth, em quadros com abelhas emergentes e conduzidas ao Laboratório de 
Entomologia em caixas de madeira confeccionadas especialmente para transportar e 
acomodar os quadros com as abelhas em estufa BOD, onde permaneceram com 
temperatura de 32 °C e 75% UR até o dia seguinte, quando as abelhas com um dia 
de idade eram obtidas para os testes. O delineamento foi em esquema fatorial 2 x 2. 
 
Fonte: acervo próprio 
Figura 1. Apiário Dom Nivaldo Monte da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN). 
 
 
21 
 
Fonte: acervo próprio 
Figura 2. Caixa de madeira utilizada para transporte e armazenamento dos quadros com abelhas 
emergentes em estufa BOD. 
 
 
4.2 Montagens das unidades experimentais 
Com um tubo cilíndrico de aço inox vazado e aquecido no bico de Bunsen, um 
recipiente de plástico com capacidade de 180ml e tampa foi perfurado duas vezes 
em sua base para dispor dois alimentadores de xarope e outra abertura lateral, para 
o fornecimento da pasta de pólen. Os orifícios de ventilação também foram 
preparados com o auxílio de um garfo aquecido. O design da gaiola teve 
configuração semelhante ao sugerido por Williams (2013). 
O recipiente foi invertido para que a tampa fosse a base da gaiola. Duas 
seringas plásticas de 3 ml com as pontas removidas foram utilizadas como 
alimentadores de xarope (água + açúcar 50% V/V) ad libitum. O uso de dois 
alimentadores em vez de um único alimentador foi uma medida de cautela, 
garantindo que a mortalidade das abelhas não fosse ocasionada pela debilidade 
devido a alimentadores incorretos ou com defeitos. Foram inseridas 10 abelhas em 
cada unidade experimental. 
22 
 
 
Fonte: acervo próprio. 
Figura 3. Modelo de unidade experimental utilizado na pesquisa. 
 
 
 
23 
 
Fonte: Gerbson Mendonça. 
Figura 4. Dimensões das unidades experimentais utilizadas no fornecimento dos alimentos em 
laboratório. Laboratório de Entomologia, EAJ/UFRN – 2019. 
 
4.3 Preparo da dieta 
A dieta utilizada na pesquisa foi formulada através da mistura de dois 
ingredientes com diferentes proporções: 500g de açúcar Alegre® e 500ml água para 
obtenção do xarope, e 10g de pólen apícola + 10 ml de xarope de açúcar para 
obtenção da pasta de pólen. Em cada seringa alimentadora, foi fornecido o 
equivalente a 1ml de xarope de açúcar, e nos tubos eppendorf, foram fornecidos a 
pasta de pólen. 
 
24 
 
Fonte: acervo próprio 
Figura 5. Pesagem do pólen para preparo da pasta. 
 
 4.4 Avaliação do consumo dos alimentos 
As abelhas foram observadas durante 10 dias, período onde foi anotada a 
média de consumo diário através de pesagens todos os dias e a cada dois dias 
dos alimentadores contendo xarope e pasta de pólen fornecidos e os 
remanescentes. 
 
Fonte: acervo próprio 
Figura 6. Abelhas Apis mellifera distribuídas nas unidades experimentais com os alimentos artificiais 
já fornecidos. 
25 
 
Fonte: Gerbson Mendonça 
Figura 7. Abelhas Apis mellifera alocadas nas unidades experimentais consumindo os alimentos 
artificiais. 
 
4.5 Análise estatística 
 Os dados foram avaliados através de estudo estatístico pela interação de 
fatores experimentais, em esquema fatorial 2x2 (2 tipos de alimentos e 2 
tratamentos). Para o processamento analítico dos dados foi realizada a análise de 
variância, por meio do teste F, e as médias comparadas com oteste de Scott Knott a 
5% de significância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
5.1 Avaliação do consumo dos alimentos pólen e xarope pelas abelhas. 
 
Tabela 1. Médias de consumo (g/10 abelhas) de xarope de açúcar e pólen trocados todos os 
dias (T1), ao longo dos dez dias de observação. Laboratório de Entomologia – UFRN, 2019. 
 
 
 
TRATAMENTO 1 DIA 1 DIA 2 DIA 3 DIA 4 DIA 5 DIA 6 DIA 7 DIA 8 DIA 9 DIA 10 TOTAL 
 
XAROPE 0.532 0.541 0.638 0.874 0.763 0.790 0.755 0.964 0.807 0.889 7.559 
PÓLEN 0.111 0.081 0.092 0.113 0.057 0.117 0.107 0.087 0.093 0.109 0.971 
 
 
 
 
Tabela 2. Médias de consumo (g/10 abelhas) de xarope de açúcar e pólen trocados a cada dois 
dias, ao longo dos dez dias de observação. Laboratório de Entomologia – UFRN, 2019. 
 
 
TRATAMENTO 2 DIA 2 DIA 4 DIA 6 DIA 8 DIA 10 TOTAL 
XAROPE 0.604 0.587 0.844 0.933 1.019 3.988 
PÓLEN 0.122 0.102 0.071 0.117 0.114 0.529 
 
 
 
Ambos os tratamentos apresentaram resultados semelhantes ao final do 
experimento, o que demonstra que no decorrer dos dez dias de experimentação, as 
abelhas mantiveram-se vivas, ativas, e consumindo os alimentos artificiais 
fornecidos. 
 
 
 
 
 
27 
Gráficos 1 a 4. Consumo de xarope e pólen (g/10 abelhas)ao longo de dez 
dias por abelhas africanizadas (Apis mellifera) adultas. 
 
 
As pesagens do alimento consumido não mostraram diferenças entres os dias 
nos quais as abelhas permaneceram nas gaiolas. Assim, as abelhas consumiram 
tanto o xarope como o pólen de forma proporcional ao longo dos dias, não ocorrendo 
grandes variações no consumo entre os dias iniciais ou no final das observações, 
como pode ser observado nos gráficos 1 a 4.. 
 
 
 
28 
 
 
Tabela 3. Comparação de médias do consumo (g/10 abelhas/10 dias) de pólen e xarope fornecidos a 
cada dia (T1) e a cada 2 dias (T2). 
 PÓLEN XAROPE 
T1 0,09 a 0,85 a 
T2 0,11 a 0,64 a 
 
Médias seguidas da mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste de Scott Knott a 5% de 
probabilidade. 
 
 
 
 
 
 
29 
6. CONCLUSÕES 
Verificou-se no experimento que houve consumo de ambos os alimentos 
artificiais fornecidos às abelhas, no decorrer dos dez dias de observação, nos quais 
as operárias permaneceram vivas e ativas, comprovando a viabilidade desta 
metodologia para testes com alimentos substitutos para abelhas adultas. 
As médias dos consumos dos dois alimentos fornecidos não obtiveram diferença 
estatística, o que constata-se que ambos os fornecimentos (todos os dias e dia 
sim/dia não) são métodos eficazes na alimentação de abelhas Apis mellifera, em 
pesquisas com alimentos substitutos para abelhas adultas. O tratamento 2 mostrou-
se mais favorável no que se diz respeito à economia de trabalho para o fornecimento 
da alimentação artificial. 
Por esse fato, cabe ao produtor escolher qual método de fornecimento se adequa 
a sua rotina, e disponibilidade de mão de obra, com o intuito de otimizar o manejo de 
abelhas, bem como aumentar a produção das colméias nos períodos de escassez 
de alimentos naturais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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