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por Imagem em Odontologia Francisco Haiter Neto • Lucio Mitsuo Kurita • Paulo Sérgio Flores Campos Diagnóstico HISTÓRICO DOS RAIOS X E DA RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA Frederico Sampaio Neves / Sergio Lins de Azevedo Vaz / Paulo Sérgio Flores Campos [01] 24 TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS EXTRABUCAIS E ANATOMIA RADIOGRÁFICA Taruska Ventorini Vasconcelos / Frederico Sampaio Neves / Lúcio Mitsuo Kurita / Paulo Sérgio Flores Campos [09] 164 RECEPTORES DE IMAGEM E PROCESSAMENTO Deborah Queiroz de Freitas França / Lucio Mitsuo Kurita / Francisco Haiter Neto [05] 74 APARELHOS DE RAIOS X ODONTOLÓGICOS Daniela Pita de Melo / Janaína Araújo Dantas / Patrícia Meira Bento / Wilson Otto Batista / Paulo Sérgio Flores Campos [03] 50 IDADE ÓSSEA E MATURAÇÃO ÓSSEA Amaro Ilídio Vespasiano Silva / Lucio Mitsuo Kurita / Francisco Haiter Neto [11] 212 CONTROLE DE QUALIDADE E CONTROLE DE INFECÇÃO EM RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA Iêda Margarida Crusoé Rocha Rebello / Christiano de Oliveira Santos / Saulo Leonardo Sousa Melo / Paulo Roberto Braz Vieira / Paulo Sérgio Flores Campos [07] 102 RAIOS X - PRODUÇÃO, INTERAÇÃO COM A MATÉRIA E DOSIMETRIA Wilson Otto Batista / Luana Costa Bastos / Paulo Sérgio Flores Campos [02] 32 RADIOGRAFIA PANORÂMICA Nilson Pena / Janaina Araújo Dantas / Saulo Leonardo Sousa Melo / Sergio Lins de Azevedo Vaz / Teresa Cristina Rangel Pereira / Priscila Dias Peyneau / Paulo Sérgio Flores Campos [10] 180 FATORES QUE INTERFEREM NA FORMAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA Matheus Lima de Oliveira / Paulo Sérgio Flores Campos [06] 88 EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO IONIZANTE E PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Wilson Otto Batista / Luciana Soares de Andrade Freitas Oliveira / Jacqueline Machado Gurjão Rios Ana Lúcia Alvares Capelozza / Paulo Sérgio Flores Campos [04] 58 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Flávio Ricardo Manzi / Cláudia Assunção e Alves Cardoso / Claudia Scigliano Valerio Pedro Augusto Xambre de Oliveira Santos / Francisco Haiter Neto [12] 228 TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS INTRABUCAIS E ANATOMIA RADIOGRÁFICA Luana Costa Bastos / Luciana Soares de Andrade Freitas Oliveira / Luciana Koser Oliveira / Paulo Sérgio Flores Campos [08] 112 SUMÁRIOSUMÁRIO PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA Anne Caroline Costa Oenning / Yuri Nejaim / Amanda Farias Gomes / Francisco Haiter Neto / Lucio Mitsuo Kurita [14] 286 ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Paulo Sérgio Flores Campos / Daniela Pita de Melo / Patrícia Meira Bento / Saulo Leonardo Sousa Melo Marianna Guanaes Gomes Torres / Ana Carolina Ramos Mariz [22] 508 ANOMALIAS DENTÁRIAS E ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS Polyane Mazucatto Queiroz / Eduarda Helena Leandro do Nascimento / Gustavo Machado Santaella Paulo Sérgio Flores Campos / Francisco Haiter Neto [18] 350 OUTROS MÉTODOS DE EXAME POR IMAGEM Sérgio Lúcio Pereira de Castro Lopes / Luís Antônio Nogueira dos Santos / Viviane Almeida Sarmento / Paulo Sérgio Flores Campos [13] 246 ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS RELACIONADOS À RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA Sergio Lins de Azevedo Vaz / Lucio Mitsuo Kurita / Francisco Haiter Neto [26] 592 PERIAPICOPATIAS Eduarda Helena Leandro do Nascimento / Polyane Mazucatto Queiroz / Francisco Haiter Neto / Lucio Mitsuo Kurita [16] 312 CALCIFICAÇÕES EM TECIDOS MOLES Flávio Ricardo Manzi / Claudia Assunção e Alves Cardoso / Bruno Fernando Cançado Oliveira Guilherme Augusto Alves de Oliveira / Francisco Haiter Neto [24] 550 TUMORES ODONTOGÊNICOS BENIGNOS Paulo Sérgio Flores Campos / Oslei Paes de Almeida / Fabrício Mesquita Tuji / Bráulio Carneiro Júnior / Iêda Margarida Crusoé Rocha Rebello [20] 448 ESTUDO RADIOGRÁFICO DAS LESÕES CARIOSAS Deborah Queiroz de Freitas França / Lucio Mitsuo Kurita / Francisco Haiter Neto [15] 304 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DAS SINUSOPATIAS Flávio Ricardo Manzi / Leonardo de Oliveira Buzatti Carneiro / Bruno Fernandes / Lucio Mitsuo Kurita / Francisco Haiter Neto [23] 532 CISTOS DOS MAXILARES Fábio Wildson Gurgel Costa / Filipe Nobre Chaves / Francisco Samuel Rodrigues Carvalho / Francisco Haiter Neto / Lucio Mitsuo Kurita [19] 390 PERIODONTOPATIAS Eduarda Helena Leandro do Nascimento / Polyane Mazucatto Queiroz / Francisco Haiter Neto / Lucio Mitsuo Kurita [17] 332 IMAGINOLOGIA APLICADA AO TRAUMA FACIAL Manoel de Jesus Rodrigues Mello / Renato Luiz Maia Nogueira / Ricardo Franklin Gondim / Francisco Haiter Neto / Lucio Mitsuo Kurita [25] 568 LESÕES ÓSSEAS BENIGNAS, MALIGNAS E ALTERAÇÕES SISTÊMICAS Paulo Sérgio Flores Campos / Viviane Almeida Sarmento / Oslei Paes de Almeida / Ludmila de Faro Valverde / Manuela Torres Andion Vidal [21] 474 APARELHOS DE RAIOS X ODONTOLÓGICOS Daniela Pita de Melo Janaína Araújo Dantas Patrícia Meira Bento Wilson Otto Batista Paulo Sérgio Flores Campos Os aparelhos de raios X odontológicos são produzidos com o propósito de diagnóstico, variando de acordo com seu estilo e finalidade. Produzem radiação X apenas quando conecta- dos à rede elétrica, de sorte que não possuem em seu inte- rior qualquer material radioativo. O cirurgião-dentista deve ter conhecimento a respeito do modo de funcionamento do aparelho que utiliza em seu ambiente de trabalho, e deve to- mar as medidas cautelares necessárias para sua própria pro- teção, da sua equipe e de seus pacientes. O uso correto do aparelho de raios X resulta em uma maior probabilidade de obter uma imagem radiográfica final de alta qualidade. Atu- almente, existe no mercado um grande número de aparelhos de raios X produzidos por diversos fabricantes. Em 1923, a Victor X-ray Corporation imergiu um tubo pro- dutor de raios X em óleo e o acondicionou no interior de um cabeçote, o que caracterizou a construção de um equipamento de raios X. A partir daí, a General Electric criou recursos mo- dernos para este aparelho, e desde então poucas alterações foram feitas. Em 1957 foi fabricado o primeiro aparelho com tensão (kilovoltagem) ajustável, e em 1966 o tubo passou a fi- car posicionado na porção posterior do cabeçote. Desde então, uma sucessão de avanços, como o painel de controle digital e mesmo aparelhos digitais portáteis, foi possível. Aparelhos de raios X Os aparelhos de raios X odontológicos são utilizados para ex- posição de receptores de imagem intrabucais ou extrabucais (Figs. 01A,B). Aqueles utilizados para exposições intrabucais são adaptáveis a qualquer tipo de receptor de imagem, seja convencional (filme radiográfico), seja digital (placas de fósfo- ro ou sensores de estado sólido). Os aparelhos utilizados para exposições extrabucais são divididos em convencionais - que utilizam filmes radiográficos - e digitais - que utilizam sensores de estado sólido fixados do lado oposto à fonte de raios X. 01. [A,B] Aparelhos de raios X intrabucal [A] e extrabucal - panorâmico digital [B]. [A] [B] 0303 3 Os aparelhos de raios X odontológicos podem ain- da ser divididos, quanto à sua portabilidade, em três grupos: fixos, móveis e portáteis (Figs. 02A-E). Os apa- relhos fixos não podem ser removidos do ambiente em que são instalados uma vez que são fixados na parede, no chão ou no teto. No caso dos aparelhos de peque- no porte, utilizados prioritariamente para execução de radiografias intrabucais, a fixação incorretamente pla- nejada pode limitar o alcance do braço de extensão, dificultando a execução da técnica. Muitos aparelhos fixos são utilizados exclusivamente para realização de técnicas extrabucais. Os equipamentos móveis têm constituição parecida com a dos fixos menores, porém possuem uma base com um sistema de rodas que permite seu movimento na sala de exame ou de uma sala para outra. É importante frisar que todos os ambientes onde aparelhos de raios X são uti- lizados devem garantir a proteção adequada da equipe de trabalho e dos ambientes que o rodeiam. Os equipamentos portáteis têm menor peso e maior flexibilidade para a realização de exames, mas ainda existem controvérsias quanto à sua utilização. Com os avanços tecnológicos, esses aparelhos vêm se tornan-do cada vez menores. Os aparelhos portáteis mais re- centes possuem, além dos constituintes básicos de um equipamento de raios X, receptor de imagem (sensores de estado sólido), processador e tela Thin Film Transis- tor/Liquid Crystal Display (TFT/LCD) acoplados, permi- tindo que um só aparelho realize exposição, aquisição e registro da imagem radiográfica. Apesar de parecerem proporcionar uma grande vantagem para os operadores, estudos realizados para avaliar as doses de exposição às quais o operador de unidades portáteis é submetido apresentam resultados divergentes, o que torna o uso destes aparelhos controverso. COMPONENTES BÁSICOS DOS APARELHOS DE RAIOS X O aparelho de raios X pode ser dividido em três grandes subsistemas: o subsistema gerador de raios X, responsável pela geração do feixe de radiação; o subsistema elétrico, responsável pela alimentação do gerador de raios X e pelo controle do equipamento; e o subsistema mecânico, res- ponsável pela arquitetura do equipamento e pela proteção e controle no direcionamento do feixe de raios X gerado. 02. [A-C] Exemplos de aparelhos fixos [A,B], portáteis [C,D] e móvel [E]. [A] [B] [C] [D] [E] 03 Aparelhos de Raios X Odontológicos 4 Seus componentes básicos são: o cabeçote, onde se loca- liza o gerador de raios X (ampola de raios X); o braço exten- sor, que permite a movimentação do cabeçote; e o painel de controle, onde são determinados os parâmetros de exposi- ção e é realizado o acionamento do aparelho (Figs. 03A-C). O cabeçote é o componente blindado onde se aloja, in- ternamente, a ampola ou tubo de raios X. No cabeçote está localizado, externamente, o goniômetro, um dispositivo que permite estabelecer corretamente os ângulos verticais utilizados nas técnicas radiográficas (Figs. 04A,B). É na ampola que ocorre a produção de raios X, através da aceleração de elétrons consequente à diferença de po- tencial elétrico que alimenta o sistema, processo este já detalhado no capítulo anterior (Fig. 05). Na ampola de raios X encontramos seus dois componentes fundamentais, o cátodo e o ânodo. O cátodo é o polo negativo da ampola e é composto por um filamento espiralado de tungstênio montado em uma calota focalizadora de molibdênio. O filamento é a fonte de elétrons necessários à produção dos raios X (Fig. 06). O ânodo é o polo positivo da ampola de raios X, e é for- mado por um alvo de tungstênio, encrustado em uma has- te de cobre, posicionada em um ângulo comumente de 20° em relação ao plano vertical. A área focal é onde ocorre o choque dos elétrons contra o alvo, que tem por função de- sacelerar os raios catódicos (elétrons acelerados) oriundos do cátodo, o que gera raios X e, sobretudo, calor (Fig. 07). Uma vez que o processo de produção de raios X gera principalmente calor, o material que compõe a área focal deve ter algumas características especiais, quais sejam: elevado número atômico, alto ponto de fusão e boa condu- tibilidade térmica (dissipar o calor eficientemente). O tun- gstênio tem um elevado número atômico, o que o torna eficiente na produção dos raios X. Também possui um alto ponto de fusão, o que o faz resistente às altas tempera- turas geradas durante o processo de produção de raios X. No entanto, possui baixa condutibilidade térmica. Para compensar esta baixa capacidade de dissipar calor, o tun- gstênio é incrustado em uma haste ou bastão de cobre, que tem por função dissipar o calor gerado e resfriar rapi- damente o alvo, prevenindo a sua deterioração. O tamanho e a inclinação são aspectos importantes da área focal, pois influem diretamente na qualidade da ima- 03. [A-C] Aparelho de raios X: braço extensor [A], cabeçote [B] e painel de controle [C]). 04. [A,B] Cabeçote do aparelho de raios X [A] e detalhe do goniômetro [B]. 05. Ampola de raios X, com o cátodo à esquerda e o ânodo à direita. 06. Cátodo, onde podemos ver o filamento de tungstênio no fundo da calota focalizadora. 07. Ânodo mostrando o alvo inclinado de tungstênio. [A] [C] [B][A] [B] 5 gem (Capítulo 6). Quanto menor a área focal, menor a for- mação de penumbra e melhor a qualidade da imagem. Por outro lado, quanto menor a área focal, maior a concentra- ção de calor, o que diminui a sua vida útil. Assim, a incli- nação da área focal a 20° em relação ao plano vertical tem por objetivo proporcionar uma área focal efetiva menor que a área focal real. É o chamado Efeito Benson ou princípio do foco linear (Fig. 08). Ânodo Área Focal Efetiva D2 D1 Cátodo 08. A inclinação da área focal real (D1) a torna uma área focal efetiva de menor tamanho (D2), o que reduz a penumbra e melhora a qualidade da imagem. O subsistema elétrico, no interior do cabeçote, é com- posto pelos transformadores de baixa e alta tensão (Fig. 09). O transformador de baixa tensão é responsável pelo aquecimento do filamento de tungstênio e, consequente- mente, pela produção da nuvem de elétrons do cátodo. Já o transformador de alta tensão é responsável pela di- ferença de potencial entre o cátodo e o ânodo da ampola de raios X. Em consequência, ocorrerá a aceleração dos elé- 03 Aparelhos de Raios X Odontológicos 6 Ânodo Câmara de expansão Óleo Transformador de baixa tensão Janela Raio X Cátodo Transformador de alta tensão 09. Principais componentes do cabeçote de raios X: subsistema gerador de raios X e subsistema elétrico. trons produzidos no filamento em direção à área focal. O fei- xe útil de raios X emergirá da ampola através da sua janela. Todo o conjunto acima descrito encontra-se protegido pelo cabeçote, um compartimento revestido de chumbo, que visa eliminar a radiação de fuga. Como o processo de produção de raios X gera fun- damentalmente calor, é importante utilizar mecanismos que dissipem este calor, resfriando a área focal e todo o sistema. O primeiro componente responsável pela dissi- pação do calor é a haste de cobre, onde a área focal está engastada. Todos os componentes no interior do cabe- çote ficam imersos em óleo, que funciona como isolante e promove o resfriamento destes componentes. Como o óleo sofre expansão quando aquecido neste processo de resfriamento dos componentes do cabeçote, é ne- cessário uma câmara de expansão, dispositivo que fun- ciona como um fole, criando um espaço que serve para compensar a expansão do óleo. 7 10. Filtros de alumínio circulares, de maior e menor diâmetro. 11. [A,B] Diafragma [A] e colimador [B]. O feixe útil de raios X sofre filtração, processo que tem por finalidade remover os fótons de maior comprimento de onda e baixo poder de penetração, diminuindo a dose de radiação para o paciente. A filtração se processa de duas maneiras: filtração inerente ou intrínseca e filtração adicional ou extrínseca. A filtração inerente é feita pelos materiais penetrados pelo feixe no seu trajeto desde a área focal. São materiais penetrados pelo feixe: o vidro da janela da ampola, o óleo do sistema de refrigeração e os materiais que compõem o cabeçote. A filtração adicional é feita por uma lâmina metálica (alumínio, para aparelhos intrabucais, ou cobre, para aparelhos extrabucais) posi- cionada no trajeto do feixe (Fig. 10). É pertinente lembrar que os fótons de baixo poder de penetração, absorvidos pelo processo de filtração, não conseguiriam atravessar as estruturas do paciente e não contribuiriam, portanto, para a formação da imagem radiográfica. À frente do filtro, nos aparelhos de raios X para expo- sições intrabucais, posicionam-se o diafragma de chum- bo e o colimador. Estes dispositivos têm a finalidade de eliminar os fótons mais divergentes, restringindo a área de incidência do feixe de radiação na face do paciente (6 cm de diâmetro). O diafragma é um disco espesso de metal, normalmente chumbo, com uma abertura central de formato circular. Já o colimador, também uma barrei- ra metálica, pode ter formato circular ou retangular.Os colimadores retangulares reduzem a área exposta a pra- ticamente o tamanho do filme, limitando o tamanho da área exposta e, consequentemente, a dose de radiação para o paciente (Figs. 11A,B). O último componente do cabeçote é o cilindro locali- zador. A sua função é facilitar a localização da área de in- cidência e indicar a direção do feixe de radiação (Fig. 12). O braço extensor permite a sustentação, movimen- tação e correto posicionamento do cabeçote, além de abrigar a rede de fios elétricos que conectam o painel de controle ao cabeçote. O painel de controle abriga o interruptor liga-desliga, o disparador de exposição, o seletor de controle de mA e/ou kVp, o seletor do tempo de exposição e a luz in- dicadora de acionamento do sistema. Portanto, o painel de controle permite ao operador regular os parâmetros de exposição, controlando a dose à qual o paciente será [A] [B] 03 Aparelhos de Raios X Odontológicos 8 exposto, e o tempo de exposição adequado à aquisição de uma imagem radiográfica apropriada ao diagnóstico. Muitos aparelhos disponíveis no mercado não permitem, entretanto, variação de mA e/ou kVp, permitindo apenas a variação do tempo de exposição. Muitas vezes, o painel de controle faz parte do cor- po do aparelho, sendo conectado ao disparador por um cabo, o que permite que o disparo seja realizado de fora da sala de exame. Para alguns aparelhos, o painel não faz parte do seu corpo e é instalado, assim como o dispara- dor, fora da sala de exame. Enfim, existe uma grande variedade de aparelhos dis- poníveis no mercado, de sorte que a escolha do usuário deve levar em consideração a finalidade e o espaço dispo- nível para instalação do equipamento. Disco de alumínio - 2,5 mm Diagrama de chumbo Colimador circular Cilindro localizador Óleo Janela 12. Relação entre a janela da ampola, o filtro de alumínio, o diafragma de chumbo, o colimador e o cilindro localizador do cabeçote. BIBLIOGRAFIA 1. Berkhout WE, Suomalainen A, Brüllmann D, Jacobs R, Horner K, Stama- takis HC. Justification and good practice in using handheld portable den- tal X-ray equipment: a position paper prepared by the European Academy of DentoMaxilloFacial Radiology (EADMFR). Dentomaxillofac Radiol 2015; 44:20140343. 2. Bushong SC, Galbreath JC, Garris R, Merritt E. Reduction of patient exposu- re during dental radiography. 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Forensic Sci Int 2010; 10:112-7. ISBN 978-85-60842-xx-x www.napoleaoeditora.com.br
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